Cinco Votos para Obter Poder Espiritual.

Primeiro - Trate Seriamente com o Pecado. Segundo - Não Seja Dono de Coisa Alguma. Terceiro - Nunca se Defenda. Quarto - Nunca Passe Adiante Algo que Prejudique Alguém. Quinto - Nunca Aceite Qualquer Glória. A.W. Tozer

sexta-feira, 28 de junho de 2013

É sempre errado mentir?

Será que é possível mentir não ser um pecado? Botando de uma forma mais direta, será que Deus pode te colocar em uma posição em que pecar é a coisa certa a se fazer?
Essa questão é tão complicada quanto constante. E quase sempre vem junto de uma situação hipotética: digamos que você vive na Alemanha Nazista, há alguns judeus escondidos no sótão da sua casa, e os guardas da Gestapo batem na porta e perguntam se você está escondendo judeus. O que você faz? Você mente?
Deixe-me te dar minha conclusão, e então tentamos caminhar até lá juntos. Em primeiro lugar: DEUS ODEIA MENTIRA. Então, sim, é sempre um pecado mentir e, não, nunca é possível mentir sem pecar. Provérbios 12.21-22 nos explica o porquê:
Nenhum agravo sobrevirá ao justo, mas os perversos, o mal os apanhará em cheio. Os lábios mentirosos são abomináveis ao SENHOR, mas os que agem fielmente são o seu prazer.
Língua mentirosa está entre uma das sete coisas que Deus abomina (Provérbios 6.16-17). Cristãos são chamados a que seu sim seja sim, e mentir viola esse princípio básico (Tiago 5.12). E, enquanto Deus é um Deus de verdade (João 14.6-7), o diabo é o pai da mentira (João 8.44). Mentiras são afrontas à providência, pois implicam que o mundo seria melhor se Deus simplesmente agisse mais de acordo com nossas vontades. Assim, cada mentira é um ataque à soberania de Deus e essencialmente te coloca em oposição ao que é verdade. Ao invés de mentir, diga a verdade (Colossenses 3.9; Efésios 4.22-24).
É simples assim.

O problema filosófico

A questão de se é possível mentir surge de uma construção ética falha. Na ética cristã há basicamente duas correntes: a ética gradativa e a ética absoluta. A ética gradativa diz que há uma triagem nos mandamentos de Deus, e alguns são mais importantes que outros. Quando há uma contradição, sempre se atenha ao mais sério. Por exemplo, eles diriam que o seu dever para com os judeus escondidos no sótão é maior que os mandamentos contra mentir. Então é melhor mentir do que trair os refugiados.
Por outro lado, aqueles que afirmam a ética absoluta (como eu, Moisés e Jesus) dizem que todos os mandamentos de Deus são obrigatórios, e nunca é aceitável deixar qualquer um deles de lado. Deus não faz uma curva de gradação com seus mandamentos, então não deveríamos enxergá-los como tendo alguma ordem de importância.
Aqueles que afirmam a ética gradativa usam versículos como Marcos 12.30-31 (quando Jesus diz que amar ao Senhor teu Deus e amar seu próximo como a si mesmo são os dois maiores mandamentos) como evidência de que Deus eleva alguns de seus mandamentos acima de outros. Aqui, alguém que segue uma ética absoluta olha para Marcos 12 e diz que esses mandamentos são maiores porque todos os outros fluem deles – o que quer dizer que violar qualquer mandamento, de alguma forma, é uma ofensa a seu próximo ou a Deus, ou, mais provável, a ambos.
O simples problema da abordagem ética gradual é que isso não é ensinado na Bíblia – mesmo em passagens como a de Marcos 12. A primeira pessoa apedrejada até a morte no Antigo Testamento foi executada por carregar estacas no Sábado, o que, no mínimo, levanta algumas questões acerca do conceito de moralidade gradativa. Independente do debate entre ética absoluta vs gradual, as primeiras pessoas que Deus executa sumariamente no Novo Testamento são Ananias e Safira, por terem mentido ao Espírito Santo. A moral disso só pode ser: se você vai listar pecados segundo alguma ordem de seriedade, mentir deve estar bem perto do topo.

O problema hipotético

Mas isso nos leva de volta aos judeus escondidos no sótão. E aí? Bem, quando elaboramos dilemas éticos hipotéticos, devemos lembrar que hipóteses são literalmente problemáticas. Elas são complicadas precisamente porque expõe uma suposta fraqueza no argumento de alguém.
Se você vai jogar o jogo hipotético, lembre-se que Deus é soberano e, com isso, vem a promessa divina de que, para cada tentação, ele sempre provê um livramento (1 Coríntios 10.13), e essa saída NUNCA vai envolver pecar. Deus não abre uma porta de saída através de pecados. Na verdade, no contexto de 1 Coríntios 10, é exatamente do pecado que Deus quer te livrar.
Assim, em qualquer dilema moral hipotético, você precisa se lembrar que sempre há um contingente implícito – isso é, Deus sempre te dará um livramento que não envolve você pecar.

De volta aos guardas à porta

Voltando aos policiais batendo na porta e os judeus escondidos no sótão. As regras dizem que você não pode pecar, que mentir é pecado e que entregar pessoas à morte é falta de amor, o que quer dizer que também é pecado. O que resta fazer?
Bom, essa decisão, na verdade, foi tomada antes de esconder os judeus. Quando você deu abrigo a eles em sua casa, você o fez se tornando responsável pela segurança deles. Se você é valente o suficiente para escondê-los, então é melhor que seja valente o suficiente para protegê-los. Como você pode escondê-los mas não estar disposto a defendê-los fisicamente? Se os guardas batem na sua porta, responda dizendo que eles não tem o direito de entrar na sua casa, e o que eles estão fazendo é moralmente repreensível – mas que Jesus oferece perdão para os pecados deles, e que eles precisam se arrepender. Eles derrubam a porta, e aí a hipótese segue. A pessoa que é valente o suficiente para mentir mas não o suficiente para ser um mártir não é nem um pouco valente.

E sobre ética em tempos de guerra?

Por mais absolutista que isso soe, a Bíblia dá lugar em suas construções morais para ética de guerra. Deus usa países para levantar a espada e punir malfeitores. É esperado que guerras incluam dissimulações e violência. Um exército pode fingir ir para a esquerda e ir para a direita, porque estão levantando a espada para suprimir o mal. Mas isso é fundamentalmente diferente de uma pessoa – um civil, como queira – que mente porque tem uma agenda moral secreta. Mesmo que sua moralidade seja correta, ela é minada pela mentira porque (lembre-se) Deus nunca te põe em uma posição onde mentir é a coisa certa a se fazer.

E Raabe?

Nenhuma conversa sobre mentir estaria completa sem Raabe aparecer. “E Raabe?”, você pergunta. “Ela não mentiu? E aí?”. Bem, sim… mas isso está longe de ser o ponto da narrativa. Raabe tomou partido de Javé contra sua própria nação. Ela ouviu sobre as obras de Deus no deserto e, quando encontrou com os espias, foi claramente convertida pela fé, somente. Essa fé se manifestou imediatamente em sua devoção a Deus e ao povo (Tiago 2.25).
O ponto da narrativa de Raabe em Josué 2 é que uma prostituta idólatra foi radicalmente salva, e que Deus então usou-a para ajudar Israel a entrar na terra prometida. Ela mentiu? Sim. Ela era crente por não mais que dez minutos, então dê uma folga a ela. Ela está na galeria da fé de Hebreus 11? Sim. Por mais chocante que seja, há alguns crentes que foram tanto mentirosos quanto prostitutas (e há Sansão, que foi um mentiroso enquanto estava com uma prostituta). Ainda assim, o evangelho é maior que o pecado, e a salvação vem pela fé, somente. Raabe sempre é tida como um exemplo de fé por ter se aliado ao povo de Deus, e nunca um exemplo por ter mentido para a glória de Deus.
por Jesse Johnson
Traduzido por Filipe Schulz | iPródigo.com

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Um Engano Chamado "Teologia Inclusiva" ou "Teologia Gay"


O padrão de Deus para o exercício da sexualidade humana é o relacionamento entre um homem e uma mulher no ambiente do casamento. Nesta área, a Bíblia só deixa duas opções para os cristãos: casamento heterossexual e monogâmico ou uma vida celibatária. À luz das Escrituras, relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são vistas não como opção ou alternativa, mas sim como abominação, pecado e erro, sendo tratada como prática contrária à natureza. Contudo, neste tempo em que vivemos, cresce na sociedade em geral, e em setores religiosos, uma valorização da homossexualidade como comportamento não apenas aceitável, mas supostamente compatível com a vida cristã. Diferentes abordagens teológicas têm sido propostas no sentido de se admitir que homossexuais masculinos e femininos possam ser aceitos como parte da Igreja e expressar livremente sua homoafetividade no ambiente cristão.

