“Pois vocês morreram, e agora a sua vida está escondida com Cristo em Deus... Assim, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena de vocês: imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus e a ganância, que é idolatria.” - Colossenses 3:3-5
Salomão, mesmo com toda sua sabedoria geral, e sabedoria romântica e sobre paixão conjugal (Mostrada em Provérbios e Cantares), ele foi enfeitiçado por uma luxúria de "variedade" sem fim. Em 1 Reis 11 aprendemos que Salomão acabou acumulando 700 esposas e 300 concubinas porque "amava muitas mulheres estrangeiras" (v.1). Salomão era um homem mais rico do que Bill Gates, mais influente espiritualmente do que qualquer líder espiritual hoje, mais inteligente do que Einstein, e ainda assim ele tem um harém maior do que o de Hugh Hefner – dono da Playboy. Mas começando assim, parece, que ao abordarmos o problema da pornografia, esse é um problema só de homens.
Um artigo na CNBC explica que a pornografia tradicional foi criada por homens e para os homens. Esta pornografia tende a evitar qualquer coisa mais do que a trama mais rudimentar em favor da exibição flagrante de fantasias sexuais extremas. É pura carnalidade e as mulheres tendem a não encontrar nisso particularmente algo sedutor. Na verdade, muitas acham francamente repulsivo, especialmente se elas acham que seus maridos querem que eles atuem em algumas dessas fantasias. Mas 50 Tons de Cinza, por exemplo, e outros produtos recentes estão provando, para surpresa de muitos, que as mulheres, também, não se encaixam totalmente só nesta categoria. Onde os pornógrafos pensavam que a maioria das mulheres simplesmente não estavam interessadas, agora eles estão vendo que as mulheres podem estar muito interessadas, mas que exigem um tipo um pouco diferente de produto. A indústria está se ramificando em uma tentativa de tirar proveito disso.
Ao abordarmos a pornografia, podemos cometer o erro de pensar que tais tendências existem principalmente apenas fora da igreja. Pode ser mais confortável assumir que os cristãos são imunes. Afinal, o apelo à pureza é proclamado do púlpito domingo após domingo e muitos tomam esse apelo no coração. Mas pesquisas recentes sugerem que um bom percentual de cristãos se entregam à pornografia online regular ou ocasional.
A pornografia é um ato totalmente egoísta que eclipsa as preocupações, necessidades e bem-estar de todos que estão ao nosso redor:
“A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual. Cada um saiba controlar o próprio corpo de maneira santa e honrosa, não com a paixão de desejo desenfreado, como os pagãos que desconhecem a Deus. Neste assunto, ninguém prejudique a seu irmão nem dele se aproveite. O Senhor castigará todas essas práticas, como já lhes dissemos e asseguramos. Porque Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade.” - 1 Tessalonicenses 4:3-7
A primeira parte da expressão ou palavra, pornografia - "porné", significa imoralidade e a segunda parte, "gráfico" significa escrever, desenhar ou retratar. A pornografia é sobre retratar, imaginar e fantasiar sobre qualquer imoralidade.
A pornografia tem existido deste que este mundo caído existe. Mas a disponibilidade generalizada de pornografia significa que o problema atinge mais pessoas hoje do que nunca - de adultos a crianças. Com nosso mundo gráfico e tecnológico, a pornografia está em toda parte que voltamos nossos olhos: Smartphones, computador, televisão, filmes, revistas, outdoors... E não é apenas na mídia. Em nosso mundo, homens e mulheres se vestem com a intenção e para atrair a atenção e para despertar sentimentos românticos ou eróticos nos outros.
Todos nós somos bombardeados com pornografia todos os dias - é a atmosfera em que vivemos.
E a pornografia não é apenas um problema masculino. Ambos os sexos têm fantasias imorais. As mulheres podem ser mais capturadas pela literatura romântica e os homens por imagens eróticas, mas o resultado final é o mesmo - você está cometendo adultério em sua vida de pensamento.
Talvez você tenha dito que fantasiar imagens e ações imorais não é realmente errado. É verdade que é um tipo diferente de erro do que ter um caso real, mas ainda é pecado, apesar de não ser igual. Jesus deixou isso claro quando disse: "Todo aquele que olha para uma mulher com desejo ( Cobiça, luxúria...), já cometeu adultério com ela em seu coração" (Mateus 5:28). É importante para você reconhecer que o que você está fazendo é errado, porque você não vai lutar bem a menos que você seja capaz de dizer: "Este é um inimigo mortal."
