Cinco Votos para Obter Poder Espiritual.
Primeiro - Trate Seriamente com o Pecado. Segundo - Não Seja Dono de Coisa Alguma. Terceiro - Nunca se Defenda. Quarto - Nunca Passe Adiante Algo que Prejudique Alguém. Quinto - Nunca Aceite Qualquer Glória. A.W. Tozer
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Aos galinhopintadinhólogos de plantão
Nas redes sociais, o número de pesquisadores da série de DVDs da Galinha Pintadinha aumenta a cada dia. Eles são especialistas em galinhopintadinhologia e estão aptos para interpretar frases "complexas", como: "Foi na loja do mestre André que eu comprei um rabecão" ou "O sapo não leva o pé, não lava porque não quer", etc.
Para tais pesquisadores, o mestre André é um demônio, e o rabecão, um carro funerário... Mas, e o sapo que não lava o pé, quem é? Este deve ser o imundo Satanás, com aqueles olhos e língua enormes! Afinal, quem tem o pé sujo e gosta de ficar saltitando pela terra? Veja que detalhe interessante: "o sapo não leva o pé porque não quer". O Inimigo é desobediente e rebelde desde o princípio; ele é sujo e nunca quis ser puro.
Estamos nós últimos dias... Penso que não demorará muito, e surgirão na grande rede inúmeros cursos de galinhopintadinhologia voltados a quem deseja interpretar, à luz da semiótica e da exegese, cada desenho e frase contidos na "terrível" e "perigosa" Galinha Pintadinha...
Amados leitores, o mestre André é figura do folclore, assim como o saci-pererê, o boitatá, o curupira, o boto, a mula-sem-cabeça, etc. Se formos nos apegar a questiúnculas desse gênero, teremos de proibir nossos filhos de frequentar a escola e de ler os livros didáticos recomendados pelos professores!
Outrossim, na canção sobre a loja do mestre André, que menciona o instrumento musical rabecão, vários outros são citados, como o pifarito, o pianinho, o tamborzinho, a sanfona, o tamborim... Por isso, repito: precisamos ser mais zelosos na educação de nossos filhos — ensinando-os no caminho em que devem andar (Provérbios 22.6) — e menos paranóicos.
Ciro Sanches Zibordi
terça-feira, 29 de outubro de 2013
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Revista ISTOÉ ESCULACHA Valdemiro Santiago
À espera de um milagre
ISTOÉRodrigo Cardoso
Quadrilhas de
pastores ladrões, dívidas milionárias com as tevês, administração
amadora e investimentos equivocados na construção de grandiosos templos.
O que está por trás da crise financeira da Mundial, uma das mais
poderosas igrejas evangélicas do País
PASTOR
Valdemiro Santiago criou um império religioso, viu seu rebanho se
expandir por cerca de cinco mil templos e, agora, tenta colocar a
casa em ordem ao ver sua igreja sangrar em milhões de reais
Chorar durante a
pregação é um dos traços mais marcantes da performance de Valdemiro
Santiago de Oliveira, o todo-poderoso da Igreja Mundial do Poder de Deus
(IMPD), no púlpito. Criticado por abusar dessa prática, o
autointitulado apóstolo tem motivos mais terrenos para derramar suas
lágrimas atualmente. O império neopentecostal construído por esse
mineiro de 49 anos, nascido em Cisneiros, distrito de Palma, a 400
quilômetros de Belo Horizonte, vive a maior crise da sua história. O
mais recente indício de que a IMPD está fragilizada foi a decisão do
Grupo Bandeirantes de encerrar, na semana passada, a parceria que
mantinha com Valdemiro, que alugava quase a totalidade da grade da
programação do Canal 21 e ocupava cerca de quatro horas diárias nas
madrugadas da Band. Motivo do fim do acordo: atrasos no pagamento.
Valdemiro até
que tentou impedir o fato. De microfone em punho, o comedor de angu que
cuidava de marrecos na roça antes de se converter evangélico usou toda a
sua empatia com o povão. No início do mês, pôs o rosto no vídeo,
caprichou na voz chorosa e iniciou uma campanha conclamando seus fiéis a
ajudá-lo a arrecadar R$ 21 milhões para honrar compromissos com o
aluguel de horários na mídia. A Mundial já devia R$ 8 milhões ao Grupo
Bandeirantes referentes a setembro. No fim deste mês, outro boleto a
vencer: R$ 13 milhões. A emissora paulista não confirma oficialmente,
mas a Igreja Universal do Reino de Deus, de Edir Macedo, concorrente
direta da Mundial, teria entrado na disputa por esses horários e
conseguido vencer a briga sobre a maior concorrente na disputa por
almas. “Pegaram a gente em um momento de fraqueza”, diz uma liderança da
IMPD. “Gastamos R$ 300 milhões com templos ultimamente e vivemos um
tempo de estruturação e amadurecimento.”
