Cinco Votos para Obter Poder Espiritual.
Primeiro - Trate Seriamente com o Pecado. Segundo - Não Seja Dono de Coisa Alguma. Terceiro - Nunca se Defenda. Quarto - Nunca Passe Adiante Algo que Prejudique Alguém. Quinto - Nunca Aceite Qualquer Glória. A.W. Tozer
terça-feira, 30 de abril de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Igreja gay abre primeiro templo em São Paulo neste sábado
Igreja Cristã Conteporânea |
Neste próximo sábado (27), São Paulo receberá a primeira sede da Igreja Cristã Contemporânea. Conhecida por apoiar a causa gay, a igreja vai inaugurar um templo com 700 metros quadrados no Tatuapé, na zona leste.
Fundada em 2006 no Rio de Janeiro pelo casal Fábio Inácio de Souza, 33, e
Marcos Gladstone, 37, a igreja tem atualmente seis templos no Rio de
Janeiro e um em Minas Gerais, que atuam com o slogan "Levando o amor de
Deus a todos, sem preconceitos".
Segundo informações veiculadas na imprensa, a igreja terá cultos todos
os domingos, às 19h. "Já vinhamos realizando cultos em um salão na Santa
Cecília [região central] com, em média, 120 pessoas", diz um dos
líderes, que é ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus.
Fonte: Folha de São Paulo
E assim prossegue a divulgação e disseminação de uma prática pecaminosa,
condenada por Deus através das escrituras, constante na Bíblia Sagrada.
Enquanto a questão era ignorada por aqueles que desconhecem a Palavra de
Deus, até se entende, mesmo com dificuldade, mas agora, por defenderem
seus proprios interesses e vontade, pisam propositalmente nos princípios
e estatutos divinos, até mesmo aqueles que os conhecessem. Lamentável.
O que pregariam os líderes de tal Igreja que se diz "cristã", acerca dos textos abaixo relacionados, aos seus membros?
"Quando
também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos
fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles." - Levítico 20:13
"Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza." - Romanos 1:26
"E,
semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se
inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com
homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que
convinha ao seu erro."- Romanos 1:27
"Não
erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os
efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os
bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus." - 1 Coríntios 6:10
Está clara a manifestação do fim dos tempos, senão vejamos o que diz a Palavra de Deus:
"Ninguém
de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha
a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, O
qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se
adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo
parecer Deus." - 2 Tessalonicenses 2:3-4
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz à Igreja!
Os discipulos receberam o Espirito Santo em João 20?
Considerando que é comum dizer que o Espírito Santo só foi dado no capítulo 2 de Atos, por ocasião da formação da igreja, sua dúvida é por que Jesus diz aos discípulos "Recebei o Espírito Santo" ao soprar sobre eles em João 20. Nunca devemos tomar uma passagem isoladamente ou cairemos no erro. Sabemos que o Espírito Santo não é uma mera influência ou poder, embora ele influencie o crente e o revista de poder. O Espírito Santo é uma Pessoa da Trindade, tão real e distinto quando o Pai e o Filho. Enquanto estava aqui, o Filho fazia companhia aos discípulos. Após a ressurreição seria a vez do Espírito Santo consolá-los.
João 14.16, "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre" (aqui ele diz "outro" Consolador porque naquele momento o Consolador era o próprio Jesus).
Quando o Espírito Santo viesse transmitiria aos apóstolos as coisas que Jesus ficou de dizer a eles, porém não disse porque não poderiam suportar (ou entender) por ainda não estarem capacitados pela habitação do Espírito em si mesmos para terem entendimento espiritual.
Joã 16:12-14 Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar.
Aqueles que acham que a Bíblia é apenas uma coletânea de verdades, e não a Palavra de Deus, a revelação do Espírito de Deus ao homem que foi completada pelo ministério dos apóstolos e profetas do Novo Testamento nos evangelhos, Atos, epístolas e Apocalipse, não conseguem evitar passagens como a que Paulo diz em 1 Coríntios 14:37:
terça-feira, 23 de abril de 2013
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Oração pelos amigos de Jó
.
Um novo vaso |
João Cruzué
Estive lendo outro dia o final do Livro
de Jó, e uma coisa chamou-me a atenção: a dura cobrança que Deus fez
aos três amigos do patriarca por causa das palavras maliciosas que
falaram. Hoje voltei ao mesmo texto para concluir minha meditação.
Por inveja do diabo Deus permitiu que
ele fustigasse a Jó para que negasse o nome de Deus. Primeiro o diabo
matou os filhos de Jó pela espada dos sabeus. Depois queimou as ovelhas
e seus pastores com fogo vindo do céu. E ainda, incitando três bandos
de caldeus para roubar os camelos e matar os guardadores. E por fim fez
com que um grande vento derrubasse as paredes da casa onde os filhos de
Jó estavam reunidos.
Mas não ficou só nisso.
Jó ainda continuava fiel e temente a
Deus. O diabo então pediu licença para tocar na saúde de Jó. Tão logo o
diabo saiu, o corpo de Jó foi ferido com uma chaga maligna desde a
planta do pé até o alto da cabeça.
A mulher de Jó ao ver tanta desgraça, aconselhou: Amaldiçoa a Deus e morre!
A seguir, no mais profundo desespero, Jó
recebeu a visita de seus três amigos mais íntimos: Elifaz, o tenamita;
Bildade, o suita e Zofar, o naamatita. E eles ficaram em silêncio
contemplando a profunda desgraça de jós por sete dias e sete noites. E
passado este tempo, cada um começou a cobrar de Jó um concerto com Deus,
porque chegaram os três a uma conclusão: Jó tinha pecados escondidos e
Deus agora o estava castigando.
Interessante é notar que depois do
capítulo dois, o diabo volta para a penumbra e deixa de ser protagonista
no texto, mas continua manipulando a visão das pessoas próximas de Jó
para empurrá-lo na cova. Se ele forçou o vento e fez cair fogo do céu,
se ele enviou demônios para levar os sabeus e os caldeus
para destruírem os herdeiros e o patrimônio do patriarca, da mesma forma
sou levado a entender que a fala da esposa e as repreensões dos três
amigos mais íntimos tinham também a mão do gato do diabo.
A Bíblia não fala do destino da mulher
de Jó. Mas fala da ira de Deus sobre seus três amigos: Elifaz, Bildade e
Sofar. E por que será que Deus acendeu sua ira contra os três? Em
primeiro lugar eu penso que eles, em nenhum momento perceberam quem foi o
autor das desgraças de Jó. E por que o Espírito de Deus não falava pela
boca daqueles três homens? E por que o diabo tinha tanta facilidade em
usar suas mentes e bocas para fazer um serviço sujo? Imagino que a
resposta pode estar no primeiro capítulo: Sinceridade, retidão, temor de
Deus e desvio do mal. Deus cobrou falta de retidão nas palavras dos
três. E que palavras eram essas? A princípio cheias de verdade e de
sabedoria divina, mas sua fonte era perversa, embora tivessem aparência
de santidade tinha origem no coração do diabo. Foram inspiradas para
concluir o serviço.