O que você faz quando vê o escopo e a realidade da batalha que você está lutando? Como você começa a tomar esses pequenos passos na direção certa que irá finalmente redundar em verdadeira mudança? VOCÊ VAI PARA DEUS - São apenas 4 palavras – são fáceis e simples de serem ditas, mas tão difíceis de fazer – elas estão no centro de como você luta contra o pecado.
Por que isso é tão difícil?
Porque teu instinto natural é voltar para si mesmo, ( Incurvatus in si ) em vez de para Jesus. Isso é verdade sobre todos os pecados, mas é muito óbvio em sua luta com a pornografia porque essa uma busca egoísta e totalmente solitária. Seus pecados pornográficos são, por definição, apenas sobre você:
o que você quer,
o que você espera e
o que deseja.
Quando você está enfrentando circunstâncias difíceis ou decepcionantes - tédio, solidão, problemas com dinheiro, lutas com um cônjuge, distância de um amigo - é fácil (e instintivo) se entregar a si mesmo e tentar escapar de seus problemas indo para sua vida de fantasia. A pornografia está lá então, no primeiro lugar da fila.
No início dos anos 80, Dr. Dolf Zillmann da Universidade de Indiana e Dr. Jennings Bryant, da Universidade do Alabama, se perguntaram se a exposição contínua à pornografia em vídeos... teria algum impacto sobre as crenças sexuais das pessoas e suas atitudes em relação às mulheres. Para fazer uma experiência a respeito, eles escolheram 80 participantes do sexo masculino e 80 do sexo feminino - todos universitários, e eles foram divididos em três subgrupos, e cada grupo foi mostrado 5 horas de vídeos.
Ao primeiro grupo, chamado "Massive Exposure Group", foi mostrado 36 filmes pornográficos não-violentos durante um período de seis semanas.
Ao segundo grupo, chamado de "Intermediate Exposure Group", foi exposto a 18 filmes pornográficos e 18 filmes regulares durante um período de seis semanas.
Ao terceiro (controle) grupo, chamado de " No Exposure Group ", foi mostrado 36 filmes não pornográficos durante um período de seis semanas.
Mais tarde, estes grupos tiveram que responder uma variedade de questões que vão desde suas preferências pessoais até questões sociais. Os resultados são interessantes não só de uma perspectiva psicológica ( o que interessava aos pesquisadores), mas também por causa do que a Palavra de Deus diz sobre a natureza da luxúria e da imoralidade sexual.
A primeira conclusão que eles chegaram, foi que assistir pornografia diminui a Satisfação Sexual.
Deus não é, de forma alguma, inimigo do prazer. Ele é o Criador do prazer. A Bíblia proclama isso. Mesmo os demônios sabem disso. Mas nós, os seres humanos que mais somos propensos a esquecer disso.
O demônio Screwtape, em The Screwtape Letters , de CS Lewis , lembra seu jovem aprendiz e demônio mais jovem, desta verdade. "[Deus] é um ‘hedonista’ de coração. Todos esses jejuns e vigílias e estacas e cruzes são apenas uma fachada. Ou apenas como espuma na costa do mar. No mar, no alto mar, há prazer e mais prazer. Ele não faz segredo disto; À sua mão direita há "prazeres e delícias perpétuamente" ... Ele encheu o mundo inteiro de prazeres".
O sexo é um desses prazeres criados por Deus. Para ressaltar a bondade do prazer sexual, Deus inspirou o rei Salomão a escrever um livro de melodias românticas: "O Cântico dos Cânticos" - um título que significa "a melhor canção de amor de todas". Este livro expressa o prazer e a alegria da sexualidade conjugal.
Mas, como todas as coisas boas, o pecado pretende e é especialista em torcer esse prazer.
Em seu experimento , Zillmann e Bryant encontraram uma correlação direta entre a quantidade de pornografia consumida e a satisfação sexual geral em relacionamentos reais. Os participantes do Massive Exposure Grouprelataram menos satisfação com seus parceiros íntimos – cônjuges...: eles eram menos propensos a ficarem satisfeitos com a aparência física, afeição e desempenho sexual do parceiro.