PODER
Diante da crise, Valdemiro nomeou Jorge Pinheiro (acima), marido da irmã
de sua esposa, para gerir o setor financeiro e administrativo da IMPD no
lugar do bispo Josivaldo (abaixo), transferido para Lisboa
"Cerca de 30% dos recursos que arrecadamos são desviados
por bispos e pastores. Por mês, R$ 30 milhões saem pelo ralo",
afirma um alto dirigente da IMPD do Rio de Janeiro
Quisera
Valdemiro Santiago, porém, que seus problemas fossem revezes restritos
apenas ao campo administrativo da sua igreja. Em São Paulo, o líder
evangélico é alvo de uma investigação do Ministério Público estadual e
da Polícia Civil. Desde janeiro de 2013, diligências feitas pelo Grupo
Especial de Delitos Econômicos (Gedec) e pela Divisão de Investigações
sobre Crimes contra a Fazenda, da Polícia Civil, apuram um suposto crime
de lavagem de dinheiro e ocultação de bens, direitos ou valores. O dono
da Mundial virou alvo das autoridades quando elas descobriram que a
Fazenda Santo Antonio do Itiquira, localizada em Santo Antônio do
Leverger (MT), um conglomerado de 10.174 hectares de terras ocupado por
milhares de cabeças de gado, foi comprado por R$ 29 milhões à vista pela
empresa W. S. Music, cujos representantes são o apóstolo e sua mulher, a
bispa Franciléia. O caso, que pode configurar uso do dinheiro de fiéis
para enriquecimento pessoal, corre em sigilo.
A Mundial,
fundada em 1998 – antes dela, Valdemiro fora pastor na Igreja Universal
por 18 anos (leia quadro) –, viveu um avanço muito grande em um curto
espaço de tempo. De 500 templos em 2009, hoje a denominação computa mais
de cinco mil unidades, segundo seus membros. Acontece que a vida de uma
igreja não se resume ao púlpito ou aos cultos. Administrativa e
financeiramente falando, a IMPD não evoluiu. “Cerca de 30% dos recursos
que arrecadamos são desviados. Por mês, R$ 30 milhões saem pelo ralo”,
afirma um alto dirigente da denominação, lotado no Rio de Janeiro. De
acordo com ele, a devoção em torno dos cultos, espécie de pronto-socorro
espiritual, onde fiéis garantem ter alcançado a cura divina para alguma
enfermidade graças à intercessão de Valdemiro, trouxe notoriedade à
igreja e atraiu quadrilhas de pastores que se infiltraram em seus
templos para se apropriar das doações. “Há dois anos e meio, por
exemplo, o Valdemiro descobriu uma dessas quadrilhas no ABC paulista
liderada pelo bispo e por seus auxiliares e os expulsou.”
PREGAÇÃO
Com fama de milagreiro, Valdemiro fez fama ao se aproximar
dos mais humildes. Abaixo, sua esposa, a bispa Franciléia
Esse mesmo
dirigente lembra do dia em que, ao manobrar seu carro na saída de um
culto, uma fiel bateu no vidro para alertar que pessoas traíam a
confiança do líder evangélico: “Pastor, está vendo esse carnê da
Mundial? A conta corrente aqui escrita não é a da igreja. Estão
distribuindo carnês falsos para o povo pagar! Avisa o apóstolo, por
favor!” Ou seja, o dinheiro estava sendo desviado num esquema paralelo
ao de Valdemiro. Professor da pós-graduação de Ciências da Religião da
Universidade Presbiteriana Mackenzie, Ricardo Bitun se deparou com essa
prática ao ir a campo para a confecção de sua tese de doutorado.
Intitulado “Igreja Mundial do Poder de Deus: Continuidades e
Descontinuidades no Neopentecostalismo Brasileiro”, o estudo defende que
Valdemiro foi o único dissidente da Universal que conseguiu alcançar
sucesso. E assim o fez graças, principalmente, à remasterização da cura
divina, uma prática bastante difundida no Brasil nos anos 1970. “Um
bispo me contou que havia pastores infiltrados em igrejas e até mesmo
bispos cobrando propinas de pastores”, diz Bitun.
SUSPEITA
Uso do dinheiro de fiéis para enriquecimento pessoal, como a compra de uma
fazenda de R$ 29 milhões (à esq., o documento de compra em seu nome),
é investigado pelo Ministério Público e pela Polícia Civil de São Paulo
Valdemiro é um
líder religioso onipresente no altar e nos programas televisivos e
demorou a perceber que estava sendo traído por pessoas muito próximas a
ele – e do alto escalão da igreja. Havia um grupo próximo a Josivaldo
Batista de Souza, que era considerado o número 2 da Mundial, agindo como
lobos em pele de cordeiro. “Ele se deu conta de que o problema advinha
da concentração de poder em torno dessa turma”, diz um membro da
hierarquia paulista da Mundial. “Era gente pedindo avião para fazer não
sei o quê, para ter programa na televisão não sei onde, para abrir
igreja em um grotão aí...” Segundo esse integrante da IMPD, Valdemiro
cometeu erros próprios de líderes que sobem muito e rapidamente. “Ele se
cercou de um estafe pequeno que blindava o acesso a ele. E, assim,
passou a ouvir pouco outras opiniões. Precisa amadurecer.”
