Cinco Votos para Obter Poder Espiritual.

Primeiro - Trate Seriamente com o Pecado. Segundo - Não Seja Dono de Coisa Alguma. Terceiro - Nunca se Defenda. Quarto - Nunca Passe Adiante Algo que Prejudique Alguém. Quinto - Nunca Aceite Qualquer Glória. A.W. Tozer

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

O que não é santidade?

Por Gutierres Fernandes Siqueira
A santidade é um tema simples, mas ao tempo tempo é incrivelmente distorcido na mentalidade evangélica. Infelizmente, a santidade  ainda é vista como parte do esforço humano e não como uma graça advinda do Senhor. A santidade é vista como um muro a ser construído e não como um presente imerecido a ser agradecido. Portanto, popularmente ser santo é exercer boas coisas- evitando um montão de mundanismos- e é transformar o interior a partir do exterior. Além de construir um caráter a partir do próprio eu, ou seja, uma atividade impossível, tresloucada e irrealista. "Vocês, fariseus, limpam o exterior do copo e do prato, mas interiormente estão cheios de ganância e da maldade”(Lucas 11.39), advertiu severamente Cristo em um debate com os fariseus.

Agora, neste texto quero discutir em pontos o que não é santidade. Vejamos:
 
1. Santidade não é sinceridade irrestrita. Falar sem medir consequências é tolice, não santidade. É estupidez, não virtude. O contrato social muitas vezes demanda silêncio, tolerância e, também, certa ignorância.
2. Santidade não é o uso de um determinado modelo de roupa. 
Até quando alguns evangélicos vão insistir nesse erro básico? A questão é o pudor, a modéstia, a moderação. Não é o modelo X ou Y. Não é a moda contemporânea ou a moda do século XIX. 
3. Santidade não é o exercício do evangeliquês.  
Não é porque você fala na linguagem da Almeida Corrigida que isso o torno mais puro ou santo. Não é porque você chama alguém de “varão”, “vaso”, “irmão”, “bênção” que isso o torna mais iluminado. Lembre-se, o evangeliquês é apenas linguagem de gueto. É gíria. Sim, apenas isso.
4. Santidade não é cara de “limão azedo”. 
Não é a gravidade de uma expressão ou a sisudez que nos aproxima do Senhor. Ser sempre grave, sisudo ou sério não é santidade, mas chatice. Ou, como dizem, pode ser falta de um(a) namorado(a).
5. Santidade não é o modo Hillsong de louvor.  
Eu, particularmente curto a banda australiana Hillsong, mesmo discordado da teologia água com açúcar pregada na igreja de mesmo nome. Agora, alguns acham que cantar de olhos fechados e com as mãos levantadas em uma simulação de transe é santidade. Não, meu amigo, isso é apenas um estilo. Isso mesmo, um estilo.
6. Santidade não é privação da cultura e das atividades sociais. 
 Se você exerce um “puritanismo” anticultural certamente seria daquele grupo que criticou Jesus: “Aí está um comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores" (Lucas 7.34). Jesus exerce o seu primeiro milagre numa festa. Isso em si já é uma grande mensagem.

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