Zillmann e Bryant concluíram que os consumidores de pornografia eventualmente comparam seu cônjuge com imagens de modelos pornô - dos vídeos pornográficos. Outro estudo publicado no Journal of Sex and Marital Therapy nos anos 2000, encontrou resultados semelhantes. Quando os homens e as mulheres foram expostos às imagens de modelos femininos da Playboy, Penthouse... isto baixou significativamente seus julgamentos sobre a atratividade do seu parceiro.
Quando as pessoas se tornam cada vez mais entrincheiradas na pornografia, isso acaba apenas enganando e mortificando sua libido. Dr. Mary Anne Layden conclui, “Tendo passado tanto tempo em experiências sexuais não naturais com papel, telas e ciberespaço, eles parecem achar difícil ter relações sexuais com um ser humano real. "A pornografia, diz ela," é uma má-educação tóxica sobre sexo e relacionamentos ", treinando homens e mulheres a esperar que o "sexo do designer" online no mundo real.
Esta comparação não é meramente sobre tipo de corpo ou desempenho sexual. Alguém exposto uma e outra vez à pornografia também pode acabar comparando toda a experiência de fantasia com suas vidas sexuais. Em vez de ser atraído por uma mulher ou um homem, eles acabam sendo ativado pela variedade e novidade que a pornografia oferece a eles.
O neurobiologista Peter Milner explica que nossos cérebros são conectados para serem atraídos para o que é desconhecido e novo. Este impulso interior é o que nos ajuda a aprender coisas novas e a nos adaptar ao nosso ambiente. Mas, explica ele, é possível " tornar-se 'viciado' em novidade e incerteza". Com o passar do tempo, o cérebro que se alimenta de meios eróticos é treinado para equiparar e confundir a excitação sexual com a novidade e variedade da pornografia. Eventualmente, o rosto familiar, corpo e desempenho sexual de um cônjuge não desperta as mesmas coisas da maneira que costumava fazer antes.
Como falamos no início, mesmo com toda a sabedoria geral, e sabedoria romântica e paixão conjugal de Salomão, ( Mostrada em Provérbios e Cantares ) ele foi enfeitiçado por uma luxúria de "variedade". Em 1 Reis 11 aprendemos que Salomão acabou acumulando 700 esposas e 300 concubinas porque "amava muitas mulheres estrangeiras" (v.1). Salomão era um homem mais rico do que Bill Gates, mais influente espiritualmente do que qualquer líder espiritual hoje, mais inteligente do que Einstein, e ainda assim ele tem um harém maior do que o de Hugh Hefner – dono da Playboy.
A pornografia essencialmente treina homens e mulheres para SEREM CONSUMIDORES, NÃO AMANTES. Tratar o sexo como uma mercadoria. Faz pensar sobre o sexo como algo que é subserviente a meus desejos. Judith Reisman conclui corretamente que a pornografia "castrará" os homens visualmente, treinando-os a recuar para o reino da fantasia.
A segunda conclusão da pesquisa foi de que assistir pornografia nos desconecta de relacionamentos reais.
O "sexo casual" não é novidade da nossa geração. Mesmo 2.000 anos atrás, o apóstolo Paulo plantou igrejas em lugares como Corinto - uma cidade com uma reputação que faria um proprietário de bordel no Rio de Janeiro corar. Em Corinto, o sexo era uma religião - literalmente. O templo de Afrodite era o lar de milhares de sacerdotisas - prostitutas glorificadas - que serviam os adoradores. Os costumes sexuais depravados de Corinto eram ainda mais baixos do que os do resto do Império Romano, e o verbo "corinthianize" foi inventado para descrever este estilo de vida do pecado decadente.
A palavra de Paulo para este modo de vida era porneia: um estilo de vida persistente de imoralidade sexual. Para a igreja de Corinto, cercada por essas influências depravadas, Paulo escreve: "Fujam da imoralidade sexual... Para Paulo, a paixão sexual encontra sua expressão adequada no casamento, não na sensual cultura coríntia. Nem em levar aquela sujeira para o leito conjugal.