Imagino que os três ficaram muito
surpresos quando Deus apareceu e os repreendeu duramente. Mas não
estavam eles repetindo corretamente as verdades bíblicas? Sim, estavam.
Mas, as estavam falando para a pessoa errada. As palavras que Deus
tinha no coração para que falassem eles nem chegaram perto de conhecer,
porque seus corações estavam embotados pelo mau. Religiosos a serviço do
diabo. Faz me lembrar a história daquele profeta velho de 1 Reis
capítulo 13, em cujo coração só havia cinzas da presença do Espírito
Santo de Deus.
Infelizmente, nas Igrejas também há
profetas velhos cujo coração há muito está corrompido e quando o diabo
precisa de um mensageiro para enganar alguém estão sempre disponíveis.
Eles acham que andam na presença de Deus, pensam que estão na presença
de Deus, ouvem versículos que os chamam de homens de Deus, mas em seus
corações há algo estranho, como que um vazio e uma tristeza que não tem
outra tradução a não ser a ausência do Espírito da alegria de Deus.
E Deus teve misericórdia dos três amigos
de Jó. Tanto teve que os repreendeu e ordenou que levassem sete
bezerros e sete carneiros para sacrifício de expiação que somente seria
aceito com a oração de um homem que andava - de verdade - na presença de
Deus. Este homem era nada mais nada menos que Jó. O amigo que eles
falsamente acusaram de ter um pecado escondido.
E Jó orou e Deus aceitou sua oração em
favor dos três amigos linguarudos e loucos. Loucos, sim, pois Deus
considerou como loucura as palavras de acusação que falaram contra Jó.
E o que mais interessante posso ver no
capítulo 42, foi que Deus virou o cativeiro no momento que orava pelos
três "amigos". A palavra cativeiro mostra que a má sorte repentina de Jó
foi causada pela inveja do diabo, mas dentro da permissão de Deus.
Certa vez, diante de um milagre, os discípulos perguntaram para Jesus se
a causa daquele mal era um pecado familiar, ao que o Senhor respondeu
que não, e sim uma ocasião para revelar a glória de Deus.
Eu sei que há muita gente ferida por aí,
depois de ter ouvido besteiras de alguém em cima de um púlpito. Jó teve
a má sorte virada quando orava por três faladores de coisas indevidas.
Se Jó guardou alguma mágoa das palavras destruidoras de seus amigo, ele
logo as esqueceu quando os três vieram pedir oração. E mesmo que não
viessem, coração de um homem de Deus não pode ser um ninho de mágoas e
ressentimentos, sob pena de perder as bênçãos futuros por falta de
liberação de perdão.
Jó voltou a andar com muito mais honra e
intimidade diante de Deus porque praticou o perdão. E perdoar é a chave
que abre os ferrolhos do cativeiro maligno. O diabo manipula na
penumbra pessoas próximas para nos ferir e prejudicar. Com isso ele
espera que nos desviemos e, consequentemente, deixemos de receber as
maiores bênçãos de nossa vida. E isso pode acontecer quando julgamos
errado: que foram as pessoas e não o diabo a causa de nossas quedas,
prejuízos e infortúnios.
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Por que sou contra as boates gospel?
Em quase todo o país tornou-se comum o aparecimento de boates gospel.
Usando do álibe da evangelização, inúmeros líderes evangélicos tem organizado o que chamam de "Night Song Gospel".
Nesta perspectiva é comum encontrarmos milhares de jovens dançando os mais famosos hits da música gospel.
Em ambientes assim é comum encontrarmos globo espelhado, canhões de luz,
estroboscópio e fumaça, os quais fazem parte de um contexto especial
onde em nome de Deus, DJs e MC’s embalam adolescentes e jovens em suas
"danças" para Jesus.
Há pouco vi uma faixa que convidava a juventude crista a participar de um evento deste nipe, onde o convite principal destinava-se a todos aqueles que desejassem sentir as "batidas de Deus em seus corações."
Caro leitor, infelizmente em nome da contextualização e da necessidade
de se modernizar a propagação da Palavra de Deus, tem sido comum por
parte de alguns pastores e líderes evangélicos a utilização de
estratégias diferenciadas na “evangelização”. Lamentavelmente a cada
instante, movidos por poderosas revelações, novas e mirabolantes
estratégias tem sido criadas na expectativa de arrebanhar para os
apriscos da fé, um número cada vez mais significativo de jovens. E é
pensando assim que eventos dos mais estranhos possíveis têm sido criados
por parte da liderança evangélica neste país, como por exemplo, o
aparecimento de boates e discotecas gospel.
Pois é, para alguns pastores, boates e discotecas tornaram-se “álibis”
indispensáveis para se pregar “as boas novas” de Cristo Jesus. Na
verdade, neste Brasil tupiniquim, cada vez mais em nome de uma liberdade
cristã, os jovens abandonam a palavra e o discipulado bíblico em
detrimento às festas e eventos que celebram efusivamente o hedonismo
exacerbado de um tempo pós-moderno.
Caro leitor, confesso que fico estupefato com a capacidade evangélica de
elucubrar sandices e fabricar heresias. Como já escrevi anteriormente,
estou absolutamente perplexo e preocupado com os rumos da igreja
evangélica brasileira. Isto porque, em detrimento do “novo” têm-se
optado por um caminho onde se negocia o que não se pode negociar.
Talvez ao ler este texto você esteja dizendo consigo mesmo: " O pastor Renato caretou
de vez! Será que ele não está entendendo que os jovens só virão a
Cristo se oferecermos a eles entretenimento? Será que ele não compreende
que a rapaziada precisa entender que não somos bitolados? Será que ele
não consegue discernir que somos jovens e precisamos nos divertir?"
Charles Spurgeon, um dos maiores pregadores de todos os tempos, afirmou
há quase 150 anos, que o adversário das nossas almas tem agido como o
fermento, levedando toda a massa. Segundo o príncipe dos pregadores o
diabo criou algo mais perspicaz do que sugerir à Igreja que parte de sua
missão é prover entretenimento para as pessoas, com vistas a ganhá-las.
Spurgeon
afirmou que a igreja de Cristo não tinha por obrigação promover
entretenimento àqueles que a igreja visitava. Antes pelo contrário, o
Evangelho com todas as suas implicações precisava ser pregado de forma
simples e objetiva.
Hoje, quase 120 anos após a morte de Spurgeon, boa parte da igreja
brasileira promove em suas liturgias estruturas lúdicas e leves onde de
forma simplista e descontraída o “evangelho politicamente correto” é
anunciado. Na verdade, ouso afirmar que mediante o pluralismo
eclesiástico de nosso tempo, encontramos uma variedade enorme de igrejas
que anunciam o evangelho de Cristo segundo o gosto do freguês.
Como já havia escrito inúmeras vezes não suporto mais a efervescência da
graça barata, o mercantilismo gospel, a banalização da fé.
Infelizmente, Sou obrigado a confessar que fico impressionado com alguns
devaneios por parte do povo evangélico, até porque, no quesito
criatividade alguns dos nossos irmãos têm conseguido se superar.
