Cinco Votos para Obter Poder Espiritual.

Primeiro - Trate Seriamente com o Pecado. Segundo - Não Seja Dono de Coisa Alguma. Terceiro - Nunca se Defenda. Quarto - Nunca Passe Adiante Algo que Prejudique Alguém. Quinto - Nunca Aceite Qualquer Glória. A.W. Tozer

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Programa Vejam Só: Arminianismo vs Calvinismo



Ótimo debate com a participação do Reverendo Davi Charles Gomes 






quinta-feira, 23 de julho de 2015

Como saber se sou cristão?


Sempre que aconselho cristãos a procura da certeza da salvação, eu os levo para 1 João. Essa breve epístola é cheia de ajuda para determinar se estamos na fé ou não. Em particular, existem três sinais em 1 João dados a nós para respondermos a questão “Tenho confiança ou condenação?”

O primeiro sinal é teológico. Você pode ter confiança se você crê em Jesus Cristo, o Filho de Deus (5.11-13). João não quer que as pessoas tenham dúvida. Deus quer que você tenha segurança, que você saiba que tem a vida eterna. E esse é o primeiro sinal, que você acredita em Jesus. Você acredita que ele é o Cristo ou o Messias (2.22). Você acredita que ele é o Filho de Deus (5.10). E você acredita que Jesus Cristo veio em carne (4.2). Então, se você tem a sua teologia errada sobre Jesus você não terá a vida eterna. Mas um dos sinais que devem te dar confiança perante Deus é que você acredita em seu único filho Jesus Cristo nosso Senhor (4.14-16; 5.1,5)

O segundo sinal é moral. Você pode ter confiança se você vive uma vida justa (3.6-9). Aqueles que praticam iniquidade, que mergulham de cabeça no pecado, que não apenas tropeçam mas habitualmente andam na iniquidade não devem ser confiantes. Isso não é diferente do que Paulo nos diz em Romanos 6 que não somos mais escravos do pecado mas servos para a justiça e em Gálatas 5 que aqueles que andam na carne não herdarão o reino de Deus. Isso não é diferente do que Jesus nos diz em João 15 que uma árvore boa não pode gerar frutos ruins e uma árvore ruim não pode gerar frutos bons. Então, se você vive uma vida moralmente justa você pode ter confiança (3.24). E para que esse padrão não te faça desesperar, tenha em mente que parte de uma vida justa é recusar-se a afirmar que você vive sem pecado e vir a Cristo para nos purificar de todo pecado (1.9-10).


O terceiro sinal é social. Você pode ter confiança se você ama outros cristãos (3.14). Se você odeia como Caim você não tem vida. Porém, se o seu coração e a sua carteira estão abertos para irmãos e irmãs, a vida eterna permanece em você. Um sinal necessário de verdadeira vida espiritual é que amamos uns aos outros (4.7-12,21).
Essas são as três indicações de João para nos assegurar que estamos no caminho que leva para a vida eterna. Essas não são três coisas que devemos fazer para merecer a salvação, mas três indicadores de que Deus tem de fato nos salvado. Acreditamos em Jesus Cristo, o Filho de Deus. Vivemos uma vida justa. Somos generosos para com outros cristãos. Ou podemos colocar da seguinte forma: sabemos que temos a vida eterna se amamos Jesus, se amamos os seus mandamentos e se amamos o seu povo. Nenhum dos três é um opcional. Todos devem ser presentes no cristão, e todos são entendidos como sinais para a nossa certeza (veja 2.4,6; 4.20; 5;2).
João elabora os mesmos pontos repetidamente. Você ama a Deus? Você ama os seus mandamentos? Você ama o seu povo? Se não, é um sinal de que você tem a morte. Se sim, é um sinal de que você tem a vida. E isso significa confiança ao invés de condenação.
Traduzido por Pedro Vilela | Reforma21.org | Original aqui

Via : Reforma 21


A Verdade Sobre o Pragmatismo







 Via: Canal do Youtube  Guerra pela Verdade 


quarta-feira, 22 de julho de 2015

O Poder do Engano no Coração




O Poder do Engano no Coração - Josemar Bessa from JOSEMAR BESSA on Vimeo.







