Cinco Votos para Obter Poder Espiritual.

Primeiro - Trate Seriamente com o Pecado. Segundo - Não Seja Dono de Coisa Alguma. Terceiro - Nunca se Defenda. Quarto - Nunca Passe Adiante Algo que Prejudique Alguém. Quinto - Nunca Aceite Qualquer Glória. A.W. Tozer

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Pr. Paulo Jr - Fé

Como é ser um cristão em Cuba?

O líder cubano está em visita aos EUA atendendo ao convite da CSW para falar sobre Liberdade Religiosa.
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Imagem referente à Igreja Batista na Comunidade de Rosalía, onde Pr. Mario pastoreia.
 
Pr. MarioAutor do blog cubanoconfesante.com e pastor da Igreja Batista em Cuba, Mario Felix Lleonart Barroso está nos Estados Unidos desde setembro para participar de uma série de eventos sobre Liberdade Religiosa agendados pela Christian Solidarity Worldwide (CSW). Em sua estadia nos EUA, o líder cubano apresentou o documento “Trinta questões para o Governo Cubano”, que questiona e confronta o Governo nas situações que envolvem a liberdade de religião e de expressão em Cuba.
Em abril deste ano, a ANAJURE – com base em relatório aprofundado e conclusivo da CSW – denunciou no Brasil os graves problemas que acontecem na Ilha de Cuba no tocante às restrições de liberdade religiosa impostas pelo governo, mesmo com Fidel Castro institucionalmente fora do poder. Tal publicação da ANAJURE inclusive foi objeto de análise e discussão na Câmara dos Deputados no âmbito da Comissão de Relações Exteriores.
O fato é que o Partido Comunista Cubano, numa forma mais velada de perseguição religiosa aos cristãos, tem buscado, através de todas as formas de cooptação possíveis, apoio político de líderes religiosos para realizar seus intentos, nada democráticos, como se sabe. Porém, normalmente, os líderes não cedem a este tipo de relacionamento que foge aos padrões bíblicos da ética, assim como também aos valores de um Estado Democrático de Direito, o que de fato Cuba não o é. O resultado desta recusa à cooptação é a perseguição violenta a esses mesmos líderes e igrejas, conforme descreve detalhadamente na entrevista o Pr. Mario Barroso.
 
CUBA 1 
Condição de uma das estradas de 


Para o presidente da ANAJURE, Dr. Uziel Santana, ‘’o relato do Pr. Barroso é muito ilustrativo e elucidativo da real situação cubana em termos de liberdades civis fundamentais, em especial a liberdade religiosa. Desde nossa publicação de abril, já tínhamos amplo conhecimento disso. O que nos surpreende, por certo, negativamente, é o fato de Open Doors ter retirado Cuba da lista de países que mais perseguem ao cristianismo. Alguma análise precisa ser reconsiderada pelos nossos irmãos e parceiros dessa instituição, porque os dados concretos infelizmente têm nos mostrado uma situação ainda muito difícil. O exemplo do Pr. Barroso é um entre muitos outros. Neste sentido, a ANAJURE estará anos próximos dias oficiando a Portas Abertas Brasil para discutir a questão e ver como podemos ajudar a igreja de Cuba a partir do Brasil, por termos exatamente um governo alinhado, ideologicamente, com o da Ilha. No mais, continuamos a incentivar a igreja a orar pelos nossos irmãos e irmãs que tanto sofrem por amor ao Evangelho de Cristo’’.
Em entrevista à ANAJURE, o Pr. Mario falou sobre as duas missões que ele recebeu de Cristo – DENUNCIAR E ANUNCIAR – e sobre as dificuldades enfrentadas no cotidiano dos cristãos, pedindo aos brasileiros que: “não sejam indiferentes ante o clamor de liberdade de um povo que sofre, e cujos direitos são pisoteados por uma família que se apropriou do país há mais de 50 anos e ainda o usa como um feudo.”
 
Confira:
 
ANAJURE – Como é ser cristão em Cuba, e como é o trabalho que o senhor desenvolve na Igreja Batista?
Mario Barroso - Ser cristão em si já é um grande privilégio. E neste país, onde vivemos num regime totalitário por mais de 50 anos é um privilégio ainda maior, pois apesar das dificuldades os princípios do Reino de Deus se destacam neste tipo de governo opressor.
CUBA 3 

Devido à necessidade de obreiros, ensino Novo Testamento no Seminário Teológico da Primeira Igreja Batista, na cidade de Santa Clara, e em três filiais do Seminário Teológico Batista de Havana, nas três congregações situadas em Vueltas, Remedios e Cruces. O meu trabalho como pastor batista de duas congregações no centro de Cuba, nas comunidades de Taguayabón e Rosalía, onde há muita limitação e carência econômica, é bastante difícil. Sou um pastor sem carro, sem telefone fixo, sem internet, sem biblioteca onde eu possa conseguir literatura atualizada, e o teto de um dos templos que tem quase dois séculos (o de Taguayabón *na foto acima) está quase caindo. Mas sabemos que vale a pena tentar imitar a Cristo, que também viveu essas tensões e privações num contexto muito parecido, mas sem vacilar.
Além do Evangelho eterno que salva das conseqüências do pecado, nós espalhamos os valores e a ética do Reino de Deus, tão carentes em Cuba. Princípios que não fazem parte, por exemplo, da única educação legalizada da ilha, que é controlada pelo regime. E por assim ser, a educação é desenhada para doutrinar nossas crianças através de um programa educacional totalmente ideologizado e formatado pra semear ateísmo e violência nas mentes.