Existem muitas passagens na Bíblia que se referem ao relacionamento sexual padrão, normal, aceitável e ordenado por Deus, que é o casamento monogâmico heterossexual. Desde o Gênesis, passando pela lei e pela trajetória do povo hebreu, até os evangelhos e as epístolas do Novo Testamento, a tradição bíblica aponta no sentido de que Deus criou homem e mulher com papéis sexuais definidos e complementares do ponto de vista moral, psicológico e físico. Assim, é evidente que não é possível justificar o relacionamento homossexual a partir das Escrituras, e muito menos dar à Bíblia qualquer significado que minimize ou neutralize sua caracterização como ato pecaminoso. Em nenhum momento, a Palavra de Deus justifica ou legitima um estilo homossexual de vida, como os defensores da chamada “teologia inclusiva” têm tentado fazer. Seus argumentos têm pouca ou nenhuma sustentação exegética, teológica ou hermenêutica.

A “teologia inclusiva” é uma abordagem segundo a qual, se Deus é amor, aprovaria todas as relações humanas, sejam quais forem, desde que haja este sentimento. Essa linha de pensamento tem propiciado o surgimento de igrejas onde homossexuais, nesta condição, são admitidos como membros e a eles é ensinado que o comportamento gay não é fator impeditivo à vida cristã e à salvação. Assim, desde que haja amor genuíno entre dois homens ou duas mulheres, isso validaria seu comportamento, à luz das Escrituras. A falácia desse pensamento é que a mesma Bíblia que nos ensina que Deus é amor igualmente diz que ele é santo e que sua vontade quanto à sexualidade humana é que ela seja expressa dentro do casamento heterossexual, sendo proibidas as relações homossexuais.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

terça-feira, 25 de junho de 2013

Jesus, Filho de Deus

Graças a Deus, que ainda existe coisa boa nesse universo gospel de música.




Socorro! Minha Igreja Está Cheia de Hipócritas!


Minha geração é a geração “autêntica”. Nós gostamos da nossa manteiga de amendoim orgânica, da nossa carne criada livre em pastos abertos, do nosso café de comércio local, das nossas bandas obscuras e das nossas fotos “vintage”. Nós gostávamos de Coldplay quando ninguém sabia quem eles eram, mas agora eles são muito mainstream. Nós não gostamos de grandes e esmagadoras corporações como Wal Mart e CostcoMaiores cadeias de atacado dos EUA. Nós desejamos autenticidade, originalidade e sentimento. Nós desejamos expressões próprias. Nós desejamos franqueza, honestidade e transparência.

Esse desejo por originalidade e autenticidade é o que leva tantos homens e mulheres jovens à conclusão de que a igreja é para perdedores. Afinal de contas, a igreja está cheia de hipócritas farisaicos, legalistas, pretensiosos. Não existe comunidade vibrante, não existe fé profunda, não existe abertura quanto ao pecado. Não existe transparência de vida. Tudo está indo muito bem, obrigado. Nada para ver aqui, esses não são os droids que você estava procurando, siga em frente. O que nós, cristãos “autênticos”, certamente sabemos que não é a verdade.

E talvez haja alguma verdade nesse argumento. Algumas vezes, nossas igrejas podem ser muito superficiais, e sorridentes, e “pare com essa cara fechada porque Deus é bom!”. Algumas vezes, nós distribuímos versículos bíblicos mais como pílulas de vitaminas do que como a Palavra viva de Deus. Algumas vezes, nós recorremos aos clichês banais e estereotipados. Mas a realidade é que toda igreja é cheia de hipócritas (e, sim, isso inclui eu e você).

Um hipócrita é alguém que diz uma coisa e age de maneira contrária. Um homem que prega contra a imoralidade sexual e então dorme com sua amante é um hipócrita. Uma mulher que abraça a beleza de um espírito manso e depois maltrata fisicamente seus filhos é uma hipócrita. Mas também o é um homem que, de todo o coração, declara a soberania de Deus e então peca regularmente em ansiedade (esse seria eu). Também é um homem que prega sobre ser servo e depois peca em egoísmo em casa (eu novamente!). Também é um homem que aconselha outros a orarem apaixonadamente e depois encontra-se orando distraídas e incrédulas orações (terceira falta para mim!). Também é um homem que ordena que suas crianças sejam pacientes, e então peca em impaciência (eu poderia continuar nesse caminho…). Todos nós somos hipócritas de uma forma ou de outra.

A grande batalha da vida cristã é acabar com a discrepância entre o que acreditamos e como vivemos. Todo cristão é um hipócrita em lento processo de cura. Todo cristão está aprendendo lentamente a viver à luz de sua verdadeira identidade em Jesus Cristo. Não existe uma igreja livre de hipócritas. Toda igreja verdadeira é composta de hipócritas que não confiam em sua própria autenticidade, e sim no Deus-homem completamente autêntico e santo Jesus Cristo.

Nós devemos nos esforçar para sermos humildes, transparentes e abertos em relação às nossas lutas? Com certeza. Deus sempre concede graça ao humilde. Mas, mais do que isso, vamos ser abertos e transparentes em relação à nossa absoluta confiança em Jesus Cristo, o Único que salva hipócritas como eu e você. Ser autêntico e aberto em relação às nossas lutas e pecados não é inerentemente valioso. Abrir nossas vidas não é inerentemente mais santo. Nossa abertura é valiosa somente se ela aponta ultimamente para Jesus Cristo, o único que nos resgata dos nossos pecados. Nossa transparência só é valiosa se ela nos força a nos apoiarmos mais profundamente em Cristo, a Rocha Firme.

| Autor: Stephen Altrogge | | Tradutor: Fernanda Vilela |

segunda-feira, 24 de junho de 2013

CARTA A UM EX-GAY TENTADO A VOLTAR ATRÁS



[A carta é fictícia bem como as personagens aqui mencionadas].

Meu caro Sandro,
Espero que esta o encontre bem, com muita saúde e alegria em todas as coisas.

Soube pelo seu pastor que você está pensando em desistir da fé e sair da igreja porque, passados já cinco anos que você recebeu Jesus como seu Senhor e Salvador, você continua a sentir desejos homossexuais e atração por homens. Ele me disse também que sua esposa, a Rita, tem sofrido muito com tudo isto, muito embora você tenha sido bastante honesto com ela e não tenha, em nenhum momento, sido infiel no casamento.

Seu pastor, que foi meu aluno no seminário teológico, me pediu para escrever para você, especialmente pelo fato de que fui eu quem lhe ajudou nos primeiros dias depois da sua experiência de conversão. Espero que esta carta seja usada por Deus para ajudar você neste momento difícil.

Sei que você ficou ainda mais confuso por causa do alarde da imprensa sobre um projeto que os ativistas gays apelidaram de “cura gay”. A verdade dos fatos é que esta designação irônica é a reação deles ao Projeto de Decreto Legislativo 234/11 do deputado João Campos, do PSDB, que suspende dois itens da resolução do Conselho Federal de Psicologia que proibiam psicólogos de atender pacientes que buscassem ajuda para se libertar dos impulsos e desejos homossexuais. O PDC 234 foi aprovado recentemente na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara de Deputados. Os ativistas gays apelidaram o PDC 234 de "cura gay", uma designação irônica e maliciosa, pois o projeto não é sobre isto. Ele apenas restabelece o direito dos pacientes de pedirem ajuda e dos psicólogos de ajudarem e não usa o termo "cura". Se você quiser mais detalhes sobre os fatos, recomendo o artigo de Reinaldo Azevedo sobre o assunto. 

Mas, minha carta não é sobre os fatos acima mencionados, mas sobre a crise que você está passando com estes desejos homossexuais, mesmo sendo um crente em Jesus Cristo. Você se lembra que eu lhe alertei para o fato de que crer em Jesus como Senhor e Salvador não significaria a imediata libertação de todas as consequências espirituais, psicológicas e mentais dos anos em que você viveu como homossexual praticante. O pecado deixa profundas cicatrizes em nossas vidas, marca a ferro e fogo nossa consciência com imagens, impressões, experiências, gostos e desejos, que levam muitos anos para serem vencidos.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

A Idolatria Evangélica - Paulo Junior

A idolatria Evangélica – Paulo Junior


A palavra "povo" no AT serve para todos?

