Cinco Votos para Obter Poder Espiritual.

Primeiro - Trate Seriamente com o Pecado. Segundo - Não Seja Dono de Coisa Alguma. Terceiro - Nunca se Defenda. Quarto - Nunca Passe Adiante Algo que Prejudique Alguém. Quinto - Nunca Aceite Qualquer Glória. A.W. Tozer

quinta-feira, 30 de abril de 2015

ESCOLA DE PASTORES - O MINISTERIO DO ESPIRITO SANTO - Pr PAULO JR







                                           

Série Evangelismo Parte 7 "A Natureza do Homem" - Paulo Junior









                                            

Guerra Santa (1)


É uma palavra com a qual, infelizmente, boa parte do mundo se tornou familiar nos últimos anos: jihad. Jihad é a palavra árabe que carrega a ideia de “luta” e está geralmente atrelada à “guerra santa” no Islamismo.

Mesmo que nem todos os acadêmicos muçulmanos concordem sobre a forma como a guerra santa deveria ser, não é preciso ir muito longe para perceber o que ela significa para muitos no nosso mundo de hoje.

Mas enquanto essas guerras continuam acontecendo há séculos, em nenhuma hipótese Cristo as atribuiria o termo “santo”. Adoração e devoção ao verdadeiro Deus significa amar – e não assassinar – nossos inimigos. Aqueles de fés diferentes não devem ser objetos de matança, mas de oração.

Entretanto, existe uma verdadeira guerra santa comandada por Deus. Essa guerra é de natureza espiritual. É uma guerra contra nós mesmos, contra nossa falta de santidade no momento em que nos tornamos cristãos. A verdadeira guerra santa é fisicamente pacífica para com os outros, mas espiritualmente agressiva com nós mesmos. Não é sobre caçar estrategicamente e abater sistematicamente os inimigos ao nosso redor, mas sim o inimigo que está dentro de nós.

Mesmo que hoje a agenda de Deus para seus discípulos não consista em matar outros, ela certamente nos manda matar nosso próprio pecado.
“Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria” (Colossenses 3.5).

O pastor puritano do Século XVII, John Owen, foi grandemente usado por Deus para ajudar a igreja na guerra santa. Ele escreve: “Você mortifica? Você faz disso o seu dever diário? Concentre-se nisso enquanto vive, não cesse nem um dia de laborar nisso; mate seu pecado ou ele te matará”.

Ainda assim, estudar o pecado pode parecer estranho e indesejável para muitos. Mas nosso pecado não é algo de que nos esquecemos simplesmente porque fomos perdoados. Uma atração pelo pecado existe dentro do cristão por causa da nossa queda, a carne. Por isso, esse é o nosso grande inimigo interno e é a coisa que nos impede de fazermos a que mais queremos: amar a Cristo. É por isso que a verdadeira guerra santa é condição sine qua non para a vida cristã.

Aqui estão 7 verdades para armar o povo de Deus para a guerra santa:

1. A guerra santa começa quando somos perdoados e salvos pela fé em Cristo

E não antes. Antes da salvação, somos escravos do pecado. Cada fibra de nosso ser é encarcerada à iniquidade. Mas não contra nossa vontade Nós não agiríamos de outra forma. Antes de Cristo, estamos mortos em pecado.
Então, nossas necessidades precisarão mais do que inspiração. Nossa natureza merece mais do que um upgrade. Nosso desejo precisa de mais do que apenas observar heróis morais. Estamos mortos. Inspiração não inspira os mortos. Upgrades não atualizam mortos. Atos heroicos não o são para mortos. Os mortos permanecem mortos até serem feitos vivos. Por essa razão, não podemos nem iremos lutar a guerra santa antes da regeneração pela fé no Senhor Jesus Cristo. Quando formos regenerados, a luta começa, e:

2. Há muitas razões pelas quais devemos lutar

Lutamos contra o pecado porque essa é nossa nova natureza, sendo habitação do Espírito Santo pela fé em Cristo. É nossa respiração o fazer isso:
“Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis” (Romanos 8.13).

“Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si…” (Gálatas 5.16-17).
Mais do que um mandamento para o combate, ser habitado pelo Espírito Santo simplesmente significa que existe esse combate. Quando a carne e o Espírito se encontram em uma alma, elas ficam como dois peixes beta em um jarro de azeitonas. Ademais, nós lutamos contra o pecado porque Deus nos ordenou meios para preservarmos nossa fé. A guerra santa é a maneira prioritária com a qual Deus decidiu que progrediremos da santificação até a glorificação por meio da sua graça:

“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes” (1 Timóteo 4.16).

Não entendamos errado. Lutar contra nosso pecado não é uma obra meritória por meio da qual somos feitos justos diante de Deus. Justificação é somente pela fé em Cristo. Mas a luta evidencia que somos justificados para podermos estar nessa luta, pela graça de Deus. Além disso, lutamos porque é assim que abandonamos o pecado residual em nós:

“Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma” (1 Pedro 2.11).

Também lutamos contra o pecado para honrar o que Cristo pagou tão amavelmente o preço para nos livrar. Imagine uma pessoa que vive somente de Negresco e milkshake a maior parte da sua vida adulta. Um dia ela descobre que precisa de um transplante de coração aos 35 anos. A sua dieta quase a matou quando, de repente, um indivíduo perfeitamente saudável aparece para lhe doar seu coração. A cirurgia é um completo sucesso; novo coração, saudável, pronto para a vida.

Agora, que tipo de tolo ela seria se continuasse a sua dieta de Negresco e milkshake? A generosidade de um novo coração, refletindo a completa tolice em que ela vivia anteriormente, a benção de uma nova vida e a esperança de um novo começo a transformarão de forma que ela não mais tornará à sua dieta mortífera.

Assim é, mas infinitamente mais, quando um pecador é salvo pela fé em Cristo. A generosidade radical de Deus foi expressa a nós pela oferta de Cristo para ser julgado em nosso lugar. E ele nos dá um novo coração espiritual, a benção de alegrar-se em uma nova vida espiritual, nova esperança e vida eterna. Isso não nos deixará inertes. Pelo nosso amor por esse Deus, lutaremos contra tudo que lhe for contrário. É por isso que engajamos na guerra santa.

3. Ou estamos combatendo o nosso pecado ou estamos alimentando-o

Na guerra, o inimigo avança quando sua oposição abre brechas. É assim com nosso pecado. Ou estamos nutrindo ou atacando. Ou avançamos ou recuamos.
Olhe novamente para Romanos 8.13:

“Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis”.

Repare, há duas formas de vida aqui. O texto mostra duas realidades. E a última, levar o pecado à morte pelo Espírito Santo, será turbulenta com toda certeza. Mas sempre se moverá adiante. John Owen diz sobre isso: “O vigor, o poder e o conforto da nossa vida espiritual depende da mortificação dos feitos da nossa da carne”.

Paulo afirmou como testemunho pessoal:

“Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado” (1 Coríntios 9.26-27).

Em outras palavras, Paulo diz “Há dois modos de operação: ditar o ritmo ou ser atropelado por ele. Pela graça de Deus, farei o que for possível para evitar o segundo”. A ideia do “deixa a vida me levar” seria completamente estranha para o apóstolo da graça.

Com a ajuda de John Owen, J.I.Packer escreve:
A habitação do pecado foi destronada e sofreu o golpe mortal por meio da união do pecador com Cristo na morte da cruz. Agora, amparados pelo Espírito, o cristão deve gastar a sua vida drenando a força vital do pecado. Não podemos relaxar, ‘pois o pecado não morrerá a não ser que seja gradualmente e constantemente enfraquecido; poupe-o e ele cicatrizará suas feridas e recuperará sua força’
Por fim, com o brilhantismo da simplicidade e da verdade, Cristo descreve a guerra tão violenta como ela é: “Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno” (Mateus 5.29).
Ou estamos combatendo nosso pecado ou alimentando-o.
Traduzido por Kimberly Anastacio | Reforma21.org | Original aqui

Via: Reforma 21 

                            

sexta-feira, 24 de abril de 2015

CRUZ, CRISE E RECOMEÇO

   

   
Por Antognoni Misael



São duas da manhã. Estou em conflito há dias. Agora, ouço uma pregação a respeito da gloriosa Cruz de Cristo. Ao mesmo tempo ouço o pulsar de toda corrente sanguínea no meu corpo a balançar meus músculos cansados do dia-dia. Estou morrendo aos poucos. Morro diariamente. Choro diariamente e não sei mais o que fazer.