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Cristãos da Comunidade de Taguayabón.
 
A – Qual o maior desafio da igreja cubana na atualidade?
MB - A igreja cubana enfrenta grandes desafios desde o passado. Nos anos 60, por exemplo, o regime político vigente declarou guerra ao cristianismo, se filiou às doutrinas leninistas, e literalmente declarou que a religião era a coisa mais danosa que podia existir debaixo do céu. O governo colocou ainda muitos cristãos em campos de concentração, denominados de Unidades Militares de Apoyo a la Producción (UMAP). Em 1965, nós batistas vivemos uma das maiores crises da nossa história porque a maioria dos nossos pastores foram presos. Uma das igrejas que pastoreio, a de Taguayabón, durante mais de ano teve um selo em sua porta, após ter todos os seus móveis confiscados. Um juiz chegou ao ponto de declarar ao pastor Luis Manuel González Peña, que na época era líder dos batistas cubanos, que em 30 anos não haveria mais nenhuma igreja em Cuba. O pastor respondeu: – “Senhor magistrado, o Cristianismo existe a quase dois mil anos e nada, e nem ninguém, conseguiu destruí-lo. Em 30 anos teremos o dobro de igrejas em Cuba!”. E assim foi.
Desde a crise na qual caiu o regime nos anos 90, sem o amparo da antiga União Soviética que ajudou Cuba a cometer tantos desatinos, as igrejas se multiplicaram num autêntico avivamento.
Hoje, o debilitado regime político de Cuba está obrigado a buscar pilares sobre os quais possa se apoiar para tentar sobreviver. A mesma igreja que se pretendeu destruir antes, agora se pretende usá-la. O desafio maior para a igreja cubana na atualidade está no fato dela conseguir não escutar as falsas adulações, nem cair nos enganos e chantagens do governo.
Para uma sociedade moralmente desolada, depois de cinco décadas de destruição generalizada, na qual o dano antropológico é grande, uma igreja disposta a condenar os responsáveis e a sarar as vítimas, representa nosso maior desafio.
No meio de comportamentos tão vis, onde o mal age ferozmente, servir a Cristo passa a ser uma grande responsabilidade. Mas quem deseja viver às custas de Cristo encontrará um bom lugar, pois o Regime pede a gritos "sacerdotes e profetas" que segundo o modelo oferecido em Apocalipse 13, entreguem sua boa visão ao poder político e adormeçam a massa.
 
A – Como tem sido o trabalho do senhor com relação à Liberdade de religião e de expressão em Cuba?
MB - O evangelho de Cristo, nas palavras de Dietrich Bonhoeffer, "libera-nos de tudo o que nos oprime…". Uma pregação equilibrada das boas novas de Cristo não está separada da defesa das liberdades que todos os seres humanos têm direito.
Embora o regime tenha feitos esforços para me isolar nas comunidades rurais no centro de Cuba, pelas quais tenho muito amor, os púlpitos nos quais proclamo o evangelho e a ética do sermão da montanha estão ganhando mais espaço com o auxílio das novas tecnologias, mesmo com o fato de não possuirmos internet em casa e nos sacrificarmos bastante para tal.
Em novembro de 2010 nasceu o meu blog, cubanoconfesante.com, que completa agora três anos. E em janeiro de 2012 a minha conta no twitter @maritovoz, que logo se uniu ao de minha esposa @yoaxism, aumentou ainda mais o nosso alcance. Esses meios estão sendo usados por Deus para salvar nossas próprias vidas, e também como um meio de Graça, para cumprir a dupla missão que está entranhada em nós que é DENUNCIAR E ANUNCIAR. Sem a ajuda de Deus isto seria humanamente impossível.
O Regime cubano tem resistido em sua maldade com o passar dos anos. Diferente de sua melhor aliada, a Coreia do Norte – a quem não interessa cuidar de sua própria imagem – os que governam Cuba se preocupam com isto, fato que os fazem mais perigosos, porque já não fuzilam abertamente, como ocorre na Coreia. Em Cuba, se gloriam de uma moratória da Pena de Morte desde 2003, no entanto assassinam extrajudicialmente, e as mortes de Juan Wilfredo Soto (maio de 2011), Laura Pollan (outubro de 2011) e Oswaldo Paya (julho de 2012) são a prova disto.
 
