Cinco Votos para Obter Poder Espiritual.
Primeiro - Trate Seriamente com o Pecado. Segundo - Não Seja Dono de Coisa Alguma. Terceiro - Nunca se Defenda. Quarto - Nunca Passe Adiante Algo que Prejudique Alguém. Quinto - Nunca Aceite Qualquer Glória. A.W. Tozer
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
AS MÚSICAS CANTADAS NAS IGREJAS DE HOJE

Pr. Robson T. Fernandes
Em primeira e em última instâncias, as músicas que são cantadas na igreja devem ter conteúdo bíblico consistente, para poderem ser chamadas de "adoração" e de "louvor". Caso contrário, não passam de meras canções de emocionalizam o povo e o desvia da Verdade Bíblica.
Chorar com uma música não significa que o Espírito Santo esteja presente, porque até Roberto Carlos faz o povo chorar quando canta. A presença do Espírito Santo só será real no momento da canção se a letra desta canção for realmente bíblica, pois o Espírito Santo não compactua com o que não é bíblico.
Um dos problemas da atualidade é que ao mesmo tempo em que temos músicas emotivas e emocionalistas, também são antibíblicas. São poesias desprovidas de conteúdo bíblico fiel e que possuem muitas distorções. São músicas psicológicas e não teológicas.
Isso ocorre porque os compositores que cometem esses erros não fazem estudos bíblicos sérios e nem consistentes. Estão mais preocupados com a moda do momento, o chavão que está na boca do povo e as análises de mercado e marketing. São muito bons na técnica, mas péssimos na Teologia, quando deveriam fazer uma coisa sem omitir a outra.
É muito comércio e pouca adoração.
Vejamos um exemplo prático que ilustra o que foi dito, quando um dia desses escutava um programa de rádio, em que o locutor colocou uma música de Marcelo Nascimento (Prosperarei). A letra diz assim:
Como Abraão acreditou na promessa de Deus,
Eu vou acreditar
Como Abraão prosperou, eu vou prosperar, vou acreditar
Vou sair de onde me mandar, vou pra onde Ele quiser
Vou manifestar a minha fé
A minha casa será uma benção
O meu trabalho será uma benção
Em tudo aquilo que eu fizer prosperarei
Todos os arcos serão quebrados
E os inimigos envergonhados
Todo lugar que eu passar abençoado serei
E toda vida que eu ganhar será do Rei
Como Abraão acreditou na promessa de Deus,
Eu vou acreditar
Como Abraão prosperou, eu vou prosperar, vou acreditar
Vou sair de onde me mandar, vou pra onde Ele quiser
Vou manifestar a minha fé
A minha casa será uma benção
O meu trabalho será uma benção
Em tudo aquilo que eu fizer prosperarei
Todos os arcos serão quebrados
E os inimigos envergonhados
Todo lugar que eu passar abençoado serei
E toda vida que eu ganhar será do Rei
E toda vida que eu ganhar será do Rei.
Fiquei impressionado em ver como tem gente cantando heresia e como tem gente na igreja que gosta de ouvir essas heresias.
Vejamos por quê:
1) O cantor cita a promessa de Abraão de forma errada, se apropriando de uma promessa que não é sua;
2) O cantor cita a promessa de Abraão em interesse próprio, para prosperar;
3) O cantor cita a si mesmo e os pronomes possessivos (eu, vou, minha, meu, me) 28 vezes;
4) Quantas vezes o cantor cita “Jesus” na música? Nenhuma vez;
5) Quantas vezes o cantor cita “Deus” na música? 7 vezes;
6) O cantor destaca seus sonhos, desejos e ansiedades apenas (minha casa, meu trabalho, minha bênção, minha fé, minha promessa...), o que demonstra não o desejo de glorificar a Deus mas apenas realizar seus desejos pessoais;
7) O cantor destaca a glória de Deus? Não!
8) O cantor destaca a mensagem bíblica? Não!
9) O cantor destaca a derrota dos inimigos e a sua vergonha;
10) Nas poucas linhas em que Deus é citado, o sujeito principal da música, “EU”, também é citado. Não existe espaço apenas para Deus nessa música;
11) O cantor diz que vai sair de seu lugar e irá para onde Deus quiser, simplesmente por interesse, porque quer prosperar. Isso não é fé, isso é avareza, ganância e interesse.
Ainda, algumas pessoas perguntam por que eu reprovo esse tipo de "ladainha" que tem sido tagarelada nas igrejas. E ainda chamam isso de "louvor", de "hino". Só se for louvor à si mesmo e hino em homenagem a si próprio. então, apenas para ser educado quero dizer que o mínimo que acho desse tipo de música é isso: RIDÍCULA!!!!!!