Vejo que você escolheu alguns versículos do Antigo Testamento para justificar a ingerência dos cristãos na política deste mundo. Os versículos que pinçou são: "Quando se multiplicam os justos, o povo se alegra, quando, porém, domina o perverso, o povo suspira... O rei justo sustém a terra, mas o amigo de impostos a transtorna... Informa-se o justo da causa dos pobres, mas o perverso de nada disso quer saber" (Pv 29).

Dos versículos que citou eu tomaria apenas o último como responsabilidade individual do cristão de cuidar individualmente do pobre, independente de quem seja. Afinal, exercer misericórdia é algo que independe de que parte da Bíblia estamos falando. Portanto, apesar de muita coisa poder ser aplicada de forma genérica aos seres humanos em geral, a palavra "povo" no Antigo Testamento tem um sentido muito peculiar. Se você perder isto de vista não saberá distinção entre Israel e Igreja. Sugiro que, ao ler o Antigo Testamento, onde ler "povo" leia "povo de Israel" porque é este sempre o contexto. As passagens não estão se referindo aos povos pagãos da época, ou Deus não tiraria o "povo" de entre outro "povo", como fez no Egito.

Êxo 3:10 Vem, agora, e eu te enviarei a Faraó, para que tires O MEU POVO, OS FILHOS DE ISRAEL, do Egito.

Basta pensar nos hebreus vivendo no Egito para ter uma ideia clara do que estou falando. Deus não mandou que eles se intrometessem no governo daquele país, que buscassem fazer justiça ali. Muito pelo contrário, e Moisés precisou passar quarenta anos apascentando ovelhas para entender o erro de sua tentativa de libertar o povo de Deus lutando contra o opressor (quando matou o egípcio que oprimia um hebreu). Deus queria tirar seu povo do Egito (uma figura do mundo), e não mudar o Egito.

Deus escolheu um povo terreno (Israel) e deu a eles a Lei e colocou sobre eles um rei, Davi, pois antes havia colocado um que era segundo o coração do povo, Saul e deu no que deu. Mas Deus só deu um rei ao povo porque o povo pediu que queria ser igual a todas as nações dos gentios. Era para Israel ter sido uma teocracia sob o governo direto de Deus. Já deu para entender que "a voz do povo NÃO É A VOZ DE DEUS". Deus sabia que o povo, por causa de sua incredulidade e falta de confiança em Deus, pediria um rei para governar sobre eles, pois não estavam contentes em ter apenas profetas e juízes como foi Moisés e Samuel como interlocutores de Deus.

Deu 17:14 "Quando entrares na terra que te dá o SENHOR, teu Deus, e a possuíres, e nela habitares, e disseres: Estabelecerei sobre mim um rei, como todas as nações que se acham em redor de mim".

1Sm 8:19 "Porém o povo não atendeu à voz de Samuel e disse: Não! Mas teremos um rei sobre nós... Ouvindo, pois, Samuel todas as palavras do povo, as repetiu perante o SENHOR... Então, o SENHOR disse a Samuel: Atende à voz do povo e estabelece-lhe um rei..."

Ats 13:21 "E depois pediram um rei, e Deus lhes deu por quarenta anos, a Saul" (40 anos é tempo de prova para Deus mostrar a eles o quanto estavam errados em pedir um rei) - esta é a voz do povo.

O povo (Israel) e seus governantes eram responsáveis em obedecer as Escrituras. Quem estava fora daquele povo de Israel não vivia no mesmo contexto, não tinha as mesmas responsabilidades, e isto é claro em todo o AT. Eles tinham um país territorial aqui no mundo, ao contrário da Igreja. A igreja é o povo celestial de Deus, a quem não foi dado um país no mundo e nem promessas de prosperidade terrena, como foi aos israelitas. Enquanto você não entender isto irá fazer confusão. Não basta pegar um versículo da Bíblia, é preciso entender a quem ele foi endereçado, de quem está falando, para que propósito etc.

Deus avisou que chegaria o dia em que aquele povo de Israel não seria mais o seu povo, mas haveria outro povo ao qual Deus chamaria de seu. Rom 9:25 "Assim como também diz em Oséias: Chamarei povo meu ao que não era meu povo".

Hoje Deus tem um povo, a Igreja, e a doutrina dada a este povo você não encontra no Antigo Testamento, mas nas cartas dos apóstolos.
Porém Deus ainda reconhece o povo terreno Israel, ainda que este tenha sido deixado de lado momentaneamente enquanto Deus trata com seu povo celestial. Aliás, hoje Deus enxerga 3 povos, judeus, gentios e igreja: 1Co_10:32 "Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos [gentios], nem à igreja de Deus".

Enquanto isso, no atual período a igreja é um povo celestial apenas de passagem pela terra e vivendo "em tendas" como peregrino, como viveu Abraão, ao qual não foi dado "nem ainda o espaço de um pé"  (At 7:5). Enquanto isso, o seu sobrinho Ló, uma figura do cristão carnal, fazia questão de morar em uma cidade (Sodoma) e de participar das decisões do governo local. Ele é visto sentado à porta da cidade, lugar onde os juízes se sentavam, mas os próprios cidadãos de Sodoma não "votavam" nele como seu representante.

Gên_19:1  E vieram os dois anjos a Sodoma à tarde, e estava Ló assentado à porta de Sodoma

Gên 19:9  Eles, porém, disseram: Sai daí. Disseram mais: Como estrangeiro este indivíduo veio aqui habitar, e quereria ser juiz em tudo?

O cristão que procura hoje ficar "assentado à porta de Sodoma" e, apesar de "estrangeiro", quer "ser juiz em tudo" o que se refere ao governo deste mundo está fazendo o mesmo papel tresloucado de Ló. Seu fim será ver os sodomitas lhe virarem as costas quando menos espera e ainda o tratarem com violência como fizeram com Ló e sua família. Seu lugar deve ser fora da cidade, peregrino e habitando em tendas como Abraão.

Quão mais nobre era a atitude de Abraão, não somente vivendo como um estrangeiro no mundo, mas recusando-se a receber favores de Sodoma. Quão vergonhoso vermos hoje cristãos fazendo alianças com políticos para promovê-los em troca de terrenos para construção de templos e outras regalias. Só quem sabe o que acontece nas reuniões em Brasília entre pastores e parlamentares, numa versão moderna da divisão do espólio de Sodoma, conhece o que rola ali.

Gên 14:21-23  E o rei de Sodoma disse a Abrão: Dá-me a mim as pessoas, e os bens toma para ti. Abrão, porém, disse ao rei de Sodoma: Levantei minha mão ao SENHOR, o Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra, Jurando que desde um fio até à correia de um sapato, não tomarei coisa alguma de tudo o que é teu; para que não digas: Eu enriqueci a Abrão; 

Heb_11:13  Todos estes [os homens e mulheres de fé deste capítulo] morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.
Depois que a Igreja for tirada da terra no arrebatamento, Deus removerá o endurecimento que colocou sobre os judeus e voltará a tratar com seu povo Israel (um remanescente que se converterá e será visto por Deus como o verdadeiro) e não falhará nas promessas feitas a eles.

Rom 11:25 Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio EM PARTE (ou por um tempo) sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado [o tempo da igreja tenha se completado]. E assim todo o Israel será salvo.

Lição de casa: Tente encontrar nas epístolas um versículo sequer que dê respaldo ao seu pensamento de intervenção direta do cristão na política e organização do mundo. Você não encontrará. O que encontrará é uma clara exortação a vivermos como estrangeiros e peregrinos aqui, sujeitando-nos às autoridades, inclusive aos que governam mal e padecendo injustamente. Isto é loucura para qualquer incrédulo, mas para o crente esta é a Palavra de Deus.

1Pe 2:9-19  Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; Vós, que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia. Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais que combatem contra a alma;  Tendo o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem. Sujeitai-vos, pois, a toda a ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior;  Quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem.   Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca à ignorância dos homens insensatos; Como livres, e não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos de Deus. Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai ao rei.  Vós, servos, sujeitai-vos com todo o temor aos senhores, não somente aos bons e humanos, mas também aos maus.  Porque é coisa agradável, que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente. 

"Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo" Fp 3:20

por Mario Persona

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Lei, Salmos e Profetas

Posso ser cristão e músico profissional?

