Cinco Votos para Obter Poder Espiritual.

Primeiro - Trate Seriamente com o Pecado. Segundo - Não Seja Dono de Coisa Alguma. Terceiro - Nunca se Defenda. Quarto - Nunca Passe Adiante Algo que Prejudique Alguém. Quinto - Nunca Aceite Qualquer Glória. A.W. Tozer

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Sem Oração: Sem Resposta (Audio) - Paulo Junior

AS MÚSICAS CANTADAS NAS IGREJAS DE HOJE


Pr. Robson T. Fernandes
Em primeira e em última instâncias, as músicas que são cantadas na igreja devem ter conteúdo bíblico consistente, para poderem ser chamadas de "adoração" e de "louvor". Caso contrário, não passam de meras canções de emocionalizam o povo e o desvia da Verdade Bíblica.
Chorar com uma música não significa que o Espírito Santo esteja presente, porque até Roberto Carlos faz o povo chorar quando canta. A presença do Espírito Santo só será real no momento da canção se a letra desta canção for realmente bíblica, pois o Espírito Santo não compactua com o que não é bíblico.
Um dos problemas da atualidade é que ao mesmo tempo em que temos músicas emotivas e emocionalistas, também são antibíblicas. São poesias desprovidas de conteúdo bíblico fiel e que possuem muitas distorções. São músicas psicológicas e não teológicas.
Isso ocorre porque os compositores que cometem esses erros não fazem estudos bíblicos sérios e nem consistentes. Estão mais preocupados com a moda do momento, o chavão que está na boca do povo e as análises de mercado e marketing. São muito bons na técnica, mas péssimos na Teologia, quando deveriam fazer uma coisa sem omitir a outra.
É muito comércio e pouca adoração.
Vejamos um exemplo prático que ilustra o que foi dito, quando um dia desses escutava um programa de rádio, em que o locutor colocou uma música de Marcelo Nascimento (Prosperarei). A letra diz assim:

Como Abraão acreditou na promessa de Deus,
Eu vou acreditar
Como Abraão prosperou, eu vou prosperar, vou acreditar
Vou sair de onde me mandar, vou pra onde Ele quiser
Vou manifestar a minha fé
A minha casa será uma benção
O meu trabalho será uma benção
Em tudo aquilo que eu fizer prosperarei
Todos os arcos serão quebrados
E os inimigos envergonhados
Todo lugar que eu passar abençoado serei
E toda vida que eu ganhar será do Rei
Como Abraão acreditou na promessa de Deus,
Eu vou acreditar
Como Abraão prosperou, eu vou prosperar, vou acreditar
Vou sair de onde me mandar, vou pra onde Ele quiser
Vou manifestar a minha fé
A minha casa será uma benção
O meu trabalho será uma benção
Em tudo aquilo que eu fizer prosperarei
Todos os arcos serão quebrados
E os inimigos envergonhados
Todo lugar que eu passar abençoado serei
E toda vida que eu ganhar será do Rei
E toda vida que eu ganhar será do Rei.

Fiquei impressionado em ver como tem gente cantando heresia e como tem gente na igreja que gosta de ouvir essas heresias.
Vejamos por quê:

1) O cantor cita a promessa de Abraão de forma errada, se apropriando de uma promessa que não é sua; 
2) O cantor cita a promessa de Abraão em interesse próprio, para prosperar;
3) O cantor cita a si mesmo e os pronomes possessivos (eu, vou, minha, meu, me) 28 vezes;
4) Quantas vezes o cantor cita “Jesus” na música? Nenhuma vez;
5) Quantas vezes o cantor cita “Deus” na música? 7 vezes;
6) O cantor destaca seus sonhos, desejos e ansiedades apenas (minha casa, meu trabalho, minha bênção, minha fé, minha promessa...), o que demonstra não o desejo de glorificar a Deus mas apenas realizar seus desejos pessoais;
7) O cantor destaca a glória de Deus? Não!
8) O cantor destaca a mensagem bíblica? Não!
9) O cantor destaca a derrota dos inimigos e a sua vergonha;
10) Nas poucas linhas em que Deus é citado, o sujeito principal da música, “EU”, também é citado. Não existe espaço apenas para Deus nessa música;
11) O cantor diz que vai sair de seu lugar e irá para onde Deus quiser, simplesmente por interesse, porque quer prosperar. Isso não é fé, isso é avareza, ganância e interesse.
Ainda, algumas pessoas perguntam por que eu reprovo esse tipo de "ladainha" que tem sido tagarelada nas igrejas. E ainda chamam isso de "louvor", de "hino". Só se for louvor à si mesmo e hino em homenagem a si próprio. então, apenas para ser educado quero dizer que o mínimo que acho desse tipo de música é isso: RIDÍCULA!!!!!!
A solução é voltar para a Bíblia, ler a Bíblia e cantar a Bíblia. Vejamos, então, a diferença de uma música que glorifica Deus de verdade. Uma música que tem conteúdo bíblico, poesia e fidelidade, cantada por Luiz de Carvalho (Se Isto Não For Amor):

Deixou o esplendor de sua glória
Sabendo o destino aqui Estava só e ferido no Gólgota
Para dar sua vida por mim
Se isto não for amor o oceano secou
Não há estrelas no céu
As andorinhas não voam mais
Se isto não for amor o céu não é real
Tudo perde o valor se isto não for amor
Mesmo na morte lembrou-se
De um ladrão que ao seu lado estava
Com amor e ternura falou-lhe
Ao paraíso comigo irás

Que diferença daquilo que tem sido cantado ultimamente, hein? Que diferença daquelas coisas antibíblicas, ridículas e patéticas que têm sido cantadas hoje, em que se busca a realização emocional, um êxtase espiritual.
É possível fazer uma música contemporânea com conteúdo bíblico ao mesmo tempo, uma música moderna com conteúdo bíblico fiel. Mas, para isso é preciso expulsar a Teologia da Prosperidade da Igreja, bem como a Confissão Positiva e uma gama de outras distorções. Porém, existem muitos intere$$e$ por trás de tudo isso.
Essa triste realidade foi bem representada pela letra do Grupo Logos, o Evangelho:

Eu sinto verdadeiro espanto no meu coração
 Em constatar que o evangelho já mudou.
Quem ontem era servo agora acha-se Senhor
E diz a Deus como Ele tem que ser ...