Sinto que às vezes que há uma bomba relógio instalada em mim. Mas, caminho como que contra o tempo, contra a lógica de tudo que creio mas não vivo plenamente, ao passo de que uma única certeza que me segura fortemente é um fio da graça de Deus.
Vivo diariamente sendo perseguido por mim e ao mesmo tempo por Deus. Na maioria das vezes eu tenho vencido, mas venço mal, logo não venço. Sabe aquele conflito de Paulo? Faço o que não quero... Pois é, eu sou um perdedor!
 
Minha vida é cheia de cansaço, agendas do trabalho, casa, contas, planos impraticáveis, prioridades invertidas, mas eu sei que não estou só. Talvez você seja um desses como eu, que sem perceber quer abraçar o mundo e ainda arranja uma desculpa de dizer que vive servindo a Deus por todos os lugares que passa.

Estou beirando os 33 e parece-me que uma crise me aguarda logo ali. 33 anos de vagarosidade e pura indefinição no quesito “perder a vida”. Quando C.S. Lewis mencionou, e após isso eu li, que “tudo aquilo que não me é eterno é eternamente inútil” eu tive um clique comigo mesmo – que homem medíocre sou eu.

Mas eu me mapeei para melhor me interpretar em relação a este conflito. Daí concluí que a crise que penso talvez seja uma espécie de crise da Cruz. Sim...isso porque eu tenho me enganado seriamente ao atribuir a Cruz coisas que na verdade não fazem parte da Cruz. Meu pesado trabalho, frustrações e inconstâncias, não podem ser a minha Cruz – na verdade isso são fardos inúteis da ausência da Cruz em meus ombros e vida. Sendo bem sincero, o que ocorre é que eu mentia quase sempre... Eu não tomava a Cruz. Aliás, quem de nós tem tomado ela de forma autêntica?

Então eu começo a reconsiderar que a vida cristã não é um passeio no playground. A fé em Jesus implica em sofrimento, e não que eu queira me auto martirizar, mas...ora, que tipo de conforto nós temos almejado e construído diante de um mandado urgente e de importância eterna? Ah pessoal, é impossível seguir a Cristo e não parar no monte caveira. Não esqueçamos, nós somos discípulos do homem de dores. Logo, tomar a Cruz e perder a nossa vida implica em viver uma vida que deve nos custar caro, muito caro... Como já disse Bonhoeffer, o que custou a vida do filho de Deus, não pode custar barato para nós.

E assim eu vou me reinventando... Saindo da crise...e novamente percebendo Jesus logo aqui ao meu lado, me re-convidando a andar com Ele, e até padecer com Ele. E isso é que é verdadeiramente um privilégio!



***



Antognoni Misael, um pecador salvo por causa da Graça de Deus.

Via: Púlpito Cristão 
                               

O Eterno Propósito

     

 Neste vídeo o Rev. Dorisvan Cunha explica, com base em Efésios 3:11 e Romanos 8:28-30, qual é o plano de Deus para o Seu povo? Qual é o eterno propósito de Deus? Através dos decretos de Deus podemos ter a segurança de nossa salvação?

Assista!



Fonte:  Guerra Pela Verdade
Via: Bereianos
                                           

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Cristo não se envergonha dos seus

 

Por Denis Monteiro


Texto base: Mateus 1.1-17

Quem de nós já parou para ler com afinco as genealogias que a Bíblia apresenta? O que há de tão importante em saber que alguém gerou tal pessoa e viveram tantos e tantos anos? Será que o autor bíblico colocou esses dados em alguns livros porque não havia outra coisa a ser colocada? 

Hoje nós veremos, tomando de exemplo a genealogia de Cristo, o porquê existe genealogia e o que podemos aprender com ela.

