Cinco Votos para Obter Poder Espiritual.

Primeiro - Trate Seriamente com o Pecado. Segundo - Não Seja Dono de Coisa Alguma. Terceiro - Nunca se Defenda. Quarto - Nunca Passe Adiante Algo que Prejudique Alguém. Quinto - Nunca Aceite Qualquer Glória. A.W. Tozer

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Mateus 26.69-75 - A negação de Pedro - Pr. Marcos Granconato







OUTRO EVANGELHO?

 


“...ainda que... um anjo vindo... vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema” Gl 1.8
Quando você ora e a resposta demora, muitos dizem: “Algo deve estar errado em sua vida espiritual se você pede e não recebe o que pediu.” Essa capciosa sugestão induz-nos a erigir uma imagem de ouro pagã: nós mesmos! Devemos tornar-nos adequados através de sacrifícios financeiros, da quebra de maldições e de tantas outras coisas, para que Deus nos ouça e aceite nossas orações. Esse é o discurso de outro evangelho, onde o homem é o centro e não Cristo.
A mensagem rende culto ao poder, ao dinheiro, à saúde e à qualidade de vida melhor. Esse evangelho, por quem os sinos dobram, arrebata corações e reúne um exército de seguidores que pensam e valorizam muito mais as coisas desta vida. Encorajo você a enxergar com a perspectiva de Deus, pois quando o fazemos, não nos preocupamos em enfrentar as tempestades e também não nos inquietamos com o futuro.
Quando a segurança da infalível graça de Deus é mais importante do que as circunstâncias que atravessamos, nada mais importa. Quando isso é uma realidade em nós, recebemos a liberdade para afirmar como Paulo: “Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos, se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos quer morramos, somos do Senhor” (Rm 14.8).
(Fonte: Devocionário Cada Dia - Natanael Gonçalves)

Via: Site Igreja Presbiteriana do Brasil 


quarta-feira, 24 de junho de 2015

As implicações da mentira

 



Quem é que nunca ouviu falar da história de Pinóquio, o garoto-boneco narigudo de madeira? Dentre as crianças – ou ao menos quando eu era criança – a história de Pinóquio é o exemplo de menino mentiroso. Quanto mais mentia, seu nariz vegetal crescia. Talvez não seja incomum vermos professoras de ensino fundamental dizendo aos pequenos que tomem cuidado para que seus narizes não cresçam, em analogia à mentira.


A verdade, queiramos ou não, é que somos todos pinóquios – em maior ou menor grau. Vez ou outra caímos na mentira. Uns mais, outros menos; intencionalmente ou não. Isso, porém, não deve ser motivo para não buscarmos agir com honestidade e espírito verdadeiro.

O que alguns talvez não saibam é que a inversão quanto à mentira é mais antiga do que a era cristã. Moisés, há mais de três mil anos, recebeu o decálogo (ou Dez Mandamentos) dado pelo próprio Deus. Dentre as ordens, o nono mandamento é “não dirás falso testemunho”. Muitos pensam que isto implica em apenas não mentir, mas não é apenas isso.

Catecismo de Heidelberg, em sua pergunta de número 112, diz: “O que se exige no nono mandamento?”. A resposta dada pelo próprio catecismo é:

Que eu não devo levantar falso testemunho contra ninguém, nem distorcer as palavras de ninguém, não fazer fofoca nem difamar, não condenar nem me ajuntar com ninguém para condenar a outrem precipitadamente e sem o ter ouvido. Antes devo repudiar toda mentira e engano, obras próprias do diabo, para não trazer sobre mim a pesada ira de Deus. No tribunal ou em qualquer outro lugar eu devo amar a verdade, dizê-la e confessá-la com honestidade e fazer tudo o que puder para defender e promover a honra e a reputação do meu próximo.[1]

Como dito no Catecismo citado acima, cumprir o mandamento não é apenas evitar a mentira, mas muito além disso. Kevin DeYoung nos diz:

Alguma vez você já disse uma meia verdade sobre alguém? Alguma vez você deu falso testemunho do caráter ou das ideias de alguém? Se assim for, você quebrou o nono mandamento. [2]

Dizer meias verdades também é mentir. Ser desonesto ou algo do gênero nos faz iguais a mentirosos. Corremos o risco de emitir uma versão diante de algo, omitindo algumas partes ou distorcendo outras. Não dar a descrição honesta de algo é caracterizado por mentira. O Salmo 40.4 nos diz: “Bem-aventurado o homem que põe no Senhor a sua confiança e não pende para os arrogantes, nem para os afeiçoados à mentira”.

O catecismo nos diz, ainda, que não devemos fazer fofoca. Fofocar é dizer algo sem fundamentação ou, ainda, divulgar segredos de alguém[3]. Desastres podem ser provocados por fofocas ou especulações sem embasamento. Casamentos podem ser prejudicados. Pessoas, mortas. Vidas, arruinadas. Carreiras, destroçadas. Tudo isso por uma simples especulação. Provérbios 26.28 nos diz: “A língua falsa aborrece a quem feriu, e a boca lisonjeira é causa de ruína.”.

É necessário entender que uma fofoca não é apenas algo errado, mas também dizer algo desnecessário. Paulo nos diz: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem” (Ef 4.29).

Outro problema é o julgar. Como seria bom se todos buscassem informações confiáveis sobre algo ou alguém antes de julgar. Aliás, ainda mais importante: buscar saber se isso ou aquilo de fato aconteceu. Muitos julgam os demais sem qualquer precaução. Sem buscar informações. Jesus Cristo nos diz: “Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês.” (Mt 7.1-2, NVI). A falta de amor leva algumas pessoas a não se colocarem no lugar do próximo.

É importante lembrar, antes de qualquer coisa, que o que nos é proibido não é o julgar, mas julgar indevidamente. Nós precisamos analisar tudo e reter o que é bom, como dissera Paulo. Muitas pessoas, carismáticos principalmente, se escondem atrás do “não julgueis” como desculpa para cometer pecados e saírem ilesos de situações. Lembro-me de certa ocasião em que, ao criticar um pastor neopentecostal, uma amiga me disse: não se deve falar mal de um pastor, ele é ungido de Deus. A questão da expressão “ungido de Deus” é assunto para outro momento, mas o foco é: precisamos avaliar tudo.

Precisamos, ainda, fugir de “toda mentira e engano”. Uma razão prática para isso é que o pai da mentira é Satanás (Jo 8.44). DeYoung nos diz:

As palavras “todo tipo” realmente me apertam. Quantas vezes distorcemos as nossas histórias só um pouquinho, exagerando a quantidade de neve que caiu, ou quanto tempo estudamos, ou quão rápido corremos? Eu me peguei querendo distorcer a hora em que me levanto pela manhã, só para dar impressão de um melhor rendimento do meu dia.[4]

É necessário policiar-se, para que nossa natureza pecaminosa não nos faça pecar. Podemos, algumas vezes, mentir para nós mesmos e acreditar em nossa própria mentira. Quando mentimos, honramos o pai errado.[5]

Outra forma de desobedecer o mandamento é ser conivente com injustiças. O catecismo diz que precisamos “fazer tudo o que puder para defender e promover a honra e a reputação do meu próximo”. Arruinar o nome de uma pessoa publicamente ou contribuir injustamente com seu declínio é ser conivente. O amor ao próximo, dentre outras situações, deve-se também aplicar aqui.[6]

Catecismo Maior de Westminster, em sua pergunta 145, nos diz quais são os pecados proibidos no nono mandamento. Um comentarista nos resume, dizendo que são: difamação, julgamento falso, pleitear em favor de causas más, covardia, caluniar e maldizer, discriminar.[7]

Resumindo: O ocultamento ou falseamento da verdade, o falso testemunho, o perjúrio e a detração são ofensas a Deus pela quebra do nono mandamento, opróbrios aos eleitos e ignomínia diante do santíssimo tribunal divino.[8]

Que possamos viver de acordo com a vontade do Senhor para as nossas vidas, sendo verdadeiros e honestos.


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Notas:
[1] CATECISMO DE HEIDELBERG. Dia do Senhor 43. Disponível em: <http://www.heidelberg-catechism.com/pt/lords-days/43.html>. Acesso em 02 abr. 2015.
[2] DeYOUNG, Kevin L. As boas novas que quase esquecemos. São Paulo: Cultura Cristã, 2013. p. 192.
[3] Dicionário Online de Português. Significado de Fofoca. Disponível em: <http://www.dicio.com.br/fofoca_2/>. Acesso em 02 abr. 2015.
[4] DeYOUNG, Kevin L. As boas novas que quase esquecemos. São Paulo: Cultura Cristã, 2013. p. 193.
[5] Ibid. p. 194.
[6] Ibid.
[7] FIGUEIREDO, Onézio. Catecismo Maior de Westminster. Disponível em: <http://www.ipalimeira.com.br/files/Catecismo-Maior-de-Westminster.pdf>. Acesso em 04 abr. 2015. p. 228-229.
[8] Ibid. p. 229.

***
Sobre o autor: Christofer F. O. Cruz é seminarista no Seminário Teológico Presbiteriano Rev. José Manoel da Conceição, em São Paulo, pela Igreja Presbiteriana do Brasil. Trabalha com adolescentes na 1ª Igreja Presbiteriana de São Bernardo do Campo/SP.

Fonte: Fidem et Rationem
Publicado no blog Bereianos com autorização do autor.

  Via : Bereianos 


Eu, o Mundo e o Diabo

Ótima ministração do Pr. Guilherme Burjack da Igreja Sal da Terra Cidade.






terça-feira, 23 de junho de 2015

Charleston: Perdão sem arrependimento?

  

 por Mark Jones | 22 de junho de 2015


  Ouvir os parentes daqueles que foram impiedosamente mortos na igreja de Charleston foi uma oportunidade de testemunhar uma das melhores teologias que você verá em sua vida. Eu somente espero que, se algum dia enfrentar uma situação semelhante, possa reagir pelo menos a metade de quão bem aquelas pessoas reagiram ao falar com Dylan Roof.

 Bastante surpreendentemente, contudo, alguns aproveitaram para achar falhas na forma como os parentes ofereceram perdão ao assassino porque eles disserem as palavras “eu perdoo você” sem qualificar suas palavras.
Baseado em Lucas 17.3-5, o argumento diz que eles não podem dizer “Eu te perdoo”. Por quê? Porque não há arrependimento. Para o perdão acontecer, deve haver arrependimento. Incidentalmente, eu realmente ouvi um dos parentes instando para que Dylan Roof buscasse arrependimento para que ele pudesse estar melhor do que ele está agora.

 Eu firmemente creio que precisamos ser precisos em nossa teologia. Hereges e heróis da fé frequentemente têm discordado sobre importantes doutrinas baseados em uma letra de uma palavra (homoousios vs. homoiousios).

 É fácil para o “teólogo” selecionar as palavras deles e argumentar que verdadeiro perdão sempre envolve arrependimento e, portanto, leva a restauração. Afinal, nós devemos perdoar uns aos outros de acordo com a maneira que Deus em Cristo nos perdoou (Ef 4.32). Mas eu temo que tal atitude é do tipo que tem mais em comum com alguém assentado em uma torre de marfim que alguém que entende o luto.

 Eu ainda mantenho que o que testemunhei nos parentes das vítimas foi teologia em ação que deveria nos humilhar até o íntimo do nosso ser.
Nós estamos todos cientes, eu acredito, que todos os pecados são cometidos contra Deus. Portanto, ninguém pode perdoar pecados da maneira que Deus perdoa. Ele tem uma autoridade particular que nós não temos. Todos os pecados são cometidos contra Deus, imediatamente ou não. Às vezes, o próximo é o meio, mas o pecado ainda é contra Deus. Por que isso é importante? Porque se nós perdoamos nosso próximo, isso não se relaciona com a culpa de seu pecado, mas ao dano que foi feito contra nós.

 Assim, quando os familiares dos mortos “perdoaram” Dylan Roof, não estamos forçados a examinar seu perdão e, então, argumentar que eles não têm direito de fazê-lo porque não há arrependimento do Sr. Roof. Pelo contrário, nós devemos entender a oferta de perdão como baseada no dano que foi feito a eles por causa da perda que eles experimentaram.

 De fato, eles não estão contando ao Sr. Roof que ele agora está justificado diante de Deus. Eles estão dizendo: você nos prejudicou e nos feriu; e nós perdoamos você por esse mal.

 Eu notei que uma pessoa no Twitter sugeriu que os familiares poderiam ter dito isto:

 “Eu não tenho a autoridade para perdoá-lo por assassinato. Somente Deus tem. Arrependa-se e volte-se para Jesus como Senhor e Salvador. Da minha parte, eu oro por sua conversão, e por justiça, e se você confessar e pedir isso, eu estou pronto a perdoar”.

 Ora, isso soa bem, mas assume que não podemos perdoar pelo mal causado a nós. A distinção entre culpa e dano é uma distinção importante. Além disso, é muito tranquilo fazer essas sugestões de o que eles deveriam ter dito enquanto estamos sentados num computador, mas uma coisa bastante diferente é estar diante do assassino de alguém que você ama e oferecer-lhe Berkhof.

 Eles fizeram o que suas almas, auxiliadas pela graça de Cristo, lhes permitiram fazer naquele momento. E eu acho que em vez de criticar essas pessoas, nós deveríamos nos sentir constrangidos pela maneira como eles falaram. Isso faz os reformados parecerem mesquinhos e pastoralmente insensíveis.

 A questão da culpa de Dylan Roof permanece. Ele precisa se arrepender diante dessas pessoas e diante de Deus se ele vai ser salvo. Um dos familiares deixou claro:
“Mas nós gostaríamos que você usasse essa oportunidade para arrepender-se. Arrependa-se, confesse, entregue sua vida àquele que mais importa: Cristo. Que ele possa mudar isso, mudar seus caminhos, não importa o que aconteceu com você, e você estará bem. Faça isso e você estará melhor do que está nesse momento”.
Todos nós deveríamos ter em mente que seria glorioso se os mortos encontrassem Dylan no céu e o abraçassem. Eu posso orar para que a justiça seja feita a ele (i.e., que ele seja executado por esses assassinatos), mas que a misericórdia seja demonstrada a ele (i.e., que ele se arrependa e seja salvo).
 Mas, seja o que fizermos, não lancemos dúvidas ou sombras sobre essas pessoas porque queremos usar essa oportunidade para criticar os detalhes de suas teologias. Precisão teológica tem seu lugar, e há alguns exemplos onde acho que precisamos insistir sobre arrependimento para reconciliação no contexto da igreja (i.e., “se teu irmão pecar…”). Mas este é um exemplo em que cristãos – e, de fato, não-cristãos também – somente podem se maravilhar com a graça e o amor que foram expressos por esses parentes enlutados.

 Imagine se nós disséssemos ao mundo que o que eles viram dos familiares enlutados era teologicamente incorreto. E, baseado em Marcos 11.25, eu não tenho certeza de que eles estão teologicamente incorretos.
Os familiares das vítimas de Charleston expressaram um dos melhores exemplos de teologia que ouvi em minha vida. Pensar que as vítimas fizeram melhor em ir ao estudo bíblico do que em não ir é uma reflexão gloriosa e contundente para todos nós. João 17.24: “Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo”.


Traduzido por Josaías Jr | Reforma21.org | Original aqui

Via : Reforma 21

                                            

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Método Errado de Evangelizar - Paulo Junior








Hereges “legais”, "relevantes"... são os piores!


 


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Por Josemar Bessa



Paulo diz sentir um medo, e esse medo era de heresias vindas de hereges “legais” - “...mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia...”

Os hereges “legais” são os piores. Os hereges que combatem a “teologia da prosperidade” mas ao mesmo tempo semeiam universalismo, liberalismo... são os piores. Piores porque são enganadores mais eficientes, mais sutis... Usam uma capa melhor de respeitabilidade, seriedade, zelo...

Por que foi tão difícil para Paulo e os outros apóstolos combaterem os falsos mestres em seus dias?

Muitas pessoas esperam que aqueles que deturpam e torcem as verdades bíblicas sejam pessoas não amáveis, sem simpatia, sem carisma... Paulo disse aos coríntios: “E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.” - 2 Coríntios 11:14. “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.” - 2 Coríntios 11:3

Em toda a história da igreja homens que propagaram heresias destruidoras eram amáveis, simpáticos, falavam em amor ao próximo, se empenhavam em caridade... hoje é assim como sempre foi. Podemos ensinar doutrinas antibíblicas enquanto falamos em ajuda aos pobres, missão integral, igreja relevante. Na verdade, todas as religiões podem falar sobre temas simpáticos, agradáveis, caridosos... sendo mesmo assim o oposto da revelação bíblica. Podemos passar horas lendo Confúcio, Budismo... Mas nossa questão aqui são heresias que saem da igreja, de líderes na igreja, simpáticos, caridosos... Paulo quando fala sobre líderes que ensinam doutrinas heréticas e desviam homens da verdade, diz: “e com suaves palavras e lisonjas (bajulações) enganam os corações dos simples.” - Romanos 16:18

Falsos mestres são simpáticos, amáveis e adoram falar sobre amor. Mas o amor que é proposto é um tipo de amor completamente diferente do que a Bíblia ensina. É um sentimentalismo que põe a verdade de lado em nome do que chamam amor. Qualquer amor que é destrutivo para a verdade total do evangelho (com todo seu lado ofensivo ao homem natural), qualquer amor que ignora a verdade e a vê como um obstáculo, chamando-a de dogmatismo... qualquer amor que é tolerante com o erro ou propaga o erro... tem que ser completamente evitado e combatido... porque isso não está nem próximo da essência daquilo que a Bíblia chama de amor. Toda conversa sobre amor, caridade, missão, união... que põe a verdade de lado é exatamente o trabalho dos falsos mestres, falsos profetas... Como é doce ouvir “paz, paz...” – “E curam superficialmente a ferida da filha do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz.” - Jeremias 6:14. É isso que Paulo enfatiza: “e com suaves palavras e lisonjas (bajulações) enganam os corações dos simples.” - Romanos 16:18

Na história da igreja homens que ensinaram doutrinas terríveis eram homens simpáticos e amáveis. Ário (Arius 256-336) negava a divindade de Cristo. Ele defendia que o Logos e o Pai não eram da mesma essência, que o Filho era uma criação do Pai, que houve um tempo em que o Filho ainda não existia... Era um líder cristão em Alexandria. Mas é dito sobre ele que era um homem simpático, amável... Era descrito como - brilhante, companheiro, atraente... um tipo de cidadão que todos gostariam de ter ao seu lado em causas nobres. Um tipo de homem que todos gostavam de ver ensinando a Bíblia... ele foi imensamente popular nos seus dias... Exatamente o que Paulo disse: “e com suaves palavras e lisonjas (bajulações) enganam os corações dos simples.” - Romanos 16:18

Outro homem que ensinou as mesmas heresias foi Socino (Fausto Socinus 1539-1604) – Seu ensino rejeitou os pontos de vista ortodoxos da teologia cristã no conhecimento de Deus, sobre a doutrina da Trindade,  divindade de Cristo, e na soteriologia... Mas ele em si era um cara legal, simpático e amável... Ele é descrito como um verdadeiro cavaleiro. Sua moral estava acima de qualquer suspeita e era conhecido por sua cortesia infalível. É descrito como muito mais cortês do que os reformadores que viveram na mesma época; Calvino, Lutero... Enfim, Socino é descrito como homem exemplar.

Eis o motivo porque raramente é ou será popular combater e resistir os falsos mestres. Eis o motivo porque Paulo teve grandes problemas para combatê-los em Corinto, na igreja dos Gálatas, e em todas as outras igrejas. Falsos mestres, hereges... são amáveis, falam muito sobre o amor, em ajuda aos necessitados... são simpáticos, falam sobre “paz paz..” – então eles quase sempre são vistos como uma benção para a igreja. Eles sempre tem palavras cativantes. Eles são atenciosos. Eles falam o que muitos querem ouvir. Eles estão prontos a adaptar a verdade. Eles são cavaleiros... Então Paulo diz: “e com suaves palavras e lisonjas (bajulações) enganam os corações dos simples.” - Romanos 16:18

“Suaves palavras – a frase significa discurso suave. Eles sabem falar de forma inteligente. O diabo coloca os erros mais devastadores não na boca de hereges óbvios... ele não coloca esses erros na boca de homens que são um desastre para o objetivo dele. Palavra suaves e lisonjas. A palavra é eulogia, como elogio. É a ideia de uma eloquência falsa, mentiras bem escolhidas e que tem um som atraente e enganam o coração dos ingênuos,  é o que Paulo diz. Inteligente, eloquente, polido, de fala suave, elogiando, lisonjeiro, abraçando causas nobres... Ele ganha o ouvido e engana o coração.

Nunca, nunca será popular resistir falsos mestres na igreja, eles são vistos como benção e não tragédia!

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Fonte: Josemar Bessa


Via: Bereianos 


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segunda-feira, 15 de junho de 2015

CRISTO CUMPRIU OS DEZ MANDAMENTOS


    

Adão quebrou os dez mandamentos no Éden. Mas Cristo guardou os dez mandamentos no “deserto”, sob circunstâncias muito mais intensas do que aquelas às quais Adão foi submetido.

Guardou o primeiro mandamento. Ele trouxe glória a Deus o Pai enquanto esteve na terra (Jo 17.4). Temeu, creu, e confiou em seu Pai (Hb 2.13; 5.7; Lc 4.1-12). Cristo zelou pela glória de seu Pai (Jo 2.17) e foi constantemente grato ao seu Pai (Jo 11.41). Ele prestou completa obediência ao Pai em todas as coisas (Jo 10.17; 15.10).
Guardou o segundo mandamento. Ninguém jamais cultuou como Cristo (Lc 4.16). Ele leu, pregou, orou e cantou a Palavra de Deus com um coração puro (Sl 24.3-4). Ele condenou o falso culto (Jo 4.22; Mt 15.9). Além disso, aquele que era a imagem visível de Deus não precisou fazer imagens ilícitas de Deus.
Guardou o terceiro mandamento. Como portador da imagem de Deus (Cl 1.15), ele revelou o Pai de modo perfeito (Jo 14.9). Falou somente aquilo que havia recebido do Pai (Jo 12.49). Em outras palavras, ele jamais tomou o nome de Deus em vão, mas falou apenas a verdade sobre o Pai e trouxe glória ao Pai por viver em conformidade com quem ele é (o Filho de Deus).
Guardou o quarto mandamento. “Entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga…” (Lc 4.16). Ele fez obras de piedade, misericórdia e necessidade no dia de descanso (e.g.: Mc 2.23-28). Além disso, o Senhor do Sábado assegurou nosso sabá eterno por meio de sua morte na cruz, permanecendo no sepulcro no sábado, e ressurgindo no domingo.
Guardou o quinto mandamento. Ele sempre fez aquilo que agradava a seu Pai celestial (Jo 8.29). Sobre a cruz, mesmo enquanto estava morrendo, preocupou-se em cuidar de sua mãe (Jo 19.27). Ele também guardou as leis terrenas (Mc 12.17; Mt 17.24-27).
Guardou o sexto mandamento. Jesus preservou a vida. Ele fez isso física e espiritualmente. Ele salvou pecadores de seus pecados (Jo 5.40). E também curou muitas pessoas (Mt 4.23). Foi manso, gentil, amável e pacífico enquanto esteve na terra (e.g.: Mt 11.29). Sua vida foi de misericórdia e compaixão (e.g.: Lc 18.35-43).
Guardou o sétimo mandamento. Cristo, o marido, entregou sua vida por sua noiva (Ef 5.22-33). Embora eu não tenha dúvidas de que ele achava algumas mulheres atrativas, ele jamais cruzou os limites adequados com respeito à interação entre homens e mulheres, e seus pensamentos sempre foram puros com respeito a pessoas do sexo oposto (cf. 1Tm 5.2).
Guardou o oitavo mandamento. Cristo doou livremente (Jo 2.1-11). Ele se opôs ao roubo (Jo 2.13-17). João 2 retrata, entre outras coisas, Cristo guardando o oitavo mandamento. Aquele que era rico se tornou pobre para que nós, em nossa pobreza, pudéssemos nos tornar ricos (2Co 8.9).
Guardou o nono mandamento. Ele sempre falou a verdade (Jo 8.45-47) porque falou somente as palavras que o Pai lhe havia dado (Jo 12.49). Ele defendeu a verdade porque ele é a Verdade (Jo 1.14, 17; 14.6). Ele não maquiou a verdade (Mt 23), não a falou fora de tempo ou a sonegou (Mt 26.64).
Guardou o décimo mandamento.  Aquele que é dono do céu e da terra é aquele que também disse: “As raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça” (Lc 9.58). Aquele que poderia facilmente saciar sua própria necessidade e desejo contentou-se com aquilo que vinha da mão do Pai (Lc 4.1-12). Ele não cobiçou aquilo que não era propriamente seu, mas com paciente resistência recebeu sua herança por meio da cruz.
Nos círculos reformados devemos, em nossa pregação, fazer um melhor trabalho em explicar como Cristo guardou perfeitamente a lei. Uma coisa é dizer e sempre repetir: “Jesus guardou a lei perfeitamente por nós [como um pacto de obras] para que pudéssemos ser salvos”; mas outra coisa é explicar precisamente como ele guardou a lei e o que estava envolvido nessa guarda da lei. Ouvir sobre a obediência ativa de Cristo e sobre a imputação gratuita de Deus a nós, por meio da fé, dessa obediência ativa, não deve nunca ser algo que se resuma a frases de efeito.

***
Por Mark Jones, fonte:Christ Kept the 10 Commandments,Tradução: Márcio Santana Sobrinho, via:  Monergismo.com, adaptação para o blog: rev. Ronaldo P Mendes

Via: Blog Solus Christus

              

sexta-feira, 12 de junho de 2015

MINHA ALMA NECESSITA DE GLÓBULOS BRANCOS.

   
   

  Ao escrever a frase minha alma necessita de glóbulos brancos eu não tinha  observado, falei nela sem pensar, mas hoje ao acordar elas já estavam martelando em minha mente. 

Glóbulos Brancos:  Sua função é proteger o organismo, de maneira imunitária, contra agentes patológicos causadores de doenças, utilizando para isso a produção de anticorpos.
Fonte: InfoEscola.com


                                         O SANGUE DE JESUS.

                         
1 João 1:7  "Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado."

Efésios 1:7   "Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça,"

1 Pedro 1:18,19   "Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais,  Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,"

  Estes são alguns versículos que nos mostra a eficácia, ação ou poder do sangue de Jesus, no qual o mesmo nos limpa e nos dá o direito a salvação.
Os que estão em Cristo Jesus, são revestidos pelo seu sangue, por este sangue recebemos a graça que é a nossa salvação recebida  pelo sangue de forma imerecida porque nós não a merecemos, por essa graça nossos olhos são abertos e começamos reconhecer nossas falhas, erros. 

 Sentimos dor por nossos pecados ao qual por esse passos nos é chegado o arrependimento, o constrangimento do pecado que habita em nós e pelo seu sangue somos limpos, não que deixaremos de pecar mas continuaremos pecando por causa da nossa natureza, porém com o entendimento santo, sabendo que se pecarmos hoje, me santificarei naquele que me santifica e isso não mais me torna um escravo do pecado mais sim um prisioneiro da graça na qual dependerei até o dia do meu julgamento.

 Em Apocalipse 7.9 nos diz que teremos uma nova veste, uma veste branca, quando oramos a Deus para que ele venha enxergar em nós o sangue de Jesus,  nós na verdade dizemos: “Senhor que o Senhor possa enxergar em nós as vestes brancas que nos foi dada pelo sangue do teu filho amado Jesus Cristo, enxerga em nós esses glóbulos brancos, que nos cura de nossas enfermidades espirituais”.

 Fico pensado porque naquela época não existia   ciência que explicasse a ação desse glóbulos, mas Deus como criador sabia, e hoje a ciência nos ensina isto. 
Sendo assim Jesus na cruz tirou de si mesmo suas vestes brancas, o seu sangue puro e limpo, derramado naquele madeiro por todos aqueles na qual ele chama para si. Jesus deixou pelo seu sangue o remédio contra a infecção do pecado em nós, do qual tenta de todas as formas abaixar nossa imunidade.   

 Nosso Deus não é um Deus que age só porque ele previu de antemão as coisas como alguns dizem e sim ele mesmo criou o início e o fim, os glóbulos brancos já existiam no início, e as vestes foram dadas desde o início, o sangue de Jesus não foi algo que Deus escolheu porque na sua presciência viu o que iria acontecer como se fosse uma estratégia de vencer o mal, o sangue de Jesus foi decreto, escolha, e porque o sangue? Porque não a cabeça, um olho, uma perna ou outra parte? Porque o sangue ?.

 O sangue que nos mantem vivos nos protege contra doenças, o sangue de Jesus é promessa a herança de vida eterna, ele nos protege contra os nossos pecados, as nossas infecções na alma, nos purifica de todo mal, é a nossa veste branca. 

Nós somos necessitados de GLÓBULOS BRANCOS. Que o sangue de Jesus possa nesse dia te revestir para que você venha reconhecer a salvação que há em Jesus pelo seu sangue, pra que você seja limpo de seus pecados, que nossa alma venha ser cheia de glóbulos brancos pelo sangue de Cristo Jesus, que possamos ser vestidos com as vestes brancas que nos foi dada antes do mundo ser mundo, desejo ardentemente que você possa reconhecer o valor do sangue de Jesus em sua vida e entender que é somente em Cristo Jesus que você poderá ser salvo.

Amém

***
Por:  Elton Oliveira 



quinta-feira, 11 de junho de 2015

Guilherme Burjack - O Credor Incompassivo






NÃO ESTOU OFENDIDO

   
 Por: Augustus Nicodemus Lopes        

Quando vi as imagens da transexual "crucificada"na parada gay não me senti ofendido, como cristão. É óbvio que discordei da estratégia de marketing dos organizadores e sem dúvida percebi que o alvo era mesmo a provocação aos cristãos. Embora o episódio tenha sido justificado como sendo uma forma de expor a humilhação sofrida pelos gays, a impressão que dá é outra.

Mas, afora isto, não me senti provocado, atingido ou ofendido. Por uma razão simples. Ali não estava acontecendo uma profanação de objetos sagrados para mim - no caso, a cruz - simplesmente por que para mim uma cruz de madeira nada tem de sagrada nela. Meu cristianismo evangélico reformado não tem templos sagrados, objetos sagrados, images sagradas, símbolos sagrados ou líderes sagrados. Por isto não ficamos explodindo bombas quando zombam de Lutero, Zuinglio ou Calvino, quando tripudiam sobre a Bíblia ou quando picham as igrejas. E por isto eu não me sinto ofendido quando alguém usa uma cruz de madeira para suas manifestações anticristãs ou para outros objetivos.



As coisas que considero santas estão muito além do alcance dos homens, para que estes possam profaná-las. O meu Salvador está nos céus, o meu Deus é rei do universo, minha morada é celestial, a Palavra de Deus está escrita nos céus e é eterna, o pão e o vinho nada mais são que representações materiais daquele que se assenta no trono do universo. Realmente, não há nada no meu cristianismo que esteja ao alcance de quem deseja me ofender através da profanação.

Claro, para quem a cruz é sagrada, as imagens são sagradas, os templos são sagrados, seus líderes são sagrados... estes ficarão ofendidos. Eu os entendo. Devemos respeitar toda crença. Mas, no meu caso, uma transexual pendurada numa cruz provoca, no máximo, a confirmação do que eu já sei, que nenhum pecador consegue se livrar de Deus, ou daquilo que ele pensa que é Deus.

Só me vem à mente o Salmo 2:

1 Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs?

2 Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o SENHOR e contra o seu 
Ungido, dizendo:

3 Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas.

4 Ri-se aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles.

5 Na sua ira, a seu tempo, lhes há de falar e no seu furor os confundirá.

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 Fonte: Perfil do autor no Facebook 


                                 

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