Mas o verdadeiro evangelho exalta a Deus
Ele é tão claro como a água que eu bebi
E não se negocia sua essência e poder
Se camuflado a excelência perderá!

Refrão

O evangelho é que desvenda os nossos olhos
E desamarra todo nó que já se fez
Porém, ninguém será liberto, sem que clame
Arrependido aos pés de Cristo, o Rei dos reis.

O evangelho mostra o homem morto em seu pecar
Sem condições de levantar-se por si só ...
A menos que, Jesus que é justo, o arranque de onde está
E o justifique, e o apresente ao Pai.
Mostra ainda a justiça de um Deus
Que é bem maior que qualquer força ou ficção
Que não seria injusto se me deixasse perecer
Mas soberano em graça me escolheu
 É por isso que não posso me esquecer
Sendo seu servo, não Lhe digo o que fazer
Determinando ou marcando hora para acontecer
O que Sua vontade mostrará. Refrão

O evangelho é que desvenda os nossos olhos
E desamarra todo nó que já se fez
Porém, ninguém será liberto, sem que clame
Arrependido aos pés de Cristo, o Rei dos reis.
 Porém, ninguém será liberto, sem que clame
Arrependido aos pés de Cristo, o Rei dos reis.



Que o Senhor nos ajude!
Pr. Robson T. Fernandes é pastor da Igreja Cristã Nova Vida, escritor e conferencista. Fonte: Blog Calebe. Robson.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

APRENDENDO COM A DOR - PR.VINICIUS RAVANI

Como reagir quando um amigo se torna inimigo

Temos dois tipos de inimigos: os invisíveis e os visíveis. Os primeiros são as hostes do mal, às quais devemos nos opor (Ef 6.10-18). Os outros são pessoas que nos odeiam ou nos traem por algum motivo. E estas, por mais contraditório que isso possa parecer, devemos amar (Mt 5.44).

Se quisermos andar como Jesus andou (1 Jo 2.6), não devemos nos fazer inimigos de ninguém, mesmo dos falsos ou ex-amigos que nos traem. Afinal, segundo a Bíblia, os nossos reais inimigos são os invisíveis: principados, potestades, hostes espirituais da maldade, príncipes das trevas deste século, e não as pessoas (Ef 6.10-12).

Lamentavelmente, há cristãos (cristãos?) elegendo, equivocadamente, seus vizinhos, colegas de trabalhos e até irmãos como inimigos. E alegam ter motivos “nobres” para alimentarem sentimento de vingança e se regozijarem com o aparente fracasso dos tais. Que tipo de vida cristã é essa? Obadias profetizou numa época em que a cidade de Jerusalém estava sob o ataque violento da Babilônia. E os vizinhos de Jerusalém, os edomitas, estavam torcendo para que os exércitos inimigos os matassem e os destruíssem, como lemos em Salmos 137.7: “Lembra-te, SENHOR, dos filhos de Edom no dia de Jerusalém, porque diziam: Arrasai-a, arrasai-a, até aos seus alicerces”.

As seguintes palavras de escárnio e desprezo, constantes de Obadias v.12, foram pronunciadas por parentes consanguíneos dos judeus: “Mas tu não devias olhar para o dia de teu irmão, no dia do seu desterro; nem alegrar-te sobre os filhos de Judá, no dia da sua ruína; nem alargar a tua boca, no dia da angústia”. Descendentes de Esaú, irmão de Jacó, os edomitas foram condenados por Obadias em razão de se regozijarem com o sofrimento dos judeus. Conclusão: os filhos de Edom, que pensavam estar comemorando uma vitória com sabor de mel, experimentaram, na verdade, uma derrota com sabor de fel: “Ah! Filha de Babilônia, que vais ser assolada! Feliz aquele que te retribuir consoante nos fizeste a nós! Feliz aquele que pegar em teus filhos e der com eles nas pedras!” (Sl 137.8,9).

Se alguém que nos tem traído ou prejudicado, de alguma maneira, está sofrendo ou vier a sofrer, não devemos, como servos do Senhor, ter o prazer da vingança. As Escrituras nos ensinam: “Quando cair o teu inimigo, não te alegres, e não se regozije o teu coração quando ele tropeçar” (Pv 24.17). Em vez de zombarmos do suposto fracasso de alguém, devemos manter uma atitude de compaixão e perdão, pois “Horrenda coisa é cair na mão do Deus vivo” (Hb 10.31). O que estão buscando os crentes que cantam “Tem sabor de mel, tem sabor de mel” ao verem sofrendo o seu irmão (que eles consideram inimigo)?

Por outro lado, é impossível não ter inimigos. O Senhor Jesus, o Homem perfeito, também os tinha, e a maioria deles o odiava por inveja. O Mestre nunca foi inimigo de ninguém, a ponto de chamar até o traidor Judas de amigo (Mt 26.50)! Ele não impediu que o Iscariotes se fizesse seu inimigo. Mas, paradoxalmente, nunca desejou ser seu inimigo, objetivamente.

Judas é o mais emblemático exemplo bíblico de traição, mas não é o único. A traição de Demas também foi bastante sentida pelo apóstolo Paulo (2 Tm 4.10). As Escrituras e a escola da vida nos ensinam que, em muitos casos, os traidores se travestem de “melhores amigos” até conseguirem o que desejam. O caso de Judas, em específico, mostra que o falso amigo é ingrato e prioriza o dinheiro, em detrimento da amizade. Entretanto, não nos cansemos de fazer o bem, mesmo correndo o risco de estarmos ajudando inimigos que se fingem de amigos.

Ciro Sanches Zibordi

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

O que não é santidade?