FLAGRA
Membros da Mundial chegaram a clonar carnês para desviar
o dinheiro que era arrecadado dos fiéis nos cultos
Diante das
dívidas, dos calotes e das traições, o líder da IMPD está tentando
conter a sangria da sua igreja do jeito que pode. Transferiu para Lisboa
o pastor Josivaldo, um ex-membro da Universal que o acompanha desde o
começo dos trabalhos da denominação em Pernambuco, segundo Estado onde
ele fincou sua bandeira. Para substituir Josivaldo, que era responsável
pela gestão administrativa e financeira e cuidava do dia a dia da
Mundial, além dos bispos e pastores, Valdemiro achou por bem recorrer a
um familiar. Empossou o bispo Jorge Pinheiro, marido da irmã da sua
esposa Franciléia. Para tentar se reequilibrar financeiramente, conta um
bispo paulista, ele decidiu se desfazer de duas Cidades Mundiais, como
são chamados os megatemplos da IMPD, em São Paulo e no Paraná. Elas se
encontram fechadas pelos órgãos públicos locais, após pouco tempo de
funcionamento, por não preencherem requisitos para receber o público. Um
claro erro de avaliação que onerou a igreja. “A Cidade Mundial paulista
está fechada desde fevereiro de 2012. Mas Valdemiro, todo mês, tem de
pagar R$ 5 milhões das parcelas da compra dela”, diz o bispo.
Missionário da IMPD, o deputado estadual Rodrigo Moraes (PSC-SP), que
foi designado pela igreja para fazer “a coisa caminhar” junto aos órgãos
públicos, segue na sua empreitada. “Não recebi o comando de parar o
trabalho ainda. Mas a vontade do apóstolo é que fala mais alto”, afirma.
Templos pequenos e mal localizados, que não condiziam com a orientação
de Valdemiro, também deixaram de ser usados. “Cerca de 15% deles tiveram
de ser fechados ou reestruturados”, diz uma liderança da igreja. Pode
ser uma saída para que a fama de caloteiro não suplante a de apóstolo
milagreiro.
NA JUSTIÇA
Faz três meses que a Mundial não paga o aluguel do imóvel (acima),
localizado em Pirituba (SP): ação de despejo e cobrança de R$ 34 mil.
Abaixo, Cidade Mundial em São Paulo, que será fechada
Não são poucos
os templos ocupados pela IMPD que têm problemas com aluguel atrasado ou
ações de despejo em curso na Justiça. Em Pirituba, por exemplo, bairro
da capital paulista, o proprietário impetrou na justiça uma ação de
despejo contra a igreja por não receber o aluguel de seu imóvel desde
julho. E cobra, ainda, o pagamento de R$ 34.538,64. De acordo com um de
seus representantes legais, essa é terceira vez que a justiça é acionada
desde 2010, quando o local passou a ser ocupado pela Mundial. “Não
entendo a falta de organização da igreja. Não acredito que ela não tenha
caixa para pagar o aluguel”, diz ele, que prefere não se identificar.
“Esses problemas diminuíram 70% nos últimos tempos”, garante Dênis
Munhoz, advogado da Mundial. À frente também do cargo de vice-presidente
da Mundial, Munhoz refuta a ideia de a denominação viver uma crise,
argumentando que a IMPD é a evangélica que mais cresce no Brasil. Sobre
as quadrilhas de pastores, afirma: “Se existe esse problema, a igreja
sempre tomou as providências rapidamente.” Prefere, no entanto, não
comentar a perda dos espaços no Canal 21 e na Band. Quem falou sobre o
assunto foi o presidente da IMPD, o deputado federal José Olímpio
(PP-SP). “Estamos pagando muitas prestações, os valores de aluguéis
aumentaram, temos muitas obras em andamento e acabou atrasando alguma
coisa. Aí, deixa de pagar um mês e vira um problema para a mensalidade
seguinte”, diz.
Para se ver
livre de mais problemas, Valdemiro, que, procurado por ISTOÉ, não se
manifestou, entregou os horários que possuía na Rede TV! e na CNT.
Deixou também de alugar espaço em dezenas de retransmissoras de
diferentes estados e recuou no projeto de ocupar a programação de tevês
da Argentina, Colômbia e do México. “Muitas vezes, é melhor dar um passo
atrás para, depois, dar um maior à frente”, diz o alto dirigente da
Mundial do Rio. “Valdemiro me disse que estava, inclusive, vendendo a
sua fazenda no Mato Grosso.” Essa informação não foi confirmada pelo
presidente nem pelo vice-presidente da IMPD. Mas, na atual situação,
receber R$ 33 milhões, valor estimado da Fazenda Santo Antonio do
Itiquira, seria como um milagre para o líder evangélico.
Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2013/10/revista-istoe-esculacha-valdemiro.html#ixzz2j2hpyunA
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Afinal, casamento é de Deus ou apenas uma invenção humana?
Postado por
Augustus Nicodemus Lopes
Com isto, não é pequeno o número de evangélicos que têm uma vida sexual ativa com o namorado/namorada.
Alguns anos passados fiquei impressionado com uma estatística publicada por uma revista evangélica após entrevistas feitas com jovens evangélicos de 22 denominações. Estes jovens, a grande maioria composta de solteiros, haviam nascido em lar evangélico e eram freqüentadores regulares de igrejas. De acordo com a pesquisa, 52% deles já haviam tido sexo. Destes, cerca da metade mantinha uma vida sexual ativa com um ou mais parceiros. A idade média em que perderam a virgindade era de 14 anos para os rapazes e de 16 anos para as moças.
Essa reportagem foi publicada em setembro de 2002. Desconfio que os
números são ainda mais estarrecedores se forem atualizados para 2012.
Não vou aqui gastar muito tempo defendendo o que, acredito, a maioria
dos nossos leitores já sabe que é nossa posição: sexo é uma bênção a ser
desfrutada somente no casamento. Namorados que praticam relações
sexuais estão pecando contra a Palavra de Deus. Mesmo que não tenhamos
um versículo que diga "é proibido o sexo pré-marital" (desnecessário à
época em que a Bíblia foi escrita, visto que na cultura do antigo
Oriente não existia namoro, noivado, ficar, etc.), é evidente que a
visão bíblica do casamento é de uma instituição divina da qual o sexo é
uma parte integrante e essencial.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
PINTO, PERERECA E CAMISINHA! O que você disse filha?
Sim, foi muito difícil ter que escutar uma "verdade feia" dos lábios da minha filha de sete anos, mas agradeci a Deus por ela ter acreditado nesse refúgio de amor. Estávamos almoçando juntos e como sempre faço, perguntei às crianças: "E aí, como foi na escola hoje? Me contem uma coisa boa e uma coisa não tão boa..." A Raquel mais que depressa respondeu: "Mamãe, hoje a amiguinha "x" me falou uma coisa engraçada. Ela pediu para eu digitar na internet: pinto, perereca e camisinha. Aí ela disse que aparece um vídeo de uma bexiga assim retinha e depois tem que chupar a bexiga".
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Sexo,fornicação, homossexualismo,problemas de ereção....Os evangélicos sofrem mas ninguém fala disso.
Evangélicos com desejos homossexuais... reprimidos (dentro do armário), que não sabem como tratar do problema. Sofrem calados, pois como falariam disso com os "santos" da igreja...? Vivem vidas duplas por não encontrarem ajuda pastoral ou uma saída para seus problemas. Estão desesperados, pois sabem que necessitam libertação mas possuem pouco instrução ou ensino de como chegar lá. As igrejas fecham no que se refere a sexo... Como se ninguém o praticasse ou como se os próprios pastores e lideres estivessem isentos de tais problemas.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
O fogo estranho de John MacArthur
A macarthurlândia é estranha: nesse mundo próprio o cristianismo é apenas como a Grace Community Church |
A conferência Strange Fire (“Fogo
Estranho”, em tradução livre) aconteceu nessa última semana e foi
promovida pelo pastor batista John Fullerton MacArthur Jr. em sua igreja
Grace Community Church na
Califórnia, EUA. Foi um evento de cessacionistas para cessacionistas,
ou seja, uma verdadeira militância contra o continuísmo como doutrina. A
Strange Fire defendeu apaixonadamente que Deus edificava a sua
Igreja com dons apenas no primeiro século da Era Cristã. O evento em si é
tão bizarro que me uni ao meu amigo Victor Leonardo Barbosa, editor do Blog Geração que Lamba, para uma análise do evento. Veja o texto abaixo.
Por que John MacArthur é tão intolerante com a doutrina pentecostal/carismática e menos combativo em outras questões secundárias?
Por Victor Leonardo Barbosa
A conferência Strange Fire é uma amostra do cessacionismo clássico apimentado de militância. É notável o talento de MacArthur para exposição bíblica; e em muitas áreas têm edificado a igreja. Todavia, em sua crítica à teologia pentecostal/carismática, MacArthur é tudo, menos um expositor. É evidente que sua exegese em textos bíblicos é submissa a um sistema teológico repleto de inferências descabidas e extrabíblicas.