Com dor no coração sou obrigado a confessar essa gente não têm pregado o
evangelho do reino. Antes pelo contrário, o evangelho o qual estes têm
pregado é humanista, megalomaníaco e antropocêntrico.
Prezado leitor, ser protestante, não é somente se identificar com o
protesto feito pelos reformadores contra a corrupção eclesiástica e o
falso ensinamento católico do século XVI; é muito mais do que isso. Ser
protestante, é viver debaixo de um avivamento integral, é resgatar os
valores indispensáveis a fé bíblica através da Palavra, é proclamar
incondicionalmente a mensagem da graça de Deus em Cristo Jesus.
O lema "Eclésia reformata, semper reformanda", deveria estar sempre
ressoando em nossos ouvidos e corações, desafiando-nos à
responsabilidade de continuamente caminharmos segundo a Palavra, sem nos
deixarmos levar por ventos de doutrinas e movimentos que tentam
transformar a Igreja de Cristo, num circo eclesiástico, nas mãos de
líderes equivocados, que manipulam o povo ao seu bel prazer, tudo isso
em nome de Deus!
Uma nova reforma já!
Soli Deo Gloria.
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Falsos fundamentos da verdade
O único padrão para medirmos a veracidade das coisas divinas continua
sendo o mesmo que o Senhor Deus entregou ao homem: a sua infalível Palavra, ou
seja, as Sagradas Escrituras. No mundo de hoje, com múltiplas seitas e
múltiplas propostas de verdade religiosas, mais do que nunca precisamos nos
apoiar nos fundamentos de nossa fé. Caso contrário, seremos arrastados por
sutilezas de argumentos que, embora aparentemente racionais, não condizem com
as verdades bíblicas. “E digo isto para que ninguém vos engane com palavras
persuasivas” (Cl 2.4).
Nem todos param e ponderam o que escutam e por isso se deixam convencer por
afirmações ou razões falsas. Além de racional, o homem é um ser emocional e
social, portanto influenciável por esses fatores. As pessoas buscam apoio para
suas convicções em fontes turvas e se apóiam em alicerces frágeis, envenenando
seu espírito e enveredando por caminhos que não pertencem ao Deus vivo.
Dentre os elementos que as pessoas procuram (consciente ou inconscientemente)
basear suas crenças, podemos citar:
Quantidade
No monte Carmelo eram oitocentos e cinqüenta profetas de Baal e do poste-ídolo
contra um único profeta do Senhor, Elias (1Rs 18.19). Não precisamos dizer quem
detinha a verdade. Não importa o número de pessoas que crêem em certa
afirmação, esse fato, no entanto, não torna tal afirmação verdadeira. A
quantidade de muçulmanos (cerca de um bilhão) que crêem no Alcorão não torna o
livro islâmico na verdadeira Palavra de Deus. Julgar uma crença pelo número de
adeptos é medi-la com um padrão extremamente falível. Se Colombo assim
pensasse, jamais descobriria a América. Nesses casos, os números mentem.
Isso não quer dizer que algo torna-se verdadeiro somente porque são poucos os
seus defensores. As pequenas seitas geralmente citam a porta estreita (Mt 7.14)
para justificar a perdição de bilhões de pessoas por não aceitarem seus ensinos
absurdos, alegando que poucos entram por ela. Não esqueçamos que “pouco” é
relativo. Sessenta milhões de crentes na China é relativamente pouco para uma
população de um bilhão e duzentos. Todavia, se esse número fosse no continente
Europeu seria bastante expressivo.
Portanto, a nossa fé não se apóia na adesão de poucos ou de muitos. O prumo das
Escrituras ignora resultados numéricos, embora o mundo moderno ame as
estatísticas. Seguir multidões não é sinônimo nem antônimo de seguir a Cristo.
Independente de qualquer coisa, a Palavra de Deus continua sendo a Palavra de
Deus, “quer ouçam quer deixem de ouvir” (Ez 2.7).
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Jogos de azar - pode ou não?
Postado por
Augustus Nicodemus Lopes
Já me fizeram esta pergunta várias vezes. Sou contra jogos de azar, mas este é o tipo de posição que admite revisão se me aparecerem argumentos melhores e mais coerentes do que aqueles que vou colocar aqui.
Entre os jogos de azar estão aqueles jogos permitidos por lei, que são as várias modalidades de loteria, os bingos - este último, muito usado até por igrejas cristãs e instituições - e os sorteios pelo telefone valendo dinheiro, carros e outros prêmios. Quem explora este tipo de jogo tem licença de órgão público competente. Mas nem por isso quer dizer que sejam jogos que convêm ao crente.
Temos também os jogos ilícitos, cujo mais popular é o Jogo do Bicho. Os cassinos são mais uma modalidade de jogos de azar cuja legalidade e implantação oficial está sendo discutida no Brasil. Para o cristão, o que realmente importa é se estas modalidades de jogo acabam por afetar algum princípio bíblico.
A Bíblia não proíbe de forma explícita os jogos de azar. Entretanto, nossa ética é elaborada não somente com aquilo que a Bíblia ensina explicitamente como também com aquilo que pode ser legitimamente derivado e inferido das Escrituras. Existem diversos princípios bíblicos que deveriam fazer o crente hesitar antes de jogar:
terça-feira, 16 de abril de 2013
segunda-feira, 15 de abril de 2013
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Daniela Mercury, obrigado...
Na semana passada a cantora Daniela Mercury atraiu a atenção da
imprensa, que é, digamos, bem simpática ao homossexualismo, ao publicar
fotos de seu namoro com uma mulher. O que achei muito interessante (e
por isso meu agradecimento no título do post) foi que Daniela, sem
querer, mostrou que homossexualismo não é predeterminação genética, mas
opção de comportamento. Explico melhor: Daniela casou-se aos 19 anos de
idade com um homem e, com ele, teve dois filhos. Ficou casada com este
homem durante 12 anos. Tempos depois, casou-se com outro homem, nove
anos mais novo que ela, com quem ficou casada por 3 anos.
A questão é: Se Daniela Mercury nasceu homossexual, por que insistiu
tanto na heterossexualidade, vivendo durante 15 anos com homens? Teria
ela agido contra a própria natureza, violentando seus desejos
homossexuais e submetendo-se a uma união infeliz? Certamente não.
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Pelo direito de discordar!
Ariovaldo Ramos
Fui advertido de que nesse momento, que estamos vivendo na Igreja
evangélica brasileira, discordar do Presidente do CDHM, em exercício, é
concordar com o movimento GLBTS, e vice versa.
Discordo!
Eu respeito o irmão e oro por ele, mas, discordo da forma como o
Deputado está conduzindo o mandato que recebeu de seus eleitores.
Eu respeito os seres humanos que optaram pela homossexualidade, mas,
entendo que os direitos que estão a reivindicar já estão contemplados
nos direitos da pessoa humana, cobertos por nossa constituição, e que o
que passa disso constitui reclamos por privilégios, o que não é passível
de ser concedido numa democracia, sob pena de contradize-la.
