Cinco Votos para Obter Poder Espiritual.
Primeiro - Trate Seriamente com o Pecado. Segundo - Não Seja Dono de Coisa Alguma. Terceiro - Nunca se Defenda. Quarto - Nunca Passe Adiante Algo que Prejudique Alguém. Quinto - Nunca Aceite Qualquer Glória. A.W. Tozer
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Em meio à crise, algo bom pode acontecer
A crise é uma situação aflitiva e imprevisível. Segundo Ana Maria de Almeida¹, a crise pode ser definida “como um estado de desequilíbrio emocional, por conta do qual a pessoa se vê incapaz de superar utilizando os recursos de enfrentamento dos quais habitualmente costuma lançar mão em situações que a afetam”. Ela afirma também que “as crises que por vezes invadem nossas vidas podem acontecer com qualquer pessoa. Sejam violentas, incômodas, concretas ou apenas subjetivas, as crises quase sempre têm o poder de abalar a força interior, trazendo debilidade, desânimo, desespero e até mesmo o enfraquecimento da fé”.
É neste momento que devemos exercitar algumas habilidades, entendendo que podemos transformar a crise em oportunidade. É importante também, ter em mente que, não existe evolução sem desafios.
a) A crise nos leva à reflexão
Nos momentos difíceis costumamos fazer reflexões sobre a nossa própria vida. Geralmente quando tudo vai bem, dificilmente nos questionamos, nos avaliamos e nos preocupamos com nós mesmos. A crise nos dá a oportunidade de pensarmos sobre a vida e de avaliarmos nossa condição espiritual.
b) A crise nos desafia na utilização de nossas habilidades
A habilidade é a capacidade que nos permite exercitar nossos conhecimentos de forma inteligente. Muitas vezes nossas habilidades não são utilizadas, fazendo com que nossas capacidades fiquem atrofiadas, pelo não uso das mesmas. Na crise somos obrigados à utilizar nossos conhecimentos e colocá-los em prática.
c) A crise nos tira da acomodação
Muitas pessoas confundem contentamento com preguiça. Paulo, falando aos efésios, no capítulo 4, versículo 11, disse que “aprendeu a viver contente em toda e qualquer situação”. Ele não estava dizendo para os efésios não terem alvos. Ele estava dizendo que, mesmo que os seus alvos não tivessem sido alcançados, ele estaria feliz”. O contentamento não é sinônimo de acomodação. A crise nos obriga deixar a preguiça de lado e nos faz partir para o serviço.
d) A crise nos torna humildes
Em 1 Pedro 5.5,6, o texto sagrado diz: “... sede todos sujeitos uns aos outros e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte”.
Humildade é a ausência completa do orgulho. Sua origem vem do latim “humus” que significa “filhos da terra”. Etimologicamente, humildade também deriva “homem” (homo) e “humanidade”. No livro de Jó 10.9 há um reconhecimento da origem do homem: “Peço-te que te lembres de que, como barro, me formaste, e de que ao pó me farás tornar”. A crise nos ensina que precisamos nos humilhar, reconhecendo que somos dependentes de Deus.
e) A crise nos torna criativos
A criatividade é a capacidade que temos de criar. Ela nos permite construir soluções inovadoras. Na crise transformamos o medo e a ansiedade em força. Encontramos alternativas e novos caminhos.
f) A crise aumenta a nossa fé
Falar em fé é facil, o difícil é viver pela fé. No primeiro livro de crônicas, capítulo 4, versículos 9 e 10, encontramos um personagem chamado Jabez. No conhecido texto aprendemos um modelo de oração. O significado do nome de Jabez era “doloroso”, ou seja, alguém que causou dores à sua mãe quando nasceu. Apesar de sua experiência dolorosa e vida, Jabez foi levado pela sua fé à crer em grandes coisas.
g) A crise melhora nosso relacionamento humano
Dependemos mais das pessoas. Nos tornamos mais agradáveis e receptivos. G.Ernest Wrigth, erudito do Antigo Testamento disse que: “Segundo o AT, a maior maldição que pode recair sobre o homem é estar sozinho”.
h) A crise nos aponta para um momento melhor
O lado bom da crise é que depois dela vêm a bonança. Quando a crise passar, certamente seremos melhores que antes. A experiência adquirida na adversidade é de valor inestimável.
i) A crise nos desperta para a realidade
Saímos do imaginário, da ilusão, e passamos à viver de forma realista. Entendemos que a crise que enfrentamos não será a última, mas, que outras virão adiante. Ela nos prepara para enfrentarmos as dificuldades futuras de forma mais inteligente.
¹ ALMEIDA, Ana Maria de. Como superar crises: Lições para uma vida vitoriosa. Rio de Janeiro: Danprewan, 2011.
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