Ao que tudo indica, MacArthur demonstra séria ignorância sobre a Teologia Pentecostal. Ele aparenta desconhecer as obras de Stanley Horton, Myer Perlman, Rick Nañez, Roger Stronstad e tantos outros[1]. A bem da verdade, pode-se dizer que tal conferência é uma afronta a genuínos irmãos na fé, não somente da ala pentecostal, mas da própria ala continuacionista da teologia reformada como John Piper e Wayne Grudem.
Pode-se perguntar novamente, o que eles quis dizer acerca de ser um "pentecostal fiel"? Talvez uma frase dita por ele em tal convite revele sua intenção: " Vocês precisam decidir em que lado estão". Tal frase não é ambígua. Para MacArthur, a única solução para os pentecostais é serem cessacionistas, revelando assim uma típica atitude demonstrada em muitos círculos teológicos: os pentecostais nada mais são do que mendigos espirituais e que precisam ser nutridos com uma boa teologia ortodoxa (e é claro, cessacionista), afinal, nunca terão nada a ensinar, ou mesmo a contribuir. É a típica prepotência espiritual.
Ele quer acabar com as línguas. Por que não acabar com o batismo infantil igualmente? Ou combate o amilenismo mais diretamente (sendo ele mesmo um dispensacionalista). Por que tal atitude beligerante para com o pentecostalismo enquanto que outras doutrinas são colocadas por ele como "secundárias" para a boa comunhão cristã? John MacArthur em termos de pentecostalismo não sabe discernir a mão direita da esquerda e acaba caindo na crítica comum e superficial de equiparar o pentecostalismo midiático com o clássico. Tal atitude é no mínimo desonesta e destituída de uma ética cristã.
No contexto brasileiro, pode-se afirmar com certeza que conferências tradicionais como Fiel e outras, só são possíveis porque o pentecostalismo abriu caminho para elas há muito atrás. Mesmo os muitos inconformados com o excesso do neopentecostalismo adentrando nas congregações pentecostais clássicas- e se converteram em um contexto pentecostal. Afinal, com me disse um pastor pentecostal com teologia reformada: "Quando evangelizo, não encontro presbiterianos ou batistas, mas sim Testemunhas de Jeová, Adventistas e Mórmons concorrendo", posso acrescentar: nesse combate, os pentecostais têm pouquíssimo apoio de outros, lutam sozinhos, mas ainda assim, vencem pela graça de Deus.
O perigoso isolacionismo teológico. Porque MacArthur precisa aprender a enxergar a realidade e sair do seu próprio mundo.
Por Gutierres Fernandes Siqueira
O isolacionismo teológico é um perigo. E essa é a essência da conferência Strange Fire. Não há nenhum problema em defender posições doutrinárias próprias, mas ao fechar o debate em si mesmo e ao falar somente aos pares, os conferencistas antipentecostais perdem o senso de realidade. É um mundo próprio, a macarthurlândia. Assim, a caracterização e adjetivação do adversário é natural. Não é à toa que o pentecostalismo seja jogado na mesma lata que o neopentecostalismo. Falam na frente do espelho[2].
John MacArthur Jr., para quem o falar em línguas é um delírio psiquiátrico (na melhor hipótese), um linguajar aprendido ou uma manifestação demoníaca- em uma hipótese não descartável- chegou a convidar os "pentecostais fiéis" para a conferência. Em um raro gesto de “tolerância” MacArthur ainda respirava arrogância. No convite deixava claro que os pentecostais "fiéis" são uma minoria calada e não muito preocupada em criticar os desvios internos. Era um elogio crítico ou uma crítica elogiosa? Bom, eu mesmo nada entendi. Pena que alguns pentecostais caíram nesse conto.
A conferência em si é o velho e recalcado cessacionismo, como dito pelo Victor Leonardo acima. O grande problema do cessacionismo é a desonestidade intelectual. Não conheci até hoje um cessacionista que conheça a teologia pentecostal no básico. Assim, o cessacionista diz que o pentecostalismo defende posição X e depois rebate com a posição Y. Só que a suposta posição X não é nem de longe um consenso ou uniformidade. Ou ainda toma opiniões de leigos como representação do pentecostalismo.
Se você quer pesquisar sobre o calvinismo recorrerá às Institutas da Religião Cristã ou tomará como representação a opinião do primeiro sujeito bizarro que se autoproclama calvinista? Se você quer saber mais sobre a teologia católica logo busca o Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana ou pega uma entrevista desses padres cantores? Por que ouvir o Benny Hinn como representante do pentecostalismo quando poderia ler Stanley Horton [3]? Na obra O Caos Carismático aconteceu algo incrível e inacreditável. Assim como nessa conferência estranha. Não há uma única menção ao livro The Charismatic Theology of St. Luke. Por que escrevo isso? Ora, a obra de Roger Stronstad é a principal defesa hermenêutica da doutrina pentecostal produzida nos últimos 30 anos. O livro foi amplamente debatido nos círculos acadêmicos evangélicos. Como não dialogar com essa obra para fazer uma crítica séria e respaldada à doutrina pentecostal? Ora, você respeitaria alguma obra que se propusesse a criticar o Teísmo Aberto sem rebater argumentos do livro The Openness of God: A Biblical Challenge to the Traditional Understanding of God editado pelos maiores expoentes dessa corrente como Clark H. Pinnock e John Sanders? Ou ainda, como aceitar com bom um livro contra o calvinismo que esqueça de citar alguma passagem das Institutas?
MacArthur Jr. é uma espécie de Richard Dawkins gospel, ou seja, um crítico combativo, fervoroso, famoso, polêmico, militante, mas totalmente ignorante sobre a doutrina do adversário intelectual. Sim, é um fundamentalista no sentido mais pejorativo possível. Não só como o pentecostalismo, vale dizer. MacArthur poderia aprender com Driscoll, que entrevistado pelo revista Christian Post na porta da conferência disse: “Quando você está falando sobre o Movimento Pentecostal e Carismático- eu não sei as estatísticas- mas você está falando sobre a maior parte do cristianismo do mundo. Então , eu acho que não há generalizações fáceis, porque você está lidando com pelo menos dezenas de milhões de pessoas e, por isso, se torna muito difícil falar em termos generalizantes sobre um movimento que é tão grande”.
Notas e Referências:
[1] Cita superficialmente Donald Gee em sua obra O Caos Carismático.
[2] O próprio fato de Mark Driscoll ser impedido de distribuir alguns livros gratuitamente na conferência mostra como esse isolamento é um tanto doentio. Driscoll, com sua ironia típica, disse que queria ser útil no debate sobre o papel do Espírto Santo, mas foi impedido por seguranças da Grace Community Church. Depois de escrever esse parágrafo li uma declaração de Driscoll que bateu bem com essa tese. Driscoll disse à revista Christian Post: “Há um capítulo (no novo livro) sobre o tribalismo dentro do evangelicalismo e em como os cristãos tendem a formar tribos para depois ter argumentos ou debates com outras tribos - muitas vezes falando sobre eles, mas não com eles” [leia a reportagem completa aqui].
[3] Em seu livro MacArthur chega a afirmar que os pentecostais falam em batismo em Cristo para todos os crentes e batismo no Espírito para alguns [MacARTHUR Jr., John F. Os Carismáticos. 5 ed. São José dos Campos: Editora Fiel, 2002. p. 81]. Ora, isso é totalmente falso. Uma mentira grosseira. O pentecostalismo como corpo doutrinário defende que todos os cristãos são batizados pelo Espírito Santo. Antonio Gilberto escreveu: “Este batismo ‘do’ ou ‘pelo’ Espírito é algo tão real, apesar de ser espiritual, que a Bíblia o denomina como ‘batismo’. Em todo batismo, como já afirmamos, há três pontos inerentes: um batizador; um batizando; eum meio em que o candidato é imerso. [...] No batismo pelo Espírito Santo, o batizador é o Espírito de Deus (1 Co 12.13); o batizando é o novo convertido; e o elemento em que o recém-convertido é imerso, a Igreja, como corpo místico de Cristo (1 Co 12.27; Ef 1.22,23). Portanto, o Espírito Santo realizada esse batismo espiritual no momento da nossa conversão, inserindo o crente na Igreja (Mt 16.18). Logo, todos os salvos são batizados ‘pelo’ Espírito Santo para pertencerem ao corpo de Cristo- a Igreja, mas nem todos são batizados ‘com’ ou ‘no’ Espírito” [GILBERTO, Antonio. Verdades Pentecostais. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. p 116-117]. Logo porque, o batismo “no” Espírito Santo é revestimento de poder para a obra evangelizadora.
Por que John MacArthur é tão intolerante com a doutrina pentecostal/carismática e menos combativo em outras questões secundárias?
Por Victor Leonardo Barbosa
A conferência Strange Fire é uma amostra do cessacionismo clássico apimentado de militância. É notável o talento de MacArthur para exposição bíblica; e em muitas áreas têm edificado a igreja. Todavia, em sua crítica à teologia pentecostal/carismática, MacArthur é tudo, menos um expositor. É evidente que sua exegese em textos bíblicos é submissa a um sistema teológico repleto de inferências descabidas e extrabíblicas.
Ao que tudo indica, MacArthur demonstra séria ignorância sobre a Teologia Pentecostal. Ele aparenta desconhecer as obras de Stanley Horton, Myer Perlman, Rick Nañez, Roger Stronstad e tantos outros[1]. A bem da verdade, pode-se dizer que tal conferência é uma afronta a genuínos irmãos na fé, não somente da ala pentecostal, mas da própria ala continuacionista da teologia reformada como John Piper e Wayne Grudem.