Existem muitos músicos profissionais que são cristãos, como também existem muitos operários, policiais, esportistas e comerciantes cristãos. Cada um deve exercer sua profissão na medida de sua consciência e sempre buscando saber a vontade de Deus a respeito. A ideia de que um músico cristão só deveria tocar música cristã faz tanto sentido quanto dizer que um escritor ou jornalista cristão só deveria escrever sobre a Bíblia.

Mas se um profissional cristão, independente de sua área de atuação, perceber que seu olho ou sua mão estão sendo um problema em sua vida de comunhão com o Senhor, deve figuradamente arrancá-los, como no exemplo que Jesus deu nos evangelhos.

Mat 5:29-30 Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno. E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não vá todo o teu corpo para o inferno.

O contexto aqui é de usar os olhos ou as mãos para coisas impuras, pois o versículo que precede fala de adultério, o que nos leva também a pensar que devemos tirar de nossa vida qualquer coisa que nos faça tropeçar -- músicas, filmes, fotos, lugares, situações, amizades etc. O mesmo pode ser dito de coisas lícitas, mas que não sejam adequadas por algum motivo, como vemos no exemplo do que era escravo e devia aproveitar a oportunidade de mudar sua condição se tivesse a chance de fazê-lo:

1Co 7:20-21 Cada um permaneça na vocação em que foi chamado. Foste chamado, sendo escravo? Não te preocupes com isso; mas, se ainda podes tornar-te livre, aproveita a oportunidade.

Às vezes é possível adequar a profissão de modo a não desagradar o Senhor ou mesmo evitar um mau testemunho. Por exemplo, existe um campo amplo para músicos em propaganda (praticamente todo comercial de rádio ou TV tem música). Filmes, desenhos animados, cursos multimídia e até telejornais têm música de fundo. Há também ambientes com música ao vivo, como restaurantes e hotéis onde costumam ser tocadas músicas românticas. Não há nada de errado com uma música romântica ou com o romantismo entre um homem e uma mulher, que é inclusive o tema de Cantares. Mas em tudo isso é sempre bom ter em mente esta passagem:

1Co 10:31-32 Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus. Não vos torneis causa de tropeço nem para judeus, nem para gentios, nem tampouco para a igreja de Deus,

Cabe ao músico profissional cristão orar e pedir a direção do Senhor de até onde pode ir em sua profissão. Isso vale para todas as profissões, pois as mesmas indagações terão um cristão que trabalhe numa fábrica de cigarros ou armas, um comerciante que venda produtos prejudiciais à saúde ou que o faça de forma ilegal  ou sonegando impostos (às vezes chamamos de "comércio informal"), e um advogado na hora de defender um cliente, ou promotor na hora de acusar um réu. Eu mesmo tenho de lidar com esses problemas de consciência, por esta razão não atendo segmentos como os de bebidas alcoólicas, tabaco, armas, e organizações religiosas, incluindo suas rádios, TVs e editoras. Pode ser que você perca oportunidades se tiver tal cuidado.

Músicos cristãos que atuam profissionalmente apenas com música cristã podem também ser obrigados a "engolir sapos" quando contratados para tocar ou cantar em igrejas que jamais frequentariam de vontade própria, como as de pregadores que fazem da fé um negócio lucrativo ou professam má doutrina. Eu particularmente acho mais difícil um cristão ser músico profissional no meio cristão do que no meio secular, considerando que Jesus criticou mais duramente os religiosos do que os imorais de seu tempo. Não que prostitutas e publicanos estivessem desculpados por seus atos pecaminosos, mas aos olhos de Deus não creio existir uma ofensa tão grave quanto explorar a fé das pessoas ou disseminar má doutrina acerca da Pessoa de Cristo.

Aproveite para trocar uma ideia com outros irmãos músicos sobre a questão da música e de como eles costumam agir. Mas apenas para informar-se, pois sempre que você encontrar um irmão fazendo algo de alguma forma, entenda que aquilo é um exercício que ele tem com Deus e não uma regra de ação que possa servir para você também. Às vezes fazemos coisas que dentro de um contexto cultural podem ser perfeitamente entendidas e aceitas, mas que seriam um escândalo em outro contexto ou país. Neste sentido me ocorrem duas passagens:

Joã 21:21-22 Vendo Pedro a este, disse a Jesus: Senhor, e deste que será?Disse-lhe Jesus: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu.

Rom 14:22-23 Tens tu fé? Tem-na em ti mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova.Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado.

Eu diria que se você precisar esconder que é cristão para poder exercer sua profissão, qualquer que seja ela, então não está exercendo sua profissão para a glória de Deus. O cristão está aqui com o propósito de testemunhar de Cristo e ninguém faz isso anonimamente. Somos sal (que conserva) e luz (que ilumina e revela) e se estas características forem um empecilho em nossa profissão o problema pode estar na profissão ou no lugar em que a exercemos.

O músico deve também se policiar para não criar ou executar sua música apenas para atender a moda ou os desejos do público. Muitas músicas são populares por seu excesso de sensualidade ou palavras de cunho erótico. Eu sou palestrante profissional e sei que muitos palestrantes usam palavrões ou piadas sobre sexo para agradar o público. Não posso fazer isso se quiser sair da palestra e poder conversar sobre Cristo com alguém, pois a pessoa iria achar isso uma incoerência.

Por: Mario Persona

quarta-feira, 19 de junho de 2013

O diabo pode influenciar crianças?

O mundo jaz no maligno e isso inclui as crianças. As crianças são pecadoras porque nascem assim (o pecado é uma herança). Ainda que o pecado que existe nelas não tenha produzido "pecados" enquanto elas são pequenos e indefesos bebês, logo começarão a aparecer as evidências de que elas pertencem a uma raça caída. Se não fosse assim, bebês não adoeceriam, pois a doença é uma das consequências do pecado.



1Jo 5:19 Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno.

É sempre bom lembrar que Hitler, Sadam, Aníbal, Bin Laden, Nero, Gengis Khan e tantos outros facínoras da história devem ter sido bebezinhos adoráveis, que eu e você teríamos carregado no colo e achado que eles jamais seriam capazes de fazer mal a uma mosca. Pode ser que neste exato momento um bebezinho esteja sorrindo para seus pais encantados com ele e que esse mesmo bebê irá crescer e ser o anticristo.

Portanto, quando dizemos que tudo está arruinado pelo pecado, é tudo mesmo, inclusive as crianças. Você já pode detectar o espírito voluntarioso de uma criança quando tenta dar a mão a ela para atravessar a rua e ela quer fazer do jeito dela. O pecado foi isso: querer viver independente de alguém superior. Até os animais, que nunca pecaram, ficaram sob a mesma maldição do pecado e sofrem por causa de nós.

Rom 8:19-23 Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.

Mas sua dúvida é se Satanás pode influenciar ou até mesmo usar uma criança para seus propósitos. Leia esta passagem:

2Rs 2:23-24 Então [Eliseu] subiu dali a Betel; e, subindo ele pelo caminho, uns meninos saíram da cidade, e zombavam dele, e diziam-lhe: Sobe, calvo; sobe, calvo! E, virando-se ele para trás, os viu, e os amaldiçoou no nome do SENHOR; então duas ursas saíram do bosque, e despedaçaram quarenta e dois daqueles meninos.

Certamente por detrás daqueles meninos que zombavam do profeta de Deus estava o inimigo de nossas almas. Aparentemente a frase "Sobe calvo!" tem a ver com o profeta Elias, que subiu arrebatado aos céus, enquanto Eliseu ficou (veja o versículo 11). Isto poderia significar que Eliseu seria um profeta de menor capacidade que Elias e os meninos estariam zombando dele por esta razão. A passagem impressiona, mas creio que Deus quis mostrar que quem zomba de um servo dEle está zombando do próprio Deus.

Mat 25:45 Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos [aqui ele está falando dos judeus fiéis que o seguirão durante a tribulação) o não fizestes, não o fizestes a mim.

Na passagem de Atos 16 não sabemos a idade da "jovem", mas ela estava possessa de um espírito imundo. No grego a palavra é no sentido de "menina" e algumas traduções estão assim.

Ats 16:16 E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem, que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores.

Estas passagens também falam de um menino e uma menina possessos de espíritos malignos:

Mar 9:20-21 E trouxeram-lho; e quando ele o viu, logo o espírito o agitou com violência, e, caindo o endemoninhado por terra, revolvia-se, escumando. E perguntou ao pai dele: Quanto tempo há que lhe sucede isto? E ele disse-lhe: Desde a infância.

Mar 7:26 E esta mulher era grega, sirofenícia de nação, e rogava-lhe que expulsasse de sua filha o demônio.