A – Qual é o objetivo desta visita que o senhor está fazendo aos EUA, junto aos parceiros da CSW?
MB - Antes de qualquer coisa, preciso ressaltar que, coerente ao seu próprio nome, a CSW tem sido solidária à nossa missão em Cuba. Além de nos dar sua voz, a CSW fez um convite a mim e a minha esposa e facilitou os recursos financeiros que tornaram possível nossa visita aos EUA. Suas denúncias e relatórios a respeito das violações à liberdade religiosa em Cuba tem sido vitais no nosso caso e em muitos outros.
No ano passado recebemos com dor a notícia de que outra organização que se dedica a monitorar as violações de liberdade religiosa no mundo, a Open Doors, retirou Cuba da lista de países onde continua havendo violações à liberdade religiosa. O informe da CSW publicado em abril, inclusive com versão em português traduzida pela ANAJURE, com mais de 30 páginas dedicadas a Cuba, foi contundente e demonstra que a Open Doors precipitou-se demasiadamente.
No início de nossa viagem, a CSW preparou uma importante agenda que cumprimos em Washington e que nos permitiu atualizar importantes instituições governamentais e não-governamentais a respeito da situação real em matéria de liberdade religiosa na ilha. Um dos momentos mais emotivos para nós dentro da agenda foi sermos recebidos por um brasileiro muito especial em Washington, Raimundo Barreto, que realiza um trabalho muito importante dirigindo a comissão de liberdade e justiça da Aliança Batista Mundial. Nunca esqueceremos o carinho com o qual nós fomos recebidos.
Fomos também acolhidos pelas igrejas, imprensa secular e imprensa cristã na Flórida. Tem sido emocionante pregar à Cuba do exílio nos EUA, que é tão cubana quanto a da ilha. O fato de que algumas emissoras em que temos pregado podem ser ouvidas na ilha nos permite falar o que lá não é permitido. E isto faz comque aquilo que falamos chegue a milhões de cubanos.
Durante nossa viagem divulgamos 30 perguntas que temos lançado ao regime de Havana, questionando as supostas liberdades religiosas na ilha, as quais alardeiam argumentos que pretendem enganar a muitos, como parece que aconteceu com a Open Doors.
Estas 30 perguntas se converteram em um forte documento de denúncia divulgado em vários meios de comunicação, e que deixam o regime sem respostas lógicas, pois o desmascara. O regime político de Cuba é: inimigo da fé e amante dos deuses, aos que verdadeiramente serve, que são o poder e o dinheiro, embora disfarçando-se com aparência de piedade, mas negando sua eficácia com fatos.
Temos a esperança de que no próximo ano a Open Doors devolva Cuba à sua lista de países que violam a liberdade religiosa, levando em consideração as 30 perguntas divulgadas com apoio da CSW. Seria ótimo se não precisássemos estar nesta e em nenhuma outra lista, mas, não nos colocando nela não se faz nenhum favor a quem sofre dentro deste enorme campo de concentração rodeado de mar que é a nossa ilha, passando por seus altos e reais pesadelos, mas passa a favorecer os responsáveis pelas violações às liberdades civis fundamentais que se mantém no poder a todo custo.
 
A – Por favor, deixe uma reflexão para a Igreja Brasileira acerca das oportunidades e orar e ajudar a igreja perseguida em Cuba.
MB - Em 3 de novembro, diversas organizações cristãs a nível mundial, incluindo a CSW e a Open Doors, convocaram um dia mundial de oração pela igreja perseguida. Mas não basta apenas um dia de oração para interceder por nossos irmãos em tribulação pelo mundo. Hebreus 13.3 deve converter-se em um imperativo enquanto houver sofrimento no mundo.
Em nome da igreja de Cuba, que se encontra diante do enorme desafio de não ser cúmplice de um regime que a cada dia é desmascarado pela história, pedimos muita oração pelos nossos irmãos, na Igreja brasileira.
Gestos como o de Raimundo Barreto, da Aliança Batista Nacional, são exemplos do que o Brasil pode fazer, não sendo indiferente ante o clamor de liberdade de um povo que sofre e cujos direitos são pisoteados por uma família que se apropriou do país há mais de 50 anos e ainda o usa como um feudo.
Não posso perder esta oportunidade para colocar como exemplo no Brasil o Ministério Luz para o Caminho, da Igreja Presbiteriana do Brasil, dirigido pelo pastor Hernandes Dias Lopes, com sede em Campinas- SP. Eles têm investido com orações e finanças para que literatura cristã impressa e multimídia chegue a Cuba, com uma mensagem edificante que nos inspira em nossa missão. O devocional 'Cada Dia' que eles enviam para ser distribuído gratuitamente dentro da ilha transformou-se no devocional diário de milhares de cubanos. Em nossas igrejas temos sido beneficiados por sua solidariedade.
Outras igrejas e ministérios no Brasil também podem fazer o mesmo, além de orar, claro.
Uma mensagem muito importante para o Brasil: o debilitado regime que desgoverna a ilha por mais de 50 anos não tenta encontrar só na igreja um punhal para ferir sua cambaleante estrutura, mas também o faz no Brasil – O gigante do sul.
É importante que o Brasil receba sabedoria de Deus e não se deixe enganar, mas entenda que uma coisa é o regime que se apoderou da ilha, e outra coisa é o povo cubano.
A prosperidade econômica do Brasil constitui um ponto de observação para o regime no continente. Tratando de buscar ajuda para manter-se no poder.
Que o Brasil, e em especial a igreja brasileira, passe pela história como um povo que ajudou os cubanos a se libertarem do jugo do atual regime, e não o contrário.
A propaganda do regime de Havana é habilidosa e confunde a muitos, tal como, demonstra o caso da Open Doors, embora estejamos seguros que eles irão reavaliar a lista com base em nossos argumentos.
Não se enganem. Agradecemos ao Brasil pelos investimentos milionários realizados no porto de Mariel, em Havana, que isto será algo muito importante para a futura Cuba democrática que sonhamos, onde os direitos humanos são respeitados. Ressaltamos que é importante que o dinheiro deste porto não fique com uma elite que a cada dia enriquece mais, enquanto oprime um povo cada vez mais empobrecido. Esses recursos não devem servir para que o povo seja ainda mais maltratado.
Se a igreja brasileira puder incentivar seu governo para que ele priorize os direitos humanos em sua política exterior acima dos interesses econômicos, não ficará dúvida de que o fizeram por se alinhar aos interesses de Cristo em nossa sofrida ilha…
Por fim, nossa oração é que Deus continue abençoando o Brasil!