A solução é voltar para a Bíblia, ler a Bíblia e cantar a Bíblia. Vejamos, então, a diferença de uma música que glorifica Deus de verdade. Uma música que tem conteúdo bíblico, poesia e fidelidade, cantada por Luiz de Carvalho (Se Isto Não For Amor):
Deixou o esplendor de sua glória
Sabendo o destino aqui Estava só e ferido no Gólgota
Para dar sua vida por mim
Se isto não for amor o oceano secou
Não há estrelas no céu
As andorinhas não voam mais
Se isto não for amor o céu não é real
Tudo perde o valor se isto não for amor
Mesmo na morte lembrou-se
De um ladrão que ao seu lado estava
Com amor e ternura falou-lhe
Ao paraíso comigo irás
Que diferença daquilo que tem sido cantado ultimamente, hein? Que diferença daquelas coisas antibíblicas, ridículas e patéticas que têm sido cantadas hoje, em que se busca a realização emocional, um êxtase espiritual.
É possível fazer uma música contemporânea com conteúdo bíblico ao mesmo tempo, uma música moderna com conteúdo bíblico fiel. Mas, para isso é preciso expulsar a Teologia da Prosperidade da Igreja, bem como a Confissão Positiva e uma gama de outras distorções. Porém, existem muitos intere$$e$ por trás de tudo isso.
Essa triste realidade foi bem representada pela letra do Grupo Logos, o Evangelho:
Eu sinto verdadeiro espanto no meu coração
Em constatar que o evangelho já mudou.
Quem ontem era servo agora acha-se Senhor
E diz a Deus como Ele tem que ser ...
Mas o verdadeiro evangelho exalta a Deus
Ele é tão claro como a água que eu bebi
E não se negocia sua essência e poder
Se camuflado a excelência perderá!
Refrão
O evangelho é que desvenda os nossos olhos
E desamarra todo nó que já se fez
Porém, ninguém será liberto, sem que clame
Arrependido aos pés de Cristo, o Rei dos reis.
O evangelho mostra o homem morto em seu pecar
Sem condições de levantar-se por si só ...
A menos que, Jesus que é justo, o arranque de onde está
E o justifique, e o apresente ao Pai.
Mostra ainda a justiça de um Deus
Que é bem maior que qualquer força ou ficção
Que não seria injusto se me deixasse perecer
Mas soberano em graça me escolheu
É por isso que não posso me esquecer
Sendo seu servo, não Lhe digo o que fazer
Determinando ou marcando hora para acontecer
O que Sua vontade mostrará. Refrão
O evangelho é que desvenda os nossos olhos
E desamarra todo nó que já se fez
Porém, ninguém será liberto, sem que clame
Arrependido aos pés de Cristo, o Rei dos reis.
Porém, ninguém será liberto, sem que clame
Arrependido aos pés de Cristo, o Rei dos reis.
Que o Senhor nos ajude!
Pr. Robson T. Fernandes é pastor da Igreja Cristã Nova Vida, escritor e conferencista. Fonte: Blog Calebe. Robson.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Como reagir quando um amigo se torna inimigo

Se quisermos andar como Jesus andou (1 Jo 2.6), não devemos nos fazer inimigos de ninguém, mesmo dos falsos ou ex-amigos que nos traem. Afinal, segundo a Bíblia, os nossos reais inimigos são os invisíveis: principados, potestades, hostes espirituais da maldade, príncipes das trevas deste século, e não as pessoas (Ef 6.10-12).
Lamentavelmente, há cristãos (cristãos?) elegendo, equivocadamente, seus vizinhos, colegas de trabalhos e até irmãos como inimigos. E alegam ter motivos “nobres” para alimentarem sentimento de vingança e se regozijarem com o aparente fracasso dos tais. Que tipo de vida cristã é essa? Obadias profetizou numa época em que a cidade de Jerusalém estava sob o ataque violento da Babilônia. E os vizinhos de Jerusalém, os edomitas, estavam torcendo para que os exércitos inimigos os matassem e os destruíssem, como lemos em Salmos 137.7: “Lembra-te, SENHOR, dos filhos de Edom no dia de Jerusalém, porque diziam: Arrasai-a, arrasai-a, até aos seus alicerces”.
As seguintes palavras de escárnio e desprezo, constantes de Obadias v.12, foram pronunciadas por parentes consanguíneos dos judeus: “Mas tu não devias olhar para o dia de teu irmão, no dia do seu desterro; nem alegrar-te sobre os filhos de Judá, no dia da sua ruína; nem alargar a tua boca, no dia da angústia”. Descendentes de Esaú, irmão de Jacó, os edomitas foram condenados por Obadias em razão de se regozijarem com o sofrimento dos judeus. Conclusão: os filhos de Edom, que pensavam estar comemorando uma vitória com sabor de mel, experimentaram, na verdade, uma derrota com sabor de fel: “Ah! Filha de Babilônia, que vais ser assolada! Feliz aquele que te retribuir consoante nos fizeste a nós! Feliz aquele que pegar em teus filhos e der com eles nas pedras!” (Sl 137.8,9).
