Cinco Votos para Obter Poder Espiritual.
Primeiro - Trate Seriamente com o Pecado. Segundo - Não Seja Dono de Coisa Alguma. Terceiro - Nunca se Defenda. Quarto - Nunca Passe Adiante Algo que Prejudique Alguém. Quinto - Nunca Aceite Qualquer Glória. A.W. Tozer
quarta-feira, 10 de junho de 2015
terça-feira, 9 de junho de 2015
O ladrão da cruz: o que havia de tão grande em sua fé?

por Mark Jones | 09 de junho de 2015
Há muitos atos de fé extraordinária na Bíblia. Aquele que mais me impressiona diz respeito ao ladrão na cruz. Nós poderíamos seguir a abordagem de que ele não tinha nada a perder, então resolveu apostar em Jesus. Mas isso não faz absolutamente nenhum sentido no texto e no contexto.
Na conversa, nós temos uma realização específica das primeiras palavras de Cristo na cruz. Mal Cristo tinha falado as palavras “Pai, perdoa-os”, o Pai já respondera aquela oração ao transformar um criminoso outrora maldizente em um santo glorificando a Cristo. Enquanto o criminoso prestes a se converter não fosse responsável direto pela morte de Cristo, ainda assim ele se uniu àqueles que eram, e indiretamente foi citado quando Cristo pediu a Deus que “os” perdoasse.
Cristo, aquele que não tinha pecado, foi contando com ou entre os transgressores (Is 53.12; Lc 22.37), todos os quais têm um problema maior que os pecados cotidianos que eles cometem. Eles odeiam Cristo, o Deus-homem. Aquele que tem um mestre além do Senhor Jesus o odeia (Lc 16.13; Gl 4.8). Que aqueles dois criminosos o abominavam é claramente manifesto durante a crucificação: “E o mesmo lhe lançaram também em rosto os salteadores que com ele estavam crucificados” (Mt 27.44).
Quando o criminoso que foi convertido estava fazendo o seu pior contra Cristo, Cristo estava fazendo seu melhor por esse criminoso.
A conversão desse criminoso foi bastante extraordinária e testifica do poder da oração de Cristo e da graça de Deus. Por quê?
A fé do criminoso não surgiu em um momento como quando Cristo transformou a água em vinho, ou realizou milagres como andar sobre a água, abrir os olhos de um cego ou trazer Lázaro dos mortos. Não! O criminoso creu no Messias enquanto ele estava pendurado como um maldito num madeiro. O criminoso confiou e ousadamente defendeu aquele cujos discípulos tinham abandonado. Jesus estava em seu ponto mais baixo quando o criminoso pediu para ser lembrado no reino de Cristo.
Quando ele estava na cruz, alguém gritou, como João Batista fez, “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1.29)? Mas foi essencialmente isso que o ladrão fez. Não surpreende muito, então, que Cristo lhe prometesse um lugar em seu reino: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” (Lc 23.43).
O criminoso reconheceu que ele era culpado; ele reconheceu que Cristo não era (“ este nenhum mal fez”); ele temia Deus; mas, aqui está a chave: o criminoso não queria meramente estar em um lugar melhor. Ele queria estar com Cristo em um lugar melhor: “Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino” (Lc 23.42). O criminoso creu “contra toda esperança”.
Cristo está sempre – sempre! – – disposto a salvar mesmo o mais miserável dos pecadores. Um reconhecimento da culpa (Lc 23.40) e uma confiança nele e não em nós mesmos (Lc 23.42) sempre levarão à verdade mais encorajadora que um pecador pode receber: o Salvador recebe essas pessoas em seu paraíso!
“Um é salvo, e não podemos nos desesperar; o outro se perde e não podemos nos ufanar” (Spurgeon).