Por Gutierres Fernandes Siqueira
A santidade é um tema simples, mas ao tempo tempo é incrivelmente distorcido na mentalidade evangélica. Infelizmente, a santidade  ainda é vista como parte do esforço humano e não como uma graça advinda do Senhor. A santidade é vista como um muro a ser construído e não como um presente imerecido a ser agradecido. Portanto, popularmente ser santo é exercer boas coisas- evitando um montão de mundanismos- e é transformar o interior a partir do exterior. Além de construir um caráter a partir do próprio eu, ou seja, uma atividade impossível, tresloucada e irrealista. "Vocês, fariseus, limpam o exterior do copo e do prato, mas interiormente estão cheios de ganância e da maldade”(Lucas 11.39), advertiu severamente Cristo em um debate com os fariseus.

Agora, neste texto quero discutir em pontos o que não é santidade. Vejamos:
 
1. Santidade não é sinceridade irrestrita. Falar sem medir consequências é tolice, não santidade. É estupidez, não virtude. O contrato social muitas vezes demanda silêncio, tolerância e, também, certa ignorância.
2. Santidade não é o uso de um determinado modelo de roupa. 
Até quando alguns evangélicos vão insistir nesse erro básico? A questão é o pudor, a modéstia, a moderação. Não é o modelo X ou Y. Não é a moda contemporânea ou a moda do século XIX. 
3. Santidade não é o exercício do evangeliquês.  
Não é porque você fala na linguagem da Almeida Corrigida que isso o torno mais puro ou santo. Não é porque você chama alguém de “varão”, “vaso”, “irmão”, “bênção” que isso o torna mais iluminado. Lembre-se, o evangeliquês é apenas linguagem de gueto. É gíria. Sim, apenas isso.
4. Santidade não é cara de “limão azedo”. 
Não é a gravidade de uma expressão ou a sisudez que nos aproxima do Senhor. Ser sempre grave, sisudo ou sério não é santidade, mas chatice. Ou, como dizem, pode ser falta de um(a) namorado(a).
5. Santidade não é o modo Hillsong de louvor.  
Eu, particularmente curto a banda australiana Hillsong, mesmo discordado da teologia água com açúcar pregada na igreja de mesmo nome. Agora, alguns acham que cantar de olhos fechados e com as mãos levantadas em uma simulação de transe é santidade. Não, meu amigo, isso é apenas um estilo. Isso mesmo, um estilo.
6. Santidade não é privação da cultura e das atividades sociais. 
 Se você exerce um “puritanismo” anticultural certamente seria daquele grupo que criticou Jesus: “Aí está um comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores" (Lucas 7.34). Jesus exerce o seu primeiro milagre numa festa. Isso em si já é uma grande mensagem.

Ariovaldo Ramos e Neil Barreto - A Igreja que enfrentou a pobreza (Perguntas)

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Últimas palavras

Últimas palavras são importantes.  Se você já esteve com alguém durante ou perto do momento de sua morte, sabe a importância que isso tem.  O que alguém diz naquelas horas finais tem especial importância e impacto.  Se foram ditas em sã consciência, trataremos essas últimas palavras com especial reverência, reconhecendo nelas o peso de uma vida inteira de experiências e convicções.  Nós assumimos que as últimas palavras transmitem as verdadeiras prioridades e conclusões da vida; em essência, elas respondem a pergunta: “O que importa quando tudo que é periférico é retirado?”.
 
Sem dúvida, foi assim que Timóteo se sentiu quando leu as últimas palavras de Paulo a ele.  Nós as lemos hoje nas páginas de 2 Timóteo como parte das nossas Bíblias, porém, para Timóteo, elas certamente não pareciam apenas um livro entre muitos.  Não, para ele, elas carregavam o impacto das últimas palavras de um amado mentor no leito de morte.
Assim, que coisas Paulo destaca em suas últimas palavras a Timóteo?  Que prioridades, mandamentos ou palavras de aconselhamento ele tem?
 
Em 2 Timóteo 4.5, Paulo dá quatro ordens a Timóteo, quatro declarações imperativas explicando a natureza do ministério que ele deveria buscar.  Esses mandamentos fariam de Timóteo o tipo de ministro que contrastaria nitidamente com os falsos (porém, populares) mestres que Paulo sabe que surgirão e proliferarão nos últimos dias (2 Tm 4.3-4). Timóteo, junto com todos os outros ministros piedosos, não deve ser como esses mestres.  Pelo contrário, Paulo oferece seus quatro mandamentos.
 
O primeiro é “sê sóbrio em tudo”.O termo que Paulo usa denota seriedade ou sensatez.  Na verdade, uma das traduções antigas simplesmente dizia: “mantenha a cabeça em todas as situações”. Líderes de igreja sempre estarão sujeitos aos altos e baixos do ministério, mas é vital que mantenhamos nossas cabeças – mesmo se parece que todo mundo na igreja está perdendo a sua!  Auto-controle e sensatez são contraculturais hoje.  Nossa época é uma época de drama pessoal constante.  Parece que acreditamos que nada poderia ser mais importante e fascinante que nossos altos e baixos psicológicos.  Nós também vivemos em uma época de modas – novos livros, novos modelos de ministério, novos professores e métodos populares – e é fácil ser pego em todas essas tendências passageiras.  Mas, de acordo com esse mandamento, os ministros precisam aspirar algo mais – não a montanha-russa das emoções, pânico, modas e caprichos, mas a estabilidade que vem de conhecer o que cremos e Aquele a quem servimos.
 
O segundo mandamento de Paulo é “sofre as aflições”. Paulo não embeleza as dificuldades do ministério.  Ele assume que envolverá esforço e dificuldade.  Como esse realismo é diferente de muito do que é ensinado a jovens ministros.  Frequentemente, é a glória, não a dificuldade do ministério que é destacada.  Mas não demora muito para perceber que qualquer ministério que é equilibrado, que não procura simplesmente ensinar às pessoas o que elas querem ouvir, conduzirá a sofrimento e dificuldade.  E essa dificuldade não é motivo para abandonar o posto, mas para ficar e continuar o trabalho até o fim.
 