Hoje, assistir pornografia é uma expressão de sexo casual, a oportunidade de experimentar o prazer sexual sem o incômodo do compromisso matrimonial, por exemplo. Vemos isso mesmo entre as gerações mais jovens que adotaram o hábito de "sexting", enviando fotos ou vídeos de si mesmos para outros - essencialmente tornando-se a pornografia de outra pessoa. Como uma menina de 17 anos disse: "Há um lado positivo no sexo assim. Você não pode ficar grávida com ele, e você não pode transmitir STD. É uma espécie de sexo seguro ."
A pornografia não é apenas uma expressão de sexo casual, mas alimenta um desejo por ele. Após o experimento, Zillmann e Bryant concluíram que quanto mais pornografia alguém via, maior a probabilidade de preferiremsexo sem envolvimento emocional. Depois de assistir menos de cinco horas de pornografia durante um período de seis semanas, o grupo de exposição maciça foi mais propenso a desvalorizar o casamento, a ideia de ter filhos, e a importância da fidelidade em um relacionamento. Eles também mostraram uma maior aceitação do sexo antes do casamento.
Dr. Gary Brooks, autor da síndrome de Centerfold, explica como a pornografia altera a forma como os homens pensam sobre relacionamentos românticos. As imagens ou os pixels brilhantes na tela não têm expectativas sexuais ou relacionais próprias. Isso essencialmente treina os homens a desejar a emoção barata da fantasia sobre um relacionamento comprometido. A pornografia treina os homens para serem voyeurs digitais, preferindo olhar para as mulheres mais do que procurar uma verdadeira intimidade .
Poderíamos dizer que o problema real com a pornografia não é que ela nos mostra muito sexo, mas que não nos mostra o suficiente - não pode nos dar uma experiência de verdadeira intimidade projetada por Deus dentro de um relacionamento de verdadeira Aliança. Pornografia tira o sexo do seu contexto relacional. Só nos excita com imagens de sexo, mas não pode oferecer a experiência de proximidade com outra pessoa.
A terceira conclusão da pesquisa, foi de que ver pornografia rebaixa nossa visão das mulheres
"Você vem do Senhor Adão e da Senhora Eva", disse CS Lewis - “Aslan” . "E isso é honra o bastante para erigir a cabeça do mendigo mais pobre e vergonha o bastante para curvar os ombros do grandes imperadores na terra."
As Escrituras nos dizem que homens e mulheres são criados à imagem de Deus (Gênesis 1: 26-28). As implicações desta ideia são de alcance ilimitado. Como portadores de imagens, "refletimos" Deus de uma maneira que nenhuma outra criatura na Terra pode fazer. No que diz respeito a Deus, atacar alguém feito à Sua imagem é um grande crime (Gênesis 9: 6; Tiago 3: 9). Saber que somos feitos à imagem de Deus deve afetar o modo como vemos a nós mesmos e uns aos outros.
Não são apenas os homens que carregam essa imagem, mas também as mulheres. Na história humana, a incapacidade de apreciar esse fato levou a todo tipo de abusos às mulheres. E em nossa cultura cada vez mais sexualizada, são as mulheres que são frequentemente as mais desumanizadas, pois são constantemente avaliadas pelo tamanho, forma e harmonia de suas partes do corpo. Muitas vezes, a pornografia, e até mesmo a mídia mainstream, retrata as mulheres como pessoas que estão contentes por serem usadas... Não é surpreendente encontrar mulheres cada vez mais desvalorizadas em nossa cultura saturada de pornografia.
No experimento de Zillman-Bryant , o Massive Exposure Group era muito mais provável de acreditar que as mulheres na sociedade realmente se encaixavam no estereótipo das mulheres que viam em filmes pornográficos. Em outras palavras, eles eram mais propensos a acreditar que todas as mulheres ficam realmente "eufóricas em resposta a praticamente qualquer estímulo sexual ou pseudossexual, e totalmente ansiosas para se acomodar aparentemente a qualquer e todos os pedidos sexuais", como as meninas no vídeo pornô. Isso incluindo maridos com suas esposas.
"Free porn" é um nome totalmente impróprio. A pornografia sempre custa algo a alguém – custa muito. E são as mulheres e meninas em nossa cultura, cercadas de meninos e homens com expectativas de pornografia, que muitas vezes acabam pagando o preço mais alto.
Naomi Wolf, escrevendo para a revista New York Magazine , diz: "Hoje, as mulheres nuas são apenas pornografia ruim." A investida da pornografia não ensina os homens a valorizar as mulheres como pessoas feitas à imagem de Deus, e veem as mulheres como dignas de toda pornografia que eles existem. E como dissemos, mesmo o homem casado que consome pornografia, olhará para sua esposa assim.
A quarta conclusão da pesquisa, é que assistir pornografia tira nossa sensibilidade à crueldade.
A filha de Davi, Tamar, era linda, e Amnon, filho de Davi, secretamente a amava de longe. Amnon descreveu sua obsessão e luxúria como tão grande, que "o atormentou" até o ponto de estar doente (2 Samuel 13: 2), e eventualmente ele colocou em prática um plano para levá-la para a cama. Quando chegou o momento e eles estavam sozinhos, ele usou sua força sobre ela e a estuprou. Então, as Escrituras dizem que depois que ele teve o que desejava com ela, ele "a odiava com muito grande ódio"– “Depois Amnom sentiu grande aversão por ela, pois maior era o ódio que sentiu por ela do que o amor com que a amara. E disse-lhe Amnom: Levanta-te, e vai-te.” – ( v.5) e a jogou para fora de sua casa.
Uma história como esta mostra a natureza insidiosa da luxúria. O verdadeiro amor nos leva a servir uns aos outros como seres humanos criados à imagem de Deus. A luxúria nos leva a usar uns aos outros, a ver os outros como dispensáveis. E assim como o caso de Tamar, uma mente que só vê as mulheres como objetos de luxúria também pode ser facilmente entorpecida pela crueldade para com as mulheres.
No experimento de Zillmann e Bryant , quando perguntado sobre quão comuns eram certas atividades sexuais na sociedade - atividades como sexo anal, sexo em grupo, sadomasoquismo e bestialidade - as porcentagens dadas pelo Massive Exposure Group eram duas a três vezes maiores que o No Exposure Group. A pornografia os levou a acreditar que essas atividades sexuais eram comuns.
Assistir pornografia também condicionou os participantes a banalizar a violação. Os participantes foram convidados a ler sobre um caso legal em que um homem estuprou uma mulher depois de lhe dar uma carona e, em seguida, foi pedido para eles recomendarem um tempo de comprimento para a pena de prisão do estuprador. Os homens no No Exposure Group disseram 94 meses; O Massive Exposure Group reduziu esse número em quase metade, recomendando apenas 50 meses.
A pornografia essencialmente nos desensibiliza à violência sexual e à crueldade, mesmo quando a pornografia é considerada "não-violenta" em sua natureza. Infelizmente, a agressão é comum na pornografia hoje em dia. Um estudo descobriu a presença de violência em 42% da pornografia online. Hoje, não é incomum até mesmo os mais jovens usuários da Internet serem expostos a material gráfico assim. Por volta de 18 anos, por exemplo, 39% dos meninos e 23% das meninas têm visto atos de sexo envolvendo bondage online.
Em uma apresentação em 2007 , Robert Wosnitzer, Ana Bridges e Michelle Chang lançaram os resultados de seu estudo sobre os 50 DVDs adultos mais vendidos. Depois de analisar 304 cenas distintas nesses filmes, eles encontraram 3.376 atos de agressão verbal ou física - isso é um ato de agressão a cada minuto e meio. Cerca de 90% das cenas continham pelo menos um ato de agressão. A agressão verbal, estava presente em cerca de metade das cenas de vídeo para adultos. Em 73% dos casos, os homens eram os agressores, e quando as mulheres eram as agressoras, na maioria das vezes elas estavam sendo agressivas com outra mulher. Em 95% das cenas, a pessoa que recebe a agressão reage neutra ou positivamente a ela. Atos sexuais positivos ou saudáveis, como beijos ou elogios, foram encontrados em apenas 10% das cenas.
Esses números nos dão um vislumbre da educação sexual que os consumidores de pornografia recebem. A pornografia retrata atos de agressão, crueldade e degradação, e ensina aos telespectadores que as mulheres desfrutam esses atos.
A quinta conclusão da pesquisa, é que assistir Pornografia nos faz querer assistir mais Pornografia.
Como Salomão disse, o sexo é intoxicante - e escreveu: "Alegrai-vos na mulher da vossa juventude ... embriagai-vos sempre no seu amor", mas não vos embriagueis com o abraço de uma mulher proibida.
“Seja bendita a sua fonte! Alegre-se com a esposa da sua juventude. Gazela amorosa, corça graciosa; que os seios de sua esposa sempre o fartem de prazer, e sempre o embriaguem os carinhos dela. Por que, meu filho, ser desencaminhado pela mulher imoral? Por que abraçar o seio de uma leviana?” - Provérbios 5:18-20.
Salomão não tinha conhecimento do cérebro humano da maneira que temos hoje, mas suas palavras sobre a natureza intoxicante da sexualidade assumem uma nova riqueza enquanto estudamos os efeitos da pornografia na mente e no corpo agora.
Duas semanas após o experimento Zillmann-Bryant , todos os participantes receberam uma variedade de filmes pornográficos e não-pornográficos para assistir em privado. Aqueles que foram expostos a mais pornografia foram significativamente mais propensos a querer assistir hardcore pornô.
Continuar assistindo pornografia produziu um efeito de escalada contínua. Quinze anos depois desta experiência, Dr. Zillmann continuou a investigação nesta área, encontrando que o uso habitual da pornografia levou a uma maior tolerância de material sexualmente explícito ao longo do tempo, exigindo que o espectador consumir material mais novo e mais bizarro para alcançar o mesmo nível de excitação de antes.
Não gosto de usar o termo “vício” – pois ele acaba por vitimizar o que consome pornografia – cria uma atmosfera de autocomiseração... e não da maldade e pecado envolvido em tal prática. Mas nossa cultura terapêutica adora fazer isso.
Mas independentemente dos rótulos específicos que usamos, a natureza intoxicante da pornografia não pode ser negada. Quanto mais assistimos à pornografia, mais pornografia queremos assistir: é como uma “toxina” ( metaforicamente falando) que entra em nosso sangue. Este é um grande exemplo do que Paulo chama de "a lei do pecado", a atração persuasiva do pecado, que ele diz que reside nos membros físicos de nossos corpos (Romanos 7: 22-24). Podemos nos tornar cativos aos impulsos de nossos cérebros e corpos quando são treinados pela indulgência pecaminosa.
Depois de pecar, é fácil (e instintivo) permanecer focado em si mesmo, mas de uma maneira diferente agora. Agora, porque você se sente culpado, você tritura a si mesmo, soca a si mesmo, e fica consternados consigo mesmo. Mas mesmo sua culpa é tudo sobre você.
Sua única esperança de libertação deste ciclo sem fim do eu, está em ir para Jesus. Como você se recupera das derrotas? Você se recupera das derrotas voltando para o Deus que oferece misericórdia e perdão para você através da morte de seu próprio Filho na cruz. Jesus morreu para que você pudesse ser perdoado.
Como você enfrenta dificuldades, tédio, mágoa, traição e solidão? Indo para o Deus que está lá, que não é surpreendido por pecado algum, nem o sexual, que ouve você, que se preocupa com você, que quer estar em comunhão contigo. Ele é capaz de mudar seus padrões instintivos.
Mas muitas pessoas confessam, mas não podem estar arrependidos. Eles podem se sentir culpados, mas podem não estar verdadeiramente arrependidos. A medida pela qual um homem pode se recuperar de um problema de pornografia é igual à sua vontade de fazer as coisas que evidenciam o arrependimento. Se ele tentar minimizar, normalizar, justificar ou racionalizar, a libertação verdadeira é impossível. Ele deve estar completamente quebrado, como o Rei Davi quando foi confrontado pelo profeta Natã (2 Sam 12) para ser restaurado. As consequências não podem desaparecer, mas ele deve estar preparado para viver com elas ( como Davi fez ) e fazer o que é necessário para reparar. É essencial que um homem chegue a um verdadeiro lugar de quebrantamento neste caminho. Se ele não reconhece a necessidade de Deus, é difícil para ele fazer qualquer progresso duradouro.
Como este texto não pode ficar mais longo do que já está, para falar mais como Deus nos dirige vitoriosamente sobre isso, leia os artigos e veja os vídeos.
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Por: Josemar Bessa
Fonte: Site do autor
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