Se você fosse escrever a história de alguém muito importante, será que você colocaria algumas informações que poderiam manchar o seu currículo? Acho que seria improvável que isso acontecesse, pois o autor de tal biografia quer que todos se admirem com a história a ser contada e veja a impecabilidade do personagem. Mas, Mateus não está preocupado com isso na genealogia de Cristo, pois há alguns personagens que não foram tão bons assim para que fossem colocados na genealogia de uma pessoa tão importante como Cristo.

Portanto, quando Mateus escreve a genealogia de Cristo, há alguns pontos importantes a serem observados que fazem com que este relato seja não apenas uma simples linhagem familiar.

Criação – De Abraão a Davi (1.1-6)

Nesta primeira parte o autor mostra Cristo sendo Filho de Davi e de Abraão, mas, também, mostra como foi o desenrolar na história em todos os personagens citados. Não foi por acaso que Mateus escreveu sobre Jesus ser Filho de Davi e de Abraão. Isso parece não ser muito comum em textos que lemos por aí, na verdade sempre vemos outros títulos de Jesus do que “Filho de Abraão”. Mas, por que Jesus teria sido chamado “Filho de Abraão”? Jesus também pode ser chamado à descendência de Abraão, aquele que abençoaria a todas as famílias da terra (Gn 12; Gl 3.16), e por intermédio de Cristo, pela fé, tanto judeus quanto os gentios são chamados de verdadeiros filhos de Abraão (Gl 3.29). A aliança com o povo Judeu iniciou-se com Abraão, da mesma forma em Cristo é estabelecida a Nova Aliança. Ou seja, Mateus não quer só mostrar que Cristo é o verdadeiro filho de Abraão, mas que Cristo é maior do que Abraão (Jo 8.58). 

Mas, além de ser chamado “Filho de Abraão”, Cristo é chamado de “Filho de Davi”. Esse título que Mateus se refere a Cristo faz parte da promessa de Deus a Davi que estabeleceria para sempre o seu trono (2 Sm 7.12-16; Is 9.6,7). Essa ênfase sobre as ligações davídicas de Jesus diz respeito à afirmação do Evangelho de que Jesus, na verdade, é o Rei de Israel. O verdadeiro Rei de todo o mundo, o herdeiro do trono de Davi. 

Segundo alguns comentaristas o fato de Jesus ser chamado “Filho de Abraão” e “Filho de Davi” faz referência as características do Messias, aquele que viria libertar o povo da opressão do inimigo, tinha que ser um verdadeiro judeu da linhagem de Davi, um rei. E, na verdade, Cristo é de fato o Messias prometido, a raiz de Davi, a descendência de Abraão. Ele não veio nos libertar de um poder político, mas do poder das trevas. E essa libertação pode ser vista não somente no povo de Israel, mas em alguns povos gentílicos, assim como mostra a genealogia. Portanto, por que mencionar estas mulheres, Tamar, que se fez de prostituta; Raabe, uma prostituta; Rute, uma moabita; Bate Seba, uma adúltera? Uma das características do Reino de Deus, estabelecido por Cristo, que Mateus vai fazer questão de mostrar é que Ele “se assenta com pecadores para comer” (Mt 9.10), ou seja, o Reino de Cristo é para todas as nações (Ap 5.9). 

Queda – De Davi à Babilônia (1.7-11)

Após o reinado de Davi, Salomão, seu filho, assumiu o trono, este reinado começou a crescer, mas a vida de Salomão foi manchada por alguns pecados. No entanto, seu filho, que foi um desobediente, fez com que o reino fosse divido, começando assim o processo de queda do trono. A partir daí, reis bons e maus assentaram ao trono, por exemplo: o perverso Roboão que foi pai do perverso Abias, este, foi pai do bom Rei Asa, pai do bom Josafá, o qual gerou o perverso Jorão, pai do Rei Uzias, o qual começa bem o seu reinado, mas por causa do seu orgulho ele desobedece a Deus e é atacado de lepra, acaba morando sozinho e é expulso da Casa do Senhor (2Cr 26). 