Terceiro, Paulo manda Timóteo que faça “a obra de um evangelista”. Isso é particularmente interessante à luz do fato de que Paulo classifica algumas pessoas como especialmente dotadas para o evangelismo.  Em Efésios 4.11, evangelistas são listados junto com pastores-mestres como dons dados por Cristo a sua Igreja. Porém, embora inquestionavelmente existam aqueles que são separados com um dom particular em evangelismo, a obra de um evangelista não se restringe àqueles especialmente dotados.  Pedro ordena todos os cristãos a “estar sempre preparados para responder a razão da esperança que há em vós”; e Paulo lembra Timóteo que uma de suas obrigações inegociáveis como ministro se relaciona ao evangelismo regular.
 
Paulo tem em mente o fim do ministério com seu último imperativo: “cumpre o teu ministério”. Nos dias de Paulo, assim como nos nossos, era fácil começar alguma coisa.  Mas começar não é suficiente.  A obra que Deus nos confiou deve ser completada, não apenas iniciada.  Isso não significa que não há hora de mudar ou fazer uma transição, mas significa que os ministrso precisam pensar primeiro sobre o próprio trabalho e sua conclusão, não sobre sua agenda e planos pessoais.
 
Esses imperativos são difíceis.  Na verdade, eles são realmente impossíveis.  Embora sirvam como um guia para prioridades e pontos focais do ministério, eles também servem para mostra quão longe e quão frequentemente nossos esforços ministeriais ficam aquém.  Paulo certamente sabia disso.
 
Mas, ainda assim, há algo notável nessa lista.  Quando a examinamos de perto, vemos que é tanto um guia claro quanto um espelho mostrando nossas falhas.  Mas, mesmo quando mostra nossas falhas, ela também mostra a perfeição de Jesus.  Pense sobre isso.  Somente ele exibiu sobriedade e foco mesmo nos momentos de tentação de maior pressão; ele suportou a própria cruz, em obediência ao Pai e por amor por suas ovelhas; ele sempre pregou as boas novas em toda sua plenitude; e ele cumpriu seu ministério até o final.
 
Assim, enquanto as últimas palavras de Paulo possuem impacto e colocam pressão sobre nós (como elas deveriam), talvez devêssemos lê-las enquanto temos em mente as últimas palavras de Jesus antes de entregar seu espírito.  Quando o autor e consumador da nossa fé tinha cumprido a vontade de seu Pai, suas últimas palavras foram declaradas com autoridade: “Está consumado”.

por Jonathan Master

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

MISSÃO NA INTEGRA - AO VIVO

Ariovaldo Ramos - A Igreja que enfrentou a pobreza

Um homem que viveu de forma plena

Estêvão foi o primeiro diácono da igreja primitiva e também o primeiro mártir do Cristianismo. Foi um homem que viveu de forma plena. Era cheio do Espírito Santo, cheio de sabedoria, cheio de fé, cheio de graça e cheio de poder. Estêvão viveu de forma superlativa e morreu de forma exemplar. Sua vida inspira ainda hoje milhões de pessoas. Seu legado atravessa os séculos. Sua voz ainda ecoa em nossos ouvidos e suas obras ainda nos deixam perplexos.
Seu discurso diante do sinédrio é o sermão com o maior número de citações bíblicas de toda a Escritura. Embora tenha sido eleito para a diaconia das mesas, exerceu também a diaconia da palavra. Conhecia a palavra, vivia a palavra e pregava com poder a palavra. Sua serenidade diante da perseguição era notória. Sua coragem para enfrentar a morte era insuspeita. Enquanto seus inimigos rilhavam os dentes contra ele, seu rosto transfigurava como o rosto de um anjo. Mesmo sendo apedrejado pelo seus algozes, orou por eles, à semelhança de Jesus. Em vez de evocar sobre eles a maldição, pediu a Jesus para não colocar na conta deles seus próprios pecados. Perdão e não vingança era o lema de sua vida.
Três marcas indeléveis distinguem esse protomártir do Cristianismo.

Em primeiro lugar, sua vida era irrepreensível (At 6.3). “Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço”. Estêvão era homem de boa reputação. Seu caráter era irrepreensível e sua conduta ilibada. Era homem impoluto e sem jaça. Sua vida referendava seu ministério. Sua conduta era a base do seu trabalho. Seu exemplo, o fundamento de sua liderança espiritual. Estêvão viveu o que pregou. Não havia nenhum abismo entre suas palavras e suas obras. Era íntegro e pleno.

Em segundo lugar, suas palavras eram irresistíveis (At 6.10). “E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito, pelo qual ele falava”. Por ser um homem cheio do Espírito, de sabedoria, de fé, de graça e de poder, Estêvão era boca de Deus. Cada palavra que saia de sua boca tinha o peso de uma tonelada. Seus inimigos podiam até discordar dele, mas jamais refutá-lo. Estêvão tinha conhecimento e também sabedoria. Tinha luz na mente e fogo no coração. Suas palavras eram ao mesmo tempo ternas e doces e também fortes e cortantes. Ao mesmo que trazia cura para os quebrantados, feria os de coração endurecido; ao mesmo tempo que confortava os aflitos; perturbava os insolentes.

Em terceiro lugar, suas obras eram irrefutáveis (At 6.8). “Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo”. Estêvão pregava aos ouvidos e também aos olhos. Falava e fazia, ensinava e demonstrava. Suas obras irrefutáveis testificavam de suas palavras irresistíveis. Por ser um homem que vivia cheio do Espírito, de fé, de sabedoria, de graça e de poder, Deus operava por meio dele grandes milagres. Os milagres não são o evangelho, mas abrem portas para testemunhá-lo. Muitos estudiosos da Bíblia afirmam que a vida irrepreensível de Estêvão e o seu poderoso testemunho na hora da morte impactou decisivamente o coração de Saulo de Tarso, que mais tarde, convertido a Cristo, transformou-se no maior bandeirante da fé. Que Deus nos dê homens do mesmo calibre de Estêvão, homens que ousem viver de forma plena num mundo cheio de vazio.

