Cinco Votos para Obter Poder Espiritual.

Primeiro - Trate Seriamente com o Pecado. Segundo - Não Seja Dono de Coisa Alguma. Terceiro - Nunca se Defenda. Quarto - Nunca Passe Adiante Algo que Prejudique Alguém. Quinto - Nunca Aceite Qualquer Glória. A.W. Tozer

quinta-feira, 31 de maio de 2012

O falso deus de alguns dos evangélicos


Lamentavelmente alguns dos evangélicos tem feito da música o seu único e exclusivo deus. Para estes, o louvor é mais importante que tudo o que acontece no culto, incluindo é claro, a pregação da Palavra. Infelizmente, estes adoradores de GEZUIS fizeram do louvor um tipo de bezerro moderno, onde o deus adorado satisfaz os desejos, sonhos e vontades do adorador.

Recordo que há alguns anos fui convidado a pregar em um Congresso Missionário numa igreja de porte médio na cidade de São Gonçalo. Bom, quando lá cheguei, fui abordado pelo líder de missões que me disse o seguinte:

"- Pastor, o povo da nossa igreja não está acostumado com mais de 20 minutos de pregação. Na verdade, nós aqui não gostamos muito de gastar o tempo do culto ouvindo a Palavra. Nosso povo gosta mesmo é de adorar a Deus. O louvor liberta pastor, o louvor liberta!"

Pois é, assim como essa igreja existem outras mais que não estão interessadas em ouvir a exposição das Escrituras. Para estes, o que importa é o louvorzão, a música descontraída e a alegria de ser gospel.

Caro leitor, esse falso deus precisa ser desmascardo. Ao contrário do que alguns tem ensinuado, o momento de louvor com música nunca foi um sacramento cristão, todavia, em virtude dos interesses comerciais do famigerado movimento gospel, não são poucos aqueles que fizeram tanto da adoração como dos adoradores, deuses e sacerdotes.

Sim é isso mesmo! Cantores se transformaram em sacerdotes iluminados, cujo estilo de vida enaltece o deus da música. Ora, tudo aquilo que fazemos, segundo as Escrituras, deve ser feito para a glória de Deus. Nosso objetivo final deveria ser glorificar ao Senhor não só com os nossos lábios, mas com nossas vidas e contudas, entretanto, os adoradores da música, tem roubado para si a glória de Deus, construindo falsos altares, elevando diante dos homens seus parcos e pobres nomes.

Definitivamente a coisa está feia! Minha oração é que o Senhor destrua essa falso deus do evangelicalismo moderno, nos reconduzindo assim a sala do trono e que lá possamos adorá-lo integralmente entendendo que a glória, o louvor, a soberania pertence exclusivamente a Ele.

Pense nisso!

Renato Vargens

quarta-feira, 30 de maio de 2012

ENQUETE

Boa noite a todos , A Paz do Senhor Jesus, coloquei uma enquete ai ao lado e gostaria muito que todos participassem.
Deus abençoe.

Prisão do mordomo do papa expõe mar de lama no Vaticano

PAOLO GABRIELE VAZAVA DOCUMENTOS PARA O JORNALISTA GIANLUIGI NUZZI, QUE DESCREVE O VATICANO COMO UM PARAÍSO FISCAL NO CORAÇÃO DE ROMA, DISPOSTO A LAVAR DINHEIRO ATÉ DA MÁFIA.


Será que Dan Brown, autor de best-sellers como “O Código da Vinci” e “Anjos e Demônios” tinha razão ao descrever o Vaticano como um antro de perdição? Duas prisões ocorridas nesta semana, na Itália, estão abalando a fé de muitos cristãos na Santa Sé. Primeiro, foi Ettore Gotti Tedeschi, presidente do Banco do Vaticano. Depois, o próprio mordomo do papa, Paolo Gabriele, que aparece em várias fotos à frente do Sumo Pontífice, no Papamóvel.

Reportagens publicadas neste fim de semana pela imprensa italiana revelam que Gabriele vazava documentos internos do Vaticano e cartas endereçadas ao papa Bento XVI. Um dos beneficiários do vazamento era o jornalista Gianpaolo Nuzzi, nascido em 1969, que já publicou dois best-sellers na Europa: “Vaticano S/A”, já lançado no Brasil, e “Sua Santidade”, ainda inédito por aqui.

No primeiro, Nuzzi descreve o Vaticano como um paraíso fiscal protegido e cercado no coração de Roma, disposto a lavar dinheiro da própria máfia italiana. Processado pelo Vaticano, ele sustenta sua argumentação em documentos internos da Santa Sé. No entanto, agora, o jornalista também está sob a suspeita de ter pago a Gabriele pelos relatórios – o que ele nega com veemência.

No segundo livro, Nuzzi relata a intensa disputa de poder interna no Vaticano entre os cardeais que podem vir a suceder Bento XVI, como é caso do italiano Tarcísio Bertone. Há cartas em que os cardeais relatam a perda de fé dos cristãos diante da falta de transparência do Vaticano.

Genizah

terça-feira, 29 de maio de 2012

A verdadeira espiritualidade



TALMIDIM: Frustação

E Se o "Filho Pródigo" Fosse Gay?


Ultimamente tenho aconselhado algumas pessoas que assumiram a condição de ser homoafetivas. Para evitar confusões, “homoafetivo” é o indivíduo que gosta e sente-se atraído por pessoas do mesmo sexo.

Curioso é que, em comum entre eles, está o fato de suas narrativas carregarem muita dor e tristeza. Elas envolvem – além dos preconceitos sociais já conhecidos – discriminação familiar, violência, abandono dos pais, expulsão de casa, chantagem, ameaças, boicotes, dentre outras questões.

Uma coisa que me chamou a atenção é que, a grande maioria deles, vem de “famílias evangélicas”! Depois de saber disto, ficou mais fácil compreender o porquê de terem desenvolvido uma profunda aversão ao que é ligado ao “sagrado” e a “igreja”. Impossível foi não lembrar de Victor Hugo: “a tolerância é a melhor das religiões”...

Você já ouviu falar do efeito borboleta? Bem, trata-se de um termo usado para se referir à dependência às condições iniciais dentro da chamada Teoria do Caos. Ele foi analisado em 1963 pelo matemático e filósofo Edward Lorenz. Numa explicação simplista, imagine um sistema caótico e extremamente sensível, onde uma pequena alteração no seu estado pode produzir uma enorme diferença no futuro. É mais ou menos isto. O exemplo clássico, que tem sido utilizado para ilustrar a teoria, é afirmar que o simples bater de asas de uma borboleta no hemisfério sul, pode provocar um furacão no hemisfério norte.

Pois bem, utilizando esta teoria, e vivendo as nuances do contexto citado acima, imaginei como ficaria a parábola do filho pródigo, descrita por Jesus no Evangelho de Lucas, se eu fizesse nela uma pequena alteração, ou seja, se transformasse o dito cujo em um gay? O que aconteceria se, ao contextualizar o personagem as idiossincrasias de nosso tempo, atribuísse a ele uma orientação sexual homoafetiva?

Bem, sendo muito sincero, acho que haveria uma profunda mudança nessa história se ela se transformasse num drama atual da vida real. Na minha narrativa, construída a partir do que tenho visto e ouvido, os desdobramentos tomam rotas bem diferentes dos da parábola.

Em primeiro lugar, não seria o filho que pediria a herança ao pai para “cair no mundo”, mas o pai – ou a mãe – é que lhe botariam para fora de casa, se possível, apenas com a “roupa do couro”, como vi recentemente acontecer com o filho de um “pastor”...

Sem dinheiro, sem abrigo, sem auxílio ou amigos, aquele jovem, provavelmente, seria acolhido pelas “ruas”, encontraria uma nova “família”, formada por cafetões, traficantes, viciados e bandidos de toda sorte, gente que nós expurgamos da sociedade e relegamos a uma vida a margem de tudo, a existência marginalizada.

Passados alguns anos, aquele jovem bonito, saudável, cheio de sonhos, já teria se transformado em um ser sem coração, sem devoção, sem emoções, existiria como um “pedaço de carne” que se vende numa esquina qualquer para sobreviver. É muito provável que, em função dos convívios, tenha se tornado viciado e adquirido alguma doença sexualmente transmitida, como a AIDS, por exemplo.

No fundo do poço, sem dinheiro, sem dignidade, sem saúde, desencontrado de si mesmo, perdido de sua alma, sentindo-se abandonado por Deus, desterrado da vida, ele, enfim, cai em si, e exclama: “voltarei para a casa do meu Pai!”.

Contudo, seria justamente aí onde seu problema tomaria proporções ainda maiores, pois, ao voltar, o pai não o estaria esperando e, surpreendido com sua “triste figura”, o rejeitaria mais uma vez. Não seria de admirar que afirmasse algo do tipo: “eu não lhe avisei que não destruísse a sua vida? Que o que você estava fazendo era abominação ao Senhor?! Agora, viva com as conseqüências de seus atos!”. E o despediria sem maiores constrangimentos... como desgraçadamente tenho visto acontecer.

Essa história, apesar de ser ficção, tem se materializado na existência de muitos, talvez bem mais do que você imagine! Mas certamente alguém vai indagar: o que é que este sujeito está querendo defender? Ele agora virou apologeta do homossexualismo? Entrou para a causa do movimento LGBT?

Bem, meu amigo, a questão aqui não é esta. Eu estou, sim, defendendo a vida, o direito de um filho ser acolhido, em qualquer que seja a circunstância, pelo seu pai, pela mãe, pela sua família! Eu estou tentando aguçar consciências de que não é jogando as pessoas no “lixo” que elas se tornarão melhores, pois pessoas não são coisas: coisas a gente usa e joga fora; pessoa a gente ama!

