Cinco Votos para Obter Poder Espiritual.

Primeiro - Trate Seriamente com o Pecado. Segundo - Não Seja Dono de Coisa Alguma. Terceiro - Nunca se Defenda. Quarto - Nunca Passe Adiante Algo que Prejudique Alguém. Quinto - Nunca Aceite Qualquer Glória. A.W. Tozer

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

A lei da semeadura e da colheita

Como responder a um ateu?


Devemos sempre buscar a direção do Senhor quando confrontados por ateus, “sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós” (1 Pe 3:15). Talvez você encontre algumas ideias no texto abaixo, extraído de uma correspondência em inglês que tive na Internet com um ateu que sentiu-se ofendido com algo que leu em meu site  www.stories.org.br. Seu nome era Adam e transcrevo aqui porções de nossa correspondência traduzidas para o português.


Prezado Adam,
Não compreendo a razão de seu medo. Não existem ateus. Todo homem nasce com o conhecimento de Deus em seu coração. Ele pode até se tornar ateu pela razão e argumentação, mas não nasce assim. Você sabe que existe um Deus, mas você o odeia. Não posso provar a você que Deus seja real, mas sei que existe. Eu era cego, mas agora vejo. Foi Deus quem fez isso comigo, não minha razão. Durante um bom tempo procurei por Deus e não conseguia encontrá-lo até o dia em que desisti. Então ele me encontrou, e ele irá encontrar você também, se você permitir.
Se eu estiver errado não tenho nada a perder. Mas se você estiver errado você perdeu tudo. Peça sinceramente a Deus que se revele a você. Se o fizer com sinceridade de coração (você tem medo?) ele irá se manifestar a você. Você sabe disso, mas você tem medo. Não sou seu inimigo. Se você quiser ter uma conversa franca sobre o assunto estarei aqui. Respeito sua posição, mas você está equivocado. Se você for corajoso o suficiente para mergulhar em uma busca real e sincera, me escreva.
(...)
Desculpe-me por ter demorado tanto para responder. Não quis fazê-lo com pressa, mas preferi ponderar cuidadosamente sobre o que escreveu. Mesmo que eu não concorde com você respeito sua posição pois, ao menos, ela parece mais consistente do que a que tenho encontrado nos sites de ateus na Web. A maioria dos textos que vi parecem terem sido escritos por crianças iradas que não têm outro objetivo senão chocar. Elas parecem ser o mesmo tipo de pessoas que escrevem em portas de banheiros públicos. Neste sentido você já deve ter reparado que a Internet não só oferece muitas “páginas escritas”, mas também muitas “portas pichadas”. Tentarei acompanhar seus argumentos. Sou brasileiro e por isso você talvez repare que meu inglês não é perfeito.
[Adam: Não tenho medo de coisa alguma porque não acredito em um juiz supremo que irá me mandar para o inferno por causa de minhas ações. Por falar em medo, por que você não saí por aí e mata alguém? Por que você não rouba? Eu não faço essas coisas por que eu as considero moralmente erradas.]

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Neil Barreto - Não limitando-se a mortos, lutando pelos que vivem

Quando olhar para cruz nos faz acertar o alvo



Wallace Sousa


Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. Hebreus 12:2

Desde pequeno – digo: desde novo, porque pequeno ainda sou, exceto pelo tamanho do bucho (risos) – tenho paixão e admiração por armas de precisão, daquelas que tem miras telescópicas, que possibilitam atingir um alvo a grande distância. Modéstia à parte (ou modéstia em parte, pra não gastar tudo, já que modéstia é algo que não tenho muita… hehe), eu atirava bem. Claro, depois de um tempo sem treinar, quando eu atirava de novo, acertava bem também: bem longe do alvo (para ser mais preciso, se é que você me entende).
Mas, uma coisa que eu sempre soube quando atirava e que só vim a descobrir o porquê quando me converti, é que só acerta o alvo quem coloca a cruz no centro. Quando eu atirava, era regra: quer acertar? Olhe para a cruz e coloque seu alvo (ou objetivo) bem no centro dela. Chances de acerto? 99,9% que você vão atingir seu objetivo. E se você deixar a cruz de lado, o que acontece? As chances de acerto caem para 0,01%!