Por: Hernandes Dias Lopes

“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”

Desde que o modelo “igreja em células” começou a encantar alguns líderes das Assembleias de Deus, no início dos anos de 2000, venho pesquisando sobre o assunto. E, desde 2006, tenho feito uma pesquisa mais criteriosa, a qual envolveu, inclusive, a minha permanência por uma semana em uma cidade cuja Assembleia de Deus “mergulhou” na “visão” do G12, do colombiano Cesar Castellanos. Ali, conversei com irmãos, observei seu comportamento e adquiri manuais usados para treinamento de líderes de células.

Uma das aberrações contidas no “pacote herético” da “visão celular” — que não se restringe a G12 — é o “perdoar a Deus”. Essa heresia tem sido camuflada depois que apologistas assembleianos verberaram contra ela, mas ainda subsiste no movimento em apreço, mesclada com a sã doutrina. E aqui está o grande perigo! O mal misturado com o bem é muito pior que o mal declarado. A doutrina falsificada, que surge “entre nós” (At 20.28-31; 2 Pe 2.1,2), é muito mais nociva que a doutrina falsa, que vem de fora.

Há poucos dias, ouvi uma “pastora” ligada ao modelo celular pregando a respeito do perdão. O primeiro tópico da sua mensagem era “perdoe a Deus”. E, ao discorrer sobre a sua conversão, ela afirmou que, apesar de amar Jesus e ter um bom relacionamento com Ele, só se realizou quando perdoou a Deus! Apesar de ser cristã, ela culpava o Criador por todos os infortúnios que experimentara: “Eu criei uma afinidade com Jesus, mas ainda tinha um probleminha com Deus” — afirmou.

Nota-se que tal senhora, ainda que tenha boas intenções, desconhece o ABC da doutrina bíblica, o que, aliás, é uma característica de pessoas que abraçam modelos de crescimento prioritariamente numérico. Elas aceitam com facilidade, sem questionar — ao contrário dos cristãos de Bereia (At 17.10,11) —, ensinamentos falsos, como a “cobertura espiritual”, a crença na salvação de cidades mediante “decreto”, a falsa “cura interior”, a intromissão na vida privada das pessoas, torcendo o “Confessai as vossas culpas uns aos outros” da Bíblia (cf. Tg 5.16), etc.

Voltando à pregação da “pastora” sobre o “perdoar a Deus”, quero dizer duas coisas. Primeira: se ela culpava a Deus, em vez de ela ter “liberado perdão” a Ele, deveria lhe pedir perdão por sua ignorância. Afinal, o Senhor nada tinha a ver com a mágoa que ela nutria em seu coração. Segundo: como ela podia ter um relacionamento com o Senhor Jesus e, ao mesmo tempo, continuar magoada com Deus?

Ora, Jesus é Deus! E Deus é um só! Trindade não significa que existem três Deuses. Não se trata de triteísmo. Deus é triuno, formado por três Pessoas (tripessoalidade). Ou seja, é impossível amar o Deus Filho, ter um relacionamento de comunhão com Ele — o qual se dá mediante o Deus Espírito Santo, que habita no coração do salvo (Rm 8.16) — e, ao mesmo tempo, estar magoada com Deus Pai.

Muitos líderes de células são treinados e incentivados exaustivamente a “lançar a visão”. A ênfase das reuniões de liderança — ao contrário do que acontece nos tradicionais e “ultrapassados” cultos de doutrina, escolas bíblicas anuais e Escola Bíblia Dominical — não é a sã doutrina, e sim as estratégias de crescimento. E o resultado disso qual é? O número de pessoas alcançadas pela “visão” é impressionante, mas uma boa parte desses “discípulos” e de seus líderes sequer sabe o que é Trindade, à semelhança da mencionada “pastora”, que “amava” Jesus e, ao mesmo tempo, estava magoada com Deus...

Sim, receio que muitos líderes do modelo em apreço sequer conhecem as doutrinas fundamentais da Palavra de Deus (como a Trindade) ou sabem que Jesus é Deus. E, por isso mesmo, induzem incautos a acreditarem que, para se sentirem salvos de verdade, precisam participar de “encontros tremendos” a fim “liberarem perdão” a todos, inclusive a Deus. Não é estranho — e lamentável — que haja pastores de igrejas históricas, tradicionais, abraçando de modo festivo modelos celulares como G12, M12 e MDA?!

Minha oração, nesse caso, é a mesma do Senhor Jesus: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23.34).

Ciro Sanches Zibordi

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Pastores abrem “boteco gospel” para jovens que querem “dançar, paquerar e orar”

         Pastores evangélicos abriram um boteco em Belo Horizonte para oferecer aos jovens da cidade uma opção de happy hour sem abusos ou bebidas alcoólicas.
A iniciativa chamou a atenção da reportagem do SBT, que apresentou uma matéria sobre o local, que além dos drinks sem álcool, tem bandas de forró tocando ao vivo, festa do farol e orações.
A festa do farol consiste em dar às mulheres que vão ao local uma pulseira de cor vermelha ou verde. As que optam pela vermelha sinalizam que são compromissadas, o que afasta as cantadas dos homens que vão ao boteco. As que optam pela verde ficam livre para as paqueras.
“Dançar, paquerar e orar, tudo no mesmo espaço”, resume a jornalista Fernanda Morais. Ester Iolanda, uma das frequentadoras do boteco, diz ter assimilado a proposta e vai ao local “linda, negra e envolvente pra Jesus”.
 Já o relações públicas Paulo Augusto Lopes, diz que o espaço é uma oferta de lazer e entretenimento que atende às exigências dos evangélicos: “Nós buscamos outras alternativas pra gente se divertir. A gente dança, brinca, conta piada, ri, ora, lê a Bíblia, se diverte muito”.





E assim caminha a cristandade: "linda, negra e envolvente pra Gezuizz"!!