Eu respeito o direito das uniões homossexuais terem garantida, pelo
Estado, a preservação do patrimônio, por eles construídos, quando da
separação ou do falecimento de um dos membros da união. Entretanto,
discordo que seja possível transformar uma união voluntária de duas
pessoas do mesmo sexo, a partir de opção comum e particular, em
casamento, pois isso insinua haver um terceiro gênero na humanidade, o
que não se explicita na constituição do ser humano. Assim como não
entendo que a conjunção da maternidade e da paternidade, necessária
para um desenvolvimento funcional do infante humano, seja substituível
por mera boa vontade.
Eu respeito e exerço direito de pregar o
que se crê, mas discordo do pregador, quando diz que Deus matou John
Lennon ou aos Mamonas Assassinas, por terem desacatado o Altíssimo, como
se o pecado humano não o fizesse desde sempre. A Trindade matou a todos
os que a desacatam, em todo o tempo, no sacrifício do Filho, manifesto
por Jesus de Nazaré (1Pe 1.18-20), na Cruz do Calvário, oferecendo a
todos o perdão e a ressurreição.
Eu respeito o direito de ter
religião e o reivindico sempre, mas, discordo de tachar como agentes do
inferno quem não concorda com o que penso, como se Deus, por sua graça,
não estivesse, desde sempre, cuidando que a raça humana não sucumbisse à
rebeldia inerente à sua natureza, o que explica o triunfo do bem frente
a maldade explícita. Por isso discordo do pregador quando afirma que o
sucesso de um artista, a quem Deus, por sua graça, cumulou de talentos,
como Caetano Veloso, só se explique por ter feito pacto com o diabo.
Como se ao adversário de nossas almas interessasse qualquer manifestação
do Belo.
Eu respeito e pratico o direito ao livre exame das
Escrituras Sagradas, conquistado pela Reforma Protestante, e, por isso,
enquanto respeito o direito do teólogo expressar suas conclusões,
discordo do teólogo quando suas considerações sobre o significado de
profecias do texto que amo e reverencio, não corresponderem ao que
entendo ser uma conclusão pautada pelas regras da interpretação bíblica,
assim como, no meu parecer, ferirem a uma das maiores revelações desse
Livro dos livros: Deus é Pai de todos, está em todos e age por meio de
todos (Ef 4.6).
Reconheço a qualquer ser humano o direito de
protestar contra o que não concorda, mas, nunca em detrimento do direito
do outro, o que inclui o direito ao culto. Uma coisa é discordar do
político outra coisa é cercear o direito do religioso, e de quem o
convide para participar de um culto da fé que pratica. Uma coisa é
denunciar o político por suas posturas, outra, e inadmissível, é atentar
contra a integridade física ou emocional dele e dos seus.
Não
admito, contudo, como cristão, ser sequestrado no direito de discordar,
ou ser tratado como se fosse refém das circunstâncias, sejam elas quais
forem. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5.1).
Lamento que haja, entre os cristãos, quem trate a nossa fé como se fosse
frágil e necessitada de proteção. Nossa fé foi preponderante na
construção do Ocidente, e resistiu às mais atrozes perseguições.
Nós sempre propugnamos pela liberdade. Nós impusemos a Carta Magna ao
Principe John, na Inglaterra; construímos o Estado Laico na revolução
americana, quando, numa nação majoritariamente cristã, todas as
confissões religiosas foram tidas como de direito. Nós lutamos entre nós
pelo fim da escravidão, seja na guerra da Secessão, seja por meio de
Wilberforce, premier Inglês, e de tantos outros movimentos. Nós
denunciamos e enfrentamos os que entre nós quiseram fazer uso da nossa
fé para legitimar a opressão. Os maiores movimentos libertários nasceram
em solo cristão, e mesmo quando renegavam ao que críamos, não havia
como não reconhecer a nossa contribuição à emancipação humana.
Nós construímos uma sociedade de direitos, lutamos por e reconhecemos
direitos civis, e não podemos abrir mão disso; não podemos abrir mão da
civilização que ajudamos a construir e a solidificar, onde mulheres,
homens e crianças são protegidos em sua integridade e garantidos em seus
direitos. Na democracia que ajudamos a reinventar, onde cada ser humano
vale um voto, tudo pode e deve ser discutido segundo as regras da
civilidade.
Nossa fé foi construída por gente que foi a toda
luta que entendeu justa, pondo em risco a própria vida, e por mártires,
por gente que se recusou a matar, por gente que não capitulou diante do
assassínio, pois nós cremos que Deus é amor, e que o amor de Deus é mais
forte do que a morte (Rm 8.38). E por amor a Deus e ao seu Cristo
lutamos pela unidade e pela liberdade da humanidade
Ariovaldo Ramos
Fui advertido de que nesse momento, que estamos vivendo na Igreja evangélica brasileira, discordar do Presidente do CDHM, em exercício, é concordar com o movimento GLBTS, e vice versa.
Discordo!
Eu respeito o irmão e oro por ele, mas, discordo da forma como o Deputado está conduzindo o mandato que recebeu de seus eleitores.
Eu respeito os seres humanos que optaram pela homossexualidade, mas, entendo que os direitos que estão a reivindicar já estão contemplados nos direitos da pessoa humana, cobertos por nossa constituição, e que o que passa disso constitui reclamos por privilégios, o que não é passível de ser concedido numa democracia, sob pena de contradize-la.
Eu respeito o direito das uniões homossexuais terem garantida, pelo Estado, a preservação do patrimônio, por eles construídos, quando da separação ou do falecimento de um dos membros da união. Entretanto, discordo que seja possível transformar uma união voluntária de duas pessoas do mesmo sexo, a partir de opção comum e particular, em casamento, pois isso insinua haver um terceiro gênero na humanidade, o que não se explicita na constituição do ser humano. Assim como não entendo que a conjunção da maternidade e da paternidade, necessária para um desenvolvimento funcional do infante humano, seja substituível por mera boa vontade.
Eu respeito e exerço direito de pregar o que se crê, mas discordo do pregador, quando diz que Deus matou John Lennon ou aos Mamonas Assassinas, por terem desacatado o Altíssimo, como se o pecado humano não o fizesse desde sempre. A Trindade matou a todos os que a desacatam, em todo o tempo, no sacrifício do Filho, manifesto por Jesus de Nazaré (1Pe 1.18-20), na Cruz do Calvário, oferecendo a todos o perdão e a ressurreição.
Eu respeito o direito de ter religião e o reivindico sempre, mas, discordo de tachar como agentes do inferno quem não concorda com o que penso, como se Deus, por sua graça, não estivesse, desde sempre, cuidando que a raça humana não sucumbisse à rebeldia inerente à sua natureza, o que explica o triunfo do bem frente a maldade explícita. Por isso discordo do pregador quando afirma que o sucesso de um artista, a quem Deus, por sua graça, cumulou de talentos, como Caetano Veloso, só se explique por ter feito pacto com o diabo. Como se ao adversário de nossas almas interessasse qualquer manifestação do Belo.
Eu respeito e pratico o direito ao livre exame das Escrituras Sagradas, conquistado pela Reforma Protestante, e, por isso, enquanto respeito o direito do teólogo expressar suas conclusões, discordo do teólogo quando suas considerações sobre o significado de profecias do texto que amo e reverencio, não corresponderem ao que entendo ser uma conclusão pautada pelas regras da interpretação bíblica, assim como, no meu parecer, ferirem a uma das maiores revelações desse Livro dos livros: Deus é Pai de todos, está em todos e age por meio de todos (Ef 4.6).