Reflexões de um Miserável


Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?Romanos 7:24

Hoje acordei com uma vontade de desistir. Abandonar tudo. Os problemas são muitos, as inquietações fazem meu coração tremular. As forças, já não mais as tenho. O silêncio toma o lugar de minhas palavras.
Máscaras? As tenho pendurado na parede do meu quarto, onde escolho uma sempre que preciso disfarçar o meu verdadeiro eu.

É sozinho que compreendo que não sou quem Deus gostaria que eu fosse.
É sozinho que sei que tudo que me resta é somente me apegar em sua misericórdia.
É sozinho que todas as verdades vem à tona, e vejo o meu “mundo” desmoronar em minha cabeça.

Desculpas eu já as usei, e nesse momento somente me servem para me enganar. As minhas vontades só me levam para mais longe; tão longe que já não consigo enfrentar a realidade. Ás vezes é um grito de uma alma angustiada e abatida, que sabe que a realidade não é tão colorida como se imagina. Eu bem sei que eu poderia amar mais, me dedicar mais. Porém o orgulho já faz de mim seu escravo, e a única coisa que consigo enxergar em minha frente são relances de uma vida que poderia ser vivida. Eu disse bem. Poderia, mas não a vivo. Porque as oportunidades perdi. Os valores troquei, e sei que teria sido mais feliz se tivesse consciência de que a morte é uma realidade que acompanha a todo homem. Pois entendo que os valores que vem de Deus, duram para sempre e não terminam juntamente com a minha existência terrena.

Oh! Miserável homem que sou. Envolto em fraqueza e carência. Necessitado de uma esperança. Tenho que admitir, não sou tudo aquilo que os outros veem, não sou espiritual demais, e nem forte o suficiente para bater em meu próprio peito e vencer as muralhas que a vida me impõe.
Os porquês, e as dúvidas já são participantes da minha caminhada. E muitos dos meus sorrisos só servem para maquiar a vida que não tenho. Consigo ser para alguém o que não consigo ser para Deus. Desesperado por uma aparência ou aceitação, me enterro no silêncio da frustração.

Mas quando eu aceito a realidade, e de maneira honesta me entrego a graça de Cristo, todo o meu ser se alegra, compreendendo que é somente Nele que encontro a satisfação que tanto procurava. Já não preciso das máscaras e nem da vida medíocre e falsa inventada por mim mesmo. Em Cristo recebo a vida abundante que todo homem deseja, me apego o que Ele tem a me oferecer. Desfruto de sua maravilhosa graça, pois compreendo que as minhas fraquezas me fazem mais humano e mais dependente. Tais fraquezas me tornam sincero diante de um amor que escolheu me alcançar.
Cristo, somente Cristo é capaz de se aproximar de mim. Tocar em minhas feridas e oferecer seu perdão.
Palavras me faltam, pois não consigo esconder Dele o quão miserável eu sou. A minha alma o deseja, e encontro em Jesus tudo o que falta em mim. Ele é a minha própria vida, o anseio de uma alma ferida. Nele me escondo, quando eu mesmo não me acho. Liberdade! Já posso gritar. Ele me salvou das minhas questões mais profundas, onde homem nenhum poderia me responder.
Amado Jesus, o que posso lhe oferecer? Em mim, Miserável ser não há nada. Até a minha fervorosa gratidão são insignificantes diante de Ti. Me encontro somente em teu caminho, tenho esperança somente em tua palavra, sou atraído pelo seu amor. Me lanço completamente em seus braços!
Quando recebo Cristo, as cadeias de uma vida falsa são quebradas, entendo que não são as minhas virtudes que fazem de mim aceitável, mas sim as minhas fraquezas, pois a graça de Cristo só tem eficácia na vida de um miserável, que reconhece a necessidade e o valor de um perdão.
''Vivo em perseverança, com as forças renovadas na esperança. Sendo aperfeiçoado nas minhas fraquezas, pois são elas que me levam até Jesus.''