Talvez alguém diga que é cruel Deus permitir que essas coisas aconteçam com crianças, mas não podemos nos esquecer de que este mundo é aquele do qual os homens expulsaram o Filho de Deus. Se havia alguma dúvida quanto à inimizade dos homens contra Deus, e sua preferência em seguir o pecado e Satanás, isso ficou muito claro no Calvário.

O homem pecador é alguém que um dia foi uma criança aparentemente inocente, mas ninguém nasce inocente, pois inocência foi uma característica apenas de Adão antes da queda. Se alguém alegar que Deus é cruel ao permitir que o mal aconteça às crianças, não devemos nos esquecer do modo como a humanidade trata seus filhos.

Eze 5:10 Portanto os pais comerão a seus filhos no meio de ti, e os filhos comerão a seus pais; e executarei em ti juízos, e tudo o que restar de ti, espalharei a todos os ventos.

2Rs 6:28-29 Disse-lhe mais o rei: Que tens? E disse ela: Esta mulher me disse: Dá cá o teu filho, para que hoje o comamos, e amanhã comeremos o meu filho. Cozemos, pois, o meu filho, e o comemos; mas dizendo-lhe eu ao outro dia: Dá cá o teu filho, para que o comamos; escondeu o seu filho.

É de surpreender que Deus tenha de agir com terríveis juízos, como fez com os meninos que zombavam de Eliseu, para com os terríveis seres humanos que preferiram viver em rebeldia? É sempre bom lembrar que se o pecado nunca tivesse entrado na criação, Deus nunca precisaria ter agido com seus terríveis juízos. Ou seja, nós somos os causadores do modo severo como Deus é obrigado a agir com sua criação.

O diabo tem suas maneiras de influenciar as crianças, e não precisa necessariamente enviar seus espíritos malignos para possuí-las. O método que mais usa é incutir a mentira em suas mentes para que elas cresçam "programadas" para gostar do ocultismo, e os pais têm uma grande parcela de responsabilidade nisso. Não é à toa que hoje livros e filmes de bruxos (Harry Potter) e vampiros (Crepúsculo) façam tanto sucesso entre crianças e adolescentes.

Se observar os desenhos animados para criancinhas procuram mostrar que o dragão é um ser camarada e não faz mal a ninguém. Como explicar para uma criança que vive assistindo vídeos e lendo livros e colorindo desenhos de dragões que Satanás na Bíblia é chamado de dragão? Na cabeça dela, se o dragão é bom então o diabo não pode ser mau! Percebe a sutileza do ataque? Apenas no Apocalipse o diabo é chamado de "Dragão" 12 vezes.


Apo_12:3  E viu-se outro sinal no céu; e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas. 
Apo_12:4  E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho. 
Apo_12:7  E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos
Apo_12:9  E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele. 
Apo_12:13  E, quando o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho homem. 
Apo_12:16  E a terra ajudou a mulher; e a terra abriu a sua boca, e tragou o rio que o dragão lançara da sua boca. 
Apo_12:17  E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo. 
Apo_13:2  E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio. 
Apo_13:4  E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela? 
Apo_13:11  E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão
Apo_16:13  E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs. 
Apo_20:2  Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. 


Numa pesquisa no site da Amazon descobri que existem centenas de livros para crianças com histórias de dragões e na quase totalidade das histórias o dragão não é mau como as pessoas pensam, mas ele só quer ajudar as criancinhas. Então, respondendo mais uma vez sua pergunta se "O diabo pode influenciar as crianças?", a resposta é sim, e aqueles que são pais facilitam o trabalho de Satanás quando não têm cuidado com aquilo que escolhem para seus filhos lerem ou assistirem.

por Mario Persona

PROFETAS, JESUS E AS MANIFESTAÇÕES

Como eu disse em mural anterior, não sou contra a participação dos cristãos em manifestações públicas contra injustiças sociais, leis injustas e descaso do governo. Sou, é óbvio, contra a baderna, o tumulto, a depredação e a violência que estamos assistindo, coisas estas, diga-se, praticadas por alguns e não por todos.

Muitos cristãos têm procurado justificação na Bíblia para estes atos de protesto público contra o governo e para criticar outros cristãos que preferem não se juntar aos manifestantes. Acho que não precisa procurar versículos na Bíblia para isto. A liberdade de expressão faz parte de nossos direitos como cidadãos de um país democrático. Não há na Bíblia lei contra isto, embora haja contra o desrespeito, a violência e a depredação dos bens alheios.

O que me impressiona é a hermenêutica dos manifestantes cristãos. Eles conseguem ler a Bíblia (ou então lembrar de alguma coisa que ouviram) e transformar os profetas e Jesus em modelos para as manifestações. Acho que não é bem por aí.

Para começar, os profetas de Israel viveram numa teocracia, onde o Estado não era laico. Viveram e ministraram debaixo da aliança de Deus com Israel, seu povo escolhido no AT. Eles protestaram e denunciaram as injustiças sociais porque estas eram contra a lei de Deus que era adotada como lei civil de Israel. O protesto deles era basicamente de natureza religiosa embora com implicações sociais. 

Além disto, eles protestaram como indivíduos. Eles entraram nos palácios e templos onde estavam os reis e sacerdotes corruptos e anunciaram, sozinhos, uma palavra do Senhor contra eles. Demandaram justiça e obediência à Palavra do Senhor e anunciaram o castigo divino contra a nação corrupta e idólatra. Eles não estavam cercados de outros manifestantes. Não quebraram nada nem tocaram fogo no templo ou palácio. Alguns foram presos, outros torturados e outros ainda mortos. 

Por fim, lembremos ainda que na maior parte das vezes eles falavam aos reis, sacerdotes, juízes e os nobres. Sua voz se dirigia mais à aristocracia. 

É muito interessante que Tiago, escrevendo a cristãos que estavam sendo oprimidos por patrões injustos, usa os profetas como exemplo de... paciência! Vejam só: 

"Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. Eis que o juiz está às portas. Irmãos, tomai por modelo no sofrimento e na paciência os profetas, os quais falaram em nome do Senhor". 

Assim, embora devamos imitar os profetas em sua coragem de denunciar a desobediência às leis de Deus cometidas pelos nossos governantes, não vejo como usar a história deles como base para protestos públicos contra desemprego, corrupção e falta de outros deveres do Estado. Teríamos, então, de protestar contra o adultério, a idolatria, a prostituição, e outros pecados contra os quais os profetas se manifestaram e pelos quais foram presos e mortos - como João Batista que foi morto por denunciar a relação adulterina de Herodes com a mulher de seu irmão. Vamos organizar uma manifestação contra as conhecidas imoralidades, sodomia e adultérios de pessoas públicas?

E Jesus entrando no templo e expulsando, à chicotadas, os vendilhões? De fato, Jesus fez isto. Mas ele também morreu na cruz. Por que não o imitamos nisto? A resposta é óbvia, Jesus veio como Filho de Deus realizar a salvação de seu povo. Já escrevi um post "Jesus não era cristão" onde mostro como é importante lembrar os limites de nossa imitação do Senhor:

http://www.paraqoutrosvivam.blogspot.com.br/2013/06/jesus-nao-era-cristao.html

A limpeza do templo foi escatológica, cumprimento de profecias. Nenhum dos apóstolos de Jesus o imitou posteriormente nisto, muito embora os Doze em Jerusalém continuassem a ir ao templo diariamente, após Pentecostes, para as orações, e muito embora tivessem falado contra os sacerdotes e lideres corruptos de Israel em seus dias.

Como eu disse, não vamos encontrar na Bíblia base explícita e direta para organização de protestos e manifestações contra o governo no exemplo dos profetas e de Jesus. E não faz mal. Basta-nos o que a Bíblia diz, que procuremos promover a paz, a justiça e a verdade. Está implícito que a maneira primordial da Igreja fazer isto é pela evangelização, discipulado, transformação de corações e mentes, treinamento de jovens intelectuais comprometidos com a Palavra de Deus, que sejam capazes de ocupar cargos públicos e tenham coragem de fazer o que é certo. Não está excluída a participação em passeatas. Se eu estivesse no Brasil pode até ser que iria a uma. Mas jamais baderna, depredação, xingamento, agressões e incêndios.

