A macarthurlândia é estranha: nesse mundo próprio o cristianismo é apenas como a Grace Community Church |
A conferência Strange Fire (“Fogo
Estranho”, em tradução livre) aconteceu nessa última semana e foi
promovida pelo pastor batista John Fullerton MacArthur Jr. em sua igreja
Grace Community Church na
Califórnia, EUA. Foi um evento de cessacionistas para cessacionistas,
ou seja, uma verdadeira militância contra o continuísmo como doutrina. A
Strange Fire defendeu apaixonadamente que Deus edificava a sua
Igreja com dons apenas no primeiro século da Era Cristã. O evento em si é
tão bizarro que me uni ao meu amigo Victor Leonardo Barbosa, editor do Blog Geração que Lamba, para uma análise do evento. Veja o texto abaixo.
Por que John MacArthur é tão intolerante com a doutrina pentecostal/carismática e menos combativo em outras questões secundárias?
Por Victor Leonardo Barbosa
A conferência Strange Fire é uma amostra do cessacionismo clássico apimentado de militância. É notável o talento de MacArthur para exposição bíblica; e em muitas áreas têm edificado a igreja. Todavia, em sua crítica à teologia pentecostal/carismática, MacArthur é tudo, menos um expositor. É evidente que sua exegese em textos bíblicos é submissa a um sistema teológico repleto de inferências descabidas e extrabíblicas.
Ao que tudo indica, MacArthur demonstra séria ignorância sobre a Teologia Pentecostal. Ele aparenta desconhecer as obras de Stanley Horton, Myer Perlman, Rick Nañez, Roger Stronstad e tantos outros[1]. A bem da verdade, pode-se dizer que tal conferência é uma afronta a genuínos irmãos na fé, não somente da ala pentecostal, mas da própria ala continuacionista da teologia reformada como John Piper e Wayne Grudem.
Pode-se perguntar novamente, o que eles quis dizer acerca de ser um "pentecostal fiel"? Talvez uma frase dita por ele em tal convite revele sua intenção: " Vocês precisam decidir em que lado estão". Tal frase não é ambígua. Para MacArthur, a única solução para os pentecostais é serem cessacionistas, revelando assim uma típica atitude demonstrada em muitos círculos teológicos: os pentecostais nada mais são do que mendigos espirituais e que precisam ser nutridos com uma boa teologia ortodoxa (e é claro, cessacionista), afinal, nunca terão nada a ensinar, ou mesmo a contribuir. É a típica prepotência espiritual.
Ele quer acabar com as línguas. Por que não acabar com o batismo infantil igualmente? Ou combate o amilenismo mais diretamente (sendo ele mesmo um dispensacionalista). Por que tal atitude beligerante para com o pentecostalismo enquanto que outras doutrinas são colocadas por ele como "secundárias" para a boa comunhão cristã? John MacArthur em termos de pentecostalismo não sabe discernir a mão direita da esquerda e acaba caindo na crítica comum e superficial de equiparar o pentecostalismo midiático com o clássico. Tal atitude é no mínimo desonesta e destituída de uma ética cristã.
No contexto brasileiro, pode-se afirmar com certeza que conferências tradicionais como Fiel e outras, só são possíveis porque o pentecostalismo abriu caminho para elas há muito atrás. Mesmo os muitos inconformados com o excesso do neopentecostalismo adentrando nas congregações pentecostais clássicas- e se converteram em um contexto pentecostal. Afinal, com me disse um pastor pentecostal com teologia reformada: "Quando evangelizo, não encontro presbiterianos ou batistas, mas sim Testemunhas de Jeová, Adventistas e Mórmons concorrendo", posso acrescentar: nesse combate, os pentecostais têm pouquíssimo apoio de outros, lutam sozinhos, mas ainda assim, vencem pela graça de Deus.
O perigoso isolacionismo teológico. Porque MacArthur precisa aprender a enxergar a realidade e sair do seu próprio mundo.
Por Gutierres Fernandes Siqueira
O isolacionismo teológico é um perigo. E essa é a essência da conferência Strange Fire. Não há nenhum problema em defender posições doutrinárias próprias, mas ao fechar o debate em si mesmo e ao falar somente aos pares, os conferencistas antipentecostais perdem o senso de realidade. É um mundo próprio, a macarthurlândia. Assim, a caracterização e adjetivação do adversário é natural. Não é à toa que o pentecostalismo seja jogado na mesma lata que o neopentecostalismo. Falam na frente do espelho[2].
John MacArthur Jr., para quem o falar em línguas é um delírio psiquiátrico (na melhor hipótese), um linguajar aprendido ou uma manifestação demoníaca- em uma hipótese não descartável- chegou a convidar os "pentecostais fiéis" para a conferência. Em um raro gesto de “tolerância” MacArthur ainda respirava arrogância. No convite deixava claro que os pentecostais "fiéis" são uma minoria calada e não muito preocupada em criticar os desvios internos. Era um elogio crítico ou uma crítica elogiosa? Bom, eu mesmo nada entendi. Pena que alguns pentecostais caíram nesse conto.
A conferência em si é o velho e recalcado cessacionismo, como dito pelo Victor Leonardo acima. O grande problema do cessacionismo é a desonestidade intelectual. Não conheci até hoje um cessacionista que conheça a teologia pentecostal no básico. Assim, o cessacionista diz que o pentecostalismo defende posição X e depois rebate com a posição Y. Só que a suposta posição X não é nem de longe um consenso ou uniformidade. Ou ainda toma opiniões de leigos como representação do pentecostalismo.
Se você quer pesquisar sobre o calvinismo recorrerá às Institutas da Religião Cristã ou tomará como representação a opinião do primeiro sujeito bizarro que se autoproclama calvinista? Se você quer saber mais sobre a teologia católica logo busca o Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana ou pega uma entrevista desses padres cantores? Por que ouvir o Benny Hinn como representante do pentecostalismo quando poderia ler Stanley Horton [3]? Na obra O Caos Carismático aconteceu algo incrível e inacreditável. Assim como nessa conferência estranha. Não há uma única menção ao livro The Charismatic Theology of St. Luke. Por que escrevo isso? Ora, a obra de Roger Stronstad é a principal defesa hermenêutica da doutrina pentecostal produzida nos últimos 30 anos. O livro foi amplamente debatido nos círculos acadêmicos evangélicos. Como não dialogar com essa obra para fazer uma crítica séria e respaldada à doutrina pentecostal? Ora, você respeitaria alguma obra que se propusesse a criticar o Teísmo Aberto sem rebater argumentos do livro The Openness of God: A Biblical Challenge to the Traditional Understanding of God editado pelos maiores expoentes dessa corrente como Clark H. Pinnock e John Sanders? Ou ainda, como aceitar com bom um livro contra o calvinismo que esqueça de citar alguma passagem das Institutas?
MacArthur Jr. é uma espécie de Richard Dawkins gospel, ou seja, um crítico combativo, fervoroso, famoso, polêmico, militante, mas totalmente ignorante sobre a doutrina do adversário intelectual. Sim, é um fundamentalista no sentido mais pejorativo possível. Não só como o pentecostalismo, vale dizer. MacArthur poderia aprender com Driscoll, que entrevistado pelo revista Christian Post na porta da conferência disse: “Quando você está falando sobre o Movimento Pentecostal e Carismático- eu não sei as estatísticas- mas você está falando sobre a maior parte do cristianismo do mundo. Então , eu acho que não há generalizações fáceis, porque você está lidando com pelo menos dezenas de milhões de pessoas e, por isso, se torna muito difícil falar em termos generalizantes sobre um movimento que é tão grande”.
Notas e Referências:
[1] Cita superficialmente Donald Gee em sua obra O Caos Carismático.
[2] O próprio fato de Mark Driscoll ser impedido de distribuir alguns livros gratuitamente na conferência mostra como esse isolamento é um tanto doentio. Driscoll, com sua ironia típica, disse que queria ser útil no debate sobre o papel do Espírto Santo, mas foi impedido por seguranças da Grace Community Church. Depois de escrever esse parágrafo li uma declaração de Driscoll que bateu bem com essa tese. Driscoll disse à revista Christian Post: “Há um capítulo (no novo livro) sobre o tribalismo dentro do evangelicalismo e em como os cristãos tendem a formar tribos para depois ter argumentos ou debates com outras tribos - muitas vezes falando sobre eles, mas não com eles” [leia a reportagem completa aqui].
[3] Em seu livro MacArthur chega a afirmar que os pentecostais falam em batismo em Cristo para todos os crentes e batismo no Espírito para alguns [MacARTHUR Jr., John F. Os Carismáticos. 5 ed. São José dos Campos: Editora Fiel, 2002. p. 81]. Ora, isso é totalmente falso. Uma mentira grosseira. O pentecostalismo como corpo doutrinário defende que todos os cristãos são batizados pelo Espírito Santo. Antonio Gilberto escreveu: “Este batismo ‘do’ ou ‘pelo’ Espírito é algo tão real, apesar de ser espiritual, que a Bíblia o denomina como ‘batismo’. Em todo batismo, como já afirmamos, há três pontos inerentes: um batizador; um batizando; eum meio em que o candidato é imerso. [...] No batismo pelo Espírito Santo, o batizador é o Espírito de Deus (1 Co 12.13); o batizando é o novo convertido; e o elemento em que o recém-convertido é imerso, a Igreja, como corpo místico de Cristo (1 Co 12.27; Ef 1.22,23). Portanto, o Espírito Santo realizada esse batismo espiritual no momento da nossa conversão, inserindo o crente na Igreja (Mt 16.18). Logo, todos os salvos são batizados ‘pelo’ Espírito Santo para pertencerem ao corpo de Cristo- a Igreja, mas nem todos são batizados ‘com’ ou ‘no’ Espírito” [GILBERTO, Antonio. Verdades Pentecostais. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. p 116-117]. Logo porque, o batismo “no” Espírito Santo é revestimento de poder para a obra evangelizadora.
Por que John MacArthur é tão intolerante com a doutrina pentecostal/carismática e menos combativo em outras questões secundárias?
Por Victor Leonardo Barbosa
A conferência Strange Fire é uma amostra do cessacionismo clássico apimentado de militância. É notável o talento de MacArthur para exposição bíblica; e em muitas áreas têm edificado a igreja. Todavia, em sua crítica à teologia pentecostal/carismática, MacArthur é tudo, menos um expositor. É evidente que sua exegese em textos bíblicos é submissa a um sistema teológico repleto de inferências descabidas e extrabíblicas.
Ao que tudo indica, MacArthur demonstra séria ignorância sobre a Teologia Pentecostal. Ele aparenta desconhecer as obras de Stanley Horton, Myer Perlman, Rick Nañez, Roger Stronstad e tantos outros[1]. A bem da verdade, pode-se dizer que tal conferência é uma afronta a genuínos irmãos na fé, não somente da ala pentecostal, mas da própria ala continuacionista da teologia reformada como John Piper e Wayne Grudem.
Pode-se perguntar novamente, o que eles quis dizer acerca de ser um "pentecostal fiel"? Talvez uma frase dita por ele em tal convite revele sua intenção: " Vocês precisam decidir em que lado estão". Tal frase não é ambígua. Para MacArthur, a única solução para os pentecostais é serem cessacionistas, revelando assim uma típica atitude demonstrada em muitos círculos teológicos: os pentecostais nada mais são do que mendigos espirituais e que precisam ser nutridos com uma boa teologia ortodoxa (e é claro, cessacionista), afinal, nunca terão nada a ensinar, ou mesmo a contribuir. É a típica prepotência espiritual.
Ele quer acabar com as línguas. Por que não acabar com o batismo infantil igualmente? Ou combate o amilenismo mais diretamente (sendo ele mesmo um dispensacionalista). Por que tal atitude beligerante para com o pentecostalismo enquanto que outras doutrinas são colocadas por ele como "secundárias" para a boa comunhão cristã? John MacArthur em termos de pentecostalismo não sabe discernir a mão direita da esquerda e acaba caindo na crítica comum e superficial de equiparar o pentecostalismo midiático com o clássico. Tal atitude é no mínimo desonesta e destituída de uma ética cristã.
No contexto brasileiro, pode-se afirmar com certeza que conferências tradicionais como Fiel e outras, só são possíveis porque o pentecostalismo abriu caminho para elas há muito atrás. Mesmo os muitos inconformados com o excesso do neopentecostalismo adentrando nas congregações pentecostais clássicas- e se converteram em um contexto pentecostal. Afinal, com me disse um pastor pentecostal com teologia reformada: "Quando evangelizo, não encontro presbiterianos ou batistas, mas sim Testemunhas de Jeová, Adventistas e Mórmons concorrendo", posso acrescentar: nesse combate, os pentecostais têm pouquíssimo apoio de outros, lutam sozinhos, mas ainda assim, vencem pela graça de Deus.
O perigoso isolacionismo teológico. Porque MacArthur precisa aprender a enxergar a realidade e sair do seu próprio mundo.
Por Gutierres Fernandes Siqueira
O isolacionismo teológico é um perigo. E essa é a essência da conferência Strange Fire. Não há nenhum problema em defender posições doutrinárias próprias, mas ao fechar o debate em si mesmo e ao falar somente aos pares, os conferencistas antipentecostais perdem o senso de realidade. É um mundo próprio, a macarthurlândia. Assim, a caracterização e adjetivação do adversário é natural. Não é à toa que o pentecostalismo seja jogado na mesma lata que o neopentecostalismo. Falam na frente do espelho[2].
John MacArthur Jr., para quem o falar em línguas é um delírio psiquiátrico (na melhor hipótese), um linguajar aprendido ou uma manifestação demoníaca- em uma hipótese não descartável- chegou a convidar os "pentecostais fiéis" para a conferência. Em um raro gesto de “tolerância” MacArthur ainda respirava arrogância. No convite deixava claro que os pentecostais "fiéis" são uma minoria calada e não muito preocupada em criticar os desvios internos. Era um elogio crítico ou uma crítica elogiosa? Bom, eu mesmo nada entendi. Pena que alguns pentecostais caíram nesse conto.
A conferência em si é o velho e recalcado cessacionismo, como dito pelo Victor Leonardo acima. O grande problema do cessacionismo é a desonestidade intelectual. Não conheci até hoje um cessacionista que conheça a teologia pentecostal no básico. Assim, o cessacionista diz que o pentecostalismo defende posição X e depois rebate com a posição Y. Só que a suposta posição X não é nem de longe um consenso ou uniformidade. Ou ainda toma opiniões de leigos como representação do pentecostalismo.
Se você quer pesquisar sobre o calvinismo recorrerá às Institutas da Religião Cristã ou tomará como representação a opinião do primeiro sujeito bizarro que se autoproclama calvinista? Se você quer saber mais sobre a teologia católica logo busca o Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana ou pega uma entrevista desses padres cantores? Por que ouvir o Benny Hinn como representante do pentecostalismo quando poderia ler Stanley Horton [3]? Na obra O Caos Carismático aconteceu algo incrível e inacreditável. Assim como nessa conferência estranha. Não há uma única menção ao livro The Charismatic Theology of St. Luke. Por que escrevo isso? Ora, a obra de Roger Stronstad é a principal defesa hermenêutica da doutrina pentecostal produzida nos últimos 30 anos. O livro foi amplamente debatido nos círculos acadêmicos evangélicos. Como não dialogar com essa obra para fazer uma crítica séria e respaldada à doutrina pentecostal? Ora, você respeitaria alguma obra que se propusesse a criticar o Teísmo Aberto sem rebater argumentos do livro The Openness of God: A Biblical Challenge to the Traditional Understanding of God editado pelos maiores expoentes dessa corrente como Clark H. Pinnock e John Sanders? Ou ainda, como aceitar com bom um livro contra o calvinismo que esqueça de citar alguma passagem das Institutas?
MacArthur Jr. é uma espécie de Richard Dawkins gospel, ou seja, um crítico combativo, fervoroso, famoso, polêmico, militante, mas totalmente ignorante sobre a doutrina do adversário intelectual. Sim, é um fundamentalista no sentido mais pejorativo possível. Não só como o pentecostalismo, vale dizer. MacArthur poderia aprender com Driscoll, que entrevistado pelo revista Christian Post na porta da conferência disse: “Quando você está falando sobre o Movimento Pentecostal e Carismático- eu não sei as estatísticas- mas você está falando sobre a maior parte do cristianismo do mundo. Então , eu acho que não há generalizações fáceis, porque você está lidando com pelo menos dezenas de milhões de pessoas e, por isso, se torna muito difícil falar em termos generalizantes sobre um movimento que é tão grande”.
Notas e Referências:
[1] Cita superficialmente Donald Gee em sua obra O Caos Carismático.
[2] O próprio fato de Mark Driscoll ser impedido de distribuir alguns livros gratuitamente na conferência mostra como esse isolamento é um tanto doentio. Driscoll, com sua ironia típica, disse que queria ser útil no debate sobre o papel do Espírto Santo, mas foi impedido por seguranças da Grace Community Church. Depois de escrever esse parágrafo li uma declaração de Driscoll que bateu bem com essa tese. Driscoll disse à revista Christian Post: “Há um capítulo (no novo livro) sobre o tribalismo dentro do evangelicalismo e em como os cristãos tendem a formar tribos para depois ter argumentos ou debates com outras tribos - muitas vezes falando sobre eles, mas não com eles” [leia a reportagem completa aqui].
[3] Em seu livro MacArthur chega a afirmar que os pentecostais falam em batismo em Cristo para todos os crentes e batismo no Espírito para alguns [MacARTHUR Jr., John F. Os Carismáticos. 5 ed. São José dos Campos: Editora Fiel, 2002. p. 81]. Ora, isso é totalmente falso. Uma mentira grosseira. O pentecostalismo como corpo doutrinário defende que todos os cristãos são batizados pelo Espírito Santo. Antonio Gilberto escreveu: “Este batismo ‘do’ ou ‘pelo’ Espírito é algo tão real, apesar de ser espiritual, que a Bíblia o denomina como ‘batismo’. Em todo batismo, como já afirmamos, há três pontos inerentes: um batizador; um batizando; eum meio em que o candidato é imerso. [...] No batismo pelo Espírito Santo, o batizador é o Espírito de Deus (1 Co 12.13); o batizando é o novo convertido; e o elemento em que o recém-convertido é imerso, a Igreja, como corpo místico de Cristo (1 Co 12.27; Ef 1.22,23). Portanto, o Espírito Santo realizada esse batismo espiritual no momento da nossa conversão, inserindo o crente na Igreja (Mt 16.18). Logo, todos os salvos são batizados ‘pelo’ Espírito Santo para pertencerem ao corpo de Cristo- a Igreja, mas nem todos são batizados ‘com’ ou ‘no’ Espírito” [GILBERTO, Antonio. Verdades Pentecostais. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. p 116-117]. Logo porque, o batismo “no” Espírito Santo é revestimento de poder para a obra evangelizadora.
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