E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. 2 Coríntios 12:9
Por Alisson Bruno

Tomé, um homem de Fé



Assustou? A tempos ouvimos o contrário em relação a vida de Tomé, o incrédulo.
O que não percebíamos é que simplesmente o seu desejo era ter uma intimidade de fé maior, mais próxima, e não uma experiência vivida por outros. Um típico caso que ocorre hoje nas igrejas, um tradicionalismo barato vivenciado então por muitos, onde sou o que o outro é, e não o que me torno em Cristo.
Desde então o cristãos hodiernos tem perdido sua identidade, transformando-se em verdadeiros fantoches, manipulados por muitos.
O problema é da igreja irmão! É nada, puramente nosso, por não sermos como Tomé, sedentos pela verdade examinando o que é falado, sendo críticos construtivos. Alçando voos maiores a cada dia pelo conhecimento puro e simples de Cristo. O maior estágio de um cínico é se mascarar de uma fé ouvida não condizente com a palavra, por isso tantos fracos e doentes.
Esta palavra é para mim e para você, por pensarmos que podemos tudo, suportamos tudo, conseguimos tudo, esquecendo uma das maiores dádivas de Cristo, a humildade.
Está na hora de admitirmos nossas falhas e voltarmos a Cristo, para tocá-lo pela fé, experimentá-lo, vivenciá-lo e anunciá-lo ao mundo.
Ainda que sejamos considerados como fracos, até não espirituais, mas que possamos fazer como Tomé, ousar questionar para o bem da própria alma, nosso “ser”.
Apenas um toque nas feridas e Tomé é curado (Isaias 53.5), tanto da alma como do espirito.(1 Pedro 2.24).
Reflita:
( João 11.6), é possível ser fraco na fé, mas não duvidar da fidelidade de Cristo.
Foi um homem de coragem, perseverança, esperança na salvação e de atitude.
Reconhece que não há vida sem Cristo, pois estava disposto a morrer com Ele.
Foi um exemplo de amor ao próximo.
(João 14.6), Tomé reconhece que precisa de um caminho, que sem Jesus não a como ir, saber, muito menos viver.Reconhece que a maior dor, o maior vazio existente,  é tentar viver sem Jesus.Experimentou a dor da perca. Nós não aprendemos a perder.
(João 20), Era ousado e questionou. Tendênciamos acreditar em tudo por não sabermos lidar com as dificuldades.
Sendo monoteísta, chama Jesus de ''Senhor meu e Deus meu'', palavras não pronunciadas por nenhum outro.
Um homem que para muitos sem fé, incrédulo. Mas discípulo que evangelizou a Pártia e pela tradição cristã posterior, estendeu seu apostolado a Pérsia e a Índia.
Uma dúvida transformada em compromisso de viver com Cristo e para Cristo.
E nós?
João 20.29: Disse Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem aventurados os que não viram e creram!
Estes somos nós.

As aflições dos santos, promovem seu crescimento.

Amazing Grace
por Adriano Gontijo.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

(CONPAS) Pr. Paulo Jr.


A Fé e Seus Efeitos - Augustus Nicodemus

Maridos Solitários, Esposas Solitárias

 
 
O isolamento de outras pessoas nem sempre é ruim. O próprio Jesus tinha o hábito de isolar-se regularmente das multidões e ficar a sós com Deus, depois de um dia de trabalho em meio às multidões. Nessas ocasiões, ele orava e renovava suas forças. 
Mas, existe uma solidão maléfica, característica da sociedade em que vivemos. As pessoas podem viver numa mesma casa com muitas outras e ainda assim viver isoladas delas. Já que fomos criados como seres sociais, viver em isolamento geralmente provoca tristeza, depressão, angústia e, em casos extremos, o suicídio.

O isolamento acontece mesmo entre pessoas tão íntimas como marido e mulher. Diversas forças ativas na sociedade moderna estão separando marido e mulher cada vez mais para longe um do outro, em vez de produzir intimidade e mutualidade: 

1) Numa sociedade tão complexa como a em que vivemos, experiências diferentes e sistemas de valores diferentes separam os casais. Antigamente, as pessoas nasciam e cresciam juntas num mesmo lugar. Hoje, elas vêm de passados completamente diferentes. 

2) A sociedade moderna tem passado a idéia de que o casamento é um relacionamento na base de 50/50 (fifty-fifty). Isso é, cada um dá um pouco de si. Mas isso não funciona, na verdade. O padrão cristão é 100/100. No casamento, temos de nos dar inteiramente. 

3) O egoísmo é provavelmente a maior ameaça à unidade do casal. Ser egoísta é buscar realização pessoal deixando o cônjuge de fora. Uma ilusão bastante comum é que marido e mulher podem obter sucesso independentemente um do outro e ainda ter um casamento bom. Na prática, quase nunca isso dá certo. 

4) Outro fator de isolacionismo são problemas não superados. Os pesquisadores mostram que cerca de 70% dos casais que passam por experiências traumáticas - como perder um filho num acidente, ou ter um filho gravemente deficiente - se separam ou se divorciam. 

5) A mídia tem popularizado a idéia de que aventuras extramaritais é algo normal. O fato é que, não somente o adultério consumado, mas o adultério emocional - uma amizade muito íntima com alguém do sexo oposto - provoca o isolamento dos cônjuges. 

6) A pressão contínua do estilo de vida acelerado em que vivemos contribui para que cada vez mais vivamos estilos de vida separados uns dos outros. 