Na parábola descrita por Jesus, o filho mais novo lançou-se na vida, depois de pedir ao “Pai” o imponderável: a herança! E isso enquanto o mesmo ainda estava vivo! Além do mais, sendo ele o mais novo, não tinha direito a absolutamente nada. Santo Agostinho, quanto trata deste texto, afirma que o que o filho pediu ao “Pai” não foi dinheiro, mas a liberdade de viver a sua própria vida, de experimentar aquilo que lhe aprouvesse ao coração.

E assim o filho se foi... Seu bolso estava cheio de dinheiro, enquanto o coração do “Pai” cheio de tristeza e dor. Ele foi para a esbórnia, para a fanfarra, para a boemia, para a dessignificação do ser, para um viver dissoluto, que diluiu sua substância interior e transformou sua alma em pasta.

Na minha parábola, todavia, ninguém se preocuparia com nada disto, pois, ele sendo “homem”, faria tudo sem maiores problemas, uma vez que contaria com a anuência da consciência coletiva machista. Quando a grana acabasse, e ele decidisse voltar para casa, o pai faria até festa para recebê-lo, pois o “garoto” havia crescido, virado um “garanhão”, aprendido a beber e a fumar! Sim, posso até ver o pai dizendo aos amigos: “olha lá! Aquele ali é o meu “menino”! Enquanto isso, o “bebezão” estaria se esbaldando no John Walker com Red Bull. No fundo, a questão é puramente cultural, pois o que estamos tratando é de pecados mais ou menos aceitos socialmente, que carregam ou não preconceitos. Um filho pródigo "homem" todo pai aceitaria. Mas, e se fosse gay? Bem, aí já é demais...

É bem provável que muita gente que vai ler este texto não o entenda... Outros tantos vão “descer o pau” e me chamar de liberal e outras coisas mais... impublicáveis... Mas a verdade é que eu não estou escrevendo para nenhum deles... Ainda assim oro para que jamais tenham que passar por um drama desta natureza.

Este difícil texto, meu “mano”, eu escrevo para você – pai – mãe – que tem um filho, uma filha, homossexual. E eu lhe suplico, em Nome de Jesus, não a(o) jogue na sarjeta da vida! Não o(a) entregue aos “lobos” da existência! O simples fato de você acolhê-lo(a) e amá-lo(a) pode fazer a grande diferença entra a vida e a morte! Nas palavras de Gandhi: “tolerância é uma necessidade em todos os tempos e para todas as raças. Mas tolerância não significa aceitar o que se tolera”, ou seja, você não precisa concordar com tudo o que ele faz, mas necessita amá-lo por tudo que ele é!

No texto de Lucas, sempre fiz a abstração de que, todos os dias, aquele “Pai” ficava no alpendre de sua casa, olhando fixamente para o horizonte, esperando com coração sofrido o dia em que seu filho voltaria para casa. O tempo passou... mas, num certo dia, ele apontou na estrada empoeirada. Chegou mal-cheiroso, mal-amado, mal-resolvido. Chegou todo “quebrado”, cortado pela navalha fria da vida, com lágrimas nos olhos e sangue nos pés. Contudo, que importava tudo isto, se ele havia voltado?

Uma coisa, todavia, para aquele jovem descrito por Jesus, fez toda a diferença: foi quando o “Pai”, com emoção incontida, afirmou: “este meu filho estava morto e reviveu; estava perdido e foi achado” e, beijando-o e abraçando-o o recebeu de volta. Como bem disse Geoffrey Chaucer: “a misericórdia vai além da justiça”.

Carlos Moreira

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Quebrantado

Processo de fragmentação da sociedade (Formação de grupos, castas e guetos).


Por Rô Moreira

A comissão de juristas que aprovou o projeto que torna legal o casamento homossexual e criminaliza a homofobia, agiu com muita astúcia ao incluir na proposta o preconceito contra mulheres e nordestinos, além de entrelaça-la ao artigo quinto da nossa constituição federal, que prevê como crime inafiançável qualquer prática de racismo, sendo que ninguém pede para nascer negro, já no caso dos homossexuais parece ser comportamento. No entendimento desta comissão os homossexuais devem gozar de privilégios que nenhuma camada da sociedade goza, como a proteção do estado, inclusive para mentir se assim achar necessário quando se sentir prejudicado mesmo não tendo razão.

Em paralelo a essa aprovação da comissão de juristas no Senado Federal, uma conhecida revista (Super Interessante) está trazendo na sua edição de Junho, (ainda não foi para as bancas) uma matéria com o título “A Bíblia como você nunca leu”, Uma visão deturpada de textos bíblicos de assuntos que estão sendo tratados atualmente no Brasil, com a intenção de influenciar a população e os parlamentares em favor de assuntos no mínimo questionáveis como: a pena de morte, palmadas nas crianças, sexos e bebedeiras. Parecendo trabalhar em conjunto.

Ao ler a revista, o que mais me chamou atenção foi a deturpação da palavra de Deus. Pois a mesma dava um novo entendimento sobre a amizade de Davi e Jônatas, insinuando que era um relacionamento homo afetivo.

O historiador Finlandês Martii Nissinem da universidade de Helsinki e autor de homoerotcism in the Biblical Word ( Homoerotismo no Mundo Bíblico) diz na revista, que isso incomoda os intérpretes da Bíblia , mas que é difícil negar a homossexualidade nesse caso, mesmo que a lei judaica a proíba expressamente. Para alguns especialista o (AT) sugere um relacionamento homossexual entre Noemi e sua Nora Rute, usando de um trecho que ela diz: " aonde quer que tu fores irei eu, " Onde quer que morrereis, morrereis eu, e ali serei sepultada".
Fiquei extremamente assustada com a maldade de certos historiadores, onde querem de qualquer maneira deturpar esta imagem de amizade. O que diremos sobre o amor Phillia que no grego significa: O amor a amizade, amor ao bem querer, simpatia mútua e crescido na fidelidade. Não seria este amor entre o dois??

“Disse Jônatas a Davi: Vai-te em paz, pois juramos amizade um com o outro no nome do Senhor, dizendo: O Senhor seja testemunha entre mim e ti.(1Sam 42)

“Maravilhoso me era o teu amor, mais maravilhoso do que o amor das mulheres".(2 Samuel 1:26)

O que me espanta é que estes texto tem sido usado por alguns legislando em causa própria, em detrimento da verdade usando-o fora de contexto.

Mas existem outros textos que condenam a prática: "Pelo que os entregou Deus aos desejos dos seus corações, à imundícia... Por isso os entregou Deus às paixões de ignomínia. Porque as suas mulheres mudaram o natural uso em outro uso, indo contra a natureza. “E assim mesmo também os homens, deixado o natural uso das mulheres, arderam nos seus desejos mutuamente, cometendo homens com homens a torpeza, e recebendo em si mesmos a paga que era devida ao seu pecado.” (Romanos, 1: 25-27).

"Acaso não sabeis que os iníquos não hão de possuir o Reino de Deus? Não vos enganeis, nem os inescrupulosos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas... hão de possuir o reino de Deus." (I Coríntios, 9-10)

O que eles não sabem é que não foi só Jonatã que amou a Davi, mas todo Israel amava Davi. pois ele era uma ótimo administrador, era um homem que colocava sua confiança em Deus, era simpático a todos . Mical a irmã de Jonatã amou a Davi, Saul o amou muito (1 Sm 16.21) a Biblia diz que todo Israel amava a Davi até os empregados de Saul o amava.(1 Samuel 18:5). Eu "Rô" amo a história de Davi. Davi era um homem corajoso, e transmitia confiança e segurança todos. Jônatas e Davi viviam em perfeita amizade, pois se pareciam demais. Davi nunca teve problema com sua sexualidade, ele era um polígamo ,e seu adultério com a mulher de Urias mostra que sua dificuldade não se tratava de homossexualidade, mas sim, de sua heterossexualidade.

Não há nenhum indicio de homossexualidade na Biblia entre Davi e Jônatas. Portanto mais uma vez tentam denegrir a palavra de Deus com intuito de justificarem seus comportamentos e aniquilarem a rejeição da prática homossexual por parte da igreja. Paz!

O ministério de Jesus foi pouco?


Bom dia a todos a Paz dos Senhor, por muitas vezes ouvi de pregadores e até mesmo de professores de escola dominical de que o ministério de Jesus aqui na terra foi muito curto , cerca de 3 anos. Então resolvi fazer uma pequena conta e o resultado me abençoou muito, antes de vermos essa conta vamos indentificar primeiro os 3 anos de ministério de Jesus.
Nós conseguimos identificar o ministério de Jesus no Evangelho de João, e o que nos ajuda a identificar isso são as três festa da Páscoa que João escreve em seu evangelho.

A primeira está referida em João 2.13 e 23.
A segunda é mencionada em João 6.4.
A terceira está em João 11.55

Agora vamos fazer uma pequena conta.

vamos calcular os meses com 30 dias e os dias com 15 horas (07:00 ás 22:00)

3 anos x 12 meses = 36 meses x 30 dias = 1080 dias x 15 horas = 16'200 horas.

16'200 horas foi o que Jesus passou com os seus discípulos

Agora vamos imaginar uma pessoa que participada dos trabalhos da igreja, voltado para o estudo e culto, vamos colocar que essa pessoa participa do discípulado na segunda-feira , culto na quinta-feira , escola dominical e o culto a noite de domingo, e vamos imaginar que cada evento desse dure 2 horas, vamos a conta.

Discípulado 2 horas + Culto de quinta 2 horas + Escola dominical 2 horas + Culto Domingo a noite 2 horas = 8 horas por semana x 4 semanas = 32 horas no mês x 12 meses = 384 horas por ano.

Agora pegamos as horas de Jesus com os discípulos e dividimos pelas horas dessa pessoa, para vermos quantos anos seria o ministério de Jesus na vida dessa pessoa.

16'200 hs / 384 hs = 42,18 anos

Você ainda acha que o ministério de Jesus foi pouco?

Deus abençoe a todos

Por: Alessandro Silva

Mas era para ser confidencial...