Tua Graça me bastará!!





Tua Graça me bastará!! from JOSEMAR BESSA on Vimeo.
"E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo." - 2 Coríntios 12:9.




Não depende de quem Quer - C. H. Spurgeon






Via: SPURGEON TV  




A Difrença entre Arrependimento e Fé!

 

O Arrependimento pode ser definido como a volta para Deus, em fé, a qual é indissoluvelmente associado, porém inconfudivelmente distinto.

Se bem que estas coisas todas são verdadeiras, contudo o termo arrependimento, em si, até onde posso alcançar das Escrituras, deve ser tomado em acepção diferente. Visto que querem confundir a fé com arrependimento, se põem em conflito com o que Paulo diz em Atos [20.21]: “Testificando a judeus e gentios o arrependimento para com Deus e a fé em Jesus Cristo”, onde enumera arrependimento e fé como duas coisas diversas. E então? Porventura pode o verdadeiro arrependimento subsistir à parte a fé? Absolutamente, não. Mas, embora não possam ser separados, devem, no entanto, ser distinguidos entre si. Da mesma forma que a fé não subsiste sem a esperança, e todavia fé e esperança são coisas diferentes, assim o arrependimento e a fé, embora sejam entre si ligados por um vínculo perpétuo, no entanto demandam que permaneçam unidos, e não confundidos.


Certamente não ignoro que sob o termo arrependimento se compreende toda a conversão a Deus, da qual a fé é parte não mínima; contudo, claramente se verá em que sentido se afirma isto, quando se explica sua força e natureza. O termo arrependimento foi, para os hebreus, derivado da palavra que significa expressamente conversão ou retorno; para os gregos, ele veio do vocábulo que quer dizer mudança da mente e de desígnio. À etimologia de um e outro desses dois termos não se enquadra mal o próprio fato, cuja síntese é que, emigrando de nós mesmos, nos voltemos para Deus; e, deposta a mente antiga, nos revistamos de uma nova. Isto posto, pelo menos em meu modo de julgar, não se poderá assim definir mal o arrependimento: é a verdadeira conversão de nossa vida a Deus, procedente de um sincero e real terror de Deus, que consiste da mortificação de nossa carne e do velho homem e da vivificação do Espírito.


Nesse sentido devem ser tomadas todas as alocuções com que ou os profetas outrora ou os apóstolos, mais tarde, exortavam os homens de seu tempo ao arrependimento. Pois, estavam pleiteando apenas que, confundidos por seus pecados e trespassados pelo medo do juízo divino, se prostrassem e se humilhassem diante desse contra quem haviam se revoltado e, em verdadeiro arrependimento, a seu reto caminho se volvessem. Por isso usaram esses termos indiscriminadamente, com o mesmo sentido: converter-se ou volver-se para o Senhor, arrepender-se e fazer penitência.


Quando até mesmo a História Sagrada diz que arrepender-se é ir após Deus, a saber, quando os homens, que não tinham a Deus em mínima conta, se esbaldavam em seus deleites, agora começam a obedecer-lhe à Palavra e se põem à disposição de seu Chefe para avançar aonde quer que ele os houver de chamar. E João Batista e Paulo usaram da expressão produzir frutos dignos de arrependimento [Lc 3.8; At 26.20; Rm 6.4] em lugar de levar uma vida que demonstre e comprove, em todas as ações, arrependimento desta natureza.

João Calvino (1509-1564)

 Via : O Calvinista 


terça-feira, 21 de julho de 2015

"Eu não sou escravo, eu faço o que quero!"

