Cinco Votos para Obter Poder Espiritual.
Primeiro - Trate Seriamente com o Pecado. Segundo - Não Seja Dono de Coisa Alguma. Terceiro - Nunca se Defenda. Quarto - Nunca Passe Adiante Algo que Prejudique Alguém. Quinto - Nunca Aceite Qualquer Glória. A.W. Tozer
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
terça-feira, 30 de outubro de 2012
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
A obediência no falar
Na Bíblia, nossa língua é chamada de “mundo de iniqüidade... que contamina o corpo inteiro... Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus” (Tg 3.6,9).
Na Palavra de Deus encontramos diversas instruções e exortações em relação ao uso da língua. Por exemplo: “Desvia de ti a falsidade da boca e afasta de ti a perversidade dos lábios” (Pv 4.24). Uma tradução livre do texto seria: “Não permitas que tua boca fale qualquer inverdade; que teus lábios pronunciem difamação ou engano”. Tudo o que é inverdade, tudo o que torce a verdade e tudo o que engana é mentira. O mais difícil para nós realmente é obedecer com a língua, não é mesmo? Uma pesquisa entre jovens alemães a partir de 14 anos revelou que as pessoas engendram alguma mentira a cada oito minutos: “São aproximadamente 200 inverdades durante o dia” (Topic, 4/2002).
A Bíblia declara com muita propriedade: “a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero. Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim” (Tg 3.8-10).
Uma história ilustra todo o poder do que falamos ou deixamos de falar:
Um homem riquíssimo tinha convidado muitas pessoas para uma festa. Encarregou seu cozinheiro-chefe de comprar os melhores alimentos. Este foi ao mercado e comprou línguas – somente línguas e nada mais. Apresentou-as como primeiro prato, segundo prato, etc., servindo somente línguas aos hóspedes. Os convivas elogiaram a composição da refeição e a idéia original do cozinheiro. Mas, aos poucos começaram a ficar saturados de tanto comer línguas. O anfitrião se irritou e mandou chamar o cozinheiro: “Não mandei que você comprasse o que há de melhor no comércio?” Ele respondeu: “Existe algo melhor do que língua? Ela é o vínculo na vida social, a chave para todas as ciências, o órgão que proclama a verdade e a razão. Graças ao poder da língua, edificam-se cidades e as pessoas se tornam letradas e cultas”. “É verdade”, concordou o dono da casa. E mais uma vez encarregou o cozinheiro de preparar outro banquete para o dia seguinte, com a ressalva de comprar o que de pior houvesse na feira. Novamente este comprou línguas, somente línguas. Preparou-as das mais variadas maneiras para o banquete. Já que os convidados eram os mesmos, enojaram-se rapidamente do cardápio. O anfitrião sentiu-se ridicularizado e envergonhado, e gritou com seu chefe de cozinha: “Não mandei que você preparasse o que há de mais ruim? O que você está pensando? Por que serviu línguas outra vez?” Ele respondeu: “A língua também é o que há de pior no mundo, a mãe de todas as contendas e discórdias, a fonte de todos os processos judiciais, das diferenças de opinião e o instrumento que incita à guerra e à destruição. Ela é o órgão que propaga enganos e difamações. Pessoas são levadas ao mal, cidades são destruídas e vidas são aniquiladas pelo poder da língua”
Halloween não é apenas uma brincadeira
Muita gente não sabe, mas o Dia das Bruxas, o Samhain ou Halloween, Ano Novo céltico (31 de outubro), tem uma conexão com o Dia de Todos os Santos da Igreja Católica Romana. Este era originalmente celebrado em maio, e não no primeiro dia de novembro.
No ano 608, o imperador romano Focas apaziguou o populacho dos territórios pagãos recentemente conquistados, permitindo-lhe combinar o antigo ritual de Samhain com o Dia de Todos os Santos. E, assim, o panteão de Roma, templo edificado para a adoração de uma multiplicidade de deuses, foi transformado em igreja.
Foram os imigrantes europeus, especialmente os irlandeses, que introduziram o Halloween nos Estados Unidos. Hoje, o Dia das Bruxas é muito importante para os lojistas, inclusive no Brasil. Salém, em Massachusetts (Estados Unidos), é a sede da bruxaria norte-americana. Ali celebra-se, na época do Halloween, o Festival da Assombração, para expandir a temporada turística de verão.
Tudo parece uma grande brincadeira, mas — conscientemente ou não — os participantes dessa festa estão se envolvendo com o ocultismo e o satanismo. Por outro lado, algumas denominações evangélicas, além de realizarem festas similares às juninas (o que já é um absurdo), estão promovendo também, no fim de outubro, uma espécie de Halloween, decorando o ambiente com abóboras, etc. Elas alteