Cinco Votos para Obter Poder Espiritual.

Primeiro - Trate Seriamente com o Pecado. Segundo - Não Seja Dono de Coisa Alguma. Terceiro - Nunca se Defenda. Quarto - Nunca Passe Adiante Algo que Prejudique Alguém. Quinto - Nunca Aceite Qualquer Glória. A.W. Tozer

sábado, 29 de setembro de 2012

TRAIR E ORAR, É SÓ COMEÇAR!


O título te escandalizou? Ou foi a imagem? Sabe o que que mais me escandaliza, ou melhor, indigna? É saber que o adultério corre solto dentro das igrejas. Os escândalos anunciados na mídia não me deixam mentir. Não estou falando de pessoas que vez ou outra traem, se arrependem genuinamente e buscam restauração em Cristo. Não! Estou falando daqueles que se dizem irmãos, mas vivem na imoralidade. Ou seja, o adultério faz parte da sua vida, tanto quanto a oração e leitura da Palavra. Diga-se de passagem: leitura conveniente da Palavra. Um dos exemplos que me vem a mente, é o caso do pastor que ignorou o acento da palavra adúltera, acrescentou uma vírgula no texto e criou um justificativa para traçar sua "ovelhinha": "Vá, tome uma mulher, adultera...". Veja a diferença do texto original: "Vá, tome uma mulher adúltera e filhos da infidelidade, porque a nação é culpada do mais vergonhoso adultério por afastar-se do Senhor"Oséias 1:2. 

Líderes religiosos usando a Palavra para justificar o pecado? Não preciso nem me dar ao trabalho de procurar. Tem aos montes!

Mas não podemos esquecer que adultério não envolve apenas o ato físico: "Mas eu lhes digo: qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração". Mt 5:28. "Vixi, então o negócio tá feio!" Feio? Tá feio, encardido e fedendo a estrume!
Quantos líderes religiosos viciados em pornografia e sexo virtual estão levedando toda a massa? Pregando a Vida e vivendo na morte?

A exortação hoje é para os que se dizem cristãos, pregam Jesus, mas não vivem o que pregam. Para os que sabem que adultério é pecado, que pornografia é adultério, mas "consideram prazer entregar-se à devassidão em plena luz do dia. São nódoas e manchas, regalando-se em seus prazeres... Tendo os olhos cheios de adultério, nunca param de pecar, iludem os instáveis e têm o coração exercitado na ganância. Malditos! 2 Pe 2:13 e 14

A vocês, Cristo tem algo a dizer: "Melhor lhe seria amarrar uma pedra de moinho no pescoço e se afogar nas profundezas do mar. Teria sido melhor que não tivessem conhecido o caminho da justiça, do que, depois de o terem conhecido, voltarem as costas para o santo mandamento que lhes foi transmitido. Confirma-se neles que é verdadeiro o provérbio: "O cão voltou ao seu vômito" e ainda: "A porca lavada voltou a revolver-se na lama". Mt 18:62 e Pedro 2:1-22

"Mas Dani, como alguém que conhece a Cristo e prega a sua Palavra pode ter coragem de fazer essas coisas?" Sinto-lhe dizer, mas isso não é novidade e nem raridade. Paulo que o diga: "É verdade que alguns pregam a Cristo por inveja e rivalidade, mas outros o fazem de boa vontade. Estes o fazem por amor, sabendo que aqui me encontro para a defesa do evangelho. Aqueles, pregam a Cristo por ambição egoísta, sem sinceridade, pensando que me podem causar sofrimento enquanto estou preso." Filipenses 1:15-17

O texto de hoje fala aos adúlteros, mas inclua na lista os: caluniadores, apegados aos dinheiro, roubadores, maledicentes, injustos, maldosos e depravados. Os invejosos, homicidas, que promovem rivalidades e estão cheios de engano e malícia. Também os bisbilhoteiros, insolentes, arrogantes e presunçosos. Os que inventam maneiras de praticar o mal, desobedecem a seus pais, são insensatos, desleais, sem amor pela família e implacáveis. Também os "levitas", que cantam tão bem quanto cantam a mulher dos outros. Os que tocam com tanto profissionalismo quanto tocam material pornográfico. Os que falam tão bem quanto mentem. Os que mostram aparente misericórdia, mas não demonstram amor nem pela própria esposa, os que pregam Mateus 6:19 mas vivem Lucas 12:19, os que ensinam a parábola do Bom Samaritano, mas agem como o sacerdote e o levita, os que que amedrontam suas ovelhas com Malaquias 3 e se deleitam com os "frutos" deste medo. Acho que vou parar por aqui, porque a lista é grande!

"Embora essas pessoas conheçam o justo decreto de Deus, de que as pessoas que praticam tais coisas merecem a morte, não somente continuam a praticá-las, mas também aprovam aqueles que as praticam. Será que você despreza as riquezas da sua bondade, tolerância e paciência, não reconhecendo que a bondade de Deus o leva ao arrependimento? Contudo, por causa da sua teimosia e do seu coração obstinado, você está acumulando ira contra si mesmo, para o dia da ira de Deus, quando se revelará o seu justo julgamento. Deus retribuirá a cada um conforme o seu procedimento." Romanos 1:32 e 2:4-6

Não, o Senhor não leva em conta o tempo da nossa ignorância, conforme Atos 17:30, mas pra você que não é um ignorante e já conheceu o caminho da justiça, a sua ÚNICA saída é o arrependimento, antes que sua alma seja requerida e antes que a volta de Cristo te surpreenda como o ladrão na noite. E pra terminar, te desafio a se decidir entre o frio e o quente. Se optar por Cristo, mude de vida hoje, busque-o! Mas se pretende continuar se deleitando em seus prazeres, renegue-o, antes que você seja vomitado de Sua boca:

"Conheço as suas obras, sei que você não é frio nem quente. Melhor seria que você fosse frio ou quente! Assim, porque você é morno, nem frio nem quente, estou a ponto de vomitá-lo da minha boca. Você diz: Estou rico, adquiri riquezas e não preciso de nada. Não reconhece, porém, que é miserável, digno de compaixão, pobre, cego e que está nu. Dou-lhe este aconselho: Compre de mim ouro refinado no fogo e você se tornará rico; compre roupas brancas e vista-se para cobrir a sua vergonhosa nudez; e compre colírio para ungir os seus olhos e poder enxergar. Repreendo e disciplino aqueles que eu amo. Por isso, seja diligente e arrependa-se. Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo." Apocalipse 3:15-20


"Dura é essa palavra. Quem consegue ouvi-la? Como é estreita a porta, e apertado o caminho que leva à vida! São poucos os que a encontram!". Jo 6:60 e Mt 7:14

Por: Salve seu casamento

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A Ilusão da Religião

Fórum Cristianismo e Consciência Política


  Bom dia a todos, a Paz do Senhor Jesus, gostaria de convidar a todos no dia 04 de Outubro para mais um fórum ao vivo com o Pr Ed René Kivtz, direto da Igreja Batista Àgua Branca.  
   Estarei colocando o link ao vivo aqui no blog, não se esqueça dia 04 de Outubro, Deus abençoe.

Alessandro Silva 

 


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Boas Novas para Maus Pregadores

Na noite passada, recebi um email de um jovem pastor que está desanimado. Ele está começando no ministério e diz que sua pregação é terrível. Ele está tentando melhorar, mas está no começo, e continua medíocre. Tratei esse assunto aqui um tempo atrás, mas decidi reiterar esse ponto porque ouço de muitos jovens pastores que estão também preocupados. Aqui está o que penso:
Seus primeiros sermões são sempre terríveis, não importa quem você seja.
Se você pensa que seus primeiros sermões são ótimos, você está provavelmente iludido com você mesmo. Se o pessoal na sua igreja acha que seus primeiros sermões são ótimos, provavelmente é porque eles lhe amam e estão orgulhosos de você. Se a igreja é boa e lhe apoia, há tanta objetividade nela quanto em uma avó avaliando o trabalho de arte que a netinha de 5 anos a deu escrito “Eu te amo, Vovó”.
Então seus primeiros sermões, a menos que você seja muito atípico, são provavelmente muito, muito ruins.
E daí?
A grande maravilha no ministério cristão é que Jesus não começa tudo do zero com sua igreja a cada geração. Ele dá homens mais velhos no ministério que moldam, disciplinam e direcionam jovens no ministério. Isso inclui (apesar de não limitado a) criticar seus sermões.
Seus sermões serão criticados. E você quer que eles sejam criticados, e criticados duramente.
Claro que você não quer que eles sejam criticados duramente pela sua congregação (e uma atitude crítica em relação à pregação do pastor, membros da igreja, não é um fruto do Espírito). Mas você quer que eles sejam criticados, e você quer que seja agora.
Seus sermões serão altamente criticados no começo de seu ministério, quando você ainda estará sendo moldado, ou será deixado sozinho.
Os grandes pregadores que você ouve ou que lê nos seus livros de história da igreja quase nunca são aqueles que pregaram grandes sermões desde o início de seus ministérios.
Grandes pregadores são aqueles que pregaram sermões realmente ruins. A diferença é que eles pregaram sermões realmente ruins quando eram jovens, e foram lapidados para sempre através da crítica.
Pregadores medíocres são aqueles que começaram pregando sermões que foram, ah, muito bons, mas nunca foram criticados e por isso nunca cresceram.
Então se você está no começo de seu ministério e prega um sermão ruim, e daí? Você está na esteira de maus pregadores anteriores que vai de Moisés a Arão a Simão Pedro a praticamente todo bom pregador do evangelho que você já ouviu com seus próprios ouvidos.
Seu sermão ruim não diz nada sobre seu futuro. Se você tem pessoas na sua vida dizendo:

“Ei, esse foi um sermão realmente ruim”, isso realmente indica algo sobre o seu futuro, então louve a Deus por isso. Isso é provavelmente um sinal de que Deus tem algo para você dizer, para o resto de sua vida.
Por: por Russell D. Moore Fonte: IPródigo

Desistir

Não acredito! Capoeira na Assembleia de Deus?!



Por favor, motorista, pare o mundo, que eu quero descer!

Sinceramente, estou pasmo. Acabei de assistir a um vídeo em que "adoradores" jogam ou dançam capoeira dentro de um templo da Assembleia de Deus, ao som de "É na paz de Deus, meu irmão" e "Com muita alegria e gozo, assim se louva a Deus". Confesso que, se me tivessem contado, eu não acreditaria, porém reconheci o templo, onde já preguei algumas vezes. Não me pergunte: "Onde?", por favor.

Surpreender-me-ia, se tal evento tivesse ocorrido em uma igreja neopentecostal, onde não tem havido limite para invencionices e "loucuras gospel"? Não. Mas dentro da Assembleia de Deus?!

Como assembleiano, considero esse episódio tão aberrante e infeliz quanto o da associação de alguns líderes com a seita do "reverendo" Moon. Verdadeiramente, está se cumprindo o que a Palavra de Deus diz em 2 Timóteo 4.1-5. Mas não podemos nos conformar com este mundo tenebroso (Rm 12.1,2; Fp 2.14,15).

A profanação, a secularização e a dessacralização do culto a Deus precisam ser denunciadas e combatidas, nesses últimos dias, por aqueles que amam a simplicidade e a pureza do Evangelho (2 Co 11.3,4). Que Deus ajude os "sete mil" defensores do Evangelho (Fp 1.16) que não se prostraram diante de Baal a continuarem ensinando o povo de Deus a andar pelo caminho estreito (Mt 7.13,14), não se prendendo a "jugos desiguais" com os infiéis (2 Co 6.14-18).

Maranata!

Ciro Sanches Zibordi

terça-feira, 25 de setembro de 2012

EJACULAÇÃO PRECOCE - Causas, consequências e tratamento


O que é ejaculação precoce? 
É quando o homem ejacula mais cedo do que ele e a esposa desejariam. Isso pode ocorrer antes ou logo após a penetração. Para ter certeza de que a pessoa realmente sofre desse mal, é preciso que o episódio se repita com frequência e o homem não consiga satisfazer a parceira em pelo menos 50% das relações. Muitas vezes, nem o próprio paciente sabe dizer quanto tempo leva para ejacular, mas as pesquisas indicam que os homens sem problemas levam, em média, dois minutos para ejacular depois de estimulações frequentes e vigorosas. Mas a maioria consegue mudar isso alterando as posições, o ritmo e profundidade dos movimentos. Se você dificilmente consegue alcançar esse dois minutos após a penetração, é provável que tenha ejaculação precoce.

É importante que nestes casos, as mulheres entendam isso, para que saibam que os homens não têm total controle sobre o orgasmo como elas. Quando uma mulher pede ao marido para esperar e ele tenta, a ansiedade acaba produzindo a resposta contrária, e ela às vezes leva a questão para o lado pessoal, como se o marido estivesse sendo egoísta de propósito. Alguns até são, mas na maioria das vezes, o problema está na falta de habilidade de controlar a ejaculação, não no egoísmo. Do mesmo modo que o homem precisa ser paciente com a mulher que aparentemente leva uma eternidade para chegar ao orgasmo, a mulher precisa ser paciente com o homem que chega lá cedo demais.

Os Servos Sofredores de Deus

José explica: o segredo dos que fracassaram


por Zé Luís


 Por que não fui eu o escolhido?”
Essa pergunta, tão comum quando vemos tantos prosperarem, encerra nela um pecado: a inveja. Inveja é uma espécie de rebelião, já que desdiz e desacredita os desígnios do próprio Deus: Se o Todo Poderoso dá algo a um e não há outro, Ele conhece seus propósitos. O invejoso em si crê poder receber o que foi dado ao outro, imagina-se na roupagem e cenário dado a outro, como se fosse capacitado a pilotar a existência alheia.

Ele vê o bem alheio, o talento, a família, o amor, a posição social, e crê plenamente que ele poderia estar ali, vestido naquela vida.

Salvo as injustiças sociais, tão comuns, podemos ver gente se candidatando a ser o que não é, mas fracassando copiosamente. É a você, invejoso incubado, a quem me dirijo.

Você conhece José, o do Egito? Não? Aquele que fez do Egito um dos países mais ricos do velho mundo? Acima dele, só faraó, o presidente. Ele é personagem do primeiro livro da Bíblia, Gênesis (aquele mesmo que fala sobre Adão e Eva, Noé, Caim e Abel, a Torre de Babel, Sodoma e Gomorra). Caso você nunca tenha lido, o livro possui 50 capítulos e só para contar a história desse personagem usou-se mais de um quinto do livro (começa-se a falar sobre ele logo no capítulo 38). Caso você se diga “crente” e não conheça a história... meu amigo... o que anda fazendo em sua comunidade cristã? Porque fazendo papel de crente é que não está: Crente lê bíblia, entende?

Algumas coisas sobre José podem elucidar porque ele conseguiu, e você não:

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Os Perigos da Religião

Carta a um solteiro (frustrado)


Caro solteiro (frustrado),
Olá. Bem-vindo a essa página particular. Tenho alguns pensamentos que preciso lhe contar. Tenho notado seu apuro, e quero lhe ajudar.
Nessa “peça”, quero fazer o papel do irmão mais velho para o mais novo (ou do melhor amigo para o amigo). A graça vinda de um irmão é fácil de esquecer, não é? Lembre quando seu irmão mais velho ou primo (ou amigo mais próximo) te chamou de canto após seu pai (ou uma figura autoritária) te acalmar e ter dito, “Ei, cara, tudo bem. Faça o que o Pai diz. E você ficará bem. Ajudarei você se precisar.” Então ele te deu um tapa nas costas e disse pra você ir brincar lá fora. Lembra da sensação? Foi poderosa. Foi restauradora. Colocou as coisas em perspectiva, te ajudou a ver que você ia ficar bem. Isso é o que eu espero fazer aqui. Não quero repetir o que o “Pai” diz – só estou chegando ao seu lado. Você vai entender o que eu digo em um minuto.

Problema do Homem

Os homens atualmente estão em apuros. Muitos precisam de um grande desafio.
Muitos comentaristas evangélicos e, particularmente, “novos Calvinistas” estão notando problemas endêmicos da masculinidade moderna – Al Mohler, Mark Driscoll, Darrin Patrick e Rick Phillips, para citar alguns. Isso não poderia ser mais bem-vindo. Atualmente, os rapazes têm aprendido por inúmeras fontes e meios de comunicação que eles são idiotas, ignóbeis e inferiores às mulheres. Eles ficam com garotas, fogem da responsabilidade, só levam na brincadeira as coisas sérias, e geralmente negligenciam grandes oportunidades que surgem. As estatísticas relacionadas com as universidades, o casamento e a respeito da entrada e avanço no mercado de trabalho, oferecem testemunho ilimitado dessa realidade. Uma geração criada pela Maxim [N.T. – revista masculina com conteúdo sensual] vê as mulheres como conquistas e crianças como uma inconveniência. Uma geração devotada a Jackass [N.T. – programa de TV em que pessoas realizam vários atos insanos] encarna isso. Uma geração obcecada por fantasy football [N.T. – jogo “fantasioso” de futebol em que o jogador imagina ter um time irreal com jogadores reais, competindo entre si] se entrega a um mundo de fantasia, onde jogos e jogadores substituem liderança e busca real. Os homens estão em apuros, homens cristãos estão sendo vítima de muitas dessas pequenas coisas.

domingo, 23 de setembro de 2012

Liberto!

Milhares de demônios

Um barco em perigo

O fim dos vínculos naturais

Nada Oculto

Luz

Espinhos

Romanos 8:1 foi adulterado?

Sim, o versículo em Romanos 8:1 aparece adulterado em algumas versões da Bíblia. Nos melhores manuscritos a passagem não contém o que coloco aqui entre colchetes: "Portanto agora nenhuma condenação [há] para os [que estão] em Cristo Jesus, [que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito]". Aparentemente a segunda parte é uma glosa acrescentada por algum copista, a qual acabou inserida nos manuscritos derivados.

Se o capítulo 7 inteiro fala do "eu", isto é, da tentativa de um homem que agora tem vida encontrando o conflito entre esta vida e a carne, o capítulo 8 deixa de falar do eu e é provavelmente o capítulo que mais vezes menciona do Espírito Santo. A tentativa de viver segundo a Lei no capítulo 7 encontrou outra lei, a dos membros da carne, que impossibilitava qualquer sucesso do homem natural em andar segundo a Lei de Deus.

O capítulo 7 termina com um brado desesperado: "Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?" (vers. 24) e em seguida dá a resposta: "Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor" (vers. 25), iniciando o capítulo 7 com a declaração cabal de libertação, tanto da condenação do juízo de Deus que cairá contra o pecador, como da condenação própria que este homem (provavelmente Paulo falando de sua experiência) trazia em sua consciência no capítulo 7 por não conseguir viver segundo a Lei.

O Espírito Santo é mostrado no capítulo 8 como o poder para o cristão viver agora sua nova vida em Cristo, mesmo estando por um tempo em um invólucro de carne e aguardando ser transformado (no arrebatamento da igreja) ou ressuscitado (na mesma ocasião). Um bom exemplo para entender este capítulo é pensar na Lei da Gravidade. Ela exerce sua força sobre qualquer corpo terrestre, mas é anulada quando este corpo possui asas. Se você jogar um rato para o alto ele cairá, mas se jogar um pássaro ele sairá voando. Ambos estão sujeitos à Lei da Gravidade, mas as asas do pássaro anulam essa lei. Existe nele uma lei mais forte que o faz voar.

Judson Oliveira - Terra Seca

sábado, 22 de setembro de 2012

A casa do pão sem pão


Num determinado ponto da viagem notei a enorme placa na encosta da montanha que anunciava sobre a Casa do pão a uns quilômetros naquela rodovia. O painel era grande e bonito, o que fez me ainda mais interessado em comprar alguns exemplares. Pensei no famoso e irresistível pão caseiro, e porque não saborear naquela tarde um crocante pão de queijo? Ah, já que é “casa do pão” não vai deixar de ter o pão de alho e o pão doce recheado com coco, goiabada ou doce de leite. Quando entrei dentro da “casa do pão”, além de não sentir cheiro de pão, o que muito caracteriza sua presença em qualquer ambiente, logo notei que não era apenas casa para possíveis pães, pois havia tudo que um bom posto de conveniência oferece. O problema foi que a única coisa que não tinha na “casa do pão” era pão.
A princípio me senti vítima de propaganda enganosa, absurdo, contraste, paradoxo. Sai da casa do pão como entrei: sem pão. Não achar pão na casa que diz ser dele, é como não ver noivos no dia das núpcias.
Ao entrar no carro e seguir viagem comecei a pensar num monte de coisas que podem estar parecendo com esse negócio de embalagem sem produto. Já pensou uma Igreja de Deus sem Ele? Um homem de Deus sem o Deus do homem? Um natal sem o aniversariante? Oração sem fé? Poder sem autoridade ou....? Pois é, acho que tem tanta gente alegre sem alegria; pessoa bonita sem beleza, rica sem dinheiro, sabida sem sabedoria, etc. Acho que dá pra pensar no nosso amigo mineirinho que gosta de chamar tudo de trem, mas um dia dentro do trem, notei que ele chamava o TREM de coisa. Nossa! Tanta casa de cristão com livros, hinários, lenços, rosas e pedras ungidas, mas será que Cristo está lá ou continua batendo na porta? 


Sardes, uma das sete igrejas apocalípticas, fora exortada pelo fato de ter nome de viva. Era possível encontrar nela muito do que nem precisaria numa igreja. O que ela mais pregava não tinha: VIDA. Apoc. 3:1. Meu pai gosta de falar duma igreja onde o porteiro impediu que um menino entrasse pelo fato dele estar muito sujo. Chorando, o garoto sentou-se na calçada, quando chegou um cidadão e perguntou-lhe pelo motivo do choro. - É que não me deixaram entrar na igreja. - Não fique triste filho - respondeu o homem- eu também não tenho podido entrar ai há muito tempo. Ao falar isso logo desapareceu. Certamente era o Senhor Jesus para falar o mesmo que pode estar falando de muitos lugares que têm e fazem tanto em seu nome, mas não tem a sua pessoa: Casa do pão sem pão.
Mundo capetalista, esposo de mulher, mas sem a tal, esposa de marido vivo-morto, filhos de pais, mas sem eles.

Jesus, o pão vivo que desceu do céu, é o maior milagre da multiplicação de si mesmo, pelo fato de se revelar naqueles que o aceitam. (João 6:32).
Quando participamos da ceia do Senhor estamos confirmando a causa e o efeito duma ação divina que supriu nossa fome numa padaria com pão.
O restaurante não precisa ser bonito, mas a comida pode e deve ser agradável, a menos que alguém queira pagar apenas pelo que se é e não pelo que se tem. O grande método, a maior estratégia para atrair pessoas que se sentirão satisfeitas e realizadas, está na presença dominadora de Deus. Sem isso a casa do Pão será uma casa de conveniências de meros encontros cheia de nada e vazia de tudo.
Não foi como o diabo quis, mas a grande pedra angular de Deus na cruz, foi transformada no pão do fortalecimento disponível a todos os que o procuram. Como já dizia a vovó: não precisamos comer o pão que o diabo amassou, mas podemos comer e ser do pão que amassou o diabo.
Que o mundo note que você, mais do que o nome, tem a essência duma casa de pão com pão quente, cujo aroma se manifesta por todos os lugares. Que na sua casa de pão, mesmo não tendo de tudo, tenha um pão que diariamente é partido e repartido num estilo de vida, onde exemplos falam mais que palavras.
Que sua vida seja uma casa do pão com pão. Ainda que sejam cinco pães ou um, em Deus a multiplicação será sempre uma realidade.


Thinonin, pastor em Londrina

Por que Simão não recebeu o Espirito?

Simão, o mago, de Atos 8 é o caso de uma pessoa que entrou na "grande casa" mas não entrou na igreja, o corpo de Cristo. Ele creu exteriormente, mas não foi salvo. Não tinha o Espírito, e quem não tem o Espírito de Cristo não é dele (Rm 8:9). A conversão de Simão, o mago, não foi real. Era apenas um professo, como são muitos que hoje aceitam o cristianismo, sem nunca terem se convertido.


Ats 8:9-11  E estava ali um certo homem, chamado Simão, que anteriormente exercera naquela cidade a arte mágica, e tinha iludido o povo de Samaria, dizendo que era uma grande personagem; Ao qual todos atendiam, desde o menor até ao maior, dizendo: Este é a grande virtude de Deus.  E atendiam-no, porque já desde muito tempo os havia iludido com artes mágicas.

Simão foi batizado, entrando assim na esfera do reino de Deus, como muitos são batizados hoje a Cristo, sem terem crido de verdade. São cristãos? Sim. São salvos? Não, a menos que venham a nascer de novo. Se aplicarmos a parábola do joio e do trigo, Simão era joio no meio do trigo.

Ats 8:12-19 Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do reino de Deus, e do nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres. E creu até o próprio Simão; e, sendo batizado, ficou de contínuo com Filipe; e, vendo os sinais e as grandes maravilhas que se faziam, estava atônito. Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João. Os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo (Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido; mas somente eram batizados em nome do Senhor Jesus). Então lhes impuseram as mãos, e receberam o Espírito Santo. E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro, Dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo.

Existem três casos em Atos de pessoas batizadas, porém que revelam intenções espúrias quando colocadas à prova. O primeiro foi o de Ananias e Safira (Atos 5), que acabaram mortos por terem mentido ao Espírito. Eu particularmente acredito que eles eram realmente salvos, daí terem recebido uma disciplina tão severa de Deus. É o que a Bíblia chama de "pecado para a morte", algo que um crente faz que o torna inidôneo para continuar no mundo como testemunha de Cristo.

O segundo caso foi o dos gentios que murmuravam contra os hebreus convertidos porque as viúvas dos que eram gentios estavam sendo negligenciadas no recebimento de recursos (Atos 6). Embora a murmuração deles possa parecer legítima, nunca vemos ser esta uma atitude que é segundo a piedade que encontramos em Cristo. O terceiro caso foi o de Simão, o mago. O que há de comum nos três casos? Dinheiro.

Simão quis pagar pelo poder de conceder o Espírito a quem ele bem entendesse, obviamente cobrando por isso como costumava fazer com sua prática de mago. Enquanto o pecado de Ananias e Safira envolviam o orgulho, por desejarem parecer mais generosos do que eram, o de Simão foi a primeira tentativa de transformar o cristianismo em um negócio lucrativo.

Em poucos séculos esse negócio estaria arraigado no cristianismo por meio do catolicismo, depois pelo protestantismo e mais recentemente pelas religiões neo-pentecostais. O elemento comum em todos os casos é o desejo do homem em transformar em algo pago -- seja por dinheiro, boas obras ou penitências -- aquilo que Deus concede de graça. Para os mercadores da fé da atualidade continua valendo a forte repreensão feita a Simão:

Ats 8:20-21 O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro. Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o teu coração não é reto diante de Deus.

Perceba que Simão nem chegou a agir para ser considerado iníquo aos olhos de Deus. Aqui foram as suas intenções que foram detectadas por Pedro.

Ats 8:22 Arrepende-te, pois, dessa tua iniquidade, e ora a Deus, para que porventura te seja perdoado o pensamento do teu coração;

Mesmo assim as palavras de Pedro mostram que ainda havia chance de Simão se arrepender e crer de verdade no evangelho, o que aparentemente ele não faz, preferindo manter-se fora de qualquer confissão de pecado e arrependimento diante de Deus. Por isso ele não roga a Deus por perdão, mas pede a Pedro que faça isso. Simão é um típico caso de alguém que tenta "terceirizar" sua salvação esperando que algum homem (como Pedro) interceda por ele para ser salvo.


Ats 8:24  Respondendo, porém, Simão, disse: Orai vós por mim ao Senhor, para que nada do que dissestes venha sobre mim. 

Desde então muitos têm apelado a intercessores humanos, como Pedro, Maria etc. ao invés de irem diretamente a Deus por intermédio de Cristo, o único Mediador entre Deus e os homens.

1Tm_2:5 Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.

A recepção do Espírito, que começou em Pentecostes com judeus de muitas nações, foi depois administrada aos samaritanos (como era Simão) e gentios. Essa administração tinha a ver com as chaves que o Senhor entregou a Pedro.

Por: Mario Persona

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

A Soberania de Deus

Não se preocupem!



Não se preocupem com o que comer, beber ou vestir, mas busquem em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Esta recomendação de Jesus aos discípulos é geralmente interpretada como uma declaração de Deus prometendo que os que cristãos fiéis jamais passarão fome, sede ou frio, isto é, terão suas necessidades físicas e materiais absolutamente supridas. Mas parece que não é só isso.
Não foram poucos os cristãos que ao longo da história sofreram privações extremas, alguns deles justamente porque buscaram o reino de Deus e sua justiça em primeiro lugar. Ainda hoje, temos à nossa volta centenas de milhares de cristãos vivendo na pobreza, em condições desumanas. Muitos são perseguidos e mortos por sua fidelidade a Jesus e ao reino de Deus. Será que todos são infiéis? Será que Deus se esqueceu ou desistiu de cuidar deles? Há algo errado com Deus, com os nossos irmãos, ou com a maneira como interpretamos a promessa de Jesus? Prefiro a terceira hipótese.
Jesus quis dizer pelo menos três coisas com sua palavra a respeito da primazia do reino de Deus. Primeiro, deixou claro que, caso viessemos a passar por privações, não faria sentido imaginarmos que Deus se esqueceu de nós, pois se Ele cuida das flores e dos passarinhos, como deixaria de cuidar dos seus filhos? A privação se explica por outro motivo que não o abandono ou descuido de Deus. Em segundo lugar, Jesus quis deixar claro que os cristãos não mais se preocupam com comida, bebida e roupas, mas com o reino de Deus. Na verdade, Jesus disse que deveríamos escolher viver para o nosso reino ou o reino de Deus.
Finalmente, Jesus quis dizer que Deus jamais sonegaria todas as coisas necessárias para a sobrevivência dos seus filhos. Acontece que a promessa não é para cada cristão individualmente, mas para os cristãos como corpo, como família, como unidade espiritual, de modo que o não passar privações depende da capacidade da comunidade dos discípulos repartir tudo quanto já recebeu de Deus. O fato de um cristão passar por privação não diz nada a respeito de Deus, mas tudo a respeito da comunidade cristã. Entre os discípulos de Jesus “ninguém considera seu o que possui”, de modo que “quem colhe demais não tem sobrando e quem colhe de menos não tem faltando”, e nesse caso, quando um cristão passa fome, a comunidade está em débito.
A questão é a seguinte: quanto mais vivemos determinados pelo conforto material, mais indiferentes seremos às necessidades dos outros. Quanto mais vivemos para o reino de Deus e sua justiça, menos privações haverá ao nosso redor. Resta saber como queremos viver: preocupados com comer, beber e vestir, ou dedicados a promover a justiça do reino de Deus.
 
Pr. Ed Renê Kivitz

Três alicerces da Espiritualidade Cristã

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O Voto de Cajado é certo?

Fim tarde no portão

 Linda música, Deus abençoe a todos. 

 


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Cheirar a Bíblia, como se fosse cocaína, é mais que profanação

Interessante como tem gente achando bonita a atitude de um pregador que cheirou a Bíblia como se fosse cocaína. O autor dessa façanha está sendo considerado uma grande celebridade gospel, alguém que tem a coragem de quebrar paradigmas!

Que maravilha! Creio que o próximo "ato exemplar" do tal pregador (pregador?) será o de cortar uma Bíblia em várias partes e "fumar" cada pedacinho em um cachimbo, como se fossem pedras de crack. Meu Deus, o teu povo perece por falta de conhecimento!

Alguém argumentará: "Isso é ótimo, pois atrai a juventude perdida, afundada nas drogas". Pois é... Esse é o problema. Apresentamos um "evangelho pop", um "evangelho louco", um "evangelho extravagante", à juventude do mundo. E formaremos "cristãos pop", "evangélicos loucos", "adoradores extravagantes". Devemos, então, agir como os religiosos dos tempos em que o Mestre andou na terra? Em razão de eles apresentarem uma mensagem falsa, porém atraente, tornavam os perdidos duplamente réus do Inferno.

Ora, temos de pregar a verdade como ela é e apresentar Jesus como Ele é. O Senhor, que não obriga ninguém a segui-lo, afirmou: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me" (Lc 9.23). A porta para a salvação em Cristo é estreita, e o seu caminho não é largo (Mt 7.13,14). Jesus ofereceu facilidades ao jovem rico que queria segui-lo? Não. Disse a ele que deveria guardar os mandamentos e deixar tudo o que tinha.

Eu até entendo que haja a necessidade de fazer alguma contextualização na pregação do Evangelho, a fim de alcançarmos jovens e adolescentes. Mas tudo tem limite. Cheirar a Bíblia, como se fosse droga, é uma profanação, uma sandice, um despropósito, uma agressão ao Evangelho. Até o apresentador Datena achou aberrante a foto em apreço e disse, em seu programa de TV: "[Cheirar a Bíblia, como se fosse cocaína] é uma profanação da Palavra de Deus. Se o cara faz isso com o Alcorão, degolam o cara".

Mas a foto em apreço é mais do que profana. Para quem conhece um pouco de propaganda subliminar multimídia, a imagem acima é dúbia e também faz apologia ao uso de drogas, de modo subjetivo. Ela sugere, subliminarmente, que ler a Bíblia é tão bom quanto cheirar cocaína.

Diante do exposto, pregar um evangelho-show, contextualizado ao extremo, com "visual descolado", cheirando Bíblia como se fosse cocaína, é fácil. Mas Deus procura pregadores que têm coragem de pregar o Evangelho puro e simples, o qual confronta o pecado e incomoda o pecador.

