Cinco Votos para Obter Poder Espiritual.

Primeiro - Trate Seriamente com o Pecado. Segundo - Não Seja Dono de Coisa Alguma. Terceiro - Nunca se Defenda. Quarto - Nunca Passe Adiante Algo que Prejudique Alguém. Quinto - Nunca Aceite Qualquer Glória. A.W. Tozer

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

“Perfeito em Cristo.” (Colossenses 1.28)











Em sua alma, você sente que lhe falta a perfeição? O dia-a-dia lhe mostra isso? As lágrimas que brotam de seus olhos choram imperfeição. Todo suspiro que irrompe de seu coração sussurra imperfeição. Toda palavra grosseira que procede de seus lábios resmunga imperfeição. 
Com muita frequência, você tem visto em seu coração a confirmação de que não pode sonhar com um momento sequer de perfeição em você mesmo. Todavia, em meio a esta triste consciência de sua imperfeição, eis uma palavra de consolo – você é perfeito em Cristo (ver Colossenses 2.10). Aos olhos de Deus, você é completo nEle. Agora mesmo, você é aceito no Amado.
Entretanto, existe uma segunda perfeição, ainda a se realizar, que está prometida a toda a descendência. Não é agradável esperar pelo tempo em que todo vestígio de pecado será removido do crente e ele será apresentado inculpável diante do trono de Deus, sem mácula, rugas ou coisas semelhantes (ver Efésios 5.27)? Naquele tempo, a Igreja será tão pura, que nem mesmo os olhos da Onisciência contemplarão qualquer mancha ou culpa em seus membros. 

Ela será tão santa e gloriosa que Hart não terá afirmado mais que a verdade, quando disse: “Usando as vestes de meu Salvador, serei santo como o Santo”. E conheceremos e experimentaremos a felicidade expressa nesta pequena mas profunda sentença -completos em Cristo. Até àquele tempo, não compreenderemos plenamente as dimensões da salvação em Cristo. 

Seu coração não salta de felicidade diante deste pensamento? Mesmo sujo como você é neste momento, lá você será limpo. Oh, que salvação maravilhosa! Cristo transforma um verme num anjo; Ele toma uma coisa suja e deformada e transforma-a em algo limpo e incomparável em glória, inigualável em beleza e pronta para viver na companhia dos anjos. 

Ó minha alma, levante-se e admire esta bendita verdade sobre a perfeição em Cristo.

Charles H. Spurgeon 

Via: Voltemos ao Evangelho 


terça-feira, 26 de janeiro de 2016

JESUS PASSOU TRÊS DIAS NO INFERNO?


 



Fonte: Canal do YouTube "Perguntar não ofende"


Podemos Compreender a Bíblia se não Somos Experts? (parte 1/2)

 