Reconheço a qualquer ser humano o direito de protestar contra o que não concorda, mas, nunca em detrimento do direito do outro, o que inclui o direito ao culto. Uma coisa é discordar do político outra coisa é cercear o direito do religioso, e de quem o convide para participar de um culto da fé que pratica. Uma coisa é denunciar o político por suas posturas, outra, e inadmissível, é atentar contra a integridade física ou emocional dele e dos seus.
Não admito, contudo, como cristão, ser sequestrado no direito de discordar, ou ser tratado como se fosse refém das circunstâncias, sejam elas quais forem. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5.1).
Lamento que haja, entre os cristãos, quem trate a nossa fé como se fosse frágil e necessitada de proteção. Nossa fé foi preponderante na construção do Ocidente, e resistiu às mais atrozes perseguições.
Nós sempre propugnamos pela liberdade. Nós impusemos a Carta Magna ao Principe John, na Inglaterra; construímos o Estado Laico na revolução americana, quando, numa nação majoritariamente cristã, todas as confissões religiosas foram tidas como de direito. Nós lutamos entre nós pelo fim da escravidão, seja na guerra da Secessão, seja por meio de Wilberforce, premier Inglês, e de tantos outros movimentos. Nós denunciamos e enfrentamos os que entre nós quiseram fazer uso da nossa fé para legitimar a opressão. Os maiores movimentos libertários nasceram em solo cristão, e mesmo quando renegavam ao que críamos, não havia como não reconhecer a nossa contribuição à emancipação humana.
Nós construímos uma sociedade de direitos, lutamos por e reconhecemos direitos civis, e não podemos abrir mão disso; não podemos abrir mão da civilização que ajudamos a construir e a solidificar, onde mulheres, homens e crianças são protegidos em sua integridade e garantidos em seus direitos. Na democracia que ajudamos a reinventar, onde cada ser humano vale um voto, tudo pode e deve ser discutido segundo as regras da civilidade.
Nossa fé foi construída por gente que foi a toda luta que entendeu justa, pondo em risco a própria vida, e por mártires, por gente que se recusou a matar, por gente que não capitulou diante do assassínio, pois nós cremos que Deus é amor, e que o amor de Deus é mais forte do que a morte (Rm 8.38). E por amor a Deus e ao seu Cristo lutamos pela unidade e pela liberdade da humanidade
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Como assim, "não toqueis no ungido do Senhor..."?!
Postado por
Augustus Nicodemus Lopes
Ilustração de Samuel ungindo Davi como rei de Israel |
Há várias passagens na Bíblia onde aparecem expressões iguais ou semelhantes a estas do título desta postagem:
A ninguém permitiu que os oprimisse; antes, por amor deles, repreendeu a reis, dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas (1Cr 16:21-22; cf. Sl 105:15).Todavia, a passagem mais conhecida é aquela em que Davi, sendo pressionado pelos seus homens para aproveitar a oportunidade de matar Saul na caverna, respondeu: "O Senhor me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele [Saul], pois é o ungido do Senhor" (1Sm 24:6).
Noutra ocasião, Davi impediu com o mesmo argumento que Abisai, seu homem de confiança, matasse Saul, que dormia tranquilamente ao relento: "Não o mates, pois quem haverá que estenda a mão contra o ungido do Senhor e fique inocente?" (1Sm 26:9). Davi de tal forma respeitava Saul, como ungido do Senhor, que não perdoou o homem que o matou: “Como não temeste estender a mão para matares o ungido do Senhor?” (2Sm 1:14).
Esta relutância de Davi em matar Saul por ser ele o ungido do Senhor tem sido interpretado por muitos evangélicos como um princípio bíblico referente aos pastores e líderes a ser observado em nossos dias, nas igrejas cristãs. Para eles, uma vez que os pastores, bispos e apóstolos são os ungidos do Senhor, não se pode levantar a mão contra eles, isto é, não se pode acusa-los, contraditá-los, questioná-los, criticá-los e muito menos mover-se qualquer ação contrária a eles. A unção do Senhor funcionaria como uma espécie de proteção e imunidade dada por Deus aos seus ungidos. Ir contra eles seria ir contra o próprio Deus.
Mas, será que é isto mesmo que a Bíblia ensina?
terça-feira, 9 de abril de 2013
Os cristãos devem combater o casamento gay?
O cristão está no mundo mas não é do mundo, portanto ele não tem nada que interferir na política e no governo deste mundo. Não vemos o Senhor, os apóstolos ou os discípulos interferindo nos governos da época, quando os costumes aceitos pela sociedade eram iguais ou piores aos praticados hoje.
Embora em Israel existisse uma cultura baseada na religião judaica, e portanto com algum controle moral da sociedade, foi no mundo gentio e pagão dominado por Roma que a igreja floresceu. Quem estuda antropologia sabe que nessa época costumes como homossexualismo, prostituição e aborto eram largamente aceitos, praticados e às vezes até legalizados.
O que os cristãos sabidamente faziam não era jogar bombas em clínicas de aborto ou matar médicos, como alguns fazem nos Estados Unidos, mas recolher os bebês e tratar deles. Numa espécie de "aborto a posteriori", estes eram deixados pelas mães romanas à beira das estradas para morrerem ou serem comidos pelos cães. Primogênitos do sexo feminino ou crianças portadoras de deficiência eram descartadas, um costume que encontrado até o início do século vinte em alguns países da África e Oriente, e ainda hoje em algumas tribos indígenas da América Latina, que costumam enterrar vivos os bebês rejeitados.
Desde o início os cristãos foram conhecidos não por seu ativismo contra o homossexualismo, aborto ou outras causas, mas por seu trabalho de misericórdia, não apenas para com órfãos e viúvas, mas também acolhendo e cuidando dos velhos e doentes rejeitados pelas famílias nas sociedades pagãs. O trabalho dos cristãos no início da Igreja era voltado para a salvação dos pecadores e a caridade para com os sofredores, e não para o protesto contra o governo e as leis injustas que eventualmente estivessem em vigor.
A grande agitação causada por pastores e políticos no Brasil em torno de temas como a regularização do casamento homossexual tem um forte elemento de promoção pessoal e conquista de votos, ofertas e membros para suas organizações. Se por um lado a Bíblia mostra claramente que o homossexualismo é pecado, o mesmo acontece com o sexo fora do casamento, a prostituição e o adultério, todas estas atividades praticadas em consenso entre os que as praticam.
O que as pessoas fazem na intimidade da alcova não é assunto dos cristãos e estes não tem nada que se intrometerem nisso. Essas pessoas não devem explicações aos cristãos, mas a Deus. O cristão não foi deixado aqui para policiar os usos e costumes daqueles que não estão nem aí com os pensamentos de Deus. O cristão deve é manter-se separado de tudo isso, mesmo porque um incrédulo é incapaz de entender e aceitar a autoridade da Palavra de Deus. Um cristão sábio, cuja esperança é eterna e nos céus, irá entender que o incrédulo estará disposto a lutar com unhas e dentes para defender a única coisa que possui: o prazer efêmero de sua vida aqui.