 Fonte: Púlpito Cristão

5 maneiras certeiras de motivar seu filho a usar pornografia

O texto a seguir foi escrito por Rick Thomas e foi traduzido com autorização do The Gospel Coalition. Você pode conferir o texto em inglês, publicado aqui.

Antes de entrar nas cinco maneiras certeiras de motivar seu filho a usar pornografia, deixe-me estabelecer dois pontos fundamentais. Primeiro, nenhum pai quer que seu filho se envolva com pornografia. Todos concordamos nisso. O problema para muitos de nós é que não entendemos o fascínio traiçoeiro da pornografia e a maneira como nosso comportamento, mesmo sem essa intenção, pode fazer com que uma criança seja levada a ansiar por algo que talvez escravize a por toda a vida.
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Segundo, para o homem a pornografia não é principalmente uma questão do corpo da mulher. A aparência dela é um ímã externo para o olho apreciar, mas o problema maior para o homem são suas ânsias mentais insaciáveis. A pornografia é, mais que qualquer outra coisa, uma questão de um teatro da mente, onde o jovem pode adentrar seu mundo virtual e ser rei por um dia – ou, nesse caso, rei por alguns minutos – enquanto sacia sua mente com uma intriga de conquista cibernética livre de qualquer risco.
E na maioria dos casos, o fascínio do viciado em pornografia começou no teatro de sua mente enquanto ainda era garoto. Este é um padrão constante que vi durante aconselhamentos.
Você verá nas minhas cinco maneiras certeiras de motivar seu filho a usar pornografia como qualquer criança pode estar numa preparação para a pornografia sem que seus pais percebam.

1. Casamento sem romance
O lar cristão deveria ser um lar sexual. Deus fez do sexo algo bom, e o primeiro casal não tinha vergonha da sua sexualidade. Foi somente quando o pecado adentrou o mundo que as pessoas se tornaram constrangidas quanto ao sexo.
Um casamento sem romance transmite a mensagem de que pessoas não merecem a pornografia. Antes que a sua boca caia até o chão, deixe-me explicar.
Uma característica principal da mente preparada para a pornografia é que algumas pessoas são dignas de serem cobiçadas, e outras não. Não há dúvida a respeito de que tipo de mulher é digna de ser cobiçada. Não há uma mulher sequer nos Estados Unidos que não saiba – razão pela qual muitas delas são obcecadas com a sua aparência, seu peso e a roupa que vestem.
O marido que não procura a sua mulher de maneira romântica transmite aos seus filhos uma noção de que ela não merece ser desejada. Ela não se encaixa no padrão. Além disso, quando as mentes das crianças estão cheias de comerciais e filmes sensuais, elas começam a perceber o tipo de beleza que é digna da sua admiração. Nossos filhos precisam ser ensinados a respeito da verdadeira beleza, tal qual aquela observada no relacionamento entre o pai e a mãe.
O homem destaca a verdadeira beleza ao procurar a sua esposa no lar. As crianças precisam ver o afeto romântico matrimonial, como beijos e abraços. Andar de mãos dadas, dançar na sala de estar, abraços demorados e uma beijoca na frente dos filhos são lindos exemplos de quem e o que é digno do amor do homem.

2. Gratificação instantânea
O filho mimado que ganha tudo que quer é o candidato perfeito para o condicionamento à pornografia. Um número excessivo de crianças raramente ouve a palavra não. Geralmente recebem os desejos do seu coração. Consequentemente, desejos se tornam expectativas.
Todos concordamos que o acesso à pornografia hoje é exponencialmente mais fácil que há vinte anos. Se a criança espera que alguém satisfaça seus desejos egoístas, não será difícil para ela ser atraída à pornografia.
  • A criança mimada ganha o que quer, na hora que ela quer, sem considerar se é certo ou errado.
  • A pessoa viciada em pornografia ganha o que quer, na hora que ela quer, sem considerar se é certo ou errado.
A gratificação instantânea na criança gera a gratificação instantânea no adulto.

3. Casais que não se comunicam
Uma das reclamações comuns que ouço de casais nos aconselhamento matrimonial é a falta de comunicação. Eles raramente conversam um com o outro. Se o fazem, geralmente é em relação a eventos de família, transações mútuas e negócios da vida a dois.
Esse é a configuração perfeita para preparar uma criança para a pornografia, já que a pornografia tem nada a ver com a comunicação verbal. Pornografia é uma questão de apreciar mulheres visualmente a fim de alimentar a mente. Pra quê conversar?
O cerne do uso da pornografia é o egoísmo privatizado. O cerne do casal que não se comunica é o egoísmo privatizado. São duas pessoas casadas uma com a outra, mas que vivem em seu próprio mundo privado. O homem que não conversa com sua esposa transmite uma mensagem em alto e bom som: ela não é digna das suas palavras.
Nada desvaloriza e menospreza uma mulher mais que a pornografia. O sexo feminino é objetificado somente com o propósito de ser usado de maneira escrava para satisfazer a mente do homem. Neste cenário não há comunicação.
Maridos, seus filhos precisam ver o valor que você dá a sua mulher no momento em que você dá a ela as melhores palavras do seu dia. Não estou falando sobre as palavras que atendem às necessidades da programação familiar ou do orçamento do lar. Estou falando de palavras que edificam, estimam e adoram a mulher. Mostre o valor que você dá à noiva com quem você se casou. Deixe que ela seja exaltada na mente dos seus filhos.

4. Ações inconsequentes
Há uma ação paralela ao dar às crianças tudo o que querem: não dar consequências para as suas ações.
A criança que não tem que pagar pelo que faz de errado aprenderá a sair impune em qualquer situação. Isso, também, é uma grande característica do vício em pornografia. Ela mune o viciado de uma falsa confiança num ambiente virtual livre de risco.
A criança tem que ter uma visão compreensiva do amor, o que significa que elas devem ser devidamente disciplinadas quando fizerem algo de errado (Hb 12.6). A criança mimada que não sofre as devidas consequências terá pouquíssimo respeito por regras ou autoridade.
A pornografia não tem regras e oferece pouquíssimo risco. Não precisa-se de muito para entrar no mundo da pornografia. Não é que nem assaltar um banco – o que torna o fascínio ainda mais tentador. A criança que sabe que não terá que lidar com as consequências dos seus atos é presa fácil para as garras da pornografia.