Sabe o que eu aprendo com isso? Que muitos não estão atingindo seus alvos e objetivos porque estão desprezando a cruz. Deixar a cruz de lado pode estar sendo a causa de muitos sonhos frustrados e projetos fracassados que vemos por aí, mesmo na igreja. Recebi, logo depois de sua publicação, um comentário que me deixou triste e alegre ao mesmo tempo, no post Ainda existem crentes fiéis?

Peraí, como assim triste E alegre ao mesmo tempo? Calma que eu explico: fiquei triste porque ele contou por alto as angústias, dores e tribulações pelas quais vem passando nos últimos meses. E sempre fico tocado quando vejo – ou leio – pessoas comentando sobre as dificuldades que passam. Eu realmente me entristeço quando fico sabendo dessas coisas, pois – em parte, eu me sinto participante dessas aflições, seja por já ter passado por algo semelhante, ou por conhecer alguém próximo que passou. Ou, ainda, por pura solidariedade mesmo: eu fico me colocando no lugar da pessoa – e se fosse comigo?

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Vós orareis

Oração - Ed René Kivitz

Os homossexuais não devem ser heterossexuais?

ROMANOS 1:26 – Esse versículo quer dizer então que os homossexuais não devem ser heterossexuais, porque isso seria ir contra a natureza deles?
PROBLEMA: De acordo com alguns homossexuais, quando Paulo refutou o que é “contrário à natureza” em Romanos 1:26, ele não estaria declarando o homossexualismo como sendo algo moralmente errado, mas estaria dizendo apenas que ser heterossexual seria algo não natural para eles. “Não natural” teria um sentido sociológico, e não biológico. Assim, em vez de condenar as práticas homossexuais, argumenta-se que essa passagem na realidade as aprova para os homossexuais.
SOLUÇÃO: Quando a Bíblia declara que a prática homossexual é um ato “contrário à natureza” (Rm 1:26), ela está referindo-se à natureza biológica, e não à sociológica. Primeiro, o sexo é definido biologicamente nas Escrituras desde o princípio. Deus criou o ser humano como “homem e mulher” e então disse-lhes: “frutificai e multiplicai-vos” (Gn 1:27-28, SBTB). Essa reprodução somente seria possível se ele estivesse se referindo ao homem e à mulher biológicos.
Segundo, a orientação sexual é compreendida do ponto de vista biológico, e não sociológico, quando Deus disse: “por isso, deixa o homem piai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2:24). Apenas um pai e uma mãe biológicos podem ter filhos; portanto a referência a “uma só carne” fala do casamento físico.
Terceiro, a passagem de Romanos diz que “começaram a cometer atos indecentes, homens com homens” (1:27, NVI). Isso com clareza indica que esse ato pecaminoso era de natureza homossexual.
Quarto, o que fizeram não era natural para eles, pois “mudaram o modo natural de suas relações” para relações não naturais (Rm 1:26). Assim, os atos homossexuais foram considerados não-naturais também para os homossexuais.
Quinto, desejos homossexuais são chamados também de “paixões infames” ou “paixões vergonhosas” (Rm 1:26, NVI). Assim, é evidente que Deus está condenando o pecado sexual praticado entre os que são do mesmo sexo biológico. Os atos homossexuais são contrários à natureza humana como tal, não apenas à orientação sexual de um homossexual.
Extraído do livro MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e “Contradições” da Bíblia. Norman Geisler – Thomas Howe

Fonte:  A Pedra

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

E quem fez pacto com o diabo, não tem que quebrar as maldições em sua vida, mesmo depois de crente?


Tem sido argumentado que o Brasil é um país místico, cuja grande parte da população tem se envolvido, uma vez ou outra, com o oculto. A quantidade de pessoas envolvidas com espíritos malignos é muito grande, quer através de procura consciente de contato com entidades espirituais, quer através de “inocentes” consultas aos búzios e leitura das linhas das mãos. As implicações de toda esta abertura para o reino das trevas, argumenta-se, é que dificilmente encontraremos nas igrejas pessoas que foram convertidas como adultas, e que não tiveram, ao menos, uma passagem superficial pelo mundo dos espíritos. Tais pessoas estão sujeitas a serem molestadas, oprimidas e mesmo invadidas por estes espíritos, aos quais deram o direito de entrar em suas vidas no passado, se não anularem estes “pactos” que foram feitos com eles, mesmo que inconscientemente.