Não cabe ao cristão tentar moralizar um mundo, o qual caminha a passos largos para o juízo, como ocorreu com Sodoma. O mundo islâmico é radicalmente contra o homossexualismo, mas isso não significa que os muçulmanos estejam salvos.
Deus não mandou Ló reformar Sodoma, mas sair dela. Aquele era um homem de Deus no lugar onde Deus não queria que estivesse. Enquanto ele foi armando sua tenda até Sodoma (Gn 13:12), Abraão continuou vivendo como peregrino em terra estranha, na qual Deus "não lhe deu nela herança, nem ainda o espaço de um pé" At 5:7.
Quando os anjos enviados para resgatar Ló chegaram em Sodoma eles o encontram assentado à porta da cidade, um lugar tradicionalmente ocupado pelos juízes de antigamente. Ló não apenas tinha estabelecido residência dentro dos muros da cidade iníqua, como estava entre os que na época seriam o equivalente ao poder legislativo de nossos dias, equivalentes aqui à Câmara dos Deputados e Senado Federal. Nos Salmos encontramos a expressão "assentado à porta" profeticamente indicando os líderes que condenaram o Senhor Jesus.
Gên 19:1 E vieram os dois anjos a Sodoma à tarde, e estava Ló assentado à porta de Sodoma.
Slm_69:12 Aqueles que se assentam à porta falam contra mim
2Sm_19:8 Então o rei se levantou, e se assentou à porta; e fizeram saber a todo o povo dizendo: Eis que o rei está assentado à porta. Então todo o povo veio apresentar-se diante do rei;
Basta ler a continuação da história para ver quão vergonhosa foi a situação de Ló. Por estar onde não devia estar, ocupando uma posição que não devia ocupar, ele se viu obrigado a tomar uma decisão radical contra o homossexualismo que os homens da cidade pretendiam praticar à força com os anjos enviados por Deus. Ló negociou com eles oferecendo suas filhas virgens em troca!
Gên 19:4-11 E antes que se deitassem, cercaram a casa, os homens daquela cidade, os homens de Sodoma, desde o moço até ao velho; todo o povo de todos os bairros. E chamaram a Ló, e disseram-lhe: Onde estão os homens que a ti vieram nesta noite? Traze-os fora a nós, para que os conheçamos. Então saiu Ló a eles à porta, e fechou a porta atrás de si, E disse: Meus irmãos, rogo-vos que não façais mal; Eis aqui, duas filhas tenho, que ainda não conheceram homens; fora vo-las trarei, e fareis delas como bom for aos vossos olhos; somente nada façais a estes homens, porque por isso vieram à sombra do meu telhado. Eles, porém, disseram: Sai daí. Disseram mais: Como estrangeiro este indivíduo veio aqui habitar, e quereria ser juiz em tudo? Agora te faremos mais mal a ti do que a eles. E arremessaram-se sobre o homem, sobre Ló, e aproximaram-se para arrombar a porta. Aqueles homens porém estenderam as suas mãos e fizeram entrar a Ló consigo na casa, e fecharam a porta; E feriram de cegueira os homens que estavam à porta da casa, desde o menor até ao maior, de maneira que se cansaram para achar a porta.
Quando um servo de Deus se coloca em jugo desigual com incrédulos e se intromete com os negócios deste mundo, acaba sendo obrigado a negociar como fez Ló, pois a política deste mundo não dá sem receber algo em troca. Fora de seu lugar o cristão é obrigado a se humilhar e acaba fazendo papel de doido, como fez Davi quando decidiu ir morar no palácio de seus inimigos na terra dos filisteus.
1Sm 21:10-15 Levantou-se Davi, naquele dia, e fugiu de diante de Saul, e foi a Aquis, rei de Gate. Porém os servos de Aquis lhe disseram: Este não é Davi, o rei da sua terra? Não é a este que se cantava nas danças, dizendo: Saul feriu os seus milhares, porém Davi, os seus dez milhares? Davi guardou estas palavras, considerando-as consigo mesmo, e teve muito medo de Aquis, rei de Gate. Pelo que se contrafez diante deles, em cujas mãos se fingia doido, esgravatava nos postigos das portas e deixava correr saliva pela barba. Então, disse Aquis aos seus servos: Bem vedes que este homem está louco; por que mo trouxestes a mim? Faltam-me a mim doidos, para que trouxésseis este para fazer doidices diante de mim? Há de entrar este na minha casa?
Acaso não é assim -- doidos -- que os incrédulos enxergam os crentes que interferem na política querendo lhes dar lição de moral? Portanto o papel do cristão hoje não é ficar "assentado á porta de Sodoma" como legislador, na tentativa de mudar o curso de impiedade deste mundo. Sua função aqui é pregar o evangelho para salvar aqueles que se reconhecem pecadores, e não pregar moralidade ou querer conquistar espaço na política. Aqueles que foram salvos pela fé em Jesus irão honrar a Palavra de Deus e procurar viver de acordo com o ensino dela, e esta certamente não inclui a união de pessoas do mesmo sexo, o homossexualismo, adultério, fornicação, prostituição etc.
Para o cristão não faz qualquer diferença se o governo aprova ou não o casamento homossexual. Alguns poderão argumentar que se assim for o governo obrigará as igrejas a celebrarem uniões homossexuais, mas pensar assim é não entender o que é o matrimônio segundo a Bíblia. Não existe na Palavra de Deus algo como uma igreja celebrando um casamento. Pessoas se casam perante Deus e cumprem as disposições legais oficializando sua união civil em obediência aos poderes estabelecidos por Deus. Não existe algo como alguém declarar um casal marido e mulher perante Deus. O único que pode fazer tal declaração, mas apenas perante os homens, é o juiz de paz com a autoridade que lhe foi delegada pelo estado. Deus não delegou autoridade para homens unirem pessoas naquilo que se costuma chamar de "casamento religioso".
Trocando em miúdos, com quem uma pessoa se casa ou deixa de se casar é problema dela, e se o governo oficializa isso ou não é problema dos governantes. Eles deverão dar contas de seus atos a Deus. O cristão vive à margem disso como sempre foi no início do cristianismo. Aqueles que vão na conversa de pastores e políticos ditos "evangélicos" e saem em campo para enfrentar e atacar os movimentos GLS não percebem que estão servindo de "buchas de canhão" desses pastores e políticos.
O casamento que o cristão deveria ser radicalmente contra é o casamento entre a igreja e o estado, algo que alguns políticos denominados "evangélicos" insistem em manter. Constantino celebrou essa união no terceiro século e foi um verdadeiro desastre. A referência profética feita no livro de Apocalipse à igreja nessa época é: "Conheço as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás" Ap 2:13. O príncipe deste mundo é Satanás e, ao unir-se aos poderes deste mundo no terceiro século, a igreja passou a habitar onde Satanás tem seu trono. O cristão não tem nada a fazer nesse lugar.