5. Comunhão crítica no lar
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O seu lar é uma comunidade crítica? Ou será que há mais encorajamento, louvor, afirmação e amor?
O mundo da pornografia é uma válvula de escape. É um refúgio sem risco onde o viciado pode estar no controle enquanto satisfaz sua mente fatigada. E não há lugar que mais afetará o que acontece na sua mente que o seu lar. Se o lar não for um refúgio de encorajamento, então o seu filho será tentando a se refugiar em outros lugares.
A pornografia é um dos lugares mais fáceis de se deixar levar pelo momento. Ela oferece um poder de satisfação que não pode ser experimentado no mundo real. O homem pode entrar no seu vício momentâneo e aproveitar o momento sem temer qualquer condenação, julgamento, crítica ou desapontamento. Ele tem que somente ajustar a sua consciência a fim de alimentar o seu hábito.
Uma vez que a consciência estiver devidamente cauterizada, ele está livre (pelo menos ilusoriamente). O melhor antídoto para esse tipo de pensamento deturpado é criar uma cultura de encorajamento no seu lar.

A criança condicionada à pornografia
O condicionamento para a pornografia não acontece de propósito. Ele acaba se tornando o padrão para o tipo de lar criado por pais negligentes.
Mas a boa notícia para a pessoa humilde é que ela pode examinar sua mente e seu comportamento e, por intermédio da graça capacitadora de Deus, ser transformada. Ninguém está além da redenção de Jesus.
Pais, perseverem para implementar as mudanças sugeridas em cada um desses cinco pontos. E então faça planos para ser surpreendido por Deus. A sua Palavra é verdade, e Ele concede graça aos humildes (Tg 4.6).

A fé que agrada a Deus: Abraão e Sara

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

A soberania de Deus e a responsabilidade humana

Quem Matou Santiago Andrade?

 
Santiago teve morte cerebral hoje, 10 de fevereiro de 2014. Um dos desordeiros e criminosos, que considerou um ato normal estourar bombas no meio das pessoas, já está preso. Aquele que, supostamente, colocou o explosivo no chão que culminou na morte do cinegrafista da Rede Bandeirantes de Televisão, provavelmente também já estará preso quando você estiver lendo isto. Mas quem; quem, realmente, matou o Santiago? Foram só esses dois? De jeito nenhum!
 
Muitos contribuíram para essa morte e carregam parcela de culpa, não somente desse assassinato, mas de outros e dos ferimentos de tantas outras pessoas; de propriedades que vêm sendo destruídas; de ônibus queimados, trens depredados, veículos destroçados – pelo estágio de desordem no qual nos encontramos, solo fértil para que Santiago viesse a morrer. É preciso que se apontem as consequências geradas por uma visão distorcida da pessoa humana; pela negligência dos limites entre o certo e o errado; pela complacência com o crime, falta de investimento em segurança, e outros tantos desvios do pensamento sadio que deveria sustentar a frágil matriz de nossa sociedade. Podemos seguir impunemente abandonando princípios e valores fundamentais de nossa sociedade judaico-cristã, provados durante séculos, como temos repetidamente testemunhando nos textos, palavras e ações de pessoas que ocupam posição de destaque ou mando em nossa nação?
 
Santiago foi morto por aqueles que acatam e incentivam os “rolezinhos”, com uma ingenuidade doentia, como se o desrespeito às pessoas, a falta de postura civilizada e a agressão à propriedade alheia, não fizessem parte de uma incubadora maligna na qual cresce e floresce a semente da violência indiscriminada, que progredirá a agressões maiores - até a assassinatos. Apavorar pessoas é coisa inocente? Sair atacando e beijando adolescentes e senhoras à força, não é assédio sexual? Roubar e depredar são legítimas expressões de divertimento? Muitos participantes e defensores dos rolezinhos parecem pensar assim. Carregam culpa na morte de Santiago.
 
Santiago foi morto por um judiciário leniente, que solta os indisputavelmente culpados. Por juízes que em vez de executarem justiça em proteção aos inocentes, jogam criminosos nas ruas, retardam o julgamento de processos. Não por coincidência, pelo menos um dos envolvidos com a morte de Santiago, tinha várias passagens pela polícia – e isso resultou em quê? Como suas prévias quebras da lei foram consideradas “de menor monta”, joga-se ele na rua, para que se envolva em coisas maiores – na morte de alguém. Sim, juízes inconsequentes são culpados do clima de violência que gera a morte de muitas pessoas, como Santiago.

 
Santiago foi morto por alguns comandantes da Polícia, que covardemente acatam as ordens de políticos e, sem contestação, repassam aos seus comandados diretrizes para “observar as coisas de longe” e “não se envolver” nas demonstrações e protestos, mesmo quando obviamente eles descambam para a depredação e baderna. Ordens que causam asco a qualquer cidadão de bem, quando observam as imagens, na televisão, de criminosos tocando fogo, agredindo, chutando, saqueando, enquanto a força policial só observa de longe, “cumprindo ordens”. Sim, esses que depois das violentas ações de black blocs e outros congêneres, dessa súcia repelente, declaram – “a polícia agiu exemplarmente”, sem coibir a violência, carregam culpa na morte de Santiago.
 
Santiago foi morto por políticos inconsequentes e imbecis, que satisfazem seus próprios ventres, preocupam-se com seus próprios interesses e, desavergonhadamente, no pleno exercício da incompetência, mantêm “diálogos” com baderneiros e criminosos; convocam a Brasília, para encontros com lideranças da nação, aqueles desocupados que claramente já se encontram à margem da lei. Políticos que, enquanto complacentemente bajulam párias da sociedade, ignoram os que apenas necessitam de paz e segurança na ocupação de suas atividades diárias. Políticos que nem prestam atenção à principal função do estado, que é proporcionar segurança aos cidadãos, e deixam as pessoas de bem sucumbir dia a dia à incapacidade do governo em protegê-las dos malfeitores que tomaram conta das cidades e campos do nosso país. Esses políticos carregam intensa culpa na morte de Santiago.
 