Jesus Não era Cristão

Muita gente pensa que sim. Todavia, a religião de Jesus não era cristianismo. Explico. Jesus não tinha pecado, nunca confessou pecados, nunca pediu perdão a Deus (ou a ninguém), não foi justificado pela fé, não nasceu de novo, não precisava de um mediador para chegar ao Pai, não tinha consciência nem convicção de pecado e nunca se arrependeu. A religião de Jesus era aquela do Éden, antes do pecado entrar. Era a religião da humanidade perfeita, inocente, pura, imaculada, da perfeita obediência (cf. Lc 23:41; Jo 8:46; At 3:14; 13:28; 2Co 5:21; Hb 4:15; 7:26; 1Pe 2:22).

Já o cristão – bem, o cristão é um pecador que foi perdoado, justificado, que nasceu de novo, que ainda experimenta a presença e a influência de sua natureza pecaminosa. Ele só pode chegar a Deus através de um mediador. Ele tem consciência de pecado, lamenta e se quebranta por eles, arrepende-se e roga o perdão de Deus. Isto é cristianismo, a religião da graça, a única religião realmente apropriada e eficaz para os filhos de Adão e Eva.

Assim, se por um lado devemos obedecer aos mandamentos de Jesus e seguir seu exemplo, há um sentido em que nossa religião é diferente da dele.
Quando as pessoas não entendem isto, podem cometer vários enganos. Por exemplo, elas podem pensar que as pessoas são cristãs simplesmente porque elas são boas, abnegadas, honestas, sinceras e cumpridoras do dever, como Jesus foi. Sem dúvida, Jesus foi tudo isto e nos ensinou a ser assim, mas não é isso que nos torna cristãos. As pessoas podem ser tudo isto sem ter consciência de pecado, arrependimento e fé no sacrifício completo e suficiente de Cristo na cruz do Calvário e em sua ressurreição – que é a condição imposta no Novo Testamento para que sejamos de fato cristãos.

Este foi, num certo sentido, o erro dos liberais. Ao removerem o sobrenatural da Bíblia, reduziram o Jesus da história a um mestre judeu, ou um reformador do judaísmo, ou um profeta itinerante, ou ainda um exorcista ambulante ou um contador de parábolas e ditos obscuros que nunca realmente morreu pelos pecados de ninguém (os liberais ainda não chegaram a uma conclusão sobre quem de fato foi o Jesus da história, mas continuam pesquisando...). Para os liberais, todas estas doutrinas sobre o sacrifício de Cristo, sua morte e ressurreição, o novo nascimento, justificação pela fé, adoção, fé e arrependimento, foram uma invenção do Cristianismo gentílico. Eles culpam especialmente a Paulo por ter inventando coisas que Jesus jamais havia dito ou ensinado, especialmente a doutrina da justificação pela fé.

Como resultado, os liberais conceberam o Cristianismo como uma religião de regras morais, sendo a mais importante aquela do amor ao próximo. Ser cristão era imitar Cristo, era amar ao próximo e fazer o bem. E sendo assim, perceberam que não há diferença essencial entre o Cristianismo e as demais religiões, já que todas ensinam que devemos amar o próximo e fazer o bem. Falaram do Cristo oculto em todas as religiões e dos cristãos anônimos, aqueles que são cristãos por imitarem a Cristo sem nunca terem ouvido falar dele.

Se ser cristão é imitar a Cristo, vamos terminar logicamente no ecumenismo com todas as religiões. Vamos ter que aceitar que Gandhi era cristão por ter lutado toda sua vida em prol dos interesses de seu povo. A mesma coisa o Dalai Lama e o chefe do Resbolah.

Não existe dúvida que imitar Jesus faz parte da vida cristã. Há diversas passagens bíblicas que nos exortam a fazer isto. No Novo Testamento encontramos por várias vezes o Senhor como exemplo a ser imitado. Todavia, é bom prestar atenção naquilo em que o Senhor Jesus deve ser imitado: em procurarmos agradar aos outros e não a nós mesmos (1Co 10:33 – 11:1), na perseverança em meio ao sofrimento (1Ts 1:6), no acolher-nos uns aos outros (Rm 15:7), no andarmos em amor (Ef 5:23), no esvaziarmos a nós mesmos e nos submeter à vontade de Deus (Fp 2:5) e no sofrermos injustamente sem queixas e murmurações (1Pe 2:21). Outras passagens poderiam ser citadas. Todas elas, contudo, colocam o Senhor como modelo para o cristão no seu agir, no seu pensar, para quem já era cristão.

Não me entendam mal. O que eu estou tentando dizer é que para que alguém seja cristão é necessário que ele se arrependa genuinamente de seus pecados e receba Jesus Cristo pela fé, como seu único Senhor e Salvador. Como resultado, esta pessoa passará a imitar a Cristo no amor, na renúncia, na humildade, na perseverança, no sofrimento. A imitação vem depois, não antes. A porta de entrada do Reino não é ser como Cristo, mas converter-se a Ele.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Você tem um projeto de vida?


Jesus era pecador?

Não, Jesus não tinha pecado, nunca pecou e seria incapaz de pecar. Embora tendo vindo em carne, ele nunca deixou de ser Deus. Alguns alegam que ele não seria perfeito homem se não tivesse a possibilidade de pecar, mas quando alegam isso demonstram não entender o que é ser perfeito homem, porque os únicos homens que conhecem são os caídos.



A razão de Deus precisar chegar ao extremo de enviar o seu próprio Filho para morrer como substituto do pecador foi justamente por não existir um homem apto - sem mancha de pecado - capaz de tomar tal lugar. Qualquer pecador precisaria, ele próprio, de um substituto para si, e por isso os próprios sacerdotes do Antigo Testamento, quando ofereciam sacrifícios pelo povo, era para si mesmos que também sacrificavam. Porém Cristo era IMACULADO, isto é, sem mácula ou mancha.

Heb 9:14 Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo IMACULADO a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?

Uma das razões do nascimento virginal foi mostrar que estava faltando um elo na cadeia entre Jesus e Adão. Usando respeitosamente de uma figura em linguagem moderna, é como se um exame de DNA para determinar a paternidade revelasse que seu DNA coincidia com o de Deus, e não de qualquer homem na face da terra.

Luc 1:34-35  E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum? E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.
Se Jesus fosse um homem como qualquer outro, ainda que nunca tivesse cometido PECADOS (os frutos) ele teria em si o PECADO (a raiz), o que o impediria de ser "o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo", uma referência aos milhões de cordeiros sacrificados no Antigo Testamento, os quais deviam ser sem mancha e sem defeito, figura de uma natureza santa e perfeita. Se Jesus tivesse em si o pecado teríamos uma situação bizarra, em que o tipo (o cordeiro do sacrifício mosaico) seria mais qualificado do que o antítipo (o Cordeiro de Deus), fazendo com que a realidade fosse menos real que sua sombra.

Se tiver dificuldade em entender a diferença entre os frutos (pecados) e a raiz (pecado) sugiro a leitura de Romanos para perceber que até o capítulo 5:11 o assunto são os pecados (as consequências), e depois o assunto é o pecado (a razão).

Medite nesta questão: Por que na cruz Deus o faria pecado por nós se ele próprio já fosse um pecador trazendo em si o pecado?

Rom_8:3  Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado,

2Co_5:21  Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus. 

Algumas evidências de que Jesus era, por natureza, sem pecado e incapaz de pecar:


  • Por natureza: "Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro IMACULADO E INCONTAMINADO, O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós." (1 Pe 1:19-20)
  • Ao nascer: "E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também O SANTO, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus." (Lc 1:35)
  • No deserto: "Então O DIABO O DEIXOU; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam." (Mt 4:11)
  • Impermeável à influência do diabo: "Já não falarei muito convosco, porque se aproxima o príncipe deste mundo, e NADA TEM EM MIM" (Jo 14:30)
  • Em seu ministério: "Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, IMACULADO, SEPARADO DOS PECADORES, e feito mais sublime do que os céus" (Hb 7:26)
  • Na impossibilidade de responder à tentação: "Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas SEM PECADO [no original "pecado à parte"]." (Hb 4:15)
  • Como o único que podia condenar: "E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: AQUELE QUE DENTRE VÓS ESTÁ SEM PECADO seja o primeiro que atire pedra contra ela" (Jo 8:7)
  • Em sua vida perfeita: "E aquele que me enviou está comigo. O Pai não me tem deixado só, porque EU FAÇO SEMPRE O QUE LHE AGRADA" (Jo 8:29)
  • Na pergunta sem resposta: "Quem dentre vós ME CONVENCE DE PECADO?" (Jo 8:46)
  • Na provação: "O qual NÃO COMETEU PECADO, nem na sua boca se achou engano." (1 Pe 2:22)
  • Sobre a cruz: "Àquele que NÃO CONHECEU PECADO, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus." (2 Co 5:21)
  • No céu: "E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e NELE NÃO HÁ PECADO." (1 Jo 3:5)
  • Na opinião dos demônios: "Dizendo: Ah! que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste a destruir-nos? Bem sei quem és: O SANTO DE DEUS." (Lc 4:34)
  • Em sua vinda: "assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação." (Hb 9:28)