A pergunta é se o tratamento recomendado nas Escrituras para estas pessoas é a prática de “quebra de maldições”, a anulação de pactos com demônios.

O mundo em que os apóstolos pregaram o Evangelho era infestado pelo ocultismo, e pela idolatria, possivelmente de forma tão intensa quanto o Brasil de hoje. Muitos dos convertidos pelos apóstolos vieram de um passado de ocultismo, artes mágicas e feitiçaria. Entretanto, em nenhum momento os apóstolos consideraram necessário acrescentar ao arrependimento e à fé coisas como quebra de maldições ou anulação de pactos com espíritos.

Um dos locais mais infestados era Éfeso. A cidade era conhecida como um centro de artes mágicas, e pelo culto da deusa Artemis (Diana). Esta deusa da mitologia grega era conhecida como a deusa do submundo, que controlava espíritos da natureza e dos animais selvagens. Sua imagem era coberta com os símbolos do Zodíaco, para lembrar aos adoradores de Éfeso que ela era uma divindade cósmica, com controle sobre os espíritos determinantes do destino.

Quando Paulo ali pregou o Evangelho, muitos efésios converteram-se a Cristo, boa parte dos quais havia se envolvido com artes mágicas, e certamente com o culto a Diana (Atos 19.18-20, 26-27). Como testemunho público de que já haviam sido libertos e resgatados pelo poder do Espírito Santo, vieram a público queimar seus livros de magia negra. Não foi pelo atear fogo naqueles livros que ganharam sua plena libertação. Eles já haviam sido libertados, quando creram (At 19.18).

Mais tarde, quando lhes escreveu a carta que conhecemos como Efésios, o apóstolo Paulo não sentiu nenhuma necessidade de instrui-los a quebrar maldições que fossem resultado de pactos ainda pendentes com o antigo culto aos demônios com que se envolveram no passado

Antes, em sua primeira viagem missionária, Paulo havia levado à Cristo o procônsul Sérgio Paulo, na ilha de Patmos (Atos 13.4-12). Sérgio Paulo havia se envolvido com artes mágicas, pois tinha ao seu lado um judeu mágico, um bruxo, chamado Barjesus. Possivelmente era seu conselheiro espiritual, conforme prática antiga — e bem moderna! — de oficiais e governadores de consultar videntes para tomar resoluções. Após a conversão de Sérgio Paulo, o apóstolo nada lhe recomendou em termos de quebrar os pactos antigos feitos com os espíritos malignos através dos serviços do bruxo.

Um outro exemplo de como os apóstolos tratavam convertidos que vinham do ocultismo é o relato da conversão dos samaritanos em Atos 8. Lemos ali que os samaritanos em pêso seguiam a Simão Mago, um bruxo que praticava artes mágicas, e que era o líder espiritual da cidade, ou da região (Atos 8.9-11). Certamente a maioria dos moradores da cidade já havia, uma vez ou outra, se envolvido com Simão, através de consultas, “trabalhos”, invocação de mortos, e outras práticas ocultas populares daquela época. Quando Felipe ali chegou pregando o Evangelho no poder do Espírito, muitos deles deram-lhe crédito, e foram convertidos a Cristo. Felipe os batizou (Atos 8.12). O próprio bruxo foi batizado (8.13).

Mais tarde, os apóstolos vieram de Jerusalém examinar estes convertidos. Nada acrecentaram ao que Felipe já havia feito, a não ser orar para que os convertidos recebessem o Espírito Santo — procedimento necessário para que ficasse claro que, à semelhança dos Judeus no dia de Pentecostes, outros povos podiam também ser aceitos na Igreja de Cristo (At 8.16-17). Nenhuma palavra sobre o passado deles na feitiçaria! Nenhuma instrução a Felipe para que anulasse os pactos demoníacos daquela gente! Os apóstolos consideraram que a obra de Cristo nos samaritanos, convertendo-os, era suficiente para romper os laços antigos de pecado, ignorância, superstição e incredulidade.


E mesmo quando o bruxo deu sinais de que ainda estava “amarrado” ao seu passado, a orientação de Pedro foi: “arrepende-te e ora ao Senhor” (Atos 8.22). Pedro viu que Simão estava ainda “em fel de iniquidade e laço de amargura” (Atos 8. 23), mas não julgou que a solução seria “anular” os compromissos do bruxo com o mundo dos espíritos. A solução era um verdadeiro arrependimento e oração ao Senhor.