 

A vontade humana se mantém agrilhoada pela servidão ao pecado, e não pode volver-se, muito menos aplicar-se ao bem, porque movimento desta natureza é o princípio da conversão a Deus, que nas Escrituras toda ela se atribui à graça de Deus. Por isso é que Jeremias [31.18] suplica do Senhor que converta a quem quiser converter. Donde, descrevendo no mesmo capítulo a redenção espiritual do povo fiel, o Profeta diz ser redimido pela mão de um mais forte [Jr 31.11], significando com isso de quão apertados grilhões está amarrado o pecador por todo o tempo em que, abandonado pelo Senhor, age debaixo do jugo do Diabo.


Entretanto, permanece a vontade que, com a mais acentuada inclinação, não só propende, mas até se apressa a pecar, uma vez que o homem, ao sujeitar-se a esta necessidade, não é privado da vontade, mas da sanidade da vontade. Com efeito, nem se pronunciou inadequadamente Bernardo, que ensina subsistir em todos nós o querer – porém, querer o bem ser proveito; querer o mau, efeito. Isto é, simplesmente querer provém do homem: querer mal, da natureza corrompida; querer bem, da graça. Além disso, ao afirmar que a vontade é despojada da liberdade, necessariamente ou arrastada ou conduzida para o mal, é de admirar se a alguém a expressão pareça enganosa, visto não ter qualquer coisa de dissonante, nem ser estranha ao uso dos santos. Contudo ofende aos que não sabem distinguir entre necessidade e compulsão.


Mas, se alguém lhes pergunta: Porventura Deus não é necessariamente bom? Porventura o Diabo não é necessariamente mau? Que responderiam? Ora, a bondade de Deus é a tal ponto entrelaçada com sua divindade, que não lhe é mais necessário ser Deus do que ser bom. O Diabo, porém, em decorrência de sua queda, a tal ponto se alienou da comunhão do bem, que nada pode fazer senão o mal. Porque, se algum sacrílego resmunga que a Deus se deve pouco de louvor por sua bondade, a qual ele é compelido a conservar, não se lhe dará uma resposta imediata, a saber: que ele não pode fazer o mal em razão de sua imensa bondade, não por forçosa compulsão?


Portanto, não se impede que a vontade de Deus seja livre em fazer o bem, só porque ele por necessidade opera o bem; se o Diabo, que outra coisa não pode fazer senão o mal, entretanto peca por vontade, quem por isso dirá que o homem peca menos voluntariamente, uma vez que está sujeito à necessidade de pecar? Como Agostinho proclama por toda parte esta necessidade, ainda quando era odientamente acossado pela cavilação de Celéstio, contudo nem ainda vacilou em afirmá-la nestas palavras: “Ocorreu que o homem caiu em pecado pelo uso de sua liberdade; mas já que a corrupção que se seguiu veio como castigo, ele fez da liberdade uma necessidade.” E sempre que ocorre nele menção desta matéria, não hesita em falar nesses termos acerca da servidão necessária do pecado.


Portanto, observe-se este ponto principal de distinção: o homem, como foi corrompido pela queda, certamente peca porque o quer, não contra a vontade, nem coagido; pela mui natural inclinação da mente, não por compulsão forçada pelo ardor de concupiscência pessoal, não por pressão externa; contudo, tudo faz por depravação da natureza, que não pode ser movido e impulsionado senão para o mal. Se isso é verdadeiro, então não se expressa obscuramente que de fato o homem está sujeito à necessidade de pecar.