por Mario Persona

quinta-feira, 13 de junho de 2013

O inferno não é aqui

 
Não, eles não ficarão impunes. Não vai acabar em pizza. O Juiz de toda a terra (Gênesis 18.25) e de todos os homens (Hebreus 12.23) manifesta (tempo presente) do céu (caráter universal) sua ira sobre toda impiedade e injustiça dos homens (Romanos 1.18). Não sei bem como essa coisa acontece, mas o Novo Testamento relata o julgamento dos judeus que rejeitaram o Messias (1Tessalonicenses 2.14-16), do mentiroso e vaidoso casal Ananias e Safira (Atos 5.1-11), do feiticeiro Simão que pretendeu comprar a graça de Deus (Atos 8.20-23), do orgulhoso Herodes (Atos 12.21), do mágico Elimas que se opunha ao Evangelho (Atos 13.9-11) e dos irreverentes de Corinto, afligidos com doenças, inclusive fatais (1Coríntios 12.29-32). Deus faz juízo e justiça na história. Tem seus limites de tolerância ao pecado (Gênesis 15.13-16; Romanos 1.18).

A Bíblia é enfática em afirmar que “o juiz está às portas” (Tiago 5.9), e “todos terão que prestar contas àquele que está pronto para julgar os vivos e os mortos” (1Pedro 5.4), pois “Deus estabeleceu um dia quando haverá de julgar o mundo com justiça” (Atos 17.31), mediante Jesus Cristo (Romanos 2.16). O teólogo anglicano J. I. Packer está certo ao afirmar que “Deus cuidará para que cada pessoa, cedo ou tarde, receba o que merece, aqui ou na vida futura”, pois “todos nós devemos comparecer perante o tribunal de Cristo para que cada um receba de acordo com as obras praticadas por meio do corpo, quer sejam boas quer sejam más” (2Coríntios 5.10), e no dia do justo julgamento, que será também um dia da ira de Deus, “cada um receberá conforme o seu procedimento” (Romanos 2.5,6). O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, revelado na Bíblia Sagrada, não pode ser acusado de indiferença moral.


Sendo verdadeiro que “o inferno está sempre do outro lado de Deus, como aquilo que ele não quer e contra o qual luta”, pois “está contra Deus à mesma e precisa medida que está contra o homem”, conforme bem disse o teólogo espanhol Andrés Torres Queiruga, também é verdadeiro que apesar de ser o inferno “aquilo que Deus não quer e que nunca deveria ser”, este inferno é consequência inevitável àqueles que rejeitam a salvação, pois “o inferno é a não-salvação”.


Existe um lugar em mim que deseja concordar com a carmelita francesa Tereza de Lisieux, quando diz “creio no inferno, mas acredito que está vazio”. Mas confesso igual desejo quanto à manifestação da justiça de Deus, capaz de trazer sentido às incoerências próprias da liberdade humana exercida sob o domínio da maldade egocêntrica, que não hesita em destruir, usar e abusar, para satisfazer seus mais mesquinhos caprichos, desejos e melindres. Minha indignação contra o mal sistêmico que afeta todos os segmentos da sociedade multiplicando vítimas me faz desejar a existência do inferno. Minha convicção de que esse mal habita também em mim, que “faço o que não quero e sou incapaz de fazer o bem que desejo”, me faz considerar a possibilidade de um inferno vazio. Entre esses dois sentimentos, me resta apenas gritar, em alegre e profético desespero, as palavras de Paulo, apóstolo (Romanos 7.25; 8.1; 5.18): “Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus”, pois “assim como uma só transgressão resultou na condenação de todos os homens, assim também um só ato de justiça resultou na justificação que traz vida a todos os homens”.


© Ed René Kivitz

Os filhos do inferno

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Cristãos obcecados pelo diabo


Existe um número incontável de cristãos “obcecados” pelo diabo. Para estes o cramulhão é culpado de todas as desventuras da vida. Basta um tropeção na rua, que a culpa é do cão, ou quebrar um objeto de estimação que o "Coisa Ruim" é acusado. Se porventura o cidadão levar uma bronca do chefe, é sinal de que o "encardido" está furioso.
Diante de afirmativas como essas, fico a pensar como começou essa obsessão que se transformou em paranoia para uma boa parcela dos crentes. Da Bíblia é que não foi, até porque, comportamentos como estes não possuem o menor embasamento teológico. Isto posto lembrei-me do Apóstolo Paulo quando pegou um navio que foi sacudido por uma terrível tempestade. Na oportunidade, a nau perdeu o rumo, sofreu naufrágio e os tripulantes e passageiros que estavam a bordo quase morreram. Contudo, em nenhum momento se viu uma só palavra de Paulo culpando Satanás. Pelo contrário, antes do navio zarpar ele havia percebido condições climáticas que desaconselhavam a viagem, e com bom senso deduziu que seria melhor permanecer onde estavam.
Ora, infelizmente virou moda culpar o diabo pelos erros cometidos, em outras palavras isso significa que quando alguém peca a culpa é sempre do demo. Nesta perspectiva, o adultério, a prostituição, a ira, a inveja e outras coisas mais, deixaram de ser obras da carne, para se transformarem em investidas satânicas.
Caro leitor, o Senhor ensinou que a prostituição, o adultério, a malícia e todo tipo de pecado procede do coração do homem e que a prática de tais pecados se deve exclusivamente a natureza humana que é depravada e pervertida. A grande questão é que é muito mais simples culpar o encardido do que assumir erros. Na verdade, este é o problema de muitos: transferir responsabilidades, até porque, é mais fácil jogar a culpa é no diabo do que assumir falhas.
A luz disto pergunto: Que tal assumir seus erros diante de Deus? Davi é um claro exemplo de alguém que não culpou o demo por seus pecados, antes pelo contrário, rasgou a alma depositando diante do Senhor seus erros e pecados afirmando: "Pois eu conheço bem os meus erros, e o meu pecado está sempre diante de mim. Contra ti eu pequei, somente contra ti, e fiz o que detestas. Tu tens razão quando me julgas e estás certo quando me condenas" (Salmos 51:3-4)
Pense nisso!
Renato Vargens

O pecado para morte (I João 5: 16)

 
     O apóstolo João escreveu: "Se alguém vir pecar seu irmão pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore. Toda a iniqüidade é pecado, e há pecado, que não é para morte” (1 João 5:16,17). Quando lemos este texto sempre nos detemos na Palavra que diz: há pecado para morte. Este é um ponto onde paramos pra pensar. 

 O que será pecado para morte.
 
   O primeiro ponto a se pensar é que todo pecado é a transgressão da lei de Deus. Então diretamente dizendo o pecador é contra Deus e seus princípios. Pois então vamos partir daqui.
A Escritura testifica que "o salário do pecado é a morte" (Rom. 6:23), portanto, deve ser bem claro que quando é também um filho de Deus a pecar a recompensa que ele receberá é a morte; e de fato, é precisamente por esta razão que o crente, se peca, depois que pecou fica perturbado, descontente e sente uma dor interior que o atormenta porque "o salário do pecado é a morte" (Rom. 6:23).
Mais irmãos quando vemos esta Palavra em 1joão devemos analisar seu contexto. Pois um texto sem contexto e um pretexto para a heresia. O contexto diz que a carta foi escrita a fim de saberdes que tens a vida eterna (1joão 5. 13). Creia nisso nos temos a vida eterna e esta nos foi dada por Cristo. Devemos zelar por ela. Mais seguindo vamos também identificar a intercessão que deve ser feita segundo a vontade do Senhor (1João5:14).                                                                                                                                    
  