Confissão pública: Eu aderi a doutrina do decreto espiritual


Caro leitor, preciso confessar que aderi a doutrina do decreto espiritual. Sim essa é a mais pura verdade! Eu agora sou um decretista!

Eu decreto que sou pecador, um miserável e pobre pecador.

Eu decreto que não possuo direito algum, e que se não fosse Cristo ter me amado primeiro eu jamais teria me voltado para ele.

Eu decreto minha eterna gratidão por aquilo que fez na cruz do calvário em favor dos salvos.

Eu decreto minha dependência de Cristo. Reconheço que a minha vida está em suas mãos, bem como, minha família, sonhos, projetos, igreja e ministério.

Eu decreto minha insignificância, bem como humilhação diante daquele que reina Soberanamente.

Eu decreto minha limitação quanto ser humano e que não possuo poder nem direito de ordenar ao Todo-Poderoso que intervenha em meu favor.

Eu decreto minha incapacidade de dar ordens a anjos, visto que este atributo pertence exclusivamente ao Senhor que fez os céus e a terra.

Eu decreto que Nele me movo, existo e vivo e que sem Ele, nada sou, nada possuo e nada tenho.

Eu decreto que nada sou, nada sei e que em virtude disso não possuo o direito, muito menos o poder de dar ordens a Deus, determinando aquilo que tem que fazer.


"Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém." ( Rm 11:36)

Renato Vargens

Jesus não quer ministros de cabeça vazia



Nosso Senhor hoje não quer ministros de cabeça vazia, nem de coração vazio; portanto, meus irmãos, encham os potes com água. Estudem bastante, esforcem-se muito, aprendam tudo o que conseguirem, e encham os potes com água. "Ó", alguém dirá, "como esses estudos levarão à conversão de pessoas? A conversão é como o vinho, o estudo que esses jovens aprenderão será como água". Esse alguém tem razão; mas mesmo assim ainda mando os estudantes encher os potes com água, na expectativa de que o Senhor Jesus a transforme em vinho. Ele pode santificar o conhecimento humano e torná-lo útil na exposição do conhecimento de Jesus Cristo. Espero já ter passado a época em que alguém sonhou com a utilidade da ignorância e grosseria para o reino de Cristo. O grande Mestre queria que seus seguidores aprendessem tudo o que pudessem chegar a conhecer, e especialmente conhecer a si mesmos e às Escrituras, a fim de poderem apresentá-lo para proclamar seu evangelho. "Encham os potes com água!".

C. H. Spurgeon, in: Os milagres de Jesus, p. 141 (Sermão: "Os potes de água em Caná")

sábado, 26 de maio de 2012

Laodiceia, a Igreja Morna. Subsídio para Lição Bíblica



Após se dirigir à seis igrejas da Ásia Menor, o Senhor Jesus se dirige a derradeira igreja daquela região, sendo que esta receberá a maior repreensão de Jesus.

"E ao anjo da igreja que está em Laodiceia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:"

Cristo Jesus é Soberano. Ele não é um ser criado, mas a origem de toda a criação. Ele estava com Deus no princípio (Jo 1:1-5). Após mostrar sua soberania de maneira distinta para a sua igreja, Cristo prossegue:;

"Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem deras fora frio ou quente! Assim, como és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca".

Laodiceia, cidade conquistada pelo sírio Antíoco II em 250 a.c e batizada em homenagem a mulher deste, Laodice, era uma cidade conhecida por sua produção de colírio para os olhos, produção de roupas caras e por sua água. Ao contrário das águas frias e refrescantes que surgiam Colossos ou então das fontes termais da cidade Hierápolis, a água de Laodiceia era suja e morna, oriunda de um aqueduto subterrâneo. O visitante que se aventurasse a beber de tais águas sentia náuseas e a cuspia fora. Nosso Senhor compara a situação espiritual daquela igreja com suas águas. Laodiceia não era uma igreja com refrigério(fria) nem zelosa(quente) por Cristo; e ao contrário de Sardes, o Senhor Jesus não cita algum grupo de crentes fiéis em particular, mas todos estavam envolvidos em monidão espiritual. Laodiceia demonstrava a pior forma de rebeldia ou frieza espiritual: a indiferença. Não se importava genuinamente com o próximo, com a doutrina, com a causa de Cristo. Devido a esse tipo de atitude, A igreja em Laodiceia causava náuseas a Cristo por sua podridão e imundícia. Era como a água pouco potável da cidade. Por isso, a rejeição por parte de Cristo estava as portas (No grego, a expressão "Vomitar-te-ei da minha boca" pode ser traduzida por "estou para te vomitar da minha boca"). Era gravíssima a situação espiritual daquela igreja.

"Como dizes: rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas."

A igreja em Laodiceia pensava que tudo estava bem espiritualmente, devido a sua imensa prosperidade, o que causava uma auto-suficiência e orgulho espiritual. Todavia, aquela igreja estava totalmente aniquilada em miséria, pobreza e desgraça espiritual. O Senhor Jesus dirige para aquela igreja palavras duras, porém extremamente autênticas e necessárias. Era necessário demolir toda a soberba e egocentrismo daquela igreja, mostrando sua real condição espiritual. Era preciso comprar "ouro provado no fogo", ou seja, o maior e melhor dos ouros, que nesse caso, são as ricas bençãos espirituais providas por Cristo: a graça, o perdão, a salvação e comunhão com Ele. A verdadeira prosperidade é a prosperidade que provém da graça de Deus. "E roupas brancas", roupas, tanto em Apocalipse quanto em outros livros proféticos, possui íntimo significado com a vida prática (Is 64:6). Era necessário que Laodiceia tivesse vestes brancas, fosse revestida de glória e imortalidade que provém do Santo. "Unjas teus olhos com colírio, para que vejas", era necessário a iluminação do Espírito naquela igreja, e isso se daria por meio da Palavra. Era necessário voltar às Escrituras, voltar ao Evangelho. Assim, Cristo faz uma perfeita analogia das riquezas materiais de Laodicéia com as bençãos genuínas e necessárias para aquela igreja. Mais do que nunca, ela precisava dessas coisas.

"Eu reprendo e castigo a todos quanto amo, sê pois zeloso, e arrepende-te"

Faltava zelo por Cristo, faltava amor por Cristo, falta a busca incessante da face de Deus. As repreensões e alertas feitas por nosso Senhor não buscavam destruir aquela igreja, mas salva-la, ainda havia tempo, o senhor Jesus, por amor, estava concedendo para aquela igreja uma oportunidade para o arrependimento.

"Eis que estou a porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele comigo."

Que triste era a situação daquela igreja! A seus próprios olhos, era rica espiritualmente, mas Jesus não estava com Ela! Quantas igrejas não podem estar nesta mesma situação? Aparentemente estão gozando prosperidade, mas Cristo está do lado de fora, batendo na porta, conclamando ao arrependimento para a salvação. Jesus faz um promessa àquela igreja que tinha o seu nome, mas estava sem ele, totalmente perdida. Se alguém dali desse ouvidos, ou seja, se aquela igreja desse ouvidos, aceitasse o evangelho (abrir a porta) haveria salvação e deleite, pois ela cearia com o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores!

"Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono".

Outra promessa de Cristo, o caminho da salvação foi exposto por Ele, o "Autor e Consumador da nossa fé" (Hb 12:2). O verdeiros vencedores receberão de Cristo o seu galardão eterno.

"Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas"

A mensagem das Sete Igrejas não destina-se somente para aquelas igrejas em particular, mas para toda a igreja cristã, tanto a do presente, quanto a do futuro. Que possamos estar em alertas para não cairmos nos mesmos pecados cometidos. Que não sigamos Laodiceia, mas tenhamos a fidelidade vívida de Filadélfia, a perseverança de Esmirna, as qualidades expressas por Cristo. a lição da última igreja nos mostra que não devemos ser justos aos nossos próprios olhos, pois o importante é como Cristo nos vê. Que Deus nos dê graça para sermos vitoriosos e perseveramos até o fim.

Amém!

Soli Deo Gloria

Poder.

A Bíblia e o Dinheiro.


Pr. Ed Rene Kivitz

Evangélicos que querem tchú, que querem tchá


As redes sociais quando utilizadas da forma certa são bênçãos de Deus. Através delas conhecemos pessoas, fazemos amigos, e interagimos uns com os ostros. No entanto, as redes sociais quando utilizadas de forma errada contribuem para o enburrecimento do individuo. Além disso as redes sociais nos fazem sair de guetos levando-nos a um mundo bem absolutamente diferente do nosso. Nessa perspectiva, jovens e adolecentes tem se deixado influenciar por conceitos extremamente antibíblicos onde o que importa não é a glória de Deus, mas sim a satisfação pessoal.

Há pouco testemunhei tanto no twitter como no Facebook, jovens cristãos afirmando: "Eu quero tchu

Veja abaixo por favor a letra dessa famigerada canção:

"Eu quero tchu, eu quero tcha
Eu quero tchu tcha tcha tchu tchu tcha
Tchu tcha tcha tchu tchu tcha (2x)

Cheguei na balada, doidinho pra biritar,
A galera tá no clima, todo mundo quer dançar,
O Neymar me chamou, e disse "faz um tchu tcha tcha",
Perguntei o que é isso, ele disse " vou te ensinar".
É uma dança sensual, em goiânia já pegou,
Em minas explodiu, em Santos já bombou,
No nordeste as mina faz, no verão vai pegar,
Então faz o tchu tcha tcha, o Brasil inteiro vai cantar.

Com João Lucas e Marcelo,

Eu quero tchu, eu quero tcha
Eu quero tchu tcha tcha tchu tchu tcha
Tchu tcha tcha tchu tchu tcha (2x)

Cheguei na balada, doidinho pra biritar,
A galera tá no clima, todo mundo quer dançar,
Uma mina me chamou, e disse "faz um tchu tcha tcha",
Perguntei o que é isso, ela disse " eu vou te ensinar".
É uma dança sensual, em Goiânia já pegou,
Em Minas explodiu, em Tocantins já bombou,
No nordeste as mina faz, no verão vai pegar,
Então faz o tchu tcha tcha, o Brasil inteiro vai cantar.