Subscrevendo a Agostinho, assim escreve Bernardo: “Entre as criaturas, só o homem é livre; e todavia, em intervindo o pecado, até mesmo ele sofre certa pressão, mas da vontade, não da natureza, de sorte que realmente assim não se priva da liberdade ingênita. Ora, o que é da vontade, é também livre.” E pouco depois: “Desse modo, não sei por que modo depravado e estranho, mudada pelo pecado, em verdade para pior, a própria vontade para si engendra a necessidade, de modo que nem a necessidade, uma vez que provenha da vontade, pode escusar a vontade, nem a vontade, uma vez que tenha sido seduzida, pode excluir a necessidade.” Pois esta necessidade é, de certa forma, produto da vontade. A seguir, diz que somos oprimidos por um jugo, contudo não outro jugo, senão a servidão da vontade, razão por que somos miseráveis no tocante à servidão, inescusáveis no que tange à vontade; por isso a vontade, quando era livre, se fez serva do pecado. Finalmente, conclui: “E assim a alma, de certa maneira estranha e deplorável, sob esta necessidade, há um tempo, decorrente da vontade e perniciosamente livre, afirma ser não só escrava, mas também livre: escrava, em função da necessidade; livre, em função da vontade; e, o que é mais estranho e mais deplorável: é culposa, por ser livre; e é escrava, por  ser culposa; e, em decorrência disso, é escrava, quando é ‘livre.’”


Daqui certamente os leitores reconhecem que não estou apresentando nada novo; ao contrário, apenas aquilo que, do senso comum de todos os piedosos, Agostinho publicou outrora, e por quase mil anos depois foi preservado nos claustros dos monges. Lombardo, porém, como não soubesse distinguir necessidade de compulsão, deu motivo a erro pernicioso.

João Calvino ( 1509-1564)
Via: O Calvinista






sexta-feira, 17 de julho de 2015

12 perigos a se evitar na pregação expositiva

 


Mark Dever corretamente descreve a pregação expositiva como “a pregação que toma, para o ponto de um sermão, o ponto de uma passagem particular da Escritura”.

No entanto, tenho ouvido (e pregado!) sermões que pretendem ser expositivos, mas que se enquadram em algo inferior. Abaixo estão doze armadilhas: cinco que não fazem da mensagem de uma passagem a mensagem do sermão e, assim, abusam do texto; cinco que falham em conectar o texto à congregação; e duas que falham em reconhecer que a pregação é, em última análise, obra de Deus.

Nenhuma destas observações é original. Muitas eu aprendi na Eden Baptist Church, em Cambridge, em meados dos anos 90. Outras eu peguei ao longo do caminho. Desde que escrevi um artigo similar alguns anos atrás, eu incluí algumas sugestões que pessoas fizeram para serem adicionadas. Eu estou certo de que você pode pensar em outras.

Impostores que falham em ver o texto

1) O “Sermão Infundado”: o texto é mal entendido

2) O “Sermão Trampolim”: o ponto do texto é ignorado

3) O “Sermão Doutrinário”: a riqueza do texto é ignorada

4) O “Sermão Atalho”: o texto bíblico é apenas mencionado

5) O “Sermão Sem Cristo”: o sermão interrompido sem o Salvador

Impostores que falham em ver a congregação

6) O “Sermão Exegético”: o texto fica não aplicado

7) O “Sermão Irrelevante”: o texto é aplicado a uma congregação diferente

8) O “Sermão Privado”: o texto é aplicado somente ao pregador

9) O “Sermão Hipócrita”: o texto é aplicado a todos, menos ao pregador

10) O “Sermão Desajustado”: o ponto da passagem é mal aplicado à 
congregação presente

Impostores que falham em ver o Senhor

11) O “Sermão Sem Paixão”: o ponto da passagem é falado, não pregado

12) O “Sermão Sem Poder”: o ponto da passagem é pregado sem oração

***

Fonte: Voltemos ao Evangelho 



terça-feira, 14 de julho de 2015

10 princípios para maridos e pais cristãos

 

por Jason Helopoulos | 14 de julho de 2015

  A maioria dos homens cristãos em círculos conservadores abraçam a verdade bíblica de que eles devem liderar suas famílias em Cristo. Embora a maioria abrace essa realidade e esteja convencida da sua necessidade, é igualmente verdade que a maioria de nós não tem certeza de como fazer isso. Poucos de nós cresceram em lares cristãos com pais cristãos fortes e piedosos para nos modelar. Como um marido e pai cristão lidera bem a sua família em Cristo? Eu sugiro que os princípios abaixo são um ponto de partida:

Busque a santidade: essa é a chave para liderar as nossas famílias em Cristo. Um marido e pai cristão não pode liderar onde ele não pisou. Assim como Paulo admoestou Timóteo a respeito do pastorado, “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina” (1 Timóteo 4.16), o mesmo se aplica ao “pastor” da casa. Se falta santidade em nossas vidas, então ela também faltará nos membros da nossa família. O maior impulso para o crescimento deles é o nosso próprio crescimento em Cristo.

Reconheça o que você pode e não pode controlar: aquele que pensa que pode controlar o coração dos outros é um tolo. Nós não temos tal capacidade e graças a Deus por isso. Podemos encorajar, exortar e ensinar nossas esposas e filhos na fé, mas não podemos controlar o seu envolvimento e crescimento na fé. Mas é nossa responsabilidade manter nossos próprios corações. Não negligencie o que você tem por responsabilidade enquanto persegue as coisas pelas quais você não é responsável. Maridos e pais servem melhor suas famílias quando estão tentando controlar a sua própria raiva, egoísmo, orgulho e língua. Que saibamos o que somos habilitados a fazer e aquilo que somente o Senhor pode fazer.

Proveja em todos os meios: a maioria dos maridos e pais cristãos reconhece a necessidade de sustentar as suas famílias materialmente. “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente” (1 Timóteo 5.8). Mesmo que isso seja verdade no reino físico, também o é no reino espiritual. Por favor, traga para casa o bacon! Mas não pare por aí. Pratique um culto familiar consistente e regular; lidere a sua família na leitura das Escrituras, orando e cantando. Alegremente, leve a sua família à igreja a cada semana, envolva a sua família no ministério da Igreja, busque a hospitalidade convidando outras pessoas para sua casa, ore com e por sua esposa e filhos. Não pense que seu trabalho está feito apenas ao garantir um teto sobre suas cabeças, roupas nos seus corpos e comida em seus estômagos. Eles são corpo e alma, eles precisam da sua provisão no reino espiritual.

Pratique a humildade: liderar em Cristo é diferente do que o mundo entende por liderança. O mundo promove um tipo de liderança que exige ser servido. A visão cristã de liderança exige o servir. Caro marido e pai cristão, você é o servo chefe de sua casa. Parabéns! Em Cristo, “quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva” (Mateus 20.26). Lideramos ao servir e muitas vezes esse serviço é sacrificial (Efésios 5.25).

Persista em alegria e ação de graças: defina o tom da sua casa. Um marido e pai cristão estabelece a cultura de sua casa mais do que ninguém. O adolescente temperamental, a criança exigente ou mesmo a esposa mal-humorada não são os fatores determinantes. Você é. Prossiga na alegria do Senhor e persista em ação de graças a Deus por todas as Suas boas dádivas (Tiago 1.17). Este é um grande ponto de partida para moldar a sua casa.

Seja efusivo no amor: Nenhuma esposa ou filho já disse: “Eu fui amado além da conta!”. Não seja o marido ou pai que é reservado em expressar seu amor. Faça a sua esposa se sentir preciosa. Nutra e a acalente (Efésios 5.29). Honre a sua vida com elogios, flores, presentes e carinho constante. Abrace-a por trás enquanto ela está lavando os pratos, encontre um tempo regular para ela escapar das demandas da casa, incentive-a a buscar amizades femininas piedosas, agradeça o cuidado que ela dá a você e seus filhos, planeje e execute encontros. Que ela nunca duvide que você a estima mais do que todos os outros. Permita que seus filhos vejam esse carinho. Os pequenos olhos de seus filhos devem te ver abraçar sua esposa constantemente. Quanto aos seus filhos, tenha por eles um amor implacável e infalível. Não importa as falhas, fraquezas, ou lutas que eles possam ter, o seu amor vai ser uma constante em suas vidas. Ele é fixo e nada pode roubá-lo. Você não vai ser um pai perfeito, mas banhar os seus filhos em amor é um passo para ser um grande pai.