Diante de tudo isso, mediante altos e baixos, vemos a graça de Deus operando na vida de cada um. Ou seja, o plano de Deus não pode ser frustrado e a graça de Deus não vai junto com o DNA, passando de pai para filho, mas Deus preserva e faz com que seu plano seja cumprido. Mas não é só isso, diante do declínio desta nação vemos que Deus age graciosamente e salvificamente com alguns, como por exemplo, o caso de Manassés que fez tudo quanto era mau aos olhos do Senhor, chegando ao ponto de queimar seu próprio filho ao deus estranho (1Rs 21.6), mas Deus faz com que este rei sofresse em mãos inimigas fazendo-o, por meio deste sofrimento, buscar ao Senhor e se arrepender de seus pecados, tentando reformar tudo aquilo que ele estragou com suas práticas pecaminosas (2Cr 33.11,12;14-16). 

Não obstante, após um reinado ruim de Amom aos olhos do Senhor (2Cr 33.21-25; cf. 2Rs 21.19-26), de um reinado desastroso, o qual por suas práticas conseguiu influenciar o povo em seu favor, fazendo com que o povo ferisse aqueles que se levantaram contra o rei (2Rs 21.24), Deus levanta Josias, um rei que assume o trono aos oito anos de idade (2Cr 34.1,2) e faz reformas em Judá que se deram em três estágios:

1º - no oitavo ano começou a buscar o Senhor, Deus de Davi, seu pai (2 Cr 34.3); 

2º - no décimo segundo ano começou a destruir os postes ídolos, imagens de deuses (2 Rs 23.4-20; 2Cr 34.3-7); 

3º - no seu décimo oitavo ano ordenou que o Templo fosse reparado (2 Cr 34.8) e durante a reforma no Templo o Livro da Lei é achado por Hilquias e Josias entende, ao ler o Livro da Lei,  que Deus amaldiçoara Judá por causa da idolatria. 

Diante disso, vemos a graça de Deus atuando do começo ao fim, além de Deus preservar a genealogia do nosso Senhor, também fez com que pecadores fossem regenerados e servissem a Ele com suas forças, além de aplicar Sua lei em todos os aspectos da vida diária do povo. 

Redenção – da Babilônia a Jesus (1.12-16)

Diante do declínio desta nação, mesmo com alguns momentos bons, esta é levada cativa como condenação aos pecados da nação. Portanto, nenhum rei da linhagem de Davi havia subido ao trono, mas mesmo assim a linhagem estava sendo preservada. 

Mesmo sem um rei da descendência de Davi, e com a linhagem sendo preservada, Deus levantou homens para que a segunda reforma e a reconstrução do Templo fossem feitas por intermédio de Zorobabel.

Diante disso, vemos mais uma vez a graça de Deus nas pessoas, fazendo com que elas fossem fiéis a Ele em meio a uma época de apostasia e esquecimento da Lei do Senhor. 

Conclusão (1.17)

Olhando para cada parte desta genealogia, vemos que Deus cuida dos mínimos detalhes para cumprir o que Ele mesmo dissera. Mas não é só isso, em todos os aspectos da genealogia, Mateus quer mostrar que Jesus é o Filho prometido de Davi. Aquele que abençoa todas as famílias da terra, o qual não faz acepção de pessoas, que é o Rei Soberano, que salva e condena o pecador, o único digno de se assentar eternamente no trono de Davi, trono este que é d’Ele por direito, desde a eternidade.

Alegremo-nos em Deus, observando o seu cuidado sobre todos e em tudo, até nos mínimos detalhes e pecados que tais personagens praticaram. Às vezes, não conseguimos entender como Deus controla atos pecaminosos que resultam em Seu louvor, mas sabemos que Deus está controlando e permitindo todas as coisas e nos fazendo lembrar, que o Único que se deve ser buscado mediante acontecimentos bons ou ruins, é o Senhor Deus, o Todo Poderoso. 

Por isso que Cristo não se envergonha de nos chamar de irmãos, pois Ele é o Senhor da história e perdoa todos àqueles que se achegam a Ele com um coração arrependido e lavado por Seu sangue. 
***
Fonte: Bereianos
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