Disse Jesus: "O meu Reino não é deste mundo. Se fosse, os meus servos lutariam para impedir que os judeus me prendessem. Mas agora o meu Reino não é daqui". João 18:36
Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como também eu não sou. Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como também eu não sou. Santifica-os [separa-os] na verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. João 17:14-18
Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Tiago 4:4
Por: Mario Persona
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Releitura da Bíblia provoca polêmica nas redes sociais
Ariovaldo afirma que o objetivo é passar a mensagem "de maneira simples e divertida"
"Na criação havia trevas, igualzinho aos apagões do FHC e da Dilma, e, pela sua voz, tudo foi criado, inclusive a luz que ilumina a vida de todo mundo". É assim que o pastor mineiro Ariovaldo Carlos Junior, da Igreja Manifesto, de Uberlândia, no Triângulo, narra a criação do mundo, em uma releitura da Bíblia que vem causando polêmica na internet.
Intitulada "Bíblia Freestyle" (estilo livre, em português), ela foi criada na tentativa de cativar pessoas que, normalmente, não costumam ler o livro. "A ideia é contar as histórias da vida da maneira com que a gente conversa no dia a dia, levando, de uma forma simples e divertida, a palavra de Deus", afirmou o pastor.
A Igreja Manifesto, que já possui mais de dez anos de história, reúne, pelo menos, 200 fiéis em três encontros semanais. "É uma Igreja para todos e, principalmente, voltada para as tribos urbanas. Lá, vamos a cultos de bermuda, chinelos, sem preconceitos com o que o outro usa", contou o pastor. A Igreja possui unidades em Rondônia e também no Paraguai.
Repercussão. O site divide opiniões. "Que horror! Vamos respeitar a Bíblia, nada legal isso!"; "Infelizmente estamos perdendo a seriedade da palavra de Deus, muito triste isso"; "Muito legal a ideia, continue assim, e muitos serão evangelizados", dizem mensagens deixadas na página, que já teve mais de 200 mil acessos.
Para o coordenador do curso de teologia da Faculdade Batista, Reinaldo Pereira, a nova versão da Bíblia possui pontos positivos e negativos. "É válido por tentar atingir um público distante do cristianismo. Porém, uma leitura muito coloquial pode distorcer a verdade bíblica", analisou.
Matéria atualizada em 02/04/2013, às 10h01.
Veja trechos da Bíblia Freestyle
Mateus, 1.
"O moleque que se chamaria Jesus, além de nascer de uma virgem (pra não
desmentir a profecia), também viria pra salvar o povo das cagadas
deles."
Lucas, 22. "Jesus pegou um copão de vinho e disse: `Peguem e repartam entre vocês´. Pegou também o pão, agradeceu ao Pai e disse: `Esse pão representa o meu corpo, que está sendo dado por vocês. Façam o mesmo em memória de mim´. Também disse Jesus: `Já vou avisando que o X-9 que vai me caguetar está na mesa comigo. E tá tudo bem, porque eu tenho que morrer mesmo, mas coitado do safado que vai me trair.´"
Marcos, 16. "Jesus, dando um grito, respirou pela última vez e morreu.
O véu lá no templo, que fazia separação entre o lugar onde Deus estava e o resto do mundo, se rasgou sozinho, de cima pra baixo. E o guarda que viu Jesus morrendo, se borrou todo dizendo: `Caraca, matamos o filho de Deus!´"
Publicação. A expectativa é que todo o Novo Testamento seja publicado até outubro de 2013, e, o Antigo, até 2014.
Lucas, 22. "Jesus pegou um copão de vinho e disse: `Peguem e repartam entre vocês´. Pegou também o pão, agradeceu ao Pai e disse: `Esse pão representa o meu corpo, que está sendo dado por vocês. Façam o mesmo em memória de mim´. Também disse Jesus: `Já vou avisando que o X-9 que vai me caguetar está na mesa comigo. E tá tudo bem, porque eu tenho que morrer mesmo, mas coitado do safado que vai me trair.´"
Marcos, 16. "Jesus, dando um grito, respirou pela última vez e morreu.
O véu lá no templo, que fazia separação entre o lugar onde Deus estava e o resto do mundo, se rasgou sozinho, de cima pra baixo. E o guarda que viu Jesus morrendo, se borrou todo dizendo: `Caraca, matamos o filho de Deus!´"
Publicação. A expectativa é que todo o Novo Testamento seja publicado até outubro de 2013, e, o Antigo, até 2014.
The Black Hole
1) Caráter
"O caráter determina como uma pessoa usa a sua inteligência". Um homem vai agir nas oportunidades que se apresentam e reagir às circunstâncias de acordo com seu caráter, que é moldado por seus valores. Por isso, é muito importante que uma pessoa defina conscientemente seus princípios, valores e convicções, pois disso depende a sua vida."Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele depende toda a sua vida". Pv 4:23
2) A ganância escraviza e aprisiona
É fato que o homem naturalmente tem seu caráter corrompido. A ganância é definida na Bíblia como pecado (Ef 5:5). Ela já está lá no coração do homem.Observando a História da humanidade, em qualquer época, em qualquer lugar, percebe-se como ela está presente, e o estrago que causa. Quantos homens foram consumidos pela ganância. Veja um exemplo do que o homem é capaz de fazer, movido pela ganância: clique aqui.
"Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância..." Lc 12:15a
"Pois do interior do coração dos homens vêm os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos, os homicídios, os adultérios, as cobiças, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a calúnia, a arrogância e a insensatez. Todos esses males vem de dentro e tornam o homem 'impuro'". Mc 7:21-23
3) Colhemos o que plantamos
É certo que vamos colher o que plantamos. Não é possível colher algo diferente. Não temos como escapar desse fato. A questão é que nos enganamos a nós mesmos, pensando que seremos uma exceção. Mas, no tempo oportuno, quando menos esperamos, acabamos colhendo o que plantamos."Nenhuma árvore boa dá fruto ruim, nenhuma árvore ruim dá fruto bom. Toda árvore é reconhecida por seus frutos. Ninguém colhe figos de espinheiros, nem uvas de ervas daninhas. O homem bom tira coisas boas do bom tesouro que está em seu coração, e o homem mau tira coisas más do mal que está em seu coração, porque a sua boca fala do que está cheio o coração". Lc 6:43-45
"Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá". Gl 6:7
4) O pecado gera a morte
No vídeo, vimos como a ganância dominou um homem. Mas assim acontece, efetivamente, com qualquer pecado, que gera a morte, ou seja, separação eterna de Deus."Quando alguém for tentado, jamais deverá dizer: 'Estou sendo tentado por Deus'. Pois Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido. Então esse desejo, tendo concebido, dá à luz o pecado, e o pecado, após ter se consumado, gera a morte". Tg 1:13-15
Há solução para o problema do pecado?
Todos são pecadores. "Não há nenhum justo, nem um sequer" Rm 3:10b."Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus". Rm 3:23
Se você refletir e meditar mais um pouco sobre o que assistiu e leu, certamente obterá mais percepções e aplicações úteis, mas a questão principal que deve ser levada a sério é o problema do pecado, que todas as pessoas precisam resolver em sua vida. O homem, por si mesmo, inclinado naturalmente para o pecado, está condenado à separação eterna de Deus. Que esperança há, então, para ele?