Por: Mez McConnell

A Bíblia é um livro grande. Para muitas das pessoas com quem trabalhamos na periferia é um livro muito grande. Em suas páginas, encontramos muitos tipos diferentes de literatura: poesia, profecia, história, narrativa, epístolas e escritos apocalípticos. É pesado. Entendê-la corretamente não é fácil, mas certamente não é impossível. Não precisamos estudar em um seminário para abrir a Bíblia e entendê-la. Uma Bíblia aberta, na mão de um leitor ávido e cheio do Espírito, é algo poderoso.
Existem, no entanto, algumas armadilhas e ciladas a serem evitadas, e esta séria de dois artigos irá nos passar algumas dicas bem básicas. Então, o que devemos ter em mente enquanto pensamos em ler e ensinar a Bíblia em nossa periferia ou comunidade carente?
Evite ser superficial. Nós não podemos simplesmente ler o texto bíblico e pular direto para o que ele significa para nós. Precisamos fazer o trabalho duro de interpretação. A época e a cultura mudam e precisamos, então, entender o sentido original do texto ou podemos criar um grande problema. Imagine sua esposa se arrumando pela manhã e começa aquele típico papo de uma hora no banheiro, metade desse tempo arrumando o cabelo. “Como está?” – ela pergunta. Você responde: “Bem, minha querida está um pouco parecido com Cantares 4.1: ‘Os teus cabelos são como o rebanho de cabras’.” Não pare aí. O que você acha de Cantares 7.4b? “O teu nariz, como a torre do Líbano, que olha para Damasco”. Nenhum destes comentários vai receber muito amor. Mas, na cultura do Oriente Médio, quanto maior o nariz, maior a beleza e ser comparada com algo tão valioso como cabras era um enorme elogio! Nós temos que ter cuidado para não ler a Bíblia superficialmente ou podemos causar (sérios) problemas.
Não super-espiritualize a Bíblia. 1 Samuel 17 é o maior exemplo. Todos nós conhecemos a história. Enquanto o rei Saul e seu exército se acovardavam pelo medo, Davi entendeu o desafio de Golias como uma ofensa a Deus e seu povo. Armado com uma funda e cinco pedras lisas, Davi derrubou o gigante e o decapitou, selando seu destino como rei de Israel. Qual foi a aplicação que ouvi inúmeras vezes? Todos nós enfrentamos gigantes como Golias em nossas vidas. Quais são alguns dos nossos gigantes? Drogas, divórcio, dificuldades, morte e etc. Como podemos “derrotar esses gigantes como Davi fez?” E as cinco pedras lisas? O que elas representam? Que tal, nosso passado (vitórias passadas?), oração, prioridades (a reputação/glória de Deus), paixão e persistência? Apliquemos estes em nossas vidas e venceremos nossos próprios gigantes.
Qual é o problema com essa interpretação e aplicação? Bem, para começar, ela nos coloca no lugar de Davi. Ela nos coloca no centro da história. Ela nos transforma no herói. Mas nós não somos o herói. Davi é o herói. Se estivéssemos em algum lugar nessa história, estaríamos com o rei Saul e os israelitas acovardados pelo medo de Golias. Na verdade, somos nós que precisamos de um herói, um campeão, um Salvador. Então, Jesus é o verdadeiro herói nesse texto. Ele é o Filho de Davi, o herdeiro do trono de Davi (“Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.” –  Mateus 1.1. “Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o  Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai;” – Lucas 1.32). Logo, o que temos aqui é na realidade uma sombra de Jesus, aquele que derrotou o verdadeiro gigante, a morte, quando enfrentou Satanás e morreu na cruz, a fim de que não mais vivêssemos em temor. Esse texto é sobre Jesus, não sobre nós. Tenha cuidado para não mega-espiritualizar a Bíblia em pequenos pontos sobre como devemos viver. A Bíblia não é sempre, nem em última instância, um livro sobre nós. Ela é um livro sobre Ele.
Tenha cuidado com a linguagem. Palavras mudam de significado. A palavra armário é um bom exemplo. Originalmente significava um lugar onde se guardava armas. Imaginem, então, quantas palavras variaram ou mudaram de significado em um livro que tem milhares de anos? 1 Coríntios 4.1, por exemplo, traz a tradução “despenseiros” ou ministros em algumas traduções da Bíblias, mas o significado literal é “escravo”. Paulo queria que seu legado fosse visto como nada mais do que o de um escravo. Isso é um pensamento (e uma tradução) muito mais forte que meramente um despenseiro ou um ministro quando pensamos no que essas palavras significam hoje.
História. Por que Pilatos permitiu que o judeus matassem Jesus quando sabia que ele era inocente? Ele certamente não era amigo do povo judeu? A história pode nos ajudar aqui. Está bem documentado que Pilatos odiava ter sido designado para Israel. Nós lemos em livros de história que, quando Pilatos chegou a seu posto, ele tentou forçar os judeus a adorar divindades pagãs. Mas ele acabou se vendo com uma grande revolta em suas mãos. Muitas pessoas perderam suas vidas antes que a ordem fosse restaurada. Seu chefe, o imperador, ficou com tanta raiva dele que ameaçou tirá-lo da função caso não conseguisse manter a paz. Então Pilatos fazia o que podia para manter os líderes judeus felizes e para impedir que ele perdesse seu emprego e seu status na sociedade.
A arte de interpretar a Bíblia é chamada “Hermenêutica”. E a Hermenêutica tem três meias-irmãs: autores, textos e leitores. Hermenêutica ruim acontece quando não levamos as três meias-irmãs para jantar ou favorecemos uma mais que a outra. Existe também um problema quando, ao chegarmos ao restaurante, não as sentarmos na ordem correta (esta ilustração parecia melhor dentro da minha cabeça, mas estou comprometido com ela agora!). Dessa maneira, criamos problemas ao abrirmos a Bíblia e a interpretamos de imediato somente para nós mesmos (os leitores). Nós devemos sempre começar com o autor original quando nos aproximamos do texto. Nosso trabalho é sempre descobrir o que aquele texto significou para as pessoas que primeiro escreveram e leram tais palavras. Então, e só então, podemos começar a aplicar a nós mesmos. Errar nesta ordem de interpretação pode ter consequências devastadoras para nosso entendimento da Palavra de Deus. Aqui seguem algumas diretrizes básicas para nos ajudar a estudar a Palavra de Deus:
1.Ore.
2. O que essa passagem diz? Leia três vezes (mínimo).
3. Ore.
4. Por que o autor diz isso aqui?
5. Ore.
6. Por que ele sequer diz isso?
7. Ore.
8. Como isso se encaixa na história da Bíblia como um todo? (Está antes ou depois da cruz, por exemplo?)
9. Ore.
10. O que os leitores originais entenderam ser o sentido do autor?
11. Ore
12. O que isso tem a ver conosco hoje?
13. Ore.
Algumas vezes uma aplicação aparece imediatamente. Anote-a e a visite mais tarde. Pode ser um pensamento brilhante, mas também pode não ter nada a ver com o texto. Reescrever a passagem em suas próprias palavras pode ser, algumas vezes, útil.
Mas, acima de todas as outras considerações, lembre-se que estamos nos aproximanado da Palavra Santa de Deus. Este não é um livro ordinário. Nós precisamos da ajuda do Espírito Santo e devemos sempre pedir que nos ajude a entender o que Deus nos diz por meio dela.
Continuaremos no próximo artigo.
Tradução: Fabio Luciano
Revisão: Vinícius Musselman Pimentel

Via: Ministério Fiel 

Planejando o Ano De 2016 - Paulo Junior


 





“Vosso Pai celeste.” (Mateus 6.26)











Sem dúvida alguma, o povo de Deus é duas vezes filho de Deus: são a descendência de Deus por criação e filhos dele por adoção, em Cristo, Por isso, desfrutam do privilégio de chama-Lo “Pai nosso, que estás nos céus” (Mateus 6.9).
Pai… Que palavra preciosa! Ela expressa autoridade. “Se eu sou pai, onde está a minha honra?” (Malaquias 1.6). E se vocês são filhos, onde está sua obediência? Nesta palavra, encontramos afeição mesclada com autoridade – uma autoridade que não provoca rebeldia; uma obediência exigida que Lhe deve ser prestada com muita alegria. 
A obediência que os filhos de Deus manifestam tem de ser uma obediência de amor. Não realize a obra de Deus como os escravos fazem o trabalho de seu senhor; siga o caminho dos mandamentos de seu Senhor porque é o caminho de seu Pai. Ofereçam seus corpos como instrumentos de santidade (ver Romanos 6.13), porque esta é a vontade de seu Pai. A vontade dele tem de ser a vontade de seus filhos.
Pai… este é um atributo majestoso tão coberto de amor que a coroa é esquecida, devido à visão do rosto do Rei. O seu cetro não mais é uma barra de ferro, mas um cetro de prata de misericórdia; este também é esquecido por conta da terna mão que o empunha. Pai! Esta palavra expressa honra e amor. Quão grande é o amor de um pai por seus filhos. 

Aquilo que a amizade não consegue e que a simples benevolência não alcança, isso mesmo o coração e a mão de um pai realizará por seus filhos. Os filhos são a descendência do pai, que tem de abençoá-los. Eles são filhos aos quais ele se mostrará forte em defendê-los. Se um pai terreno cuida de seus filhos, com incessante amor e atenção, quanto melhor o faz nosso Pai celestial. 

“Aba, Pai!” Aquele que pode proferir estas palavras entoa uma música que nem mesmo os querubins e serafins são capazes de entoar. Existe um céu na profundidade desta palavra – Pai! Nela se encontram tudo que eu pedir, tudo que minhas necessidades demandam, tudo que possa desejar. 

Tudo eu tenho agora e o terei por toda eternidade quando posso dizer: “Pai”.

Charles H. Spurgeon

Via: Voltemos ao Evangelho 

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

O Homem Orgulhoso - Charles H. Spurgeon











“Filho do homem, por que mais é o sarmento de videira que qualquer outro, o sarmento que está entre as árvores do bosque?” (Ezequiel 15.2)
Estas palavras foram proferidas a fim de humilhar o povo de Deus. Eles são chamados a videira de Deus. Entretanto, o que são eles, por natureza, mais que os outros? Pela graça de Deus, eles se tornaram frutíferos, pois foram plantados em bom solo. O Senhor os faz crescer, subindo pelas paredes do santuário e eles produzem fruto para a glória dele. Mas, o que são eles sem o seu Deus? O que seriam sem a contínua influência do Espírito Santo tornando-os frutíferos?
Ó crente, aprenda a rejeitar o orgulho, reconhecendo que você não tem qualquer motivo para cultivá-lo. Não importa o que você é, nada existe que lhe dê razão para orgulhar-se. Quanto mais você têm, tanto mais está em débito para com Deus, e não deveria se orgulhar daquilo que o torna devedor. Considere a sua origem; pense no que você era! Medite no que você seria sem a graça de Deus. Olhe para si mesmo, para o seu presente estado. 

A sua consciência o reprova? Os seus milhares de atos irracionais não se dispõem à sua vista, não dizem que você é indigno de ser chamado filho de Deus? E se Ele o transformou numa nova pessoa, isso não lhe ensina que foi a graça de Deus que o tornou diferente? Você seria um grande pecador, se Deus não o tivesse transformado. Ó, você que é determinado no momento da verdade, saiba que seria igualmente determinado no momento do erro, se a graça não o tivesse alcançado. 

Portanto, não seja orgulhoso (embora você desfrute de um grande patrimônio – um amplo domínio da graça), visto que você não tem uma simples coisa que possa chamar sua, exceto o pecado e a miséria. Oh, estranha obsessão, que você, a quem todas as coisas foram emprestadas, pense em exaltar a si mesmo! Você é um pobre pensionista, dependente da generosidade de seu Salvador; você é aquele cuja vida finda, sem a fresca nascente de vida de Jesus, e mesmo assim é orgulhoso! Que vergonha, ó, vil coração!

CHARLES H. SPURGEON 

Via: Voltemos ao Evangelho 


sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Diferença Entre os 5 Pontos do Arminianismo e do Calvinismo - Leandro Lima

 





“Faze como falaste.” 2 Samuel 7.25

  





  As promessas de Deus nunca foram dadas com o propósito de serem deixadas de lado. Deus tencionava que suas promessas fossem utilizadas. O ouro de Deus não é o dinheiro do avarento, mas é cunhado para que com ele sejam feitas trocas. Nada agrada mais nosso Senhor do que ver suas promessas em circulação. Ele tem prazer em ver seus filhos trazendo-as diante dele e dizendo: “Senhor, faze como falaste”. Glorificamos a Deus, quando Lhe suplicamos que cumpra suas promessas. 
 Você pensa que Deus ficará, de algum modo, mais pobre por dar-lhe as riquezas que prometeu? Você imagina que Ele ficará menos santo após dar santidade a você? Imagina que Ele ficará menos puro após limpá-lo de seus pecados? Ele disse: “Vinde, pois, e arrazoemos… ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; (Isaías 1.18).
 A fé toma posse da promessa do perdão; ela não se demora dizendo: “Esta é uma promessa preciosa, mas eu me pergunto se é verdadeira”. Pelo contrário, a fé se dirige diretamente ao trono da graça e reivindica: “Senhor, aqui está a promessa. Faze como falaste”. Nosso Senhor responde: “Faça-se contigo como queres” (Mateus 15.28). Quando o crente compreende uma promessa, se ele não a leva até Deus, desonra-O; mas quando ele se apressa ao trono da graça e clama: “Senhor, não tenho nada a meu favor, exceto isto: o Senhor falou”, então seu desejo estará garantido.

 Nosso Banqueiro Celestial se deleita em pagar suas próprias notas promissórias. Não deixe a promessa enferrujar-se: Desembainhe a promessa e use-a com santa intrepidez. Não pense que Deus ficará irritado por sua persistência em relembrá-Lo de suas promessas. Ele ama ouvir o clamor de almas necessitadas. 

  Ele se deleita em conceder favores. Ele está mais disposto a ouvir do que você está disposto a pedir. O sol não se cansa de resplandecer, nem a fonte de jorrar. Faz par te da natureza de Deus o cumprir as suas promessas. Portanto, busque o seu trono imediatamente, dizendo: “Faze como falaste”.

CHARLES H. SPURGEON

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Via: Voltemos ao Evangelho



A Igreja sou eu ou somos nós?


 





quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

O que é Batismo no Espírito Santo?


 






“Poderoso para salvar.” (Isaías 63.1)










  

 A expressão “para salvar” nos fala a respeito de toda a grandiosa obra de salvação, desde o primeiro desejo santo até à santificação completa. As palavras são multum in parvo – muito em pouco. Na verdade, aqui temos toda misericórdia em poucas palavras. Cristo não é somente poderoso para salvar aqueles que se arrependem, mas também é capaz de fazer os homens arrependerem-se. 
 Ele conduzirá ao céu todos aqueles que creem. Além disso, Ele é também poderoso para dar aos homens um novo coração e neles produzir a fé. O Senhor Jesus é capaz de fazer o homem que odeia a santidade vir a amá-la e constranger aquele que O despreza a prostrar-se, de joelhos, aos pés dele.

 A vida do crente é uma série de milagres realizados pelo Deus poderoso. A sarça se queima, mas não se consome. Cristo é bastante poderoso para guardar seu povo em santidade, depois de torná-los santos e de preservá-los em seu temor e amor, até consumar a existência espiritual deles no céu. O poder de Cristo não consiste em fazer discípulos e, depois, deixá-los entregues a si mesmos. 

 “Aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Filipenses 1.6). Aquele que concede o primeiro sinal de vida na alma morta, prolonga a existência divina e a fortalece até que ela irrompa separada de qualquer vínculo com o pecado e, finalmente, deixe a terra, aperfeiçoada em glória. 

 Crente, isto deve servir-lhe de encorajamento. Você está orando por algum de seus queridos? Não pare de orar, pois Cristo é “poderoso para salvar”. Você não tem poder de converter o rebelde, mas o seu Senhor é todo poderoso. Apegue-se àquele braço poderoso e instigue-o a manifestar o seu poder. A sua própria situação inquieta a você mesmo? Não tema, o poder do Senhor lhe é suficiente. Quer seja para começar a obra nos outros, quer seja para continuá-la em você, Jesus é “poderoso para salvar”. 

 A melhor prova disso é o fato de que Ele já o salvou. Milhares de misericórdias estão sobre você e o Senhor não as retirará!

Charles H.  Spurgeon 

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Via: Voltemos ao Evangelho 

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Diferenças entre o Cristianismo bíblico e o Espiritismo Kardecista


  





“Fez Josafá navios de Társis, para irem a Ofir em busca de ouro; porém, não foram, porque os navios se quebraram em Eziom-Geber.” (1Reis 22.49)

 

 Os navios de Salomão retornaram em segurança, mas os de Josafá nunca chegaram à terra do ouro. A Providência faz prosperar a um e frustra os desejos de outro, no mesmo negócio, ao mesmo tempo. Apesar disso, o Grande Administrador é tão bom e sábio em uma época como na outra. Na lembrança deste versículo, tenhamos graça hoje, para bendizer o Senhor pelos navios quebrados em Eziom-Geber, bem como pelos navios repletos de bênçãos terrenas. 
 Não tenhamos inveja dos mais prósperos, nem murmuremos diante de nossas perdas, como se estivéssemos sendo provados de maneira especial e singular. Semelhantemente a Josafá, podemos ser preciosos aos olhos do Senhor, embora nossos projetos findem em desapontamentos.
A causa secreta da perda de Josafá é digna de ser observada, visto que ela é a raiz de muitos dos sofrimentos do povo do Senhor. Foi a aliança de Josafá com uma família pecaminosa e seu companheirismo com pecadores que causaram o desastre. Em 2 Crônicas 20.37, somos informados de que o Senhor enviou um profeta, para declarar: “Porquanto te aliaste com Acazias, o SENHOR destruiu as tuas obras”. 

 Esta foi uma disciplina paternal, que, parece ter abençoado Josafá, pois no verso que segue o texto deste dia, nós o encontramos recusando-se a permitir que seus servos velejassem nos mesmos barcos com os servos do rei perverso. A experiência de Josafá deve ser uma advertência para o resto do povo do Senhor, a fim de que evitem estar inequivocamente unidos com os incrédulos (ver 2 Coríntios 6.14)! Uma vida de miséria geralmente é a sorte dos que são unidos em casamento, ou em qualquer outro tipo de relacionamento, com as pessoas do mundo. 

 Oh! Que tenhamos mais amor por Jesus e que, como Ele, sejamos santos, inculpáveis, imaculados e separados dos pecadores (ver Hebreus 7.26).

CHARLES H. SPURGEON 

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Via: Voltemos ao Evangelho 



terça-feira, 12 de janeiro de 2016

5 maneiras de encarar a morte

 

por Hannah Ploegstra

Cartões simpáticos sempre se referem à tristeza que a morte causa, mas não falam da raiva provocada por ela. Entretanto, a raiva é real. E deveria ser: a morte é o oposto de Deus e de tudo o que ele criou. Nós devemos odiá-la. Cristo a odiou. Dentro dos limites do Evangelho, oposição à morte pode ser santa, purificadora e construtiva.
Eu perdi meu pai de 58 anos para um tumor no cérebro, e isso me fez mal. A morte inutilizou sua mente e seu corpo. A chateação que senti era como fogo que me sufocava. Eu não consegui respirar até que coloquei para fora lágrimas de raiva.
Mas eu descobri que, com o Evangelho, há formas de se controlar esse fogo, para que eu pudesse purificar meu coração e acender um zelo pela volta de Cristo. Aqui estão cinco formas com as quais eu enfrentei a morte – e diariamente continuo enfrentando-a -, com uma oposição centrada no evangelho:
  1. Recuse-se a dizer que “a morte é o fim”. As pessoas dizem isso nos funerais para tentarem fazer caber em suas cabeças a magnitude da morte. Mas o fato é que isso simplesmente não é verdade. A morte, para um crente, é apenas mais uma etapa, e não a última. Desafie a morte recusando-se a dá-la mais crédito do que ela merece. (João 12.24-25; 1 Coríntios 15.54-57).                                                                                                                           
  2. Insista que o corpo no caixão é a pessoa que morreu. Outra coisa que as pessoas falam em funerais é que aquele corpo no caixão “não é a pessoa de verdade”, mas que ela está com Jesus. Já aquela grotesca, rígida e cinza exibição no caixão está pronta para ser descartada agora. Mas, se formos honestos, isso não é, de forma alguma, reconfortante. Graças a Deus, isso não é verdade. O corpo no caixão ainda é aquela pessoa a quem Cristo ama – um ser quebrado, separado de sua alma, esperando, silenciosa, paciente e avidamente na terra e juntamente com ela, pelo retorno de Cristo. Deus não vai abandoná-lo no túmulo, nem devemos pensar que Deus já terminou seu trabalho com a carne daquele corpo (Salmo 16.9-11; Jó 19.25-27; Romanos 8.11, 18-23, 29-30; 2 Coríntios 4.16-5.5).                                                                                                                                                                 
  3. Reconheça a derrota da morte nas mãos de Cristo. Jesus afirma “possuir as chaves da morte e do inferno”. O seu amado pode estar fortemente envolto nos laços da morte, mas a própria morte está nas mãos de Cristo. Ele é quem vai nos tirar dessas amarras quando ele voltar. Nós podemos ficar desafiadoramente pacientes, porque sabemos quem possui as chaves (Hebreus 2.14-16; Apocalipse 1.17-18).                                                                                                                                                                               
  4. Lute contra o desespero pensando que ele está dormindo. A Bíblia notoriamente dá nomes aos bois e não usa eufemismos tolos. Mas, quando se fala da morte de um crente, a Bíblia casualmente a chama de “sono”. Qual o motivo? O aguilhão da morte está bem longe. A morte, para o crente, não é, teologicamente, mais perturbadora do que se encolher debaixo das cobertas e ir dormir na presença de Jesus, até o próximo alvorecer do seu retorno. (Salmo 90.14; 1 Coríntios 15.20; 1 Tessalonicenses; 2 Pedro 1.19).                                                                                                                                
  5. Coloque suas esperanças no futuro. Uma das melhores formas de desafiar a morte é colocar sua atenção além dela. Em vez de desejar o passado, quando seu ente querido ainda estava vivo com você, pense com mais frequência na ressurreição e na vida eterna. Apresse a certa volta de Cristo investindo agora na vida que há de vir (1 Coríntios 15.58; Hebreus 11.39-12:2; 1 Pedro 1.3-9; 2 Pedro 3.8-13).                                                              
A morte é um inimigo muito aterrorizante para agitarmos os punhos em sua face. Mas o Evangelho nos coloca firmemente ao lado de Jesus Cristo, cuja vitória sobre a morte nos permite enfrentarmos a morte, desafiando-a como vencedores. E o desafio é bom. O Evangelho desafia-nos a colocarmos a amargura, a raiva e o desespero de lado, que são, frequentemente, vitórias secundárias da morte, e produz fé renovadora, alegria, esperança, perseverança e propósito.
***
 Traduzido por Victor Bimbato | Reforma21.org | Original aqui
Via: Reforma 21 

“E vós, de Cristo, e Cristo, de Deus.” (1Coríntios 3.23)

 


  Você é de Cristo. Pertence a Ele por doação, porque o Pai lhe deu ao Filho. Foi comprado por meio do sangue de Cristo, pois Ele levou em conta o preço que pagou por sua redenção. Você pertence a Cristo por dedicação, porque Ele o consagrou para si mesmo. Você pertence a Cristo por relacionamento, pois é chamado pelo nome dele, tornado um de seus irmãos e coerdeiros. Dedique-se para mostrar ao mundo, na prática, que você é o servo, o amigo, a noiva de Jesus. Quando for tentado a pecar, responda: “Não posso cometer esta grande impiedade, porque sou de Cristo”. Princípios imortais proíbem o amigo de Cristo de pecar. Quando for fácil conquistar riqueza por meios pecaminosos, diga que você pertence a Cristo e afaste-se dela. Você está exposto a dificuldades e perigos? Permaneça firme no dia mau, lembrando que você pertence a Cristo.
  Você foi enviado aonde outros se assentam ociosamente, sem fazer nada? Com todas as suas forças, levante-se para a obra. Quando o suor estiver escorrendo em seu rosto e você for tentado a trabalhar vagarosamente, clame: “Não, eu não devo parar, pois sou de Cristo. Se eu não fosse comprado por sangue, seria como ‘Issacar… de repouso entre os rebanhos de ovelhas’ (Gênesis 49.14); mas eu sou de Cristo e não posso perder tempo”. Quando a sedutora canção de prazer tentá-lo a sair do caminho da retidão, responda: “Sua música não pode me encantar, eu sou de Cristo”. Quando a causa de Deus o chamar, dedique-se a ela. Quando o pobre necessitar de você, dê-lhe de si mesmo e de seus bens, porque você é de Cristo. Nunca contradiga sua profissão de fé. Sempre seja uma pessoa cujas atitudes são peculiares dos discípulos de Cristo, cujo falar é semelhante ao do Nazareno, cujo comportamento e conversa se mostram tão sugestivos do céu, que todos podem ver que você pertence ao Salvador. 

  Que as pessoas reconheçam em você as características do amor de Cristo e seu semblante de santidade. Valioso é o seguinte argumento, e que ele seja seu: “Eu sou de Cristo”.

CHARLES H. SPURGEON 

Via:  Voltemos ao Evangelho 


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