Traduzido por Josaías Jr | Reforma21.org | Original aqui
Via: Reforma 21

segunda-feira, 8 de junho de 2015
A Passeata gay e a farsa da tolerância LBGT
Os adeptos do movimento LBGT vivem exigindo respeito. Volta e meia leio nos jornais e na internet reportagens onde os líderes do movimento gay defendem a tolerância para com os homossexuais.
Pois é, nesse domingo (07/06), em
São Paulo, aconteceu a parada gay, e pelo visto a tolerância e o
respeito por eles defendidos passou bem longe da Avenida Paulista.
A foto acima é a prova cabal disso.
Com desdém, desprezo e zombaria, os organizadores da passeata gay
ridicularizaram o símbolo maior do Cristianismo, colocando em uma cruz um transexual semi-nu.
Ora quer dizer então que divergir do pensamento homossexual é homofobia e que ridicularizar a religião dos outros é liberdade de expressão?
Ora quer dizer então que divergir do pensamento homossexual é homofobia e que ridicularizar a religião dos outros é liberdade de expressão?
Caro leitor, Vamos combinar uma
coisa? Os defensores do movimento LBGT amam falar em tolerância. Em seus
simpósios, congressos e conferências e marchas é comum encontrá-los
dissertando sobre o tema, afirmando a necessidade de exercer paciência e
benevolência com aqueles que deles divergem. Entretanto, basta com que
alguém os critique, ou discorde de sua homossexualidade que os
tolerantes se transformam em intolerantes.
A foto publicada pelos principais jornais do Brasil nos mostram que a tolerância defendida pelos LGBT é uma farsa.
Lamentavelmente os defensores da
tolerância reagem com intolerância aos que pensam diferente. Nessa
perspectiva, quando contrariados, os que deveriam ser tolerantes
respondem aos conservadores "intolerantes" com ironia, deboche, zombaria
e desdém.
O temporas O mores! Dias difíceis os nossos!
Que Deus tenha misericórdia do Brasil.
Renato Vargens
Via: Blog do autor
terça-feira, 2 de junho de 2015
Biográfia de J.C. Ryle

Boa tarde Graça e Paz
Esta disponível a biográfica de J.C. RYLE, traduzia pela irmão Armando Marcos.
O livro está disponível gratuitamente (aqui)
Jo 1.9 E A DOUTRINA DA GRAÇA PREVENIENTE

Por Francisco Alison Silva Aquino
Calvinistas e arminianos concordam que o ser humano é totalmente depravado. Talvez seja este um dos principais pontos de convergência entre TULIP[1] e FACTS[2], os sistemas soteriológicos calvinista e arminiano respectivamente. Isso significa que todas as faculdades do homem foram afetadas pelo pecado, inclusive a vontade, de modo que, à parte da graça de Deus ninguém pode ser salvo. Neste sentido, tanto calvinistas quanto arminianos são contra a ideia pelagiana de que o homem não foi afetado pela queda de Adão e que, por isso, ele pode se achegar a Deus por sua livre vontade.
O ponto de divergência entre calvinistas e arminianos é como o homem pode ser salvo uma vez que ele está morto em delitos e pecados (Ef 2.1). O calvinista dirá que é Deus quem opera eficazmente na vida do homem para que ele se converta, de modo que uma resposta contrária não é possível. Isto é, Deus age sozinho por intermédio do Espírito Santo para que o homem seja convencido do seu pecado e creia. Isso é o que chamamos de monergismo. No que diz respeito a operação da graça, dizemos que ela é irresistível. Para o arminiano, Deus concede uma graça que capacita o homem a crer. Se Deus não tomasse a iniciativa ninguém seria salvo. Contudo, essa graça não é eficaz no sentido de que ela não torna a resposta do homem certa. Ou seja, Deus concede sua graça a fim de tornar possível que o homem creia, mas não o faz crer, pois a fé é resultado da cooperação de Deus e do homem (sinergismo)[3]. É nesse sentido que arminianos afirmam que Deus não crê pelo homem. Deste modo, a graça é resistível (do ponto de vista arminiano).
Nas palavras do próprio Armínio:
“Um homem rico dá esmolas a um pobre e faminto mendigo, com as quais ele poderá ser capaz de manter a si mesmo e à sua família. Isso deixa de ser um presente puro porque o mendigo estendeu sua mão para recebê-la? Pode-se dizer com propriedade que a “esmola dependia parcialmente da liberdade do doador e parcialmente da liberdade do recebedor”, embora o último poderia não ter possuído a esmola a não ser que estendesse a sua mão? Pode se dizer corretamente que porque o mendigo está sempre preparado para receber, “ele pode receber ou não a esmola, como lhe agradar”? Se essas afirmações sobre o mendigo que recebe a esmola não puderem verdadeiramente ser feitas, muito menos podem ser feitas com relação ao dom da fé, cujo recebimento requer muito mais atos da graça divina”[4]
Eu não irei comentar sobre esta citação, pois a minha intenção foi apenas deixar claro que até para o arminianismo a fé é um dom de Deus. No entanto, nos voltemos agora para o ponto de divergência entre calvinismo e arminianismo: como o homem chega à fé?
Segundo o arminianismo, a fé só é possível porque Deus concede a sua graça preveniente. Como o próprio nome sugere, a graça preveniente é uma graça que “vem antes”, que antecede a conversão. Há duas visões dentro do sistema arminiano a respeito da extensão da graça preveniente. Para Armínio, a graça preveniente é concedida através da pregação do evangelho, nesse sentido, nem todas as pessoas se beneficiarão dela, pois algumas pessoas nunca ouviram o evangelho. Outra visão foi proposta por John Wesley. Ele afirmava que existe uma medida de graça preveniente disponível para todo homem que vem ao mundo. Wesley fez uma conexão da doutrina da graça preveniente à doutrina da providência de Deus. Nesse sentido, nenhum ser humano estaria alheio à alguma medida desta graça. Em outras palavras, a graça preveniente coloca o homem numa posição na qual ele pode escolher entre a vida e a morte, entre o bem e o mal, aceitar a Cristo ou rejeitá-lo.
Seja como for, o arminianismo afirma a necessidade de uma “graça capacitadora” para que o homem possa crer, a saber, a graça preveniente. Na tentativa de sustentar este ensino, arminianos utilizam alguns textos (Jo 1.9; Jo 6.44; Jo 12.32). Dentre estes, talvez o principal versículo utilizado na tentativa de fundamentar esta ideia é Jo 1.9. É este verso que iremos analisar.
O texto diz: “Pois a verdadeira luz, que ilumina a todo homem, estava chegando ao mundo.” Arminianos veem aqui uma evidência para a doutrina da graça preveniente. Steve Witzki, por exemplo, afirma que Jo 1.9 “ensina que Cristo trouxe luz suficiente ao mundo para graciosamente iluminar cada pessoa. Esta iluminação não garante a salvação de ninguém, mas torna a salvação possível.” [5] Neste sentido, afirmar que Cristo “ilumina” a todos significa que eles recebem uma forma de “graça comum” que, de alguma forma, restaura o arbítrio perdido em Adão e os coloca em um estado no qual o homem pode agora aceitar ou rejeitar a Cristo.
O problema é que Jo 1.9 de forma alguma ensina isso. Não há nenhuma indicação de que “a luz” ou a graça que provém desta luz coloca o homem em um estado “neutro” no qual ele agora pode dizer sim ou não para Cristo. Alguns arminianos usam a seguinte ilustração: a ação da graça preveniente é como o ato de ligar uma lanterna num quarto escuro. A luz da lanterna não modifica nenhuma propriedade físico-química do quarto, apenas torna visível o que não era visível.