Viva pela graça: Pedro diz: “vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil…” (1 Pedro 3.7). Paulo diz: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Efésios 6.4). Modele e pratique a graça em sua casa. Seja sensível ao pecado e ainda mais sensível para estender aos outros a mesma graça que você recebeu. Sua esposa e filhos devem te ver como alguém acessível, amável, gentil e gracioso. Ao ouvirem a palavra graça, ela não deve ser um conceito estranho às suas mentes. Eles devem conhecer e receber isso de você consistentemente.

Proteja e seja forte: Sua esposa e filhos precisam da sua força. Não só eles precisam da sua força, como também precisam saber que você está disposto a usar essa força para o bem deles. Você serve como seu defensor. Você deve defender a sua família com boa vontade e de bom grado, mesmo que isso lhe custe social, profissional, emocional ou mesmo fisicamente.


Glorie-se na fraqueza: mesmo quando você procura ser forte, deve reconhecer a glória em sua própria fraqueza. Sua esposa e filhos devem conhecê-lo como um homem que alegremente depende do Senhor. Quando eles refletirem sobre sua força, devem sempre entendê-la como vinda da parte do Senhor. E você deve se alegrar por eles conhecerem a fonte da sua força. Um marido cristão e pai fiel não vai mergulhar na sua fraqueza, mas glorificará nela. Ele irá continuamente olhar para Cristo e modelar essa virtude cristã suprema em sua família. Ele será um homem de oração, sabendo que grande parte de seu pastoreio ocorre de joelhos. Ele vai liderar o caminho ao pedir perdão em casa, tanto a sua esposa e filhos. Ele será rápido em conceder o perdão quando ofendido, vai refrear-se em ter expectativas muito altas sobre sua esposa e filhos, reconhecendo suas próprias falhas e fraquezas e estenderá a eles a mesma graça de que ele mesmo precisa.

Viva contemplando a Glória de Deus: esteja você no trabalho, descansando ou brincando, procure glorificar o Senhor. Paulo disse: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.” (1 Coríntios 10.31). Modele a sua família para viver com propósito. Estamos sempre vivendo à sombra da glória de Deus. Mostre a eles que cada momento é importante, cada pessoa é significativa, cada tarefa é importante. Ria ao brincar com seus filhos, sue ao trabalhar e cante alto ao adorar. Faça todas as coisas contemplando a Glória de Deus e as faça com todo o seu coração e alma, especialmente ao liderar a sua família.

Maridos e pais cristãos, a vocês foi dada a tarefa gloriosa e maravilhosa de liderar suas casas em Cristo. Liderar requer pensamento e intencionalidade. Como você está liderando a sua família no Senhor? Que princípios, práticas e atividades você está empregando para o bem deles e para a glória de nossa Cabeça, Cristo Jesus?

Traduzido por Kimberly Anastacio | Reforma21.org |

Via: Reforma 21 


quinta-feira, 9 de julho de 2015

Os Dez Mandamentos como a Lei Moral de Deus

 

por Rick Phillips | 09 de julho de 2015

  Muitos comentaristas cristãos estão preocupados com a tendência antinomista na igreja. Temos visto, em particular, a tentativa de se minimizar o papel da Lei de Deus como guia para a vida cristã (o chamado terceiro uso da lei). Uma pergunta que surge é se os Dez Mandamentos devem ser vistos como uma declaração única e eterna da lei moral de Deus ou, em contraste a isso, seriam apenas parte do diverso “escrito Mosaico”, o qual tinha a intenção apenas de governar as vidas de um povo antigo do Oriente Médio e, por isso, “mais ou menos inaplicável fora daquele mundo”.

Confesso que dispensar os Dez Mandamentos como guia para a vida cristã me alarma muito, especialmente quando essa posição vem daqueles que se afirmam cristãos reformados. Além disso, as premissas para essa manobra são muito fracas ao meu ver. Em resumo, os Dez Mandamentos são primeiramente declarados indistinguíveis de outras leis e preceitos dos escritos de Moisés, como os que regulam o que fazer quando a cabeça de um machado voa. E, em segundo lugar, os Dez Mandamentos são relegados à governança de apenas uma única configuração cultural e religiosa antiga com pouco significado para os cristãos nos dias de hoje. Seria difícil achar uma mudança com maior profundidade, não só para a doutrina cristã, mas, também, para a nossa abordagem da vida diária como seguidores de Cristo. Em um tempo em que a igreja sofre continuamente a pressão de se conformar com o mundo, é difícil imaginar uma postura que possa ser mais prejudicial à fé e ao testemunho dos crentes hoje.

Em relação a essa preocupação, eu gostaria de propor quatro argumentos mostrando porque os Dez Mandamentos devem ser vistos como algo separado e distinto das outras regras e regulações da economia mosaica e porque os Dez Mandamentos estabelecem universalmente a Lei de Deus, cuja função é guiar os crentes de todos os tempos, inclusive os de hoje.

A forma como os Dez Mandamentos foram dados mostra-nos o seu significado especial e eterno.

Diferentemente das várias regras e regulações que preenchem as páginas de Êxodo até Deuteronômio, os Dez Mandamentos foram dados a Moisés diretamente por Deus, e foram escritos pelos dedos de Deus em duas tábuas de pedra (Êxodo 24.12; 32.16). É difícil imaginar como Deus poderia ter feito uma declaração mais sugestiva em relação à característica atemporal dessas dez prioridades. A circunstância na qual os Dez Mandamentos foram dados – no topo do monte Sinai, em meio a nuvens de tempestade e fogo (Êxodo 20.18) – também indica o status sagrado desse conjunto de leis. Descartar o significado que Deus deu aos Dez mandamentos não parece apenas estranho, mas, também, irreverente.

A forma como os Dez Mandamentos foram registrados no Pentateuco demonstra a primazia deles em expressar a vontade moral de Deus.

Além da maneira como os Dez Mandamentos foram dados, nós devemos levar em conta como eles foram registrados no Pentateuco. O livro de Êxodo mostra Israel saindo do Egito, passando pelas águas divididas do Mar Vermelho e, finalmente, chegando ao seu destino, o Monte Sinai. Êxodo 20, então, apresenta-nos os Dez Mandamentos como um ápice literário na história da libertação de Israel do Egito. Eles sobem a montanha de Deus, recebem a Lei de Deus e, então, Israel deixa a montanha de Deus. É verdade que muitas regras e leis foram dadas, mas nenhuma delas ocupa um lugar literário tão alto como os Dez Mandamentos. O mesmo pode ser dito sobre a prioridade dada aos Dez mandamentos no livro de Deuteronômio, em que ele é dado como a principal demanda da aliança feita entre o Senhor e Israel.

A maneira como as tábuas dos Dez Mandamentos foram guardadas na arca da aliança faz uma associação entre o seu valor moral com o caráter de Deus.