Santiago foi morto por idiotas de plantão, travestidos de sociólogos e acadêmicos, que ignoram a necessidade básica da natureza humana de ser regida por lei e ordem, pois postulam que a maldade não faz assento nato no coração das pessoas. Estes que perderam a capacidade de identificar o mal. Ou por articulistas da grande imprensa que abraçam e propagam a noção irreal e deletéria de que comportamentos criminosos são apenas fruto de “pressões sociais” ou da “opressão da classe dominante”. Tais “intelectuais” são predadores que utilizam a arma da escrita e do discurso para, com suas ideias, insultar milhões de trabalhadores, aposentados e famílias que, mesmo com grandes e reconhecidas necessidades financeiras, conseguem seguir a trilha da honestidade e do trabalho, mantendo uma consciência tranquila e promovendo a paz, em vez da discórdia e dissenção.   Esses intelectualoides, anões do pensar, carregam culpa pela morte de Santiago.
 
Santiago foi morto por religiosos espúrios que ignoram a origem divina e a realidade da justiça retributiva; que desprezam a clara rejeição às pessoas violentas encontrada nos textos sagrados, e a delegação ao estado, para combatê-las “com o poder da espada”. Religiosos que dedicam mais atenção aos criminosos do que às vitimas da violência, quer do chamado “crime organizado”, quer da criminalidade “desorganizada” que se aproveita da ausência de repressão encorajada por esses enganadores de mentes e corações. Esses não têm desculpa e carregam, também, culpa na morte de Santiago.
 
Santiago foi morto pelos que atualmente ocupam um poder executivo falho, fraco e maquiador da triste realidade de insegurança que reina em nosso Brasil. Governantes que não combatem de frente e sem apologias a criminalidade institucionalizada; que ignoram as fábricas de criminosos e vitrines de barbárie, que são as nossas prisões. Líderes omissos que, encastelados em suas fortalezas, ignoram que o mundo está desabando ao seu redor e acham que a tarefa de corrigir esses infernos estatais dos presídios pode tranquilamente passar à própria geração. Como carregam, estes, culpa na morte de Santiago.

 
Santiago foi morto por pessoas como eu e você, quando, esquecemos as lições da história, o debacle dos impérios socialistas moribundos, as atrocidades de ditaduras cruéis que agem “em nome do povo”, acatamos filosofias e políticas de esquerda, aplaudimos os ditadorezinhos  emergentes idiotas que pululam ao nosso redor. Escorregamos quando votamos em políticos de partidos anacrônicos que falam no bem estar das pessoas, mas apoiam todo o descalabro e desrespeito que vivenciamos; quando encorajamos os movimentos violentos de ocupação e desrespeito às autoridades; quando não enxergamos que os “sem isso” ou sem “aquilo”, na cidade ou no campo, são constituídos por uma infeliz massa manipulada, eivada de aproveitadores, sugadores do dinheiro público, agitadores, baderneiros violentos e até assassinos profissionais, os quais, apoiados por partidos que têm na essência a destruição à própria sociedade que os gerou. Sim, se não utilizarmos a inteligência, voltarmos aos fundamentos universais que regem uma sociedade pacífica e apoiarmos candidatos que concentrem as ações do governo na sua proteção e na da sua família, estaremos todos contribuindo para a derrocada final e carregaremos a culpa da morte de Santiago e de muitos outros Santiagos que virão por aí.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Quando pensei já ter visto tudo eis que me aparece o apóstolo Silvio Ribeiro


Uma dupla infernal

É muito difícil encontrar palavras para descrever tamanha sandice. Custo a crer que de fato esse personagem existe, quero mesmo crer que isso é ficção, por que se não for é obra mesmo do cão.

Deu-me vontade de vomitar, e pior e de se admirar é saber que tem gente que segue, anda atrás, escuta e da crédito ao que esse sujeito fala.

Socorroooo....Jesussssss, me acodeeeee.

Alguém me belisque e me tire desse pesadelo.
Por favor, antes de assistir tome um antiácido. 
 


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

EXISTEM MESMO 7 PECADOS CAPITAIS?

Pergunta: "Quais são os sete pecados capitais?"

Resposta:
Muitos temem que haja uma lista de sete pecados que Deus, supostamente, não perdoará. Esta lista é conhecida como os “sete pecados capitais”. É bíblica esta ideia de “sete pecados capitais”? Sim e não. Provérbios 6:16-19 declara: “Estas seis coisas o Senhor odeia, e a sétima a sua alma abomina: (1) Olhos altivos, (2) língua mentirosa, (3) mãos que derramam sangue inocente,(4) O coração que maquina pensamentos perversos, (5) pés que se apressam a correr para o mal, (6) A testemunha falsa que profere mentiras, e (7) o que semeia contendas entre irmãos.” Contudo, esta lista não é o que a maioria das pessoas entende como os “sete pecados capitais”.

A maioria das pessoas entende que a lista dos “sete pecados capitais” seja: orgulho, inveja, glutonaria, luxúria, ira, ganância e preguiça. Apesar de cada um destes ser, inegavelmente, um pecado, a Bíblia nunca os descreve como “sete pecados capitais”. A lista tradicional dos “sete pecados capitais” pode funcionar como uma boa maneira de categorizar os diferentes tipos de pecados que existem. Quase todo o tipo de pecado pode ser listado sob uma das sete categorias. Mas o mais importante, contudo, é que saibamos que estes sete pecados não são mais “mortais” ou “capitais” do que qualquer outro pecado. Todo o pecado resulta em morte (Romanos 6:23). Graças sejam dadas a Deus, pois através de Jesus Cristo, todos os nossos pecados, incluindo os “sete pecados capitais”, podem ser perdoados (Mateus 26:28; Atos 10:43; Efésios 1:7).


Fonte:Got Questions

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