Com João Lucas e Marcelo,

Eu quero tchu, eu quero tcha
Eu quero tchu tcha tcha tchu tchu tcha
Tchu tcha tcha tchu tchu tcha (2x)

Eu quero tchu, eu quero tcha
Eu quero tchu tcha tcha tchu tchu tcha
Tchu tcha tcha tchu tchu tcha (2x)"

Caro leitor, será que foi isso mesmo que li? Cheguei na balada doidinho para biritar? É uma dança sensual? Eu quero tchu eu quero tchá?

Quando ouvi a canção acima fique profundamente preocupado com os rumos desta geração. Sou obrigado a confessar que tenho andado assustado com o incentivo à promiscuidade e sensualidade em nosso país. Compartilho também a minha aflição com o nível de devocionalidade e compromisso cristão de nossos jovens. Infelizmente, essa geração em nome de uma pseudoliberdade vem ao longo dos anos procurando compor no mesmo projeto de vida, Deus e imoralidade. E para piorar, em nome de uma espiritualidade barata, a graça de Deus tem sido relativizada em detrimento de uma vida promiscua e irresponsável.

Do jeito que a coisa anda daqui a pouco ouviremos a versão gospel do Quero tchu eu quero tchá!

Pois é, nossos jovens precisam URGENTEMENTE abrir os olhos. Isto porque, da mesma forma que não dá para misturar óleo e água no mesmo recipiente, não nos é possível, fazer parte da geração tchu, tchu, tchá tchá ou da geração dos comprometidos com Deus. Ou somos de Deus, e vivemos uma vida santa e separada por ele, ou não somos dele. Vale a pena dizer que na perspectiva do reino não existe possibilidade do meio termo.

Amados, seguir a Jesus é o melhor e mais fascinante projeto de vida. Fazer parte da Santa geração é tudo de bom. Deixe pra lá os valores da geração adoecida espiritualmente e desfrute de momentos harmônicos, plenos e saudáveis na presença do Senhor.

Soli Deo Gloria!

Pr. Renato Vargens

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Reflexões de uma esposa frustrada



Em um dia, vivia cercada de empregados em sua vasta mansão. Seu marido, proeminente sábio da região, conhecido e reconhecido como um dos mais – se não o mais – prósperos que aquela vasta região tivera noticia, tinha seus bens multiplicados pelas condições que a vida abençoava.

Viviam em um tempo em que a terra ainda não matava seus homens com menos de um século de vida, o vigor dos primeiros homens, ainda recém caídos do Éden, perduravam por três ou quatro séculos, como se ainda estivessem em uma idade adulta que se compara aos moços de trinta dos dias de hoje. Era no tempo sumério, 10.000 anos antes da história começar a ser contada por Moisés nas escrituras.

Ter muitos filhos era sinal de prosperidade e, mesmo estes não faltavam a ela: dos dez que teve, sete eram meninos, viviam felizes e nada lhes faltava, nem o amor fraternal que une e fortalece qualquer um. Mesmo o dinheiro abundante que possuíam não os desviou: o marido tinha uma visão diferenciada do mundo, e esse diferencial trazia caravanas de todas as regiões para se aconselhar com o grande Jó. Era claro para todos os povos que a relação sadia de um homem com seu Deus trazia prosperidade, saúde, felicidade no lar, e se existia um exemplo claro disso era ele.

Mas agora, de uma hora para outra, o orgulho de Uz, O grande Jó, seu companheiro e pai de seus filhos, é atingido por uma onda inexplicável de desgraças: todos os filhos mortos de uma vez, quando celebravam o prazer de estar um com os outros, o trabalho e os bens acumulados de uma vida próspera perdido para ladrões e para a fúria da natureza.

Qualquer um amaldiçoaria seu dia, mas a mulher de Jó não viu o marido fazer isso. Ele pensava nas coisas como tivessem sabor, e agora, Deus mandava algo amargo, o gosto das coisas amadas que se perdem. Mas o que poderia exigir Dele? - pensava – Era Dele, agradeci enquanto tive, agradeço pelo tempo que pude ter... Deus sabe todas as coisas, do jeito que vim ao mundo voltarei, nú...

Impassiva, viu a série de desgraças sem entender, e isso só veio a piorar quando, depois de tudo, o marido adoeceu, leproso, imundo, coberto de feridas, que coçavam de dia e de noite.

-O que pretende esse Deus que aflige o homem mais justo e temente que se ouviu falar? - Pensava, enquanto arrastava os chinelos entre a poeira em seu luto pelos filhos, vagava onde havia um suntuoso palácio, onde restaram escombros, onde havia bajulação pela prosperidade de um tempo onde tudo fluorescia, mas sobraram o abandono dos amigos que sumiram junto com o dinheiro.

Olhava Jó ao longe, vestido de trapos, coçando-se com um caco de telha, cabeça raspada, o corpo em carne viva, sentado em meio as cinzas de uma destruição repentina, inesperada, tão arrasadora com as tragédias são. Ela olhava e os pensamentos fluíam:

Que deus é esse? Jó fica lá, olhando para os céus, meditando nas grandezas Dele, adorando-o enquanto as feridas estão expostas. Que deus é esse que permite tal atrocidade aos servos mais fiéis? Que dá o bem, permitindo a esperança de iludir-se que o mundo é realmente um lugar que vale a pena, para depois nos expor a mais profunda miséria da alma, do espírito, da carne, à saudade, a angústia de saber que nossos filhos amados, que um dia abundaram com alegria a nossa casa, com sorrisos e bagunças, deixaram apenas a certeza de que nunca mais os veremos.

Talvez, a única coisa que esse deus espera é que nós o abandonemos, de uma vez por todas, após derradeiramente pecarmos de forma irreversível, como todo pecado o é até hoje.

Será que Jó não entende que esse seu deus só espera isso? Que ele desista?

A mulher larga os afazeres domésticos e vai diante do rosto do marido, marcado pelos riscos das lágrimas escorridas entre a poeira e as cinzas, exalando o cheiro de pus e sangue coagulado:

-Jó !– grita ela – amaldiçoa esse seu Deus e morre!

O homem mais justo da terra perdera os bens, os filhos, e agora, sua esposa o queria morto, por ser praga, ser ícone de algo maldito, ele, que um dia foi símbolo de retidão.

Angústia.

A cada dia, mais e mais pessoas se identificam com a mulher de Jó, veem nela lucidez, e não loucura, motivos e razões razoáveis para renunciar o “deus” (com letra minúscula mesmo) que destrói, embora não reclame – e nem lembre Dele – quando é o deus que doa e constrói.

Certa vez, após um letrado fariseu atribuir uma milagrosa cura de Jesus ao príncipe das moscas das fezes (Belzebu), o Mestre ensinou que tal falta é um pecado sem perdão, nessa e na próxima vida.

Enxergamos que é a mão de Deus movendo-se entre os minutos de nossa existência, mas temos isso por maligno por não atender nossos desejos mesquinhos. Esquecemos que esse imenso volume de quinquilharias e cacarecos fica quando partimos, que essas mansões e carros se dissolvem em ferrugem, lodo e poeira, que essa tecnologia é sucata em potencial, e todas nossas convicções, taras, ambições, perderão o sentido quando – e se - a velhice chegar, apagando gradativamente nossas memórias e paixões.

“Como fala uma louca, fala você mulher!!” - grita Jó à esposa e a todos os que dizem serem companheiros de Reino, mas não compreendem que o ter e o deixar de ter pode ser o argumento principal do diabo contra você:

“Tire o que deu e ele o amaldiçoará!” - disse o diabo, em seu prazer de ver permitida a miséria humana. Sempre funcionou com o demônio, que oferece, e depois tira, deixando o Criador pagar a conta do fracasso alheio.

“Se me adorares” - dizia ele -”te darei os reinos...”. Quantos dirão “Onde é que eu assino?”? Nem imaginam que, o próprio maligno é ferramenta nas mãos do Altíssimo, que usa de sua natureza maligna para cumprir Seus desígnios...

por Zé Luís

O Zé é blogueiro e colabora no Genizah

4 maneiras de manter um escravo no Egito



Existem diversos rituais nas igrejas evangélicas para o caso de uma pessoa decidir seguir a Jesus como seu único e suficiente Salvador. Um deles é aquele procedimento público de levantar a mão através do apelo do pregador, após uma pregação.

Na maioria das comunidades, você será presenteado com uma bíblia - que deverá ser lida, será convidado a se batizar, e começará a sentir o desejo “inexplicável” de se atualizar nos assuntos relacionados ao que se refere a Deus e seu Reino. Nesses pontos, muito discipulado envenena, apesar do Espírito estar interagindo e indicando – alguns diriam -em caminhos “misteriosos”, ou mesmo, garantirão que esse não são Dele, por se julgarem conhecedores de todos os “Modus operandi” do Todo Poderoso (esse tipo de pensamento já condenou muita gente inocente. Gente que só seguia o que Deus colocava em seus corações, e que certos líderes espirituais eram incapazes de aceitar).


Quando um cidadão decide se converter ao Cristianismo, sem saber, está se juntando à uma multidão de peregrinos, que saem do Egito, e morrerão no deserto. Isso mesmo: o escravo que habita em você deve perecer no deserto. Ele cairá, morto para sempre, e algo totalmente novo, livre das fraquezas escravas, se levantará em você.

Mas antes disso, dentro da mesma analogia: 4 propostas de desistência serão feitas, pelo faraó que ainda habita ali. São propostas inteligentes, dignas de quem sabe manter pessoas sempre em confortável escravidão, daquelas que fazem você acreditar que cebolas de esmola são mais suculentas do que qualquer coisa que você possa conquistar na presença Dele, inclusive manjares e os mais deliciosos assados. São exigências de Faraó para um escravo que já não precisa mais ser:

1º - Castigo a todo aquele que tenta deixar de ser escravo – (Ex 5, 17)

Nenhum faraó gosta de escravo com ideias abolicionistas, de gente que ameaça a mordomia de quem gosta de oprimir os outros. Todo opressor sabe que sua mentira não ira longe, e o medo – gerado por ameaças e ações (as vezes violentas) – é sempre uma ferramenta poderosa. Fazer você desistir de sua libertação por conta de dobrar sua carga sendo escravo não parece racional, mas a mentalidade escrava acredita que se manter em tal condição pela mesma carga pode ser um bom negócio. O medo é sempre um ótimo argumento.

2º - Não se aprofunde (Ex 8, 29)

Se vai ter realmente que adorar este deus, disse faraó, não vão tão longe. Deixe portas entreabertas, não abrace essa fé de forma tão firme, continue aberto a suas antigas crenças e valores. Fique pelas beiras, ande a beira do caminho, outras libertações são perfeitamente possíveis. Superficialidade é sempre um quesito agradável a quem deseja lhe manter amarras.

Ser raso é importante para se manter escravo e agradável a quem te escraviza( e isso pode ser muito prejudicial, inclusive, quando faraós estão nos púlpitos).

3º - Não leve a família (Ex 10, 10)

Deixe seus filhos fora dessa. O escravo pode deixar de ter mentalidade escrava, desde que mantenha sua descendência viver a vida fora desse conhecimento libertador. Crianças são importantes para faraó, garantem seu reinado.

Seria cômico, não fosse trágico, que as comunidades cristãs, cientes dessa militância faraônica sobre nossos filhos, façam tão pouco esforço para comunicar aos pequenos a grandiosidade de nosso Deus, assim como sobreviver à peregrinação em nosso deserto. Não digo apenas colocá-los em pequenas salas abafadas para pintar desenhos bíblicos. Certamente ensinando o pequeno onde deve andar, que está no ambiente onde ele mais vive: o próprio lar, ciente de que você, como ex-escravo, é algo copiado (incluindo suas atitudes agressivas e palavrões).

4º - Deixe a escravidão, mas os bens ficam para o escravizador (Ex 10, 24)

Faraó pode ficar sem o seu trabalho escravo, desde que continue com seus bens no Egito. Seu investimento na continuidade de um sistema perverso fará toda diferença, independente de sua libertação. Beber, por exemplo, NÃO É pecado, mas manter seu investimento nesse sistema escravagista - quando você já É liberto – é manter sua porção de culpa em algo criado por Faraó.

Drogas, pornografia, tabagismo. O consumo dessas coisas mantém seus bois e cavalos investidos em um mundo que continuará mantendo escravos, que podem ser inclusive, sua alma, seus filhos, sua mente, seus bens.

Pediria aos oportunistas que não fizesse dessa observação, uma razão para defender que os bens do recém-liberto sejam investidos como oferta a igreja local, ou mesmo que as contribuições financeiras devam ser regulares em suas comunidades locais. Esse tipo de pensamento também é escravagista, já que impõe ao ex-escravo que troque o local onde seu serviço seja depositado (isso se chama IMPOSIÇÃO, ou o que no nosso país é muito forte: IMPOSTO)


Zé Luiz

Fonte: www.genizahvirtual.com

Viver é mais do que administrar problemas

Qual tradução da Bíblia devo usar?

Augustus Nicodemus fala sobre as traduções da Bíblia para o português, passando sobre os manuscritos originais (texto crítico, texto recebido, texto massorético, textus receptus, texto majoritário) e metodologias de tradução (equivalência formal, equivalência dinâmica). Qual versão usar? Almeida Revista e Corrigida (ARC), Almeida Corrigida e Fiel (ACF), Almeida Revista a Atualizada (ARA), Almeida Século XXI, Nova Versão Internacional (NVI), Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH), A Mensagem?

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Desculpinha

Espiritualidade de Lutero



"Fiz uma aliança com Deus: Que ele não me mande visões, nem sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida quanto para a que há de vir." Martinho Lutero

Ed Rene Kivitz

O Rei Davi e Bate-Seba


Pr. Neil Barreto

UMA LIÇÃO DE VIDA

Sem Fé é Impossível Agradar a Deus

A qual igreja você pertence: triunfalista ou triunfante?



A igreja triunfalista marcha pelo caminho largo. A igreja triunfante anda pelo caminho estreito (Mt 7.13,14).

A triunfalista gosta de shows. A triunfante adora a Deus em espírito e verdade (Jo 4.23,24).

A triunfalista anima auditórios. A triunfante prega a Palavra (2 Tm 4.1,2).

A triunfalista prega o que mundo quer ouvir. A triunfante prega o que o mundo precisa ouvir.

A triunfalista é tolerante. A triunfante apresenta a verdade com amor.

A triunfalista mostra a sua força. A triunfante humilha-se debaixo da potente mão de Deus (1 Pe 5.6).

A triunfalista quer ser reconhecida. A triunfante dá toda glória a Jesus.

A triunfalista decreta e determina. A triunfante clama, roga e pede (Jr 33.3; 29.13; Mt 7.7,8).

A triunfalista prospera financeiramente. A triunfante prospera em tudo (Sl 1.1-3).

O crente da igreja triunfalista diz: "Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta". O da igreja triunfante ouve do Senhor Jesus: "Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar".

A igreja triunfalista prioriza as riquezas. A triunfante busca as coisas que são de cima (Cl 3.1,2).

A triunfalista está em torno de homens. A triunfante ouve a voz do Bom Pastor (Jo 10.27,28).

A triunfalista é antropocêntrica. A triunfante é cristocêntrica (1 Co 1.22,23).

A triunfalista quer dominar o mundo. A triunfante quer morar no Céu (Fp 3.20,21).

O crente da igreja triunfalista afirma: "Eu nasci pra vencer". O da triunfante é mais que vencedor por aquele que o amou (Rm 8.37-39).

Portanto, sejamos vitoriosos pela graça de Deus, "que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento" (2 Co 2.14).

Ciro Sanches Zibordi

terça-feira, 22 de maio de 2012

Não sois deuses, homens é que sois

A partir do momento em que você tem um “eu”, surge a possibilidade de colocá-lo em primeiro lugar, de querer ser o centro – de querer, na verdade, ser Deus. Foi esse o pecado de Satanás; e esse também o pecado que ele ensinou à raça humana. Algumas pessoas pensam que a queda do homem está relacionada ao sexo, mas isso é um erro. (O livro de Gênesis na verdade sugere que a depravação da nossa natureza sexual foi resultado da queda, e não sua causa). O que Satanás colocou na cabeça dos nossos ancestrais mais remotos foi a ideia de que eles poderiam ser “como deuses” – que poderiam depender de si mesmos como se tivessem sido seus próprios criadores. “Sejam seus próprios mestres”, dizia ele, “Inventem o tipo de felicidade que vocês desejam para si mesmos, fora de Deus”. E foi dessa tentativa desesperada que surgiu praticamente tudo o que se relaciona ao que chamamos de história humana: dinheiro, pobreza, ambições, guerras, prostituição, classes, impérios, escravidão. A longa e terrível história do homem à procura de algo diferente de Deus para lhe trazer felicidade.

[C. S. Lewis, Mero Cristianismo 2005]

Um Deus que Sofre

O relacionamento entre Deus e a pessoa – raça humana, baseado no paradigma salvação e danação – ir para o céu ou para o inferno, pode ser interpretado pelo menos de duas maneiras. A maneira mais tradicional foi bem caricaturada pelo Pr. Ricardo Gondim em sua “metáfora da festa”, que apresenta um Deus furioso dizendo à raça humana algo mais ou menos assim: “Vocês estragaram a minha festa, e eu vou estragar a festa de vocês. Sairei atrás de vocês com um chicote em punho, ferindo de morte todos os que se rebelaram contra mim e mostrarei quem tem a autoridade e o poder no mundo. Pouparei alguns poucos para dar ao universo um vislumbre de minha misericórdia, bondade e graça, e não terei piedade do restante da raça, que amargará no inferno, por toda a eternidade, a escolha errada que fez ao abandonar a minha festa”.

Essa descrição tradicional, que chamo de “paradigma moral”, compreende o pecado como um ato de desobediência que desperta a ira de Deus. Mas há outra maneira de perceber a relação entre Deus e a pessoa humana, que chamo “paradigma ontológico”. A metáfora do corpo pode ajudar. Imagine que Deus e a raça humana são uma unidade em que Cristo é o/a cabeça e a raça humana é o corpo. Imagine também que cada membro do corpo tem um cérebro, e que, portanto, a harmonia do corpo depende do alinhamento de todos os pequenos cérebros (dos membros) com o grande cérebro (do/da cabeça). Caso o cérebro do braço direito se rebele e comece a esbofetear o rosto, isso seria uma rebelião moral. Mas se o cérebro do braço direito reivindicasse ser amputado do corpo para viver de maneira autônoma, isso seria uma rebelião ontológica: uma pretensão de viver como ser auto suficiente, à parte do corpo, rompendo a unidade original do corpo e gerando, então, dois seres. O grande cérebro diria ao braço: “Você não conseguirá sobreviver, você não tem vida em si mesmo, sua vida depende de estar no corpo”. Mas o braço insistente, se amputaria do corpo e ao debater-se no chão, com energia residual, imaginaria ainda estar vivo, mesmo separado do corpo. Até que morresse. Nessa metáfora (quase grotesca, desculpe), Deus não estaria ocupado em punir, destruir ou condenar o braço rebelde, mas faria todo o possível para reimplantar o braço no corpo.

A “metáfora da festa”, mais popular, é bem simbolizada no famoso sermão de Jonathan Edwards, no movimento puritano da Inglaterra do século XVI, entitulado: “Pecadores nas mãos de um Deus irado”.

Alguém precisa oferecer outro sermão, que bem poderia receber como título: “Pecadores nas mãos de um Deus ferido de amor”. Nele estaria um Deus que sofre ao perceber suas criaturas se rebelando contra o amor, a verdade, a compaixão, a justiça e a solidariedade, por exemplo, e ferindo-se umas às outras. Deus seria apresentado, nas palavras de Jesus, como Aquele que “não apagará o pavio que fumega; não esmagará a cana trilhada”. Os pecadores seriam expostos não ao Deus que tem nas mãos um chicote e espuma o ódio transbordando de sua boca, mas um Deus com lágrimas nos olhos, caminhando entre os homens com laços de amor, sussurrando nas praças: “Com amor eterno eu te amo e com misercórdia te chamo”.

Ed René Kivitz

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Você jejua?

Dê-me prova disto por suas obras.
Se você vê um homem pobre, tenha piedade dele.
Se você vê um amigo sendo honrado, não o inveje.
Não deixe que somente a sua boca jejue, mas também o olho e o ouvido e o pé e as mãos e todos os membros de nossos corpos.
Que as mãos jejuem, sendo livres de avareza.
Que os pés jejuem, cessando de correr atrás do pecado.
Que os olhos jejuem, disciplinando-os a não fitarem o que é pecaminoso.
Que os ouvidos jejuem, não ouvindo conversas más e fofocas.
Que a boca jejue de palavras vis e de criticismo injusto.
Porque, qual é o proveito se nos abstemos de aves e peixes, mas mordemos e devoramos os nossos irmãos?
Possa Aquele que veio ao mundo para salvar pecadores nos fortalecer para completarmos o jejum com humildade, tendo misericórdia de nós e nos salvando.

Autor: João Crisóstomo

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Jesus, alegria dos homens

Pós-venda

" OS LEVITAS "

SAUDADES DE VOCÊ


Saudades eu sinto
Do tempo que eu te ouvia;
A tua doce e suave voz
Trazia esperança, conforto e alegria.

Saudades eu sinto
Da tua graça e beleza;
Da tua simplicidade
Revelada em tua grandeza.

Ah! que saudades…
Saudades do nobre perdão;
Que enchia a minh’alma
E consolava o meu coração.

Mostravas-me o caminho
Da pura felicidade
Que de tão feliz que eu era
Eu hoje sinto saudades.

Por onde andas tu
Que já não ouço falar?
Não me dão notícias suas
Nem me dizem onde estás.

Quero ouvir-te chamar-me
De Bem Aventurado;
Instruir o meu caminho
E dizer que sou amado.

Queria muito te ver
Te ouvir e te abraçar
Mas já não falam de você
E minha saudade só faz aumentar.

Ah! quem me dera de novo
Poder em teus braços me envolver
Sentir o teu doce aroma.
Ah! que saudades de você.

Te procuro e não te acho
Nos lugares onde deveria
Minh’alma anseia por ti
Minha vida por ti daria.

Ah! quanta saudades
Do teu amor, do teu esmero
Das tuas palavras, do teu propósito
Ah! que saudades de você… EVANGELHO!

***
Por Joacy Júnior

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Em meio à crise, algo bom pode acontecer



A crise é uma situação aflitiva e imprevisível. Segundo Ana Maria de Almeida¹, a crise pode ser definida “como um estado de desequilíbrio emocional, por conta do qual a pessoa se vê incapaz de superar utilizando os recursos de enfrentamento dos quais habitualmente costuma lançar mão em situações que a afetam”. Ela afirma também que “as crises que por vezes invadem nossas vidas podem acontecer com qualquer pessoa. Sejam violentas, incômodas, concretas ou apenas subjetivas, as crises quase sempre têm o poder de abalar a força interior, trazendo debilidade, desânimo, desespero e até mesmo o enfraquecimento da fé”.

É neste momento que devemos exercitar algumas habilidades, entendendo que podemos transformar a crise em oportunidade. É importante também, ter em mente que, não existe evolução sem desafios.

a) A crise nos leva à reflexão

Nos momentos difíceis costumamos fazer reflexões sobre a nossa própria vida. Geralmente quando tudo vai bem, dificilmente nos questionamos, nos avaliamos e nos preocupamos com nós mesmos. A crise nos dá a oportunidade de pensarmos sobre a vida e de avaliarmos nossa condição espiritual.

b) A crise nos desafia na utilização de nossas habilidades

A habilidade é a capacidade que nos permite exercitar nossos conhecimentos de forma inteligente. Muitas vezes nossas habilidades não são utilizadas, fazendo com que nossas capacidades fiquem atrofiadas, pelo não uso das mesmas. Na crise somos obrigados à utilizar nossos conhecimentos e colocá-los em prática.

c) A crise nos tira da acomodação

Muitas pessoas confundem contentamento com preguiça. Paulo, falando aos efésios, no capítulo 4, versículo 11, disse que “aprendeu a viver contente em toda e qualquer situação”. Ele não estava dizendo para os efésios não terem alvos. Ele estava dizendo que, mesmo que os seus alvos não tivessem sido alcançados, ele estaria feliz”. O contentamento não é sinônimo de acomodação. A crise nos obriga deixar a preguiça de lado e nos faz partir para o serviço.

d) A crise nos torna humildes

Em 1 Pedro 5.5,6, o texto sagrado diz: “... sede todos sujeitos uns aos outros e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte”.

Humildade é a ausência completa do orgulho. Sua origem vem do latim “humus” que significa “filhos da terra”. Etimologicamente, humildade também deriva “homem” (homo) e “humanidade”. No livro de Jó 10.9 há um reconhecimento da origem do homem: “Peço-te que te lembres de que, como barro, me formaste, e de que ao pó me farás tornar”. A crise nos ensina que precisamos nos humilhar, reconhecendo que somos dependentes de Deus.

e) A crise nos torna criativos

A criatividade é a capacidade que temos de criar. Ela nos permite construir soluções inovadoras. Na crise transformamos o medo e a ansiedade em força. Encontramos alternativas e novos caminhos.

f) A crise aumenta a nossa fé

Falar em fé é facil, o difícil é viver pela fé. No primeiro livro de crônicas, capítulo 4, versículos 9 e 10, encontramos um personagem chamado Jabez. No conhecido texto aprendemos um modelo de oração. O significado do nome de Jabez era “doloroso”, ou seja, alguém que causou dores à sua mãe quando nasceu. Apesar de sua experiência dolorosa e vida, Jabez foi levado pela sua fé à crer em grandes coisas.

g) A crise melhora nosso relacionamento humano

Dependemos mais das pessoas. Nos tornamos mais agradáveis e receptivos. G.Ernest Wrigth, erudito do Antigo Testamento disse que: “Segundo o AT, a maior maldição que pode recair sobre o homem é estar sozinho”.

h) A crise nos aponta para um momento melhor

O lado bom da crise é que depois dela vêm a bonança. Quando a crise passar, certamente seremos melhores que antes. A experiência adquirida na adversidade é de valor inestimável.

i) A crise nos desperta para a realidade

Saímos do imaginário, da ilusão, e passamos à viver de forma realista. Entendemos que a crise que enfrentamos não será a última, mas, que outras virão adiante. Ela nos prepara para enfrentarmos as dificuldades futuras de forma mais inteligente.

¹ ALMEIDA, Ana Maria de. Como superar crises: Lições para uma vida vitoriosa. Rio de Janeiro: Danprewan, 2011.

domingo, 13 de maio de 2012

A OBRA DO ESPÍRITO SANTO





Jo 16:8 "E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo".

A Paz do Senhor a todos, recebi uma mensagem recentemente e a autora da mensagem teve uma outra visão a respeito desse versículo , daí comecei a meditar nele, e comecei a analisar as mensagens que estão sendo pregadas hoje em dia no Brasil.
Daí uma pergunta, será que o Brasil não sabe que Deus é bom? Será que tem alguém que ainda duvida que Deus ama, creio que não, porque se pegarmos qualquer religião que não professa a nossa fé em Cristo Jesus, principalmente a religião dos que gostam de carregar um pedacinho de madeira e se dobrar diante desse pedacinho de madeira, se formos conversar com eles por mais depravada que seja a sua vida ele irá dizer com todas as letras que ele “ VAI PARA O CÉU”, porque ele é uma pessoa boa , que não faz mal para ninguém e tal , e que no final sempre falam , “DEUS NÃO ME DEIXARIA IR PARA O INFERNO , ELE É BONZINHO”.
Creio eu que todos tem essa consciência de que Deus é bom, e o que me chamou a atenção no versículo de João 16:8 é que a obra do Espírito Santo é convencer o homem do PECADO, da JUSTIÇA e do JUÍZO. Se essa é a obra do Espírito Santo porque é que não vemos esses tipos de mensagens, como que uma pessoa poderá se arrepender de seus pecados se o que ele escuta é só “VOCÊ NÃO NASCEU PARA SER CALDA” , “VOCÊ NASCEU PARA COMER O MELHOR DESTA TERRA” . Onde estão as mensagens que faz alusão a esse versículo, mensagens que faz a pessoa no inicio ficar com raiva de quem esta pregando mais no final entendem que é o próprio Deus falando no seu coração dos seus erros, mensagens que falam que irá ter um juízo sobre a vida de quem ouve se não se converter a Jesus, mensagens que fala que Deus é amor , e é mesmo , mais que falam que esse mesmo Deus que é amor é Justiça e fogo consumidor.
Nós não somos salvos não é do inferno mais sim da irá de Deus, Deus abençoe a todos e que possamos pregar a verdadeira mensagem do evangelho para que o Espírito Santo possa fazer sua obra, porque quem convence o homem é Ele e não nós.