No entanto, esta ilustração não funciona. Na verdade, tal analogia destrói a ideia ensinada pelo arminianismo a respeito da graça preveniente. Se esta luz não traz nenhuma modificação ao ser lançada sobre alguém, mas apenas torna visível o que antes não era visível, a conclusão a qual chegamos soa bastante calvinista. Isto é, a ilustração demonstra que a luz, em vez de trazer alguma capacitação para o homem, revela aquilo que ele é. É neste sentido que a luz ilumina a todo homem.
A propósito, o contexto de João 1.9-13 sugere exatamente isso. A palavra phōtizei (ilumina) se refere não a uma iluminação interior que capacita (ou possibilita) alguém a fazer algo (crer, neste caso), mas a exposição que vem quando a luz é lançada sobre algo. Comentando o uso de phōtizei em Jo 1.9, D.A. Carson afirma:
“A iluminação interior agora não está em vista (seja da revelação geral seja da luz especial que acompanha a salvação). Antes, o que está em jogo é a revelação objetiva, a ‘luz’, que vem ao mundo com a encarnação da Palavra, a invasão da ‘verdadeira luz’. Ela brilha sobre todo homem e divide a espécie: aqueles que odeiam a luz reagem como o mundo faz (1.10): eles fogem para que suas obras não sejam expostas por essa luz (3.19-21). Mas alguns recebem essa revelação (1.12,13), e assim fazendo testemunham que suas obras são feitas por meio de Deus (3.21). No Evangelho de João, repetidamente acontece que a luz brilha sobre todos e força uma distinção (e.g. 3.19-21; 8.12; 9.39-41). Essa luz “brilha sobre todo homem” (quer ele veja isso quer não) (Barrett, p. 161).”[6]
Assim sendo, a luz expõe e revela o estado moral e espiritual do coração humano. João 1.9 não está afirmando alguma graça que capacita o homem a crer, antes o objetivo da vinda de Cristo, a luz, está relacionada à separação daqueles que o odeiam daqueles que recebem de bom grado a revelação. Em resumo, a luz revela o estado em que as pessoas se encontram no seu relacionamento com Deus.
Podemos afirmar que a doutrina da graça preveniente é uma doutrina muito atraente, pois ela consegue em alguma medida resolver o problema da depravação total do homem a qual o impede de se achegar a Deus. Por outro lado, esta doutrina carece de fundamento bíblico, o fator principal na construção de um sistema teológico. A conclusão que podemos tirar é que a doutrina da graça preveniente é fruto da tentativa de resolver determinados problemas teológicos os quais carecem de base bíblica.
[1] Acróstico do sistema soteriológico calvinista: Total depravity (Depravação total), Unconditional election (Eleição incondicional), Limited atonement (Expiação limitada), Irresistible Grace (Graça irresistível) e Perseverance of the saints (Perseverança dos santos).
[2] Acróstico do sistema soteriológico arminiano: Freed to believe by God’s grace (Libertos para crer pela graça de Deus), Atonement for all (Expiação para todos), Conditional election (Eleição condicional), Total depravity (Depravação total) e Security in Christ (Segurança em Cristo). Para uma melhor compreensão dos cinco pontos do arminianianismo veja: http://evangelicalarminians.org/wp-content/uploads/2013/10/Abasciano.-The-FACTS-of Salvation.pdf
[3] Perceba que eu não estou afirmando que no arminianismo a fé é algo que parte do homem, uma vez que este sistema nega isso. Arminianos concordam com calvinistas ao afirmar que a fé é um dom de Deus (2.8). No entanto, Deus não torna o resultado pretendido inevitável, pois o homem ainda precisa receber esse dom do alto. Além disso, como eu deixei bem claro, o arminianismo não afirma que a salvação em si é uma obra de Deus e do homem, mas a fé, o que não é exatamente a mesma coisa.
[4] The apology or defense of James Arminius, D.D., against Thirty-one Theological Articles, in Arminio, The works of James Arminius: The London edition, 2:52.
[6] D. A. Carson, comentário de João, p.124.
Postado por Francisco Alison Aquino às 12:48
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