7) Outro fator é a dependência cada vez maior das mídias sociais. Marido e mulher podem estar sentados na mesma mesa, sentados no mesmo sofá ou deitados na mesma cama, mas cada um está checando seus e-mails, Facebook, Twitter, Google+ ou outros aplicativos sociais. Estão juntos apenas fisicamente. Membros de uma família podem estar juntos na mesma sala e estar perfeitamente isolados uns dos outros. À medida em que nos enfiamos em nossos casulos virtuais, mais e mais nos desconectamos uns dos outros.
O isolamento é uma ameaça séria mesmo para casais cristãos. Estes cristãos precisam perceber que se não tomarem as providências necessárias e se não tratarem dessa ameaça juntos, acabarão por viver isolados uns dos outros, mesmo debaixo do mesmo teto. Muitos casais casados têm sexo mas não amor. O erro típico que muitos casais cometem é não antecipar que problemas desse tipo podem ocorrer com eles. E quando os problemas surgem, são apanhados desprevenidos.

Vivemos num mundo cheio de problemas. A tentação de muitos, debaixo de pressão, é isolar-se, hibernar como um urso em sua caverna no inverno. Embora essa pareça uma alternativa atraente, é somente com o apoio de amigos que poderemos suportar as misérias desta vida. 

O que podemos fazer, como cristãos, para vencer o isolamento? Aqui vão algumas dicas: 

1) Busque maior intimidade com Deus, pela leitura da Bíblia e pela oração diária. Quando nos aproximamos de Deus, podemos melhor nos aproximar dos outros. 

2) Planeje gastar tempo com seu cônjuge fazendo coisas que ambos apreciam. 

3) As vezes o isolamento foi causado por uma atitude errada sua, com a qual o seu cônjuge ofendeu-se ou magoou-se. É preciso pedir perdão e buscar a reconciliação. 

4) Às vezes quando a situação já se tornou muito complicada e difícil, é preciso vencer o orgulho e procurar ajuda.

Não permita que o isolamento acabe a alegria do seu casamento. Casados também podem ser felizes juntos!

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Como Manter a Igreja Viva

 
Uma das passagens mais dramáticas da Bíblia é Isaías 1:10-20, onde o profeta repreende a Igreja do Antigo Testamento, chamando seus líderes de príncipes de Sodoma e Gomorra, cidades famosas pela devassidão e iniqüidade. O povo de Deus havia se corrompido ao ponto de Deus não mais ter qualquer prazer em receber o culto e a adoração dele. Infelizmente, esse quadro de decadência e corrupção da Igreja de Deus neste mundo se repetiu por muitas vezes através da história. Nestes períodos o povo de Deus esfria em sua fé, endurece o coração, persevera no pecado e serve de péssimo testemunho ao mundo.

Nosso dever como Igreja e cristãos individuais é evitar que a decadência espiritual entre em nossas vidas. Existem quatro coisas que podemos fazer para evitar o declínio espiritual da Igreja, com a graça de Deus:
(1) Tratar o pecado com seriedade. Nada arruina mais depressa a vida espiritual de uma comunidade do que permitir que os pecados dos seus membros permaneçam sem ser tratados como deveriam. Lemos na Bíblia que quando Acã desobedeceu a Deus, toda a comunidade sofreu as conseqüências. Nossos pecados não são problema: mas os nossos pecados ocultos, escondidos, não confessados, arrependidos, se constituem um tropeço espiritual, que entristece o Espírito de Deus, e acaba se espalhando pela Igreja e envenenando os bons costumes e a fé.

(2) Zelar pela sã doutrina. A verdade salva e edifica a Igreja, mas a mentira é a sua ruína. O erro religioso envenena as almas e desvia o povo dos retos caminhos de Deus. O Senhor Jesus criticou severamente a Igreja de Pérgamo por ser demasiadamente tolerante para com os falsos mestres que infestavam a comunidade com falsos ensinos (Apocalipse 2.14-15). Da mesma forma, repreendeu a Igreja de Tiatira por tolerar uma mulher chamada Jezabel, que se chamava profetiza, e que ensinava os membros da Igreja a praticar a imoralidade (Apocalipse 2:20). Devemos ser pacientes e tolerantes, mas nunca ao preço de comprometermos o ensino claro do Evangelho.

(3) Andar perto do Senhor da Igreja. É Deus quem nos mantém firmes e puros. A Bíblia diz que se nós nos achegarmos a Deus, ele se achegará a nós. A Bíblia também nos ensina que Deus estabeleceu os meios pelos quais podemos estar em contínua comunhão com Ele. Estes meios são: os cultos públicos, as orações e devoções em particular, a leitura e a meditação nas Escrituras, a participação regular na Ceia do Senhor. Cristãos que deixam de usar estes meios acabam por decair espiritualmente, como uma brasa que é afastada da fogueira e logo perde seu calor. A negligência destes meios de graça abre a porta para a acelerada decadência espiritual e moral de uma Igreja.
(4) Estar aberta para reformar-se. O lema das Igrejas que nasceram da Reforma foi  “Eclesia Reformata Semper Reformanda”. Ou seja, a Igreja deve sempre estar aberta para ser corrigida por Deus, arrepender-se de seus pecados e reformar-se em conformidade com o ensino das Escrituras. Nas cartas que mandou às igrejas da Ásia Menor através do apóstolo João, o Senhor Jesus determinou às que estavam erradas a que se arrependessem e retornassem aos retos caminhos de Deus (Apocalipse 2.5,16,21; 3.3,19). Elas precisavam ser reformadas e mudar o que estava errado. Existe grande perigo para uma igreja quando ela se fecha em si mesma, e deixa de ouvir a voz do seu Senhor, que deseja corrigi-la e traze-la de volta aos caminhos do Evangelho.