Ciro Sanches Zibordi

É correto dizer que a igreja ensina?

Não creio que seja uma expressão correta, pois a igreja não ensina e nem deveria ensinar, especialmente por ser um tipo da noiva ou esposa de Cristo (1Ti 2:12 "Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio".)

Quando falo de "igreja", refiro-me aos únicos significados que a Bíblia apresenta: o corpo de Cristo, composto por todos os salvos, e a manifestação local deste corpo, onde estão dois ou três reunidos para o nome do Senhor. Em nenhum momento a Bíblia apresenta a igreja como uma organização ou denominação religiosa. Aliás, assim como há um exército brasileiro, representado por quartéis locais (do mesmo exército), existe um corpo de Cristo, representado por manifestações locais que, todavia, jamais deveriam trazer qualquer identificação diversa.

Há um mal entendido quando dizemos que "a igreja me mostrou" ou "a igreja ensina". Isto é um costume que adquirimos com o catolicismo, onde a igreja, como organização, ensina. Na Bíblia, a igreja é a reunião das pessoas, o conjunto, e ela não ensina, mas aprende dos dons (mestres, evangelistas, etc).

Temos a Bíblia, e mais especificamente as cartas que trazem a doutrina dos apóstolos, para nos ensinar como devem ser as reuniões dos santos, e temos os que ministram nessas reuniões, dos quais podemos aprender, sempre conferindo seu ensino com o que a Bíblia diz. A autoridade final é sempre da Palavra de Deus, por mais bonito ou eloquente que possa ser o que alguém prega.


Por: Mario Persona

A Esposa de Jesus?!

 
Vejam esta notícia no Estadão sobre a descoberta de fragmento onde Jesus diz, "minha esposa...".


Karen King, pesquisadora de Harvard
 que "descobriu" o fragmento.
Já no séc. II apareceram evangelhos apócrifos com histórias fantasiosas sobre Jesus, boa parte deles produzidos por gnósticos e seitas como os Cainitas. A igreja cristã os rejeitou exatamente porque eram recheados destas histórias absurdas. Qual, então, o valor real de um fragmento de 9 linhas supostamente do séc. II sugerindo que Jesus tinha uma esposa, se comparado com os 5 mil manuscritos do Novo Testamento, datados do séc. II em diante, e que omitem qualquer referência ao fato? Mais um exemplo de notícia sensacionalista tipo Código da Vinci.

Aproveito para indicar o excelente artigo de Reinaldo Azevedo sobre este tema.

Conheça sua Bíblia

Bom dia a todos Graça e Paz, estou postando hoje uma palestra com o Pr. Ed Renê Kivitz com o tema "CONHEÇA SUA BÍBLIA", é muito bom, são seis vídeos e vale a pena ver todos. Deus abençoe a todos.

Alessandro Silva

























terça-feira, 18 de setembro de 2012

Maravilhosa Graça

Quem é poderoso como o Senhor? Igual a Ele não há! Ele é aquele que cura nossas enfermidades, que nos coroa de graça e misericórdia, que perdoa nossos pecados e que sara as nossas feridas. Que Deus maravilhoso! Semelhante a Ele não há! Eu o amo, o adoro, o sirvo e o busco diariamente. O Senhor é quem me salvou, quem me redimiu da cova, que me purificou de todas as minhas as transgressões.

Que graça maravilhosa! É impossível viver  longe de um Deus tão maravilhoso!

Eu fui salvo por graça! Sim Ele escolheu me salvar e eu não tenho nenhum mérito nisso! Ele graciosamente tirou as escamas dos meus olhos, ressuscitou-me da morte e me deu vida eterna.

Fui salvo por Ele, para Ele e por intermédio dele!

A Ele a honra, a glória, a louvor e  majestade pelos séculos dos séculos amém.

Por: Renato Vargens
 
 
 
 

sábado, 15 de setembro de 2012

O reino e o poder


O profeta Daniel viveu em tempos tumultuados. Numa vida que se prolongou possivelmente até aos 90 anos, Daniel experimentou a queda do Reino de Judá pelas mãos de Babilônia, e depois a destruição de Babilônia pelos medo-persas. Durante essas reviravoltas políticas, quando as superpotências da época entravam em confronto direto umas contra as outras, competindo pelo controle do antigo Oriente Médio, Deus revelou a Daniel que tudo estava sob Seu controle e de acordo com o plano que Ele tinha para Seu povo, Israel, e para a vinda do reino de Deus à terra.
Durante os séculos VI e VII a.C., o Reino de Judá foi apanhado em um conflito entre três grandes impérios: a Assíria, a Babilônia e a Medo-Pérsia. O Império Assírio, com base em Nínive, havia governado o antigo Oriente Médio desde o tempo de Tiglate-Pileser III, na metade do século VIII a.C. Foi essa nação que havia conquistado Samaria e levado cativo a Israel, o Reino do Norte, em 722 a.C. Ao final do século seguinte, a Babilônia foi vagarosamente invadindo a Assíria, saqueando Nínive em 612 a.C.
Em 609 a.C., uma coalizão entre os exércitos da Assíria e os do Egito tentaram reprimir os babilônios em Carquemis. Mas, perto de 605 a.C., sob o poder de Nabucodonosor, a Babilônia foi vitoriosa; e, assim, Judá tornou-se subserviente ao Império Babilônio.
Naquele ano, Nabucodonosor levou pessoas cativas do Reino de Judá, dentre elas Daniel. Ele voltou a fazer a mesma coisa em 597 a.C., após a rebelião do rei Joaquim. Este morreu na Babilônia; seu sucessor, Jeoaquim, foi então levado prisioneiro (juntamente com o profeta Ezequiel); e Zedequias se tornou rei. Finalmente, em 586 a.C., após Zedequias ter se rebelado, o rei Nabucodonosor queimou Jerusalém, destruiu o Templo e exilou o restante da nação de Judá. Como a Babilônia já controlava Israel (o Reino do Norte), que havia sido capturado pela Assíria, Babilônia tinha agora total domínio sobre todo o povo judeu.
O Império Babilônio, embora glorioso, teve vida curta. Treze anos depois da morte de Nabucodonosor, uma coalizão entre os medos e os persas, sob a autoridade do rei Ciro da Pérsia, conquistou a Babilônia, desviando o rio Eufrates e atacando a cidade através do leito do rio, no dia 29 de outubro de 539 a.C. Ciro, então, decretou que todas as nações cativas sob o poder de Babilônia poderiam retornar às suas pátrias. Desta forma, foi dado início ao Império Persa, sem precedentes, que governou desde a Índia até o Mar Mediterrâneo por mais de 200 anos.
Assim, Daniel viveu durante um tempo de tremendo tumulto político, com a nação judaica sendo subserviente a essas potências maiores. O Livro de Daniel, entretanto, nos ensina que o mundo nunca está fora do controle de Deus e que todas as nações estão sujeitas a Ele.

O Livro


O Livro de Daniel nos ensina que o mundo nunca está fora do controle de Deus e que todas as nações estão sujeitas a Ele.
Embora a Bíblia cristã coloque Daniel entre os Profetas Maiores, a Bíblia hebraica o coloca juntamente com os Escritos. Isso pode ser porque Daniel trabalhou principalmente como um funcionário do governo, primeiro da Babilônia e depois da Pérsia; portanto, o livro foi colocado entre Ester e Esdras/Neemias, juntamente com outros escritos dos tempos pós-exílicos.
As revelações de Daniel abrangem quase sete décadas e especificam os anos de realeza, quando ele recebia visões. O livro foi escrito tanto em hebraico (Dn 1.1-2.4a; Dn 8.1-12.13) quanto em aramaico (Dn 2.4b-7.28). Aramaico era a língua internacional daquela época e o fato do livro ter sido escrito nas duas línguas nos diz que Daniel escreveu tanto para judeus quanto para gentios.
Daniel 1 funciona como uma introdução. Esse capítulo coloca Daniel como um judeu exilado na Babilônia e mostra tanto seu caráter quanto a bênção de Deus sobre ele e sobre seus amigos por causa da fidelidade deles. Os capítulos 2 a 7 estão escritos em aramaico, significando que a mensagem é primeiramente para as nações gentias.
Os capítulos 2 e 7 revelam quatro reinos gentios de duas formas. No capítulo 2 (o sonho de Nabucodonosor), cada um dos quatro reinos é representado como um tipo de metal na imagem de um homem que é finalmente destruída pela vinda do Reino de Deus. No capítulo 7, os mesmos quatro reinos são apresentados como quatro tipos de bestas. As Escrituras identificam os primeiros três reinos como a Babilônia (Dn 2.37), a Medo-Pérsia (Dn 8.20) e a Grécia (v.21); e o quarto reino é geralmente reconhecido como sendo o Império Romano – o que se encaixa historicamente.