Ninguém pode negar que a aliança mosaica, incluindo dezenas de diferentes regras e mandamentos, contém questões sobre o culto no tabernáculo e sobre a vida dentro da nação. Assim como o Novo Testamento mostra, essas várias regras (as leis cerimoniais e a lei civil, respectivamente) estão amarradas à configuração religiosa-cultural de Israel, no Antigo Testamento. Em contraste, o lugar de destaque dos Dez Mandamentos é demonstrado pelo lugar onde as tábuas foram fisicamente guardadas. A atitude de Moisés em relação à eterna lei moral pode ser vista pelo fato de ele ter armazenado as tábuas na arca da aliança (Deuteronômio 10.5; Hebreus 9.4). Esta era o altar de Deus e o lugar especial da presença da glória divina na Terra. É difícil pensar em como Moisés poderia ter dado mais importância a esse particular código moral, atribuindo a ele não somente a configuração cultural do antigo Israel, mas, também, a própria pessoa e caráter de Deus.

A forma como os Dez Mandamentos foram confirmados no Novo Testamento prova a sua permanente relevância e autoridade sobre as vidas dos cristãos na era da nova aliança.

Embora, creio eu, os argumentos acima sejam suficientes para provar o eterno caráter dos Dez Mandamentos como a lei moral de Deus, a aplicabilidade deles na nova aliança é demonstrada no próprio Novo Testamento. Considere o seguinte:

a. Quando pediram a Jesus que resumisse o a Lei de Deus, ele o fez conforme as duas tábuas dos Dez Mandamentos (Lucas 10.26-27). Claramente, o nosso Senhor os distinguiu como a duradoura expressão da vontade de Deus, colocada em um pedestal mais alto que as demais regras do texto Mosaico.

b. A nova aliança foi estabelecida não como um repúdio à antiga aliança (a Mosaica). Assim, Hebreus 8.10 repete Jeremias 31.33, cujo texto Deus promete: “Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas escreverei”. O ponto dessa afirmação não é dizer que o cristão está livre da obrigação de cumprir os Dez Mandamentos, mas que a eterna lei moral de Deus dada a Moisés seria colocada dentro de nós, por meio do trabalho do Espírito Santo. Em resumo, a lei a que os cristãos devem internalizar é a mesma lei que foi externalizada nas tábuas dos Dez Mandamentos dados a Moisés.

c. Todo os Dez Mandamentos são explicitamente confirmados no Novo Testamento, mostrando que, diferentemente das outras regras mosaicas, essa lei transcende o antigo contexto cultural-religioso de Israel. Os que marginalizam os Dez Mandamentos discordam disso, mas considere a breve lista a seguir, a qual podem ser adicionados vários outros exemplos:

1º Mandamento: Mateus 4.10; Lucas 4.8; Mateus 6.24

2º Mandamento: Atos 15.20; Atos 17.29-30

3º Mandamento: Mateus 6.9; Mateus 15.8-9

4º Mandamento: Mateus 24.20; Atos 16.13; Hebreus 4.9

5º Mandamento: Mateus 15.3-4; Efésios 6.1-3

6º Mandamento: Marcos 10.19; Romanos 13.9

7º Mandamento: Marcos 10.11-12; 1 Coríntios 6.9

8º Mandamento: Marcos 10.19; Efésios 4.25

9º Mandamento: Mateus 15.19-20; Efésios 4.25

10º Mandamento: Romanos 7.7; Efésios 5.3

Eu entendo e agradeço aqueles que se preocupam com o perigo do legalismo sufocar a espiritualidade dos cristãos. Mas essa legítima consternação não só não pode marginalizar os Dez Mandamentos como não deve fazê-lo. Quando consideramos como os Dez Mandamentos foram dados, registrados, guardados e confirmados no Novo Testamento, nós temos de exaltar a beleza e o valor da lei moral de Deus juntamente com Davi e Paulo, dois grandes gigantes da antiga e da nova aliança, respectivamente. Devemos afirmar o que Davi disse quando cantou “a lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices” (Salmo 19.7) e devemos concordar com Paulo quando ele, longe de deixar de lado os Dez Mandamentos, colocou-os no mais alto da espiritualidade cristã, declarando: “o amor é cumprimento da lei” (Romanos 13.10).
Traduzido por Victor Bimbato | Reforma21.org | Original aqui

Via: Reforma 21


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