   Então aqui vamos ver o apostolo falando do pecado para morte. Ora, como toda a iniqüidade é pecado e pecados existem de muitos gêneros é necessário acertar com as Escrituras em que consiste este pecado que é para morte. E isto também para evitar que algum de nós comece a condenar um irmão por qualquer pecado que este vier a cometer dizendo-lhe que cometeu o pecado que é para morte e que para ele não há mais esperança. É necessário manejar bem a palavra da verdade também ao falar do pecado que é para morte para evitar transtornar o ânimo dos irmãos e de induzi-los à desesperança com palavras que não se podem aplicar a eles porque não cometeram o pecado que é para a morte. O pecado também é transgressão das leis divinas. E neste conceito ele pode ser de índole involuntária, cometido contra a vontade própria do indivíduo, sem que a sua consciência intervenha (quero chamar isso de um pecado acidental); ou poderá ser de índole voluntária, quando há plena consciência dele e vontade de cometê-lo. As Escrituras afirmam que “se pecarmos voluntariamente, dentro do conhecimento da verdade, já não resta mais remissão pelo pecado” (HEBREUS 10.26-27). 
   Há certos pecados que algumas pessoas crentes cometem, já de costas voltadas para Deus, desviados, indiferentes às exigências divinas estabelecidas como regras da vida cristã. A gravidade dessas transgressões, e muitas vezes a reincidência ou a permanência nesse estado, é como o desmoronamento da casa sobre a areia. Certa vez uma pessoa apanhada em um pecado de homossexualismo, aqui melhor expondo esta pessoa já estava vivendo uma vida dupla na igreja. Após conversar com a mesma ela disse: Pastor eu quero ficar na igreja mais sem o compromisso de cristão. Quero também manter minhas praticas que a Bíblia condena. É amado (a) foi bem assim que eu ouvi. Não quero compromisso com Deus. Hoje está desviada esta pessoa dos caminhos do senhor. Vivendo uma vida depravada por que o pecado a venceu. Sem que haja um reconhecimento do pecado e conseqüente arrependimento, a pessoa torna-se assim num pecador crônico, num desviado sem possibilidades de recuperação, por este não busca arrepender-se e possivelmente vivendo nesta condição não irá com o senhor para uma vida eterna. Aqui esta pessoa já perdeu a sua condição de filho de Deus, por vontade própria; não que Deus a tenha rejeitado, mas porque ela própria se afastou. Não foram propriamente os seus delitos que a afastaram de Deus; mas cometeu os seus delitos por se ter afastado de Deus.A perda dos valores espirituais e da integridade espiritual, são a causa única que pode levar o crente a cometer pecados que o lançarão voluntariamente na morte eterna.Deus reserva os injustos para o dia do Juízo e derramará a sua ira sobre toda a impiedade e injustiça (2Pe 2:9-10; Rm 1.18).
 
   Em Hebreus podemos ver um retrato bem simples do texto de nosso estudo proferida pelo apóstolo João. (Hb 6. 4-7)É impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e caíram, sim, é impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia” .
   
  Quando a Bíblia afirma: De novo estão crucificando: Quer dizer que estes repudiam completa e deliberadamente o Filho de Deus. Por isso se torna impossível a reabilitação do crente ao corpo de Cristo. Ele não quer mais viver uma vida com Deus. Mais é importante não usar este versículo isolado dos demais pois o autor de Hebreus considera na realidade que os seus leitores não tenham chegado a tal extremo. Vamos ver o que diz o restante do texto. Versículo nove. “Quanto a vós outros, todavia, ó amados, estamos persuadidos das coisas que são melhores e pertencentes à salvação, ainda que falamos desta maneira”.
A razão pela qual o escritor desta epístola escreveu estas coisas aos Hebreus que tinham crido em nosso Senhor Jesus Cristo é a seguinte: estes crentes estavam suportando uma grande perseguição por causa da sua fé em Jesus Cristo e eram tentados, no meio da perseguição, a recuar e o Escritor, que  conhecia tanto eles como os sofrimentos que eles tinham que suportar por causa do Evangelho, os exortou a reter firme até ao fim a sua confiança em Cristo e os alertou que não recuassem e também não rejeitassem à graça para voltar a oferecer aqueles sacrifícios pelo pecado cujo sangue não podia cancelá-los. Porque se o fizessem se condenariam a eles mesmos à eterna perdição porque pisariam o Filho de Deus.
    Então se falando do pecado para morte estamos chegando a um ponto de dizer que a pessoa se afasta da verdade. Entenda-se que a morte que decorre deste pecado, não é a morte física, mas a morte espiritual, ou morte eterna. Por isso todas as pessoas que a Bíblia refere como excluídas da vida eterna, são aquelas que cometem pecados a que poderemos chamar mortais. Os quais não querem mais servir a Cristo nem obedecer a sua Palavra. Pois só assim alguém poderá se tornar um pecador para morte. Já que Cristo é a vida eterna, se afastarmos dEle certamente nos aliaremos a morte eterna. Portanto a bíblia diz que para nós os que estamos em Cristo se viermos a pecar temos um advogado junto ao Pai. Jesus Cristo o justo. Ele é a propiciação pelos nossos pecados. E não somente pelos nossos, mas pelo do mundo todo. A saber, para todos os que crêem no seu nome. O apostolo João ainda diz: “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus. Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não pratica justiça não procede de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão” ( 1João 3. 9-10).
 
  Portanto o pecado que não se deve orar , ou pecado para morte é o pecado que os que se afastaram cometem, escarnecem ou até mesmo zombam de Deus. A estes devemos deixar nas mãos de Deus. Pois a bíblia diz que de Deus não se zomba. E Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca. Por isso vamos em frente meditando na Palavra e orando no espírito aguardando aquele grande dia onde o Senhor vira buscar sua Igreja, imaculada e purificada pela lavagem de água pela Palavra.
Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
 
Deus te abençoe

Pr. Adelcio Ferreira

A lei vigorou até João?


 Sim, o próprio Jesus afirma que a dispensação da Lei, que começou com Moisés, terminava com João Batista e uma nova dispensação era agora inaugurada. Portanto não há o que discutir neste sentido. João Batista foi o arauto do Rei prometido que chegava, mas ele mesmo não seria contado entre os que participariam deste reino. Na verdade o menor no reino de Deus seria considerado maior do que ele, não por causa de obediência ou outra virtude, mas pelo caráter superior da dispensação que estava sendo inaugurada.

 Luc 16:16-17 A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele. E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei.

Mat 11:11-13 Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele. E, desde os dias de João o Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele. Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João.

A lei prometia bênçãos terrenas condicionadas à obediência e o que os fariseus queriam eram as bênçãos sem obediência, pois amavam as riquezas e não queriam se esforçar para obtê-las.

Deu 11:13-15 E será que, se diligentemente obedecerdes a meus mandamentos que hoje vos ordeno, de amar ao SENHOR vosso Deus, e de o servir de todo o vosso coração e de toda a vossa alma, Então darei a chuva da vossa terra a seu tempo, a temporã e a seródia, para que recolhais o vosso grão, e o vosso mosto e o vosso azeite. E darei erva no teu campo aos teus animais, e comerás, e fartar-te-ás.

Luc 16:10-15 Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito. Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras? E, se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso? Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom. E os fariseus, que eram avarentos, ouviam todas estas coisas, e zombavam dele. E disse-lhes: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece os vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação.

Jesus mostra que a dispensação estava mudando e que João Batista era o último dos profetas que viveram sob a lei. O reino de Deus estava agora sendo pregado e quem quisesse entrar nele precisava se esforçar pois a oposição dos escribas e fariseus seria grande. No reino a promessa não é de riqueza momentânea, mas a bênção é prometida aos pobres de espírito, pois deles é o reino dos céus. Assim fica mais fácil entender quando Jesus conta a história do rico e de Lázaro. Pelo raciocínio da Lei, que abençoava com prosperidade material o obediente, e trazia pobreza ao desobediente, a condenação do rico no hades e a recepção de Lázaro no "seio de Abraão" não fazia sentido. Na mente do judeu devia ser o contrário. O rico só podia ter enriquecido por ser obediente, e se Lázaro era pobre isto era por não ter sido fiel.

Os fariseus se gloriavam na lei, porém a lei agora saía de cena para dar lugar à graça de Deus e eles ficavam sem ter de que se gloriar. A Lei estipulava aquilo que era necessário para o homem viver bem na terra, e premiava sua obediência, enquanto os profetas previam a vinda do reino. O reino havia chegado, não ainda em forma visível, mas já estava aqui em sua forma espiritual e os homens se esforçavam (ou faziam violência) para entrar nele, enquanto os fariseus, com sua cegueira espiritual, ficavam de fora. Mas mesmo que a Lei deixasse de vigorar, nenhum jota nem til dela deixariam se se cumprir. Ela permanece, mas seu lugar não é o mesmo de antes. A Lei é santa e boa, portanto seus princípios morais permanecem.

por Mario Persona

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