Da mesma maneira, os dez artelhos da imagem em Daniel 2.41-43 correspondem aos dez chifres da quarta besta em Daniel 7.7,24. A revelação adicional em Daniel 7.8,24 é a que um pequeno chifre irrompe dentre os dez para blasfemar contra Deus. O Altíssimo julga aquele chifre pequeno através do Filho do Homem, e então o reino é entregue aos santos.
Os capítulos 3 e 6 correspondem um ao outro, pois demonstram a preservação que Deus faz dos que se mantêm fiéis a Ele na época desses governantes gentios. O capítulo 3 é a famosa história de Sadraque, Mesaque e Abedenego e de como Deus os protege na fornalha quando eles não se prostram diante da imagem de Nabucodonosor. Da mesma maneira, Deus protegeu a Daniel, já idoso, (capítulo 6) na cova dos leões quando continuou a se prostrar diante do verdadeiro Deus, mesmo em violação à lei dos medos e dos persas. Os dois relatos não apenas instruem o Povo Escolhido de Deus a ser fiel a Ele enquanto estiver sob o governo dos gentios, mas também instruem os governantes gentios sobre quem é verdadeiramente Deus.
Essa confiança torna-se, então, o tema dos capítulos 4 e 5. O capítulo 4 é a descrição autobiográfica de Nabucodonosor e de seu encontro com o Deus Altíssimo. É a história do orgulho e da humilhação desse rei durante os sete anos em que sofreu de boantropia (insanidade em que a pessoa pensa que é um bovino). Ele viveu em humilhação, como um animal no campo, até que reconheceu que seu reino e poder vinham de Deus.
O capítulo 5 reconta a blasfêmia do rei Belsazar e a resposta de Deus quando usou, em sua festa de bebedeiras, os utensílios sagrados do Templo judaico que havia sido destruído. Os dois relatos admoestam os governantes gentios a reconhecerem que a soberania deles sobre Israel vem de Deus. Não vem deles, nem de seus deuses; e eles devem honrar o Deus Altíssimo e Seu povo, ou serão julgados.
Os capítulos 8 a 12 consistem de três visões, ou revelações, escritas em hebraico e tratam do futuro de Israel sob o domínio de quatro reinos gentios. Todas as três visões enfocam o contínuo julgamento ou sofrimento de Israel nas mãos dos gentios até que venha o Reino de Deus. O capítulo 8 é uma visão revelada em 551 a.C., e trata da opressão de Antíoco IV (Epifânio), um rei selêucida vindo do Império Grego, que profanaria o futuro Segundo Templo em Jerusalém, em 167 a.C., estimulando desta forma a revolta dos Macabeus. Esse rei também é descrito na visão de Daniel 11.21-35.
O capítulo 9 é a resposta de Deus à oração de Daniel em 539-538 a.C., sobre a profecia de Jeremias de que o povo judeu ficaria no exílio por 70 anos (Jr 25.11-12; Jr 29.10). Daniel entendeu que aquele era o momento do final do exílio (609-539 a.C.).

O Livro de Daniel contém uma mensagem tanto para Israel quanto para as nações gentias. Para os gentios, a mensagem é que reconheçam o Deus de Israel como o Deus Altíssimo e acolham o plano dEle para Israel e para o mundo.
Deus revelou a Daniel que um período de 70 vezes sete anos de julgamento futuro estava decretado para Jerusalém até que toda a expiação tivesse sido feita em favor de Israel. No final de 483 anos, o Messias deveria ser “cortado” (Dn 9.26), deixando uma última “semana” (um período de sete anos) de julgamento antes do fim (vv.24-27).
A visão final, registrada nos capítulos 10 a 12, foi dada em 536-535 a.C. e trata da nação de Israel nos “últimos dias” (Dn 10.14). O capítulo 11 visualiza os conflitos entre os selêucidas e os ptolomaicos durante o tempo do Império Grego, que culminou com a abominação da desolação de Antíoco Epifânio no Templo (Dn 11.31).
Antíoco Epifânio é apresentado como nada menos que um tipo de um futuro governante maior: o Anticristo, que se exaltará contra Deus. O livro termina com o estabelecimento do governo de Deus e a recompensa da ressurreição dos santos.

A Mensagem

O Livro de Daniel contém uma mensagem tanto para Israel quanto para as nações gentias. Para Israel, a mensagem é que permaneça fiel ao único e verdadeiro Deus a despeito dos sofrimentos sob o governo gentio, enquanto espera o Messias de Deus e o Seu Reino.
Para os gentios, a mensagem é que reconheçam o Deus de Israel como o Deus Altíssimo e acolham o plano dEle para Israel e para o mundo. Deus deve ser reconhecido como Soberano; e honra e glória devem ser dadas a Ele. Como o próprio Nabucodonosor reconheceu: “o domínio [do Deus de Israel] é sempiterno, e o reino [do Deus de Israel] é de geração em geração” (Dn 4.34). (Herb Hirt - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)
Herb Hirt é reitor da Escola de Estudos Bíblicos da Universidade Bíblica da Filadélfia (EUA).

Nem todos são chamados para ser santos?

Sua dúvida é se Deus teria outros, que estariam em Cristo, mas que não teriam sido chamados para serem santos, em razão do que leu em 1 Coríntios 1:1-2, onde diz, "Paulo, chamado pela vontade de Deus para ser apóstolo de Jesus Cristo, e o irmão Sóstenes, à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso". No seu entender, se existem os "chamados para ser santos", poderiam existir cristãos que não foram "chamados para ser santos".



O problema aí é de tradução. A versão que você utiliza diz "chamados para serem santos", mas a expressão "para serem" não faz parte do original. Compare com estas outras versões:

"À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos" - Almeida Revista Atualizada

"À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos" - Almeida Corrigida Fiel

Portanto uma tradução mais correta seria simplesmente "chamados santos", isto é, pessoas que já desfrutam desse título porque Deus as santificou. Aproveito para lembrar que existe uma santificação que é absoluta e feita uma vez no momento em que cremos em Cristo. A palavra "SANTO" significa separado, portanto Deus nos separou para Si quando cremos em Cristo, passamos a ser propriedade Sua.

Porém existe também a santificação prática, que é a manifestação dessa santificação que já temos em Cristo. Por isso há passagens que exortam "sede santos...". Portanto, a santidade posicional e absoluta o crente recebe quando crê, e sem ela ninguém verá a Deus. Isso Paulo explica isso em Coríntios. A santidade prática é a expressão dessa santidade que já recebemos. Em seu livro "Vida Através da Morte", Charles Stanley comenta a expressão comparando-a ao que é visto também no primeiro capítulo de Romanos:

"A simples introdução, pelos tradutores, de duas palavras em algumas versões, 'chamados para serdes santos", muda completamente o significado desta importante passagem, e tem sido a causa de sérios enganos no que se refere à santidade. O significado aqui é o mesmo da palavra que é usada no primeiro versículo: 'chamado (para ser) apóstolo'; ou, 'um apóstolo por chamado'. Assim como a palavra 'santo' significa 'santificado', também a expressão significa 'santificado por chamado'. Não 'chamados' para procurar alcançar santidade -- o que é um engano comum -- mas, da mesma forma como Paulo foi constituído um apóstolo pelo Senhor que o chamou, assim também todos os crentes em Roma foram feitos santos por chamado. Foi essa a base sobre a qual eles foram exortados a caminhar: em conformidade com aquilo que já eram.

"Todo crente é santo por chamado, santificado por chamado. É nascido de Deus, participante da natureza divina, a qual é santa. O cristão é santo pelo novo nascimento. Ele está morto com Cristo, ressuscitado em Cristo -- sim, Cristo, que passou através da morte, e que é a ressurreição e a vida, é a vida do cristão. 'Quem tem o Filho tem a vida.' (1 Jo 5.12) E se tem a vida do Santo de Deus, esta vida, da qual o crente é agora participante, é uma vida tão santa quanto eterna. Todos os crentes têm a vida eterna e, por conseguinte, todos têm uma vida santa. Tentar alcançar, por quaisquer meios, uma ou outra coisa por merecimento é não compreender em sua totalidade a nossa vocação e nossos elevados privilégios.