Alessandro Silva

‘Precisamos de um avivamento e não de histeria coletiva’




Diversos líderes participam do 39° Encontro da Sepal (Servindo Pastores e Líderes) 2012 que está acontecendo entre os dias 7 a 11 de maio, em Águas de Lindóia, SP, com o objetivo de fortalecer a liderança da igreja brasileira.
Entre os preletores incluem líderes cristãos de renome como Bill Hybels, pastor da megaigreja americana, Willow Creek, o pastor presbiteriano Hernandes Dias Lopes, o tradutor da SBB e pastor Vilson Scholz, o professor e pastor Luiz Sayão, o missionário da Sepal e Diretor de Lausanne para a América Latina, Marcos Amado, entre outros.
Nesta quarta-feira, o evento contou com a palestra do rev. Hernandes Dias Lopes que abordou no tema "O Derramamento do Espírito", o crescimento da igreja evangélica no Brasil, o avivamento, entre outros assuntos.
Tendo em vista que o Brasil tem um dos maiores e mais rápidos crescimentos de evangélicos do mundo, Hernandes questionou se realmente está havendo esse crescimento.
O líder coloca em prova não o número de evangélicos auto-declarados em si, mas sim, de se eles, os que estão crescendo, são realmente verdadeiros cristãos evangélicos.
“Eu tenho dúvida se são os evangélicos que estão crescendo”.
Segundo dados da pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) no “Novo Mapa das Religiões”, a população evangélica cresceu em 13,13% entre 2003 e 2009, representando 20,23% da população em 2009.
A projeção da população evangélica para o ano de 2011 é de 57,4 milhões, segundo a SEPAL e há ainda previsão de que em 2020 a população evangélica represente mais de 50% da população brasileira.
Dados do IBGE sobre o censo demográfico previstos para serem divulgados este ano devem confirmar as previsões do número de evangélicos no Brasil.
Dentro desse contexto, onde há um crescimento duvidoso de “evangélicos”, Hernandes aponta algumas falhas na igreja evangélica brasileira como a pregação de um Evangelho “híbrido”, “sincrético”, ou seja, “um outro Evangelho”.
Ele afirma que a igreja brasileira precisa de um avivamento, falando sobre a existência de um “emocionalismo histérico” nas igrejas, no lugar de avivamento.
“Precisamos de um avivamento e não de histeria coletiva. Tem muita histeria coletiva hoje em nome do avivamento. O avivamento não é um emocionalismo histérico, o avivamento é de Deus...”, disse ele.

Como reconhecer um fariseu



Quer saber como descobrir se você está lidando com um fariseu? Basta atentar para o que ele sempre gosta de dizer, além, é óbvio, de observar os seus procedimentos hipócritas. Indubitavelmente, esse dito-cujo "adora" engradecer-se.

A seguir, observe algumas expressões de "fariseus".

"Quando eu prego, o Céu se abre!" Você já ouviu essa assertiva da boca de alguém? Sem dúvida, essa pessoa está contaminada pelo farisaísmo.

"Eu já li mais de quinhentos (quinhentos!?) livros de Teologia". Quem é humilde não provoca o toque da trombeta dos outros para si mesmo (Mt 6.2), nem tampouco vive mentindo para os seus pares... Certa vez, ouvi a expressão acima (em negrito) de alguém que se diz pastor e também é famoso. Mas, para nossa tristeza, ele adora esplalhar heresias por onde passa - Meu Deus!

"Quando eu oro, Deus derrama poder!" Será que Deus só derrama poder quando esse tipo de irmão ora? Para dizer a verdade, tenho as minhas dúvidas: "Ainda que o Senhor é excelso, atenta para o humilde; mas ao soberbo, conhece-o de longe" (Sl 138.6). Entendeu este versículo? Deus não tem comunhão com arrogantes!

"Eu sou um dos mais (ou o mais) assíduos nos trabalhos da igreja em que congrego". Ir à congregação é dever de todo crente (Hb 10.25). O rei davi, por sinal, disse: "Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do SENHOR!" (Sl 122.1). Indiscutivelmente, estar na casa de Deus é maravilhoso, mas ficar desvalorizando os outros só porque estes não são "assíduos" na igreja, é paspalhice (Fl 2.3). Leia Lc 18.9-14.

Notou que os hipócritas se valem, geralmente, do pronome "eu" (às vezes do "nós") para se autocondenarem? Acerca do farisaísmo, existe um sem-número de outros exemplos.

No Senhor,

João Paulo M. de Souza

quarta-feira, 9 de maio de 2012

terça-feira, 8 de maio de 2012

A Heresia do Egocentrismo



"Não negligencieis a prática do bem e a mútua cooperação [koinonia]" Hebreus 13.16

O egocentrismo não tem lugar na igreja. Nem devíamos dizer isso, mas, desde o alvorecer da era apostólica até hoje, o amor próprio em todas as suas formas tem prejudicado incessantemente a comunhão dos santos. Um exemplo clássico e antigo de egocentrismo fora de controle é visto no caso de Diótrefes. Ele é mencionado em 3 João 9-10, onde o apóstolo diz: "Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de exercer a primazia entre eles, não nos dá acolhida. Por isso, se eu for aí, far-lhe-ei lembradas as obras que ele pratica, proferindo contra nós palavras maliciosas. E, não satisfeito com estas coisas, nem ele mesmo acolhe os irmãos, como impede os que querem recebê-los e os expulsa da igreja".
Diótrefes anelava ser o preeminente em sua congregação (talvez até mais do que isso). Portanto, ele via qualquer outra pessoa que tinha autoridade de ensino – incluindo o apóstolo amado – como uma ameaça ao seu poder. João havia escrito uma carta de instrução e encorajamento à igreja, mas, por causa do desejo de Diótrefes por glória pessoal, ele rejeitou o que o apóstolo tinha a dizer. Evidentemente, ele reteve da igreja a carta de João. Parece que ele manteve em segredo a própria existência da carta. Talvez ele a destruiu. Por isso, João escreveu sua terceira epístola inspirada para, em parte, falar a Gaio sobre a existência da carta anterior.
Na verdade, o egoísmo de Diótrefes o tornou culpado do mais pernicioso tipo de heresia: ele rejeitou ativamente e se opôs à doutrina apostólica. Por isso, João condenou Diótrefes em quatro atitudes: ele rejeitou o ensino apostólico; fez acusações injustas contra um apóstolo; foi inóspito para com os irmãos e excluiu aqueles que não concordavam com seu desafio a autoridade de João. Em todo sentido imaginável, Diótrefes era culpado da mais obscura heresia, e todos os seus erros eram frutos de egocentrismo.
Em nosso estado caído, estado de carnalidade, somos todos assediados por uma tendência para o egocentrismo. Isto não é uma ofensa insignificante, nem um pequeno defeito de caráter, nem uma ameaça irrelevante à saúde de nossa fé. Diótrefes ilustra a verdade de que o amor próprio é a mãe de todas as heresias. Todo falso ensino e toda rebelião contra a autoridade de Deus estão, em última análise, arraigados em um desejo carnal de ter a preeminência – de fato, um desejo de reivindicar para si mesmo aquela glória que pertence legitimamente a Cristo. Toda igreja herética que já vimos tem procurado suplantar a verdade e a autoridade de Deus com seu próprio ego pretensioso.
De fato, o egocentrismo é herético porque é a própria antítese de tudo que Jesus ensinou ou exemplificou. E produz sementes que dão origem a todas as outras heresias imagináveis.
Portanto, não há lugar para egocentrismo na igreja. Tudo no evangelho, tudo que igreja tem de ser e tudo que aprendemos do exemplo de Cristo golpeia a raiz do orgulho e do egocentrismo humano.
Koinonia
As descrições bíblicas de comunhão na igreja do Novo Testamento usam a palavra grega koinonia. O espírito gracioso que essa palavra descreve é o extremo oposto do egocentrismo. Traduzida diferentemente por "comunhão", "compartilhamento", "cooperação" e "contribuição", esta palavra é derivada dekoinos, a palavra grega que significa "comum". Ela denota as ideias de compartilhamento, comunidade, participação conjunta, sacrifício em favor de outros e dar de si para o bem comum.
Koinonia era uma das quatro atividades essenciais que mantinha os primeiros cristãos juntos: "E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão [koinonia], no partir do pão e nas orações" (At 2.42). O âmago da "comunhão" na igreja do Novo Testamento era culto e sacrifício uns pelos outros, e não festividade ou funções sociais. A palavra em si mesma deixava isso claro nas culturas de fala grega. Ela foi usada em Romanos 15.26 para falar de "uma coleta em benefício dos pobres" (ver também 2 Co 9.3). Em 2 Coríntios 8.4, Paulo elogiou as igrejas da Macedônia por "participarem [koinonia] da assistência aos santos". Hebreus 13.16 diz: "Não negligencieis, igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação [koinonia]". Claramente, o egocentrismo é hostil à noção bíblica de comunhão cristã.
Uns aos outros
Esse fato é ressaltado também pelos muitos "uns aos outros" que lemos no Novo Testamento. Somos ordenados: a amar "uns aos outros" (Jo 13.34-35; 15.12, 17); a não julgar "uns aos outros" e ter o propósito de não por tropeço ou escândalo ao irmão (Rm 14.13); a seguir "as coisas da paz e também as da edificação de uns para com os outros" (Rm 14.19); a ter "o mesmo sentir de uns para com os outros" e acolher "uns aos outros, como também Cristo nos acolheu para a glória de Deus" (Rm 15.5, 7). Somos instruídos a levar "as cargas uns dos outros" (Gl 6.2); a sermos benignos uns para com os outros, "perdoando... uns aos outros" (Ef 4.32); e a sujeitar-nos "uns aos outros no temor de Cristo" (Ef 5.21). Em resumo, "Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo" (Fp 2.3).
No Novo Testamento, há muitos mandamentos semelhantes que governam nossos relacionamentos mútuos na igreja. Todos eles exigem altruísmo, sacrifício e serviço aos outros. Combinados, eles excluem definitivamente toda expressão de egocentrismo na comunhão de crentes.
Cristo como cabeça de seu corpo, a igreja
No entanto, isso não é tudo. O apóstolo Paulo comparou a igreja com um corpo que tem muitas partes, mas uma só cabeça: Cristo. Logo depois de afirmar, enfaticamente, a deidade, a eternidade e a proeminência absoluta de Cristo, Paulo escreveu: "Ele é a cabeça do corpo, da igreja" (Cl 1.18). Deus "pôs todas as coisas debaixo dos pés, e para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo" (Cl 1.22-23). Cristãos individuais são como partes do corpo, existem não para si mesmos, mas para o bem de todo o corpo: "Todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor" (Ef 4.16).
Além disso, cada parte é dependente de todas as outras, e todas estão sujeitas à Cabeça. Somente a Cabeça é preeminente, e, além disso, "se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos se regozijam" (1 Co 12.26).
Até aquelas partes do corpo aparentemente insignificantes são importantes (vv. 12-20). "Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve. Se todos, porém, fossem um só membro, onde estaria o corpo?" (vv. 18-19).
Qualquer evidência de egoísmo é uma traição de não somente o resto do corpo, mas também da Cabeça. Essa figura torna o altruísmo humilde em virtude elevada na igreja – e exclui completamente qualquer tipo de egocentrismo.
Escravos de Cristo
A linguagem de escravo do Novo Testamento enfatiza, igualmente, esta verdade. Os cristãos não são apenas membros de um corpo, sujeitos uns aos outros e chamados à comunhão de sacrifício. Somos também escravos de Cristo, comprados com seu sangue, propriedade dele e, por isso, sujeitos ao seu senhorio.
Escrevi um livro inteiro sobre este assunto. Há uma tendência, eu receio, de tentarmos abrandar a terminologia que a Escritura usa porque – sejamos honestos – a figura de escravo é ofensiva. Ela não era menos inquietante na época do Novo Testamento. Ninguém queria ser escravo, e a instituição da escravidão romana era notoriamente abusiva.
No entanto, em todo o Novo Testamento, o relacionamento do crente com Cristo é retratado como uma relação de senhor e escravo. Isso envolve total submissão ao senhorio dele, é claro. Também exclui toda sugestão de orgulho, egoísmo, independência ou egocentrismo. Está é simplesmente mais uma razão por que nenhum tipo de egocentrismo tem lugar na vida da igreja.
O próprio senhor Jesus ensinou claramente este princípio. Seu convite a possíveis discípulos foi uma chamada à total autorrenúncia: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me" (Lc 9.23).
Os doze não foram rápidos para aprender essa lição, e a interação deles uns com os outros foi apimentada com disputas a respeito de quem era o maior, quem poderia ocupar os principais assentos no reino e expressões semelhantes de disputas egocêntricas. Por isso, na noite de sua traição, Jesus tomou uma toalha e uma bacia e lavou os pés dos discípulos. Sua admoestação para eles, na ocasião, é um poderoso argumento contra qualquer sussurro de egocentrismo no coração de qualquer discípulo: "Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também" (Jo 13.14-15).
Foi um argumento do maior para o menor. Se o eterno Senhor da glória se mostrou disposto a tomar uma toalha e lavar os pés sujos de seus discípulos, então, aqueles que se chamam discípulos de Cristo não devem, de maneira alguma, buscar preeminência para si mesmos. Cristo é nosso modelo, e não Diótrefes.
Não posso terminar sem ressaltar que este princípio tem uma aplicação específica para aqueles que estão em posições de liderança na igreja. É um lembrete especialmente vital nesta era de líderes religiosos que são superestrelas e pastores jovens que agem como estrelas de rock. Se Deus chamou você para ser um presbítero ou mestre na igreja, ele o chamou não para sua própria celebridade ou engrandecimento. Deus o chamou a fazer isso para a glória dele mesmo. Nossa comissão é pregar não "a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos [escravos], por amor de Jesus" (2 Co 4.5).

John MacArhtur

O mais escandaloso ato

O cristianismo, vede bem, não é uma simples escola de saber, da purificação e justiça, ou uma explicação nobre e racional da vida; ou um código nobre de comportamento; ou uma terapêutica evasionista; ou um conjunto de perguntas; ou um ato de submissão diante do Único. É muito mais e mais distinto: é o ensinamento de Cristo, ou seja, do amor e do poder salvador de perdoar. Nenhuma religião concebe o corrigir dos pecados por outro modo senão pelo caminho da lógica da compensação; apenas na religião em que Deus não recebe sacrifícios, mas se sacrifica Ele mesmo, pôde aparecer a esperança da limpeza total e instantânea dos pecados, pelo mais atemorizador e anticontabilista – portanto o mais escandaloso – ato.

[Nicolae Steinhardt, monge ortodoxo romeno, 1912 – 1989]

segunda-feira, 7 de maio de 2012

A reunião

por Ariovaldo Ramos

“Estejam sempre alegres, orem sempre e sejam agradecidos a Deus em todas as ocasiões. Isso é o que Deus quer de vocês por estarem unidos com Cristo Jesus. Não atrapalhem a ação do Espírito Santo.” 1Ts 5.17-19

Essas recomendações não são para indivíduos, são para a reunião da Igreja.

São marcas da reunião da Igreja.

A Igreja reunida é lugar da presença do Cristo.

Onde dois estiverem reunidos em torno da eucaristia, que é o que significa reunir-se em nome de Jesus, ele lá estará.

Não é reunir-se em qualquer lugar, de qualquer jeito. O reunir-se em torno da mesa da santa ceia que é reunir-se em nome de Jesus, anunciando a morte dele, até que ele venha.

A marca da reunião da comunidade da fé é a alegria, pela manifestação da presença do Cristo, o que relativiza e nos faz triunfar sobre todo o sofrimento, e nos mantém em missão.

Quando o Cristo se manifesta, sua palavra desabrocha de várias formas: ensino, iluminação, consolo, promessa, cura, libertação… a palavra se faz carne em nós.

A Igreja ora sempre: e ora pedindo que o Pai seja reconhecido como único no universo, uma vez que Ele habita em luz inacessível; e que se estabeleça o Reino; e que só a vontade da Trindade seja feita.

Não importa a questão, a vontade do Pai é sempre o melhor!

A Igreja é grata em todas as situações, não por todas as situações, mas em todas as situações. Porque está em Cristo e, como por ser fruto da ressurreição, vê tudo sob essa perspectiva. A perspectiva da vitória da vida e da esperança.

Por causa da presença do Cristo: sempre; e todas; e tudo… não é muito!

Ah! A reunião da Igreja não está sendo assim? Então, a ação do Espírito está sendo atrapalhada. Experimentemos começar a reunião reconhecendo o erro e pedindo perdão.

ARMADURA DE DEUS.

A Paz do Senhor a todos , gostaria de deixar aqui um pequeno estudo que servil como esboço para uma mensagem que preguei recentemente na igreja do Pr Dalmo um grande amigo, que esta na carta de Efésios .

Ef 6:11-19 (11) Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes permanecer firmes contra as ciladas do Diabo; (12) pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes. (13) Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, permanecer firmes.
(14) Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, (15) e calçando os pés com a preparação do evangelho da paz, (16) tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. (17) Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;


Paulo aqui usa de um simbolismo e diz que devemos vestir uma armadura, para podermos resistir a batalha, o que me chamou a atenção foi que Paulo atribui valores em cada parte da armadura, e são esses valores que quero compartilhar com os irmãos.

A armadura aqui é um símbolo de perseverança e não de conquista, e que a armadura ela é para todos, mais , não são todos que podem vestir a armadura. Por quê?

Vamos analisar cada peça e depois veremos se é todos que podem vestir a armadura.


• Cingidos os vossos lombos com a verdade.

Cingidos (cingir) = Prender ou ligar em volta
Lombos = Costas
EX: Estou prendendo ou ligando em minhas costas a VERDADE de Deus.

Essa VERDADE tem dois pontos na minha visão.


PRIMEIRO PONTO
1) Para o homem = Honestidade, que não fala mentiras.

Porque a verdade tem que estar nas minhas costas? Porque é tão importante eu sempre falar a verdade? Porque sempre falamos de alguém, mesmo que esse alguém não esteja presente, se formos sinceros com nos mesmos em algum dia de nossas vidas falamos de alguém “pelas costas” seja bem ou mal , mais falamos. E por isso é muito importante falarmos a verdade porque a verdade nos protege, e nos protege de que , da mentira, da calunia, de falsos testemunhos contra nós, de uma situação distorcida.
Por isso é importante falarmos a verdade , porque é a verdade que ira nos proteger de alguma mentira que for lançada contra nós, e por isso que Paulo atribui esse valor, no cingir os lombos, olha o que fala Provérbios 12:22.

“Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor; mas os que praticam a verdade são o seu deleite”. “Ou Prazer”

Quer dar prazer a Deus fale a verdade.


SEGUNDO PONTO
2) Para Deus = Sinceridade.


Sl 139:23-24 (23) Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos; (24) vê se há em mim algum caminho perverso, e guia-me pelo caminho eterno.

Sl 139:2-4 (2) Tu conheces o meu sentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. (3) Esquadrinhas o meu andar, e o meu deitar, e conheces todos os meus caminhos. (4) Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, tudo conheces.

1Co 2:10 Porque Deus no-las revelou pelo seu Espírito; pois o Espírito esquadrinha todas as coisas, mesmos as profundezas de Deus.

Devemos ser sinceros com Deus , Jesus deixou esse exemplo no Getsêmani para nós , ele fez uma oração sincera a Deus , e não somos melhores do que Jesus , seja sincero em suas orações.



Estarei postando os outros pontos em breve , Deus abençoe a todos.

AGRADECIMENTO

A Paz do Senhor a todos , gostaria de estar agradecendo a todos que oraram pela cirurgia da minha mãe , foi um sucesso e acho que quinta feira próxima já ira receber alta , que Deus abençoe a todos muito obrigado. Alessandro Silva

TALMIDIM: ORAÇÃO

Redes Sociais

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...