Estas medidas devem também ser aplicadas a nós, individualmente. Deveríamos procurar evitar a decadência espiritual da nossa prática religiosa, mantendo acesa a chama da fé pela freqüência regular aos cultos, pela leitura diária da Bíblia, por uma vida de oração e comunhão com outros irmãos. Infelizmente, por negligenciarem sua vida espiritual, muitos cristãos estão contribuindo para enfraquecer o testemunho das igrejas evangélicas no mundo.

Cuidado Com a Fé Falsificada - Lc 23:33-43 da palestra Eu sou mesmo um cristão?




"O marido é meu. Jeová vai te pegar!"

 

Por Gutierres Fernandes Siqueira


Caros leitores,


Vejam o vídeo abaixo. É mais uma amostra como parte considerável da Igreja Evangélica- e Pentecostal- perdeu o senso do ridículo. Sim, é urgente o resgate das Escrituras não só para a qualidade doutrinária, mas também para a recuperação do, repito, senso do ridículo.


a) Observe a histeria das "irmãs". "O marido é meu", canta uma. Enquanto outra fica empolgada com essa afirmação de posse.


b) Veja como o culto cristão virou uma espécie de Programa do Ratinho.


c) Observe a falta do senso do sagrado, a bagunça, as movimentações, a falta de ordem... Sim, é um programa de auditório bizarro.


d) O culto é para adorar a Deus, mas a música é uma reafirmação da "mulher macha".


e) E o velho espírito de vingança está, como sempre, no ar. Junto, é claro, com a "teologia do cangaço": "Jeová vai te pegar"!

E há quem acredite que a música pentecostal não está em crise. Caros, esse tipo de manifestação não é exceção, ou uma minoria. Infelizmente, hoje é a regra.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O deus fabricado pelo movimento gospel brasileiro

 














O deus fabricado pelo movimento gospel brasileiro é bem diferente do Deus revelado pelas Escrituras.

Na verdade acredito que o Deus proclamado nos Evangelhos é absolutamente distinto do deus produzido por alguns dos evangélicos. 

Sem a menor sombra de dúvidas  ouso afirmar que o ensino de alguns quanto a quem seja o Senhor em muito se contrapõe as verdades bíblicas. 

Veja abaixo algumas características do deus fabricado pelo movimento gospel brasileiro:
  1. Esse tipo de deus recebe ordens mediante decretos espirituais emitidos por seus seguidores.
  2. Esse tipo de deus gosta mesmo é de promover entretenimento e alegria espiritual para aqueles que o buscam.
  3. Esse tipo de deus não fala sobre o pecado, alias, o que ele gosta mesmo é de conceder muitas bênçãos a todos aqueles que o invocam.
  4. Esse tipo deus é adepto do show gospel, sua filosofia principal é paz e amor, sua satisfação é ver a galera em meio ao louvorzão saindo do chão.
  5. Esse tipo de deus obedece os caprichos dos fiéis concedendo a estes tudo aquilo que desejam.
  6. Esse tipo de deus é adepto do maniqueísmo e defensor do mapeamento espiritual esquizofrênico produzido pelos apóstolos da modernidade.
  7. Esse tipo de deus é um mero expectador da historia, mesmo porque, quem decide os rumos da vida são os homens com seus decretos e ordens espirituais.
  8. Esse tipo de deus é frouxo pois aceita ser colocado contra parede caso não atenda as ordens de seus seguidores.
  9. Esse tipo de deus é obcecado por dinheiro.
  10. Esse tipo de deus  despiu-se de sua soberania para atender os caprichos transloucados daqueles que se dizem cristãos.
  11. Esse tipo de deus pode ser limitado pelo "imenso" poder de satanás.
  12. Esse tipo de deus adora baile gospel, balada gospel, bem como tudo aquilo que se autodenomina gospel.
  13. Esse tipo de deus prefere "louvorzão" à pregação das Escrituras.
  14. Esse tipo de deus gosta de novas revelações  ainda que essas se contraponham as verdades das Escrituras.
  15. Esse tipo de deus é o deus da libertinagem, da "pegação", do sexo livre  e da contextualização libertina e mundana  cujo foco principal é a satisfação humana.
  16. Esse tipo de deus é adepto, defensor e propagador da teologia da prosperidade.
  17. Esse tipo de deus adora a confissão positiva, mesmo porque, seu prazer estar em acatar as ordens dos seus seguidores.
Isto posto, resta-nos clamar ao Senhor misericórdia, rogando ao Soberano que nos leve de volta a verdadeira mensagem do evangelho.
Pensei nisso!
Renato Vargens

A fé que agrada a Deus – Abraão

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Por que Deus me escolheu?



escolha
“E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade” [Efésios 1:5]
Por Antognoni Misael

    Não tenho dúvidas de que a resposta para esta pergunta tem muito a dizer sobre nós, e mais ainda sobre Deus. Quem sabe, a visão de que somos pecadores e de que Deus é gracioso, não seja imensamente fiel quanto ao real estado de pecaminosidade que nos encontrávamos e ao imensurável Amor de Deus por nós.
A religião tem causado um desfavor ao Evangelho. Isto se reflete nas respostas dadas a pergunta do tema. Primeiro por que na perspectiva dela, Deus nos escolheu porque viu em nós um coração sincero ou porque demos um sinal positivo para Deus. Em outras palavras, a religião implica em “nós fazendo algo para alcançar a escolha de Deus”, mas o Evangelho, “Deus se movendo ao nosso favor, e nos alcançando por pura vontade e Graça”.

Por que Deus me escolheu? Por que Ele te escolheu?
naestradadagraca 
O Rev. Rennan Dias em sua obra “Na Estrada da Graça”, conjectura um pouco sobre esta pergunta. Primeiro, ele nos lembra que TUDO começa com a Graça de Deus! Portanto, a escolha de Deus não aponta para um livramento simplista do inferno. Mas, para um relacionamento pleno, que se inicia nesta terra, onde a glória de Deus é revelar Cristo em nós!!
“Na Estrada da Graça” nos apresenta um panorama sobre as promessas de Deus no Gênesis, e especificamente no agir soberano de Deus na vida de Abrão. Sendo assim, desejo conduzir algumas indagações acerca deste tema, inicialmente pensando a respeito de Abrão, e em seguida de maneira mais particular.


         Eu pergunto: Por que Deus escolheu Abrão? Rennan amplia a pergunta:

“Por que Deus escolheu um homem que vivia no meio da idolatria? Por que Deus escolheu um homem com seus setenta e cinco anos? Por que Deus escolheu um homem que não podia ter filhos, em razão de sua esposa ser estéril? Por que Abrão foi escolhido para ser parte tão importante da história da redenção?” [DIAS, Rennan. p. 23]

A título de informação, faço lembrar que Abrão não era um bom homem. Ele não era melhor que seus irmãos. Ele não tinha nada de mais especial do que os homens de seu tempo. Assim como o povo de sua época, ele vivia distante do Senhor e em plena desobediência a Deus.

A resposta, Rennan nos oferece ainda no seu capítulo de seu livro:

“A maravilhosa Graça de Deus alcançou Abrão. Deus mergulhou na cidade idólatra de Ur dos Caldeus e, do meio dos idólatras, chamou Abrão para caminhar com Ele. Deus, sem ser chamado por Abrão, resolveu lhe fazer uma visita. Sem aviso prévio. Sem carta pelo correio. Num dia como outro, aconteceu. BUM! Deus apareceu para Abrão. A iniciativa foi de Deus. O primeiro passo foi de Deus.”

Glórias a Deus por isso!!

Da mesma forma volto a indagar, agora sobre nós: por que será que Deus me (e te) escolheu?
Ah, meus irmãos, idiotice seria de minha parte tentar justificar de outra forma senão: a MARAVILHOSA GRAÇA DE DEUS!

O pregador C. Spurgeon certa vez disse que “a graça de Deus não viola a vontade humana, mas triunfa docemente sobre ela”. O que posso dizer é que, ela triunfou docemente sobre mim, e certamente em você, isto significa que hoje temos pleno prazer nEle em resposta a sua escolha soberana e doce sobre nós .

A Graça de Deus, portanto, me proporcionou saber cinco conceitos determinantes que me fizeram um tipo de Cristão bem menor do que outrora fui. Espero que lhe ajudar a se tornar mais pequeno diante de Deus e de Sua soberana escolha:

1) O encontro de Deus com os Seus não depende de encontros e métodos que insistimos em tentar manipular. A vontade dEle é perfeita e o seu tempo é oportuno!

2) Quão miserável pecador eu era, e ainda Sou.

3) O que eu fiz e o que eu continuo a fazer não altera em nada o Amor de Deus por mim, nem para mais, nem para menos. Senão, não seria Graça!

4) Jamais olharei para um pecador com olhar de orgulho, intolerância ou soberba por estar perto do Pai. Afinal, a essência dele é o retrato de mim mesmo, ao me ver pelo prisma “sem GRAÇA”.

5) Como bem citou Rennan, “um dia Deus tomou iniciativa e assim como fez com Abrão, Ele visitou nossa Ur, nosso lugar idólatra, e especialmente, sem que O chamássemos, Ele chegou”. Logo, não tenho parte nenhuma neste encontro e escolha!

“Por que Deus me (ou te) escolheu?” Novamente pergunto.
A resposta final e contundente, não tem outra: por pura GRAÇA!
Charles R. Swindoll, em sua obra “O Despertar da Graça” contribui dizendo, ao citar um de seus mestres, que “O amor que vai para cima é adoração, o amor que vai para fora é afeição, o amor que se curva é graça.”

Queridos, a escolha de Deus redunda no ato de Ele se curvar, isto é, estender favor ou bondade a alguém que não merece e que nunca poderá fazer nada para ganhá-la.
Por fim, pensemos. A religião ensina: “façamos algo para alcançar a salvação em Jesus”.
O Evangelho responde: “a salvação é Deus nos escolhendo, nos encontrando, nos amando e nos atraindo para Si”.

Que o Senhor da Graça nos ajude a compreender esta beleza e glória desta escolha soberana através do se filho JESUS!!

Fonte: Púlpito Cristão 

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