Pode-se perguntar novamente, o que eles quis dizer acerca de ser um "pentecostal fiel"? Talvez uma frase dita por ele em tal convite revele sua intenção: " Vocês precisam decidir em que lado estão". Tal frase não é ambígua. Para MacArthur, a única solução para os pentecostais é serem cessacionistas, revelando assim uma típica atitude demonstrada em muitos círculos teológicos: os pentecostais nada mais são do que mendigos espirituais e que precisam ser nutridos com uma boa teologia ortodoxa (e é claro, cessacionista), afinal, nunca terão nada a ensinar, ou mesmo a contribuir. É a típica prepotência espiritual.
Ele quer acabar com as línguas. Por que não acabar com o batismo infantil igualmente? Ou combate o amilenismo mais diretamente (sendo ele mesmo um dispensacionalista). Por que tal atitude beligerante para com o pentecostalismo enquanto que outras doutrinas são colocadas por ele como "secundárias" para a boa comunhão cristã? John MacArthur em termos de pentecostalismo não sabe discernir a mão direita da esquerda e acaba caindo na crítica comum e superficial de equiparar o pentecostalismo midiático com o clássico. Tal atitude é no mínimo desonesta e destituída de uma ética cristã.
No contexto brasileiro, pode-se afirmar com certeza que conferências tradicionais como Fiel e outras, só são possíveis porque o pentecostalismo abriu caminho para elas há muito atrás. Mesmo os muitos inconformados com o excesso do neopentecostalismo adentrando nas congregações pentecostais clássicas- e se converteram em um contexto pentecostal. Afinal, com me disse um pastor pentecostal com teologia reformada: "Quando evangelizo, não encontro presbiterianos ou batistas, mas sim Testemunhas de Jeová, Adventistas e Mórmons concorrendo", posso acrescentar: nesse combate, os pentecostais têm pouquíssimo apoio de outros, lutam sozinhos, mas ainda assim, vencem pela graça de Deus.
O perigoso isolacionismo teológico. Porque MacArthur precisa aprender a enxergar a realidade e sair do seu próprio mundo.
Por Gutierres Fernandes Siqueira
O isolacionismo teológico é um perigo. E essa é a essência da conferência Strange Fire. Não há nenhum problema em defender posições doutrinárias próprias, mas ao fechar o debate em si mesmo e ao falar somente aos pares, os conferencistas antipentecostais perdem o senso de realidade. É um mundo próprio, a macarthurlândia. Assim, a caracterização e adjetivação do adversário é natural. Não é à toa que o pentecostalismo seja jogado na mesma lata que o neopentecostalismo. Falam na frente do espelho[2].
John MacArthur Jr., para quem o falar em línguas é um delírio psiquiátrico (na melhor hipótese), um linguajar aprendido ou uma manifestação demoníaca- em uma hipótese não descartável- chegou a convidar os "pentecostais fiéis" para a conferência. Em um raro gesto de “tolerância” MacArthur ainda respirava arrogância. No convite deixava claro que os pentecostais "fiéis" são uma minoria calada e não muito preocupada em criticar os desvios internos. Era um elogio crítico ou uma crítica elogiosa? Bom, eu mesmo nada entendi. Pena que alguns pentecostais caíram nesse conto.
A conferência em si é o velho e recalcado cessacionismo, como dito pelo Victor Leonardo acima. O grande problema do cessacionismo é a desonestidade intelectual. Não conheci até hoje um cessacionista que conheça a teologia pentecostal no básico. Assim, o cessacionista diz que o pentecostalismo defende posição X e depois rebate com a posição Y. Só que a suposta posição X não é nem de longe um consenso ou uniformidade. Ou ainda toma opiniões de leigos como representação do pentecostalismo.
Se você quer pesquisar sobre o calvinismo recorrerá às Institutas da Religião Cristã ou tomará como representação a opinião do primeiro sujeito bizarro que se autoproclama calvinista? Se você quer saber mais sobre a teologia católica logo busca o Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana ou pega uma entrevista desses padres cantores? Por que ouvir o Benny Hinn como representante do pentecostalismo quando poderia ler Stanley Horton [3]? Na obra O Caos Carismático aconteceu algo incrível e inacreditável. Assim como nessa conferência estranha. Não há uma única menção ao livro The Charismatic Theology of St. Luke. Por que escrevo isso? Ora, a obra de Roger Stronstad é a principal defesa hermenêutica da doutrina pentecostal produzida nos últimos 30 anos. O livro foi amplamente debatido nos círculos acadêmicos evangélicos. Como não dialogar com essa obra para fazer uma crítica séria e respaldada à doutrina pentecostal? Ora, você respeitaria alguma obra que se propusesse a criticar o Teísmo Aberto sem rebater argumentos do livro The Openness of God: A Biblical Challenge to the Traditional Understanding of God editado pelos maiores expoentes dessa corrente como Clark H. Pinnock e John Sanders? Ou ainda, como aceitar com bom um livro contra o calvinismo que esqueça de citar alguma passagem das Institutas?
MacArthur Jr. é uma espécie de Richard Dawkins gospel, ou seja, um crítico combativo, fervoroso, famoso, polêmico, militante, mas totalmente ignorante sobre a doutrina do adversário intelectual. Sim, é um fundamentalista no sentido mais pejorativo possível. Não só como o pentecostalismo, vale dizer. MacArthur poderia aprender com Driscoll, que entrevistado pelo revista Christian Post na porta da conferência disse: “Quando você está falando sobre o Movimento Pentecostal e Carismático- eu não sei as estatísticas- mas você está falando sobre a maior parte do cristianismo do mundo. Então , eu acho que não há generalizações fáceis, porque você está lidando com pelo menos dezenas de milhões de pessoas e, por isso, se torna muito difícil falar em termos generalizantes sobre um movimento que é tão grande”.
Notas e Referências:
[1] Cita superficialmente Donald Gee em sua obra O Caos Carismático.
[2] O próprio fato de Mark Driscoll ser impedido de distribuir alguns livros gratuitamente na conferência mostra como esse isolamento é um tanto doentio. Driscoll, com sua ironia típica, disse que queria ser útil no debate sobre o papel do Espírto Santo, mas foi impedido por seguranças da Grace Community Church. Depois de escrever esse parágrafo li uma declaração de Driscoll que bateu bem com essa tese. Driscoll disse à revista Christian Post: “Há um capítulo (no novo livro) sobre o tribalismo dentro do evangelicalismo e em como os cristãos tendem a formar tribos para depois ter argumentos ou debates com outras tribos - muitas vezes falando sobre eles, mas não com eles” [leia a reportagem completa aqui].
[3] Em seu livro MacArthur chega a afirmar que os pentecostais falam em batismo em Cristo para todos os crentes e batismo no Espírito para alguns [MacARTHUR Jr., John F. Os Carismáticos. 5 ed. São José dos Campos: Editora Fiel, 2002. p. 81]. Ora, isso é totalmente falso. Uma mentira grosseira. O pentecostalismo como corpo doutrinário defende que todos os cristãos são batizados pelo Espírito Santo. Antonio Gilberto escreveu: “Este batismo ‘do’ ou ‘pelo’ Espírito é algo tão real, apesar de ser espiritual, que a Bíblia o denomina como ‘batismo’. Em todo batismo, como já afirmamos, há três pontos inerentes: um batizador; um batizando; eum meio em que o candidato é imerso. [...] No batismo pelo Espírito Santo, o batizador é o Espírito de Deus (1 Co 12.13); o batizando é o novo convertido; e o elemento em que o recém-convertido é imerso, a Igreja, como corpo místico de Cristo (1 Co 12.27; Ef 1.22,23). Portanto, o Espírito Santo realizada esse batismo espiritual no momento da nossa conversão, inserindo o crente na Igreja (Mt 16.18). Logo, todos os salvos são batizados ‘pelo’ Espírito Santo para pertencerem ao corpo de Cristo- a Igreja, mas nem todos são batizados ‘com’ ou ‘no’ Espírito” [GILBERTO, Antonio. Verdades Pentecostais. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. p 116-117]. Logo porque, o batismo “no” Espírito Santo é revestimento de poder para a obra evangelizadora.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
terça-feira, 15 de outubro de 2013
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Como evangelizar meus filhos?
Você demonstrou estar preocupada com sua filha que é jovem e se recusa a ouvir você falar do evangelho. Ela está simplesmente seguindo a onda atual, que é querer mostrar independência e autossuficiência (inclusive nas coisas eternas). O jovem não tem senso de finitude como tem um idoso, pois acredita que a morte é a exceção, não a regra da vida. Na cabeça da maioria das pessoas, quem morre é sempre o outro. Por isso o jovem não se preocupa muito com as coisas eternas, pois a imagem que tem é que isso é coisa de velhos. Obviamente é, porque o idoso sabe que seu relógio está agora em contagem regressiva.
De qualquer modo não se desespere e nem considere sua filha um caso perdido. Lembre-se de que não faz muito tempo você mesma estava tão perdida e alheia às coisas de Deus quanto ela, talvez não de modo a verbalizar sua incredulidade, mas mesmo assim tão perdida quanto. Muitas esposas, esposos, pais e filhos crentes não terão a oportunidade de testemunhar a conversão de seus queridos enquanto estiverem vivos, mas acabarão encontrando-os no céu. Agarre-se à promessa feita por Paulo ao carcereiro de Filipos:
"E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar? E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa" At 16:30-31
Procure conversar com ela e falar do evangelho de forma clara e simples. O evangelho é basicamente o que você encontra nos primeiros versículos de 1 Coríntios 15, que Cristo morreu e Cristo ressuscitou. Muito cuidado para não despejar em sua filha um caminhão de versículos que possam até ser bonitos e motivadores, mas que não dão qualquer pista do caminho da salvação.
terça-feira, 1 de outubro de 2013
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