As tendências destas ênfases da “batalha espiritual”, portanto, acaba sendo a de diminuir o poder e a eficácia da suficiência de Cristo na vida do crente, ao introduzir a necessidade de coisas como a quebra de maldições hereditárias como condição para que o crente verdadeiro usufrua plenamente das bênçãos que Deus lhe tem reservado em Cristo.

Jesus, o Deus que vestiu pele humana


Jesus lavando os pés dos discipulos 
Por Hernandes Dias Lopes

O apóstolo João, mais do que os outros evangelistas, falou-nos acerca da divindade de Jesus Cristo. No prólogo de seu evangelho já deu o rumo de sua obra: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus” (Jo 1.1). Depois de falar que esse Verbo foi o agente criador e também o doador da vida, anunciou de forma magistral: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do Unigênito do Pai” (Jo 1.14). Destacamos, portanto, aqui, quatro grandes verdades sobre o Verbo de Deus.

Em primeiro lugar, a eternidade do Verbo. “No princípio era o Verbo…” (Jo 1.1). Quando tudo teve o seu começo, o Verbo estava lá, não como alguém que passou a existir, mas como o agente de tudo o que veio à existência. O Verbo não foi causado, mas ele é causa de tudo o que existe. O Verbo não foi criado antes de todas as coisas, mas é o criador do universo no princípio (Jo 1.3). Se antes do princípio descortinava-se a eternidade e se o Verbo já existia antes do começo de tudo, o Verbo é eterno. A eternidade é um atributo exclusivo de Deus. Só Deus é eterno!

Em segundo lugar, a personalidade do Verbo. “… e o Verbo estava com Deus…” (Jo 1.1). No princípio o Verbo estava em total e perfeita comunhão com Deus. A expressão grega pros ton Theon traz a ideia que o Verbo estava face a face com Deus. Como Deus é uma pessoa e não uma energia, o Verbo é uma pessoa. O Verbo é Jesus, a segunda Pessoa da Trindade. Isso significa que antes da encarnação do Verbo, ele já existia e, isso, desde toda a eternidade e em plena comunhão com o Pai. Jesus não passou a existir depois que nasceu em Belém. Ele é o Pai da eternidade. Nas palavras do Concílio de Nicéia, ele é co-igual, co-eterno e consubstancial com o Pai.

Em terceiro lugar, a divindade do Verbo. “… e o Verbo era Deus” (Jo 1.1). O Verbo não é apenas eterno e pessoal, mas, também, divino. Ele é Deus. Ele é a causa não causada. A origem de todas as coisas. O criador do universo. Ele é o verbo, ou seja, o agente criador de tudo que existe, das coisas visíveis e invisíveis. O Deus único e verdadeiro constitui-se em três Pessoas distintas, porém, iguais; da mesma essência e substância. O Verbo não é uma criatura, mas o criador. Não é um ser inferior a Deus, mas o próprio Deus. Embora, distinto de Deus Pai, é da mesma essência e substância. Ele é divino!

Em quarto lugar, a encarnação do Verbo. “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14). Aqui está o sublime mistério do Natal: O eterno entrou no tempo. O transcendente tornou-se imanente. Aquele que nem o céu dos céus pode contê-lo foi enfaixado em panos e deitado numa manjedoura. Deus se fez homem, o Senhor dos senhores se fez servo. Aquele que é santo, santo, santo se fez pecado por nós e o que é exaltado acima dos querubins, assumiu o nosso lugar, como nosso fiador. Ele se fez maldição por nós e, sorveu, sozinho, o cálice amargo da ira de Deus, morrendo morte de cruz, para nos dar a vida eterna. Jesus veio nos revelar de forma eloquente o amor de Deus. Não foi sua encarnação que predispôs Deus a nos amar, mas foi o amor de Deus que abriu o caminho da encarnação. A encarnação do Verbo não é a causa da graça de Deus, mas seu glorioso resultado. Jesus veio ao mundo não para mudar o coração de Deus, mas para revelar-nos seu infinito e eterno amor. Essa é a mensagem altissonante do Natal. Esse é o núcleo bendito do Evangelho.

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