Se alguém que nos tem traído ou prejudicado, de alguma maneira, está sofrendo ou vier a sofrer, não devemos, como servos do Senhor, ter o prazer da vingança. As Escrituras nos ensinam: “Quando cair o teu inimigo, não te alegres, e não se regozije o teu coração quando ele tropeçar” (Pv 24.17). Em vez de zombarmos do suposto fracasso de alguém, devemos manter uma atitude de compaixão e perdão, pois “Horrenda coisa é cair na mão do Deus vivo” (Hb 10.31). O que estão buscando os crentes que cantam “Tem sabor de mel, tem sabor de mel” ao verem sofrendo o seu irmão (que eles consideram inimigo)?
Por outro lado, é impossível não ter inimigos. O Senhor Jesus, o Homem perfeito, também os tinha, e a maioria deles o odiava por inveja. O Mestre nunca foi inimigo de ninguém, a ponto de chamar até o traidor Judas de amigo (Mt 26.50)! Ele não impediu que o Iscariotes se fizesse seu inimigo. Mas, paradoxalmente, nunca desejou ser seu inimigo, objetivamente.
Judas é o mais emblemático exemplo bíblico de traição, mas não é o único. A traição de Demas também foi bastante sentida pelo apóstolo Paulo (2 Tm 4.10). As Escrituras e a escola da vida nos ensinam que, em muitos casos, os traidores se travestem de “melhores amigos” até conseguirem o que desejam. O caso de Judas, em específico, mostra que o falso amigo é ingrato e prioriza o dinheiro, em detrimento da amizade. Entretanto, não nos cansemos de fazer o bem, mesmo correndo o risco de estarmos ajudando inimigos que se fingem de amigos.
Ciro Sanches Zibordi
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
O que não é santidade?
A
santidade é um tema simples, mas ao tempo tempo é incrivelmente distorcido na mentalidade evangélica. Infelizmente, a santidade ainda é vista como parte do esforço humano e não como uma graça advinda do Senhor. A santidade é vista como um muro a ser construído e não como um presente imerecido a ser agradecido. Portanto, popularmente ser santo é exercer boas coisas- evitando um montão de mundanismos- e é transformar o
interior a partir do exterior. Além de construir um caráter a partir do próprio eu, ou seja, uma atividade impossível, tresloucada e irrealista. "Vocês, fariseus, limpam o exterior do copo e do prato, mas interiormente estão cheios de ganância e da maldade”(Lucas 11.39), advertiu severamente Cristo em um debate com os fariseus.
Agora, neste texto quero discutir em pontos o que não é santidade. Vejamos:
1. Santidade não é sinceridade irrestrita.
Falar sem medir consequências é tolice, não santidade. É estupidez, não
virtude. O contrato social muitas vezes demanda silêncio, tolerância e,
também, certa ignorância.
2. Santidade não é o uso de um determinado modelo de roupa.
Até quando alguns evangélicos vão insistir nesse erro básico? A questão
é o pudor, a modéstia, a moderação. Não é o modelo X ou Y. Não é a moda
contemporânea ou a moda do século XIX.
3. Santidade não é o exercício do evangeliquês.
Não é porque você fala na linguagem da Almeida Corrigida que isso o
torno mais puro ou santo. Não é porque você chama alguém de “varão”,
“vaso”, “irmão”, “bênção” que isso o torna mais iluminado. Lembre-se, o
evangeliquês é apenas linguagem de gueto. É gíria. Sim, apenas isso.
4. Santidade não é cara de “limão azedo”.
Não é a gravidade de uma expressão ou a sisudez que nos aproxima do
Senhor. Ser sempre grave, sisudo ou sério não é santidade, mas chatice.
Ou, como dizem, pode ser falta de um(a) namorado(a).
5. Santidade não é o modo Hillsong de louvor.
Eu, particularmente curto a banda australiana Hillsong,
mesmo discordado da teologia água com açúcar pregada na igreja de mesmo
nome. Agora, alguns acham que cantar de olhos fechados e com as mãos
levantadas em uma simulação de transe é santidade. Não, meu amigo, isso é
apenas um estilo. Isso mesmo, um estilo.
6. Santidade não é privação da cultura e das atividades sociais.
Se você exerce um “puritanismo” anticultural certamente seria daquele grupo que criticou Jesus: “Aí está um comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores" (Lucas
7.34). Jesus exerce o seu primeiro milagre numa festa. Isso em si já é uma grande mensagem.
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
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