"Toda a Escritura proclama esta verdade. A exortação quanto a ser santo está baseada neste princípio: 'Como filhos obedientes... como é Santo Aquele que Vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: Sede santos, porque Eu sou Santo'. (1 Pd 1.14-16). Sim, é por terem sido introduzidos em uma viva esperança -- mantidos pelo poder de Deus por serem nascidos de Deus -- que os crentes, como filhos, têm purificado suas almas em obediência à verdade. Em suma, já que eles eram santos por chamado e por natureza, e possuíam o Espírito Santo, deviam procurar ser santos em suas vidas e em seu proceder.

"João revela a santidade da nova natureza como nascida de Deus. 'Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado.' (1 Jo 3.9) Em cada epístola será encontrado, em primeiro lugar, a vocação santa, vindo depois o andar santo como resultado (compare 1 Tessalonicenses 1.1 com 5.23). É importante notar o lugar que a palavra ocupa, aplicada pelo Espírito Santo, tanto no novo nascimento como na santidade prática. 'Segundo a Sua vontade, Ele nos gerou pela palavra da verdade.' (Tg 1.18) 'Santifica-os na verdade: a Tua palavra é a verdade.' (Jo 17.17) Quão triste é vermos tudo isso colocado de lado em nossos dias, e os homens, aos milhares, tentando se tornar santos por meio de sacramentos e cerimônias. E não somente eles, mas muitos dos que escrevem e ensinam sobre santidade ignoram totalmente aquilo que todo cristão é feito por vocação e novo nascimento, e por ser feito habitação do Espírito Santo. Não há dúvida de que seja isso a causa de grande fraqueza, engano e de um andar que deixa muito a desejar." ("Vida Através da Morte", Charles Stanley)

Por: Mario Persona

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Política .

AS DORES DO ABANDONO


O termo “abandono” deriva-se do hebraico ‘azabh e do grego enkataleypo, deixar, retirar, deixar de mão, deixar para trás em algum lugar.
O abandono é uma realidade da qual nenhum filho de Deus está isento de vivenciar.

O Abandono dos Amigos

rocura vir ter comigo depressa. Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica; Crescente, para a Galácia, Tito, para a Dalmácia. Só Lucas está comigo. Toma Marcos e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério. Também enviei Tíquico a Éfeso. Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos. (2 Tm 4.9-13)

São várias as causas dos amigos nos abandonarem. Dentre elas podemos citar:

- Quando somos objetos de perseguição ou rejeição por nossa postura contrária aos padrões que não se conformam com a Palavra. O medo de comprometimento, do sofrimento, da retaliação e de coisas semelhantes faz com eles queiram distancia, e até fazem de conta que não nos conhecem.

- Quando perdemos prestígio ao sermos destituídos de cargos e honrarias. Os falsos amigos nos valorizam apenas por aquelas posições de honra que alcançamos.

- Quando passamos por crises financeiras. Os falsos amigos nos valorizam por quanto temos. Atentam apenas para a possibilidade de desfrutar do dinheiro que ganhamos, do que ele pode proporcionar.

- Quando ficamos enfermos e doentes. Não são poucos os casos de amigos que nos abandonam quando adoecemos, quando temos que passar por períodos de tratamento e internamento hospitalar.

- Quando caímos em pecado, mesmo arrependidos e reconciliados. Os falsos amigos não são misericordiosos e se acham acima de qualquer possibilidade de tropeço. Se acham pessoas de primeira classe espiritual, imunes ao pecado. Na realidade não passam de hipócritas, que com o pecado alheio tentam desviar o foco de suas próprias concupiscências e pecados secretos.

O exemplo de Paulo nos ensina que as possibilidades acima existem também nas relações ministeriais, entre obreiros e líderes.
O pedido de Paulo reflete sua plena humanidade. Ele pede que Lucas venha depressa, o que aponta para a sua necessidade de conforto, amizade verdadeira e companheirismo, principalmente em momentos de extrema adversidade, onde ficamos emocionalmente instáveis.

Quando abandonados, não devemos desesperar da vida. Em meio ao desamparo, podemos desfrutar de momentos com Deus, de crescimento através da leitura e dos estudos, e de profícua produção literária. As adversidades podem ser transformadas em oportunidades.

O Abandono da Família
A família pode nos abandonar pelos mesmos motivos que os amigos. A Bíblia é clara quando trata da responsabilidade mútua nas relações familiares:

- Quem não governa bem (cuida, administra, etc.) a sua casa, não serve para ser obreiro e líder na igreja (1 Tm 3.4-5).

- As viúvas devem ser amparadas e cuidadas pelos seus familiares (filhos ou netos), pois isso agrada ao Senhor (1 Tm 5.4).

- Quem não cuida dos seus, principalmente dos familiares, negou a fé e é pior que o infiel (1 Tm 5.8).

Na vida em família, os principais casos de abandono acontecem com os idosos. No momento em que precisam mais de amparo são largados em asilos, ou isolados em fundos de quintais. Precisamos tratar os velhos como gostaríamos de ser tratados na velhice.

Os pais de amparar os filhos.

Os cônjuges devem cuidar um do outro.

Vivemos em família e em sociedade para promover o amparo ao próximo (Lc 10.25-37).

Deus não nos Desampara ou Abandona
O amparo divino é um tema bastante recorrente nas Escrituras:

- A misericórdia de Deus faz com que ele não desempare seus filhos, quando estes se voltam para Ele em oração, e deixam os seus pecados (Dt 4.30-31). Sua bondade e sua misericórdia em torno das alianças que em graça faz com os seus filhos, o leva a poupá-los da destruição.

- A fidelidade de Deus garante o seu amparo àqueles por Ele comissionados para fazer a sua obra (Js 1.5). Ao comissionar Josué, o sucessor de Moisés, a presença constante do Senhor seria a garantia de suas vitórias e conquistas.

- Quem conhece a Deus sabe que Ele nunca desampara os que o buscam (Sl 9.10). Conhecer a Deus implica em desfrutar de um relacionamento de amizade e intimidade com Ele.

- Quando pai e mãe nos desamparam, o Senhor nos recolhe em sua proteção (Sl 27.10)
- O reto juízo de Deus o leva a não desamparar os seus santos. Estes são preservados para sempre (Sl 37.28).

- O apóstolo Paulo tinha convicção do amparo divino diante das adversidades da vida (2 Co 4.8-9).

O Sentimento de Abandono

Apesar de termos a certeza de que Deus não nos desampara, o sentimento de desamparo ou abandono pode se apoderar de nós.
Davi, que escreveu sobre o amparo divino, teve os seus momentos de crise:
[Salmo de Davi para o cantor-mor, sobre Aijelete-Hás-Saar] Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas das palavras do meu bramido e não me auxilias? (Sl 22.1)
Observarei os teus estatutos; não me desampares totalmente. (Sl 119.8)
Mas os meus olhos te contemplam, ó Deus, SENHOR; em ti confio; não desampares a minha alma. (Sl 41.8)

Os textos acima, longe de afirmarem a possibilidade de Deus desamparar, ou de amparar seus filhos parcialmente, são apenas demonstrações dos temores humanos.
Jesus, citando o salmo messiânico de Davi, também verbalizou o seu sentimento de desamparo, quando na cruz morria por causa dos nossos pecados:

E, perto da hora nona, exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lemá sabactâni, isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Mt 27.46)

Podemos nos sentir desamparados ou abandonados pelo Pai celestial, mas é apenas sentimento. O seu silêncio e a sua aparente falta de ação não são sinais de descaso ou de abandono. Nem sempre percebemos, mas podemos ter a certeza, e isso com base em sua Palavra, de que Ele trabalha para aquele que nele espera (Is 64.4).
Não vivemos por aquilo que sentimos, mas por aquilo que o Pai diz. Sua palavra é a verdade (Jo 17.17). Creia que você está debaixo do seu amparo e dos seus cuidados!

Por: Pr Altair Germano

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Virgindade vital

Os relatos do nascimento de Jesus em Mateus (capítulo 1) e Lucas (capítulo 1-2) são claros e inequívocos: o nascimento de Jesus não foi normal. Ele não era uma criança normal e sua concepção não veio de uma maneira normal. Sua mãe, Maria, era uma virgem, não tendo nenhuma relação antes da concepção. Pelo Espírito Santo, o útero de Maria tornou-se o princípio da encarnação do Filho (Mt 1.20; Lc 1.35). Não é segredo que, na história recente, a doutrina do nascimento virginal (ou mais precisamente, da concepção virginal) é ridicularizada com um conto de fadas fictício por muitos de fora da igreja, e por não poucas vozes de dentro da igreja.
Por exemplo, um pastor, que provavelmente diria que não está tentando ridicularizar o nascimento virginal, ainda assim levanta suspeitas sobre este entendimento tradicionalquando escreve:
Nós sabemos que (embora as histórias não sejam idênticas em outras culturas) a noção da concepção virginal de uma criança não é exclusiva do Cristianismo. Parece-me que manter uma crença firme na concepção virginal seria MUITO importante se a verdade literal da totalidade da Escritura estivesse próxima ao centro de nossas crenças. (Ainda que a má tradução da “jovem” de Isaías para “virgem” de Mateus seja bem conhecida).
Essas frases são uma boa representação dos dois argumentos que muitos usam para criar buracos no relato evangélico do nascimento virginal.
Primeiro, a profecia sobre um nascimento virginal em Isaías 7.14, argumenta-se, na verdade fala de uma jovem, não de uma virgem. (Para ser justo, alguns acadêmicos defendem isto sobre a profecia de Isaías e ainda creem no nascimento virginal). Muitos alegam que a palavra hebraica em Isaías é almah e não o termo técnico para virgem,bethula. É verdade que almah tem um campo semântico mais amplo que bethula, mas não existem referências claras no Antigo Testamento em que almah não signifique virgem. A palavra almah aparece nove vezes no Antigo Testamento e, onde o contexto deixa seu significado claro, a palavra se refere a virgem. Mais importante: a Septuaginta (tradução grega das Escrituras dos hebreus iniciada no século III a.C.) traduz almah pela palavra grega parthenos (a mesma palavra usada em Mateus 1.23, onde Isaías 7.14 é citado), e todo mundo concorda que parthenos significa “virgem”. Os tradutores judeus da Septuaginta não teriam usado uma palavra grega clara para virgem se eles entendessem Isaías 7.14 referindo-se a nada mais que uma mulher jovem.
Concept2-6Segundo, muitos levantam a objeção contra o nascimento virginal porque veem como um pouco de mitificação pagã. Eles argumentam: “Star Wars teve um nascimento virginal. O Mitraísmo teve um nascimento virginal. O cristianismo tem um nascimento virginal. Grande coisa, são todos apenas fábulas”. Esse é um argumento plausível à primeira vista, mas há alguns problemas com ele.
1. A suposição de que havia um Deus-Homem prototípico, que tinha certos títulos, realizou certos milagres, nasceu de uma virgem, salvou Seu povo, e então foi ressuscitado não é bem fundamentada. Na verdade, nenhum “herói” prototípico existiu antes da ascensão do Cristianismo.
2. Seria impensável para uma facção judaica (o que o cristianismo era inicialmente) tentar ganhar novos convertidos adicionando elementos pagãos em seu relato do Evangelho. Imagino que um bom judeu talvez forjasse uma história que se encaixasse no Antigo Testamento, enquanto misturar porções de paganismo teria sido anátema para muitos judeus.

3. O nascimento virginal não tem paralelos tão fortes quanto talvez pensemos. Considere três dos suspeitos comuns, Alexandre o Grande, Dionísio e Mitra. O biógrafo confiável mais antigo de Alexandre (muitos séculos depois de sua morte) não faz menção de um nascimento virginal. Além disso, a história que começou a circular (após o surgimento do cristianismo, é importante mencionar) é sobre uma concepção incomum, mas não um nascimento virginal (os pais de Alexandre já eram casados). Dionísio nasceu quando um deus (no caso, Zeus) disfarçou-se como um humano e engravidou uma princesa humana. Isso não é um nascimento virginal, e não é parecido com o papel do Espírito Santo que lemos nos Evangelhos. Mitra, um paralelo popular, nasceu de uma pedra, não de uma virgem. Além disso, o culto de Mitra no Império Romano data de depois da época de Cristo, portanto a dependência é do Mitraísmo em relação ao Cristianismo, e não o contrário.
Ao Guerreiro Grego, ao Deus Grego e ao culto de Mitra podemos adicionar Buda: sua mãe sonhou que Buda entrou nela sob a forma de elefante branco. Mas essa história não surgiu até cinco séculos depois de sua morte, e ela já era casada. Você pegou a ideia. Os supostos paralelos sempre acontecem bem depois da pessoa em questão, dentro da Era Cristã e não são realmente histórias de concepção virginal, de qualquer forma.

Mas isso importa?

Porém, mesmo entre aqueles que creem no nascimento virginal, algumas vezes se questiona se essa doutrina é realmente tão importante. Por exemplo, outro pastor argumentou, no que se tornou um trecho muito bem conhecido, que o nascimento virginal pode não ser assim tão essencial. “O que aconteceria se Jesus tivesse um pai terreno chamado Larry?”, ele pergunta. O que aconteceria se o nascimento virginal foi encaixado para gerar apelo entre os seguidores dos cultos religiosos de Mitra e Dionísio? O que aconteceria se a palavra para virgem referisse a uma criança cuja mãe engravidou após sua primeira relação sexual? Ele sugere que nada disso seria catastrófico. “O que aconteceria se isto [o nascimento virginal] fosse seriamente questionado? Poderia uma pessoa prosseguir? Poderia alguém ainda amar a Deus? Você poderia ainda ser cristão? O caminho de Jesus ainda é a melhor maneira possível de viver?”
A virgindade de Maria importa?
A virgindade de Maria importa?
Há um monte de questões aqui, mas a fundamental parece ser esta: o nascimento virginal é realmente tão essencial ao cristianismo? A resposta, apesar da insinuação deste pastor¹, é um retumbante “Sim!”.
Primeiro, o nascimento virginal é essencial ao Cristianismo porque tem sido essencial ao Cristianismo. Isso pode soar como argumento circular, mas somente se não nos importarmos em nada com a história e a catolicidade da igreja. Certamente a igreja pode entender errado as coisas, algumas vezes até por muito tempo. Mas, se cristãos, de todos os tipos em todos os lugares, professaram a fé no nascimento virginal por dois milênios, talvez devêssemos ser menos apressados em considerar como algo sem consequências. Em seu estudo definitivo sobre o nascimento virginal, J. Gresham Machen conclui que “não pode haver dúvida de que no final do século II, o nascimento virginal de Cristo foi considerado como parte absolutamente essencial da fé cristã pela igreja cristã em todas as partes do mundo conhecido”. Talvez, então, não devamos ser tão rápidos em rejeitar a doutrina como um elemento “pegar ou largar” da fé cristã.
Segundo, os escritores dos Evangelhos claramente acreditavam que Maria era uma virgem quando Jesus foi concebido. Não sabemos exatamente como o Cristo infante veio a estar no útero de Maria, exceto que a concepção veio “do Espírito Santo” (Mateus 1.20). Mas sabemos que Maria entendeu a natureza miraculosa da concepção, perguntando ao anjo: “Como se fará isto, visto que não conheço homem algum?” (Lucas 1.34). Os evangelhos apresentam o nascimento virginal como uma “narração ordenada” da história real pelos olhos de testemunhas (Lucas 1.1-4). Se o nascimento virginal é falso, a confiabilidade histórica dos Evangelhos está seriamente enfraquecida.
Terceiro – isto concorda com o Catecismo de Heidelberg, Domingo 14 – o nascimento virginal demonstra que Jesus era verdadeiramente humano e verdadeiramente divino. Como pode o nascimento virginal ser uma afirmação inconsequente para nossa vida quando estabelece a própria identidade de nosso Senhor e Salvador? Se Jesus não nasceu de um ser humano, não podemos crer em sua humanidade completa. Mas se o seu nascimento fosse como qualquer outro nascimento – por meio da união de pai e mãe humanos – questionaríamos sua completa divindade. O nascimento virginal é necessário para assegurar tanto a natureza humana verdadeira quanto uma natureza completamente divina.
Quarto, o nascimento virginal é essencial porque significa que Jesus não herdou a maldição da depravação que assola a raça de Adão. Jesus era como nós em todos os sentidos, exceto pelo pecado (Hb 4.15, 7.26-27). Todo pai humano gera um filho ou uma filha com sua natureza pecaminosa. Podemos não entender completamente como isso funciona, mas é como o mundo é após a queda. Pecadores geram pecadores (Salmo 51.5). Sempre. Portanto, se José fosse o pai verdadeiro de Jesus, ou Maria estivesse dormindo com Larry, Jesus não seria imaculado, nem inocente, nem perfeitamente santo. E, como resultado, não teríamos mediador, nem a imputação da justiça de Cristo (porque ele não teria justiça para imputar em nós), e nem salvação.
Portanto, sim, o nascimento virginal é essencial à nossa fé.

por Kevin DeYoung -  Fonte: IPródigo

Redes Sociais

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...