"Pois o salário do pecado é a morte [inferno, separação eterna de Deus], mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus, nosso Senhor". Rm 6:23
Sim, há solução.
Mas a solução não está onde normalmente as pessoas procuram. Para esse problema, o dinheiro não tem valor algum. A religião também não pode salvar. As boas obras também não, pois, por mais que uma pessoa se esforce, não consegue ser boa o suficiente para merecer a salvação. Não há nada que uma pessoa possa fazer, por si mesma, por seus próprios méritos, para obter a salvação da morte eterna."Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isso não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie". Ef 2:8-9
Por sua imensa graça, Deus nos dá gratuitamente a solução para o problema do nosso pecado. Essa solução é Jesus Cristo, por meio do que Ele fez por nós.
"Dificilmente haverá alguém que morra por um justo, embora pelo homem bom talvez alguém tenha coragem de morrer. Mas Deus demonstra o seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores". Rm 5:7-8
A única maneira de uma pessoa ser salva da morte eterna gerada pelo seu pecado é através de Jesus Cristo. Ele pagou o preço para que pudéssemos ser salvos e obter a vida eterna no Reino de Deus.
"Respondeu Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim". Jo 14:6
"Não há salvação em nenhum outro, pois debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos". At 4:12
Como obter a salvação?
Aceitando a solução dada por Deus, ou seja, crendo em Jesus."Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus". Jo 3:16-18
"Quem crê no Filho tem a vida eterna; já quem rejeita o Filho não terá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele". Jo 3:36
"E este é o testemunho: Deus nos deu a vida eterna, e essa vida está em seu Filho [Jesus]. Quem tem o Filho, tem a vida; quem não tem o Filho de Deus, não tem a vida". 1Jo 5:11-12
Você reconhece que é pecador e que necessita da graça de Deus? Você crê em Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor? Essa é a decisão mais importante que uma pessoa precisa tomar durante a sua vida nesta terra.
sexta-feira, 5 de abril de 2013
É possível não ser cristão e ser salvo?
Como interpretar João 10.16: “Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco”?
Todos os salvos têm a certeza da salvação porque creram no Senhor Jesus e se arrependeram de seus pecados (Jo 3.16 e Rm 10.9,10). Mas, o que o Mestre quis dizer em João 10.16, ao mencionar “outras ovelhas”, de outro aprisco? Estaria Ele aludindo à salvação fora do cristianismo? Haveria, a partir dessa passagem, uma abertura para acreditarmos que muçulmanos, budistas, espíritas, etc. poderão ser salvos, mesmo permanecendo nessas religiões?
Jesus é o único Mediador entre Deus e os homens (1Tm 2.5 e At 4.12). Qualquer religioso, ao se converter de verdade, passa a trilhar o único caminho para a salvação (Jo 14.6), visto que é impossível receber a Cristo como Salvador e continuar abraçando a reencarnação ou outras doutrinas anticristãs. A quem, pois, o Mestre se referiu em João 10.16? Alguns estudiosos argumentam que as “outras ovelhas” seriam os judeus helenistas, dispersos pelo mundo. Mas o próprio Evangelho de João mostra que o Mestre se referiu aos salvos do mundo todo. Considerando que, em João, o Senhor afirma que a mensagem de salvação é para o mundo inteiro (1.10 e 12.32), as “outras ovelhas” seriam judeus e gentios, indistintamente (7.35-39). Aliás, nesse mesmo Evangelho, o Senhor Jesus é chamado textualmente de “o Salvador mundo” (4.42).
Não existe salvação fora de Cristo e, consequentemente, do verdadeiro cristianismo, posto que este é formado por indivíduos que obedecem àquEle. Ao dizer “Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco”, o Senhor se referiu, à luz do Novo Testamento, ao resultado da Grande Comissão (Mt 28.19 e Mc 16.15), que teria início após sua morte e sua ressurreição (Jo 11.46-52; 17.20-23). Aliás, no próprio capítulo 10 de João, o Senhor Jesus asseveou: “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo” (v9 – ARA).
Diante do exposto, a resposta bíblica à pergunta em apreço é a seguinte: as condições para se obter a salvação em Cristo Jesus — que se dá exclusivamente pela sua graça (Tt 2.11) — são duas: arrependimento e fé, as quais estão casadas (Mc 1.15 e At 2.38ss). O infrator crucificado ao lado de Jesus, por exemplo, não era evangélico, mas, ao arrepender-se de seus pecados e crer no Salvador, ouviu deste a seguinte promessa: “hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23.43).
Ser evangélico não é uma condição para ser salvo. Mas pertencer a uma igreja evangélica — compromissada com a Palavra de Deus, que ama o próximo, prega o Evangelho e obedece à sã doutrina — em geral indica que houve conversão (At 3.19). Por outro lado, diferentemente do que assevera o papa Bento XVI, a salvação não é exclusividade de uma religião pretensamente cristã, como o catolicismo. Religião alguma pode salvar alguém (Ef 2.8-10). Pertencemos a uma igreja porque temos a necessidade de cultuar a Deus de modo coletivo, desfrutar de comunhão e aprender uns com os outros etc.
Ciro Sanches Zibordi
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Pr. Marco Feliciano - Bancada evangélica defende sua permanência na presidência na CDHM
O coordenador da Frente Parlamentar Evangélica,
deputado João Campos (PSDB-GO), defendeu nesta quarta-feira (3) a
permanência do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) à frente da
Comissão de Direitos Humanos e Minorias.
Para
Campos, as representações contra declarações de Feliciano ferem a livre
exposição do pensamento, "um dos pilares da democracia" e prerrogativa
dos deputados. “Mesmo havendo divergências, o que está em jogo são as nossas prerrogativas de dizer o que pensamos”, disse.
Em
resposta aos deputados que questionaram a sessão em que Feliciano foi
eleito, Campos disse que a eleição teve legalidade e legitimidade. “Todos
os passos foram respeitados, e a maioria elegeu o presidente. É preciso
garantir que ele exerça seu mandato à frente da comissão”, disse Campos.
Na opinião da
bancada evangélica, a eleição de Marco Feliciano é um ganho para a
sociedade brasileira e para o Parlamento. “Porque ele vai discutir os
direitos humanos sem ser do ponto de vista de um gueto, mas de todos”,
concluiu Campos, em referência à defesa dos direitos dos homossexuais
feita por integrantes da comissão que se opõem a Feliciano.
terça-feira, 2 de abril de 2013
IGREJA HILLSONG TOCA DINAMITE e GANGNAM STYLE
Bom dia Paz do Senhor, esse vídeo esta circulado na internet já faz uns dias, não sei o proposito disso mais não vejo Deus precisando fazer isso para que os jovens venham para a sua presença.
E o que achei pior é que no final do vídeo aparece a frase no telão “THIS IS REVIVAL”, que significa “ISSO É RENASCIMENTO” tradução livre ou “ISSO É AVIVAMENTO”. Que Deus tenha misericórdia mais não vejo isso como benção, e nem como avivamento.
Veja o vídeo
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