Cinco Votos para Obter Poder Espiritual.

Primeiro - Trate Seriamente com o Pecado. Segundo - Não Seja Dono de Coisa Alguma. Terceiro - Nunca se Defenda. Quarto - Nunca Passe Adiante Algo que Prejudique Alguém. Quinto - Nunca Aceite Qualquer Glória. A.W. Tozer

segunda-feira, 24 de julho de 2017

A Habitual Batalha Contra a Amargura (1)

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por Eric Davis

É inevitável. As pessoas vão nos machucar. Até mesmo aquelas próximas a você. Na verdade, talvez especialmente aquelas próximas a você.
Com cada ferida, há o potencial para despertar o monstro da amargura. Ele tem um sono leve. E ele é mais inteligente do que pensamos. Até uma pequena briga no relacionamento é suficiente para despertá-lo para a ação. Não devemos subestimá-lo.
Amargura: ferida causada tanto por ofensa real ou apenas aparente, que passa sem ser checada, e é permitida a continuar devido à falha de aplicação dos princípios bíblicos e meditação sobre a ofensa, resultando em ódio e ressentimento.
Amargura é a cura rápida da carne. Lidar biblicamente com o conflito e com as feridas se torna muito trabalhoso. Então, como um traficante espiritual, amargura oferece uma rápida sensação de “estar alto”. Mas, apesar de ela oferecer isso por um momento, ela te destroi com o tempo.
Com certeza, feridas reais ocorrem muito mais do que frequentemente por meio de atrocidades como abuso e atos criminosos. Nesses casos, a luta contra a amargura pode ser torturante. Até mesmo e especialmente nesses casos, Deus estende sua confortante e transformadora graça para a maior ferida da vida. (Gn 50:20)
Mas frequentemente, amargura se desliza e é semeada em milhares de momentos menores e em lutas na nossa vida habitual. Por essa razão, devemos estar em guarda. Cristão, temos que resistir a isso. E nos arrepender. A amargura é uma assassina.
Aqui estão algumas poucas maneiras que me ajudaram em minhas próprias batalhas contra a amargura:
  1. Não subestime o poder da amargura
Me assusta quão facilmente a amargura invade o meu coração. E igualmente assustador é a quantidade de pessoas que em suas lutas da vida diária dizem: “Ah, eu não estou amargurado, eu só estou tendo um pouco de dificuldade”. Nenhum de nós está acima disso.
E eu acho que nós pastores estamos especialmente sujeitos a isso, porque nós estamos, por chamado e mandamento, muito envolvidos em relacionamentos. Ah, e assim como  todo mundo, somos pecadores.
Se você é parecido comigo em algumas situações, nós vamos dizer, “Eu não estou amargurado, só estou tendo um pouco de dificuldade”. Talvez. No entanto, “um pouco de dificuldade” no surgimento de um conflito relacional é geralmente amargura residual. E, mesmo se tivermos aceitado um pedido de desculpas ou tivessemos prometido perdão, é possível que a amargura ainda esteja em nosso meio.
Sinais óbvios da amargura incluem odiar alguém em nossos corações, difamações, vingança, e injustamente cortar alguém de seus relacionamentos. Considere  diagnosticar a possibilidade de menos amargura. Você continua insistindo com a pessoa/incidente de um jeito desfavorável? Você usou a pessoa ou incidente contra ela? Você levantou o assunto sobre a pessoa/incidente para outros que não precisavam saber dos detalhes? Você, de forma quieta, teve prazer em como as pessoas tomaram o seu lado da questão contra o outro? Você está permitindo desnecessariamente que esse incidente continue entre o seu relacionamento com a pessoa? Você está considerando abandonar essa pessoa? Se sim, a amargura deve ter começado a infiltrar seu coração.
E fique atento àqueles ringues mentais que gostamos de criar. Apesar do prazer rápido e fácil que eles podem fornecer, a prática de corajosamente vencer discussões com as pessoas em nossas próprias mentes alimenta o nosso fariseu interior e o monstro da auto-justiça. Por que estamos fazendo isso? Essa é uma maneira pela qual nós podemos, verbalmente, colocar o pescoço do nosso inimigo sob os nossos pés. Estamos com amargura.
Nós fazemos bem em orar como Davi, “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.” (Salmo 139.23-24)
  1. Mantenha aquela hora silenciosa da manhã
Eu digo “da manhã” porque quando estamos em batalha contra a amargura, a luta pelo pensamento bíblico pode começar mesmo antes do nosso pé tocar o chão.
E, já que a amargura é largamente uma batalha para o coração, bombardeá-lo com bondade, graça e glória de Deus no começar de cada dia ser mostrará uma técnica efetiva na batalha. “Grande paz têm os que amam a tua lei; para eles não há tropeço” (Salmo 119.165)
E nessa hora silenciosa, nós podemos substituir a amargura contra uma pessoa por amor em oração bíblica por ela.
  1. Lute por uma visão precisa e elevada de Deus
Nossa amargura pessoal está muito mais relacionada a Deus do que às pessoas. Certamente, pecados cometidos contra nós são reais e incômodos. No entanto, Deus nos equipou com todas as coisas necessárias para vida e piedade, inclusive aquelas necessárias contra o pecado da amargura. A maior destas coisas é, com certeza, Ele mesmo.
Confiando na soberania de Deus quando tentado pela amargura, temos esperança nEle. Relembrando da bondade de Deus, nós descansamos nEle. Abraçando a disciplina de Deus, nós crescemos nEle. Lembrando da santidade de Deus, nos conformamos a Ele. Visando a glória de Deus, nos alinhamos com Ele. Especialmente na batalha contra a amargura, quando nós lutamos para ter uma visão mais correta e exaltada de Deus, teremos menos espaço para ficar ofendidos com o que “fulaninho” fez ou disse.
  1. Negue-se a se separar do corpo de Cristo
É sempre muito mais fácil apertar o botão de ejetar nas discussões sobre relacionamento. Você não tem que lidar com isso. Sem mais preocupações sobre “O que eu vou falar quando eu encontrar com eles?”. O fator de “bizarrice” se foi. “Vou achar uma igreja diferente ou grupo familiar ou cidade”. Isso tudo é simplesmente tão fácil. E esse é o problema.
Porém, se separar desses irmãos e irmãs em Cristo é provavelmente o que Satanás e sua carne estão tentando fazer. Dividir e conquistar.
Mas é por isso que existem não menos do que 40 “uns aos outros”. Deus deseja que nós fiquemos juntos, encaremos o sentimento de estranheza e verdadeiramente conversemos com as pessoas diretamente, provavelmente quebrando os nossos egos mais algumas vezes e lidando com isso. E Ele deseja isso porque Ele nos ama. A amargura irá nos matar. Ela tira glória de Deus e abre a porta para milhares de outros pecados e miséria. “O solitário busca o seu próprio interesse e insurge-se contra a verdadeira sabedoria.” (Pv. 18.1)
Ir pelo caminho de continuar na igreja local como Deus ordena é a coisa mais difícil. É por isso que é a melhor coisa. Se nós formos obedientes e continuarmos conectados de forma sincera, isso será tanto o hospital para curar nosso ensimesmamento quanto para provarmos a base para o amor real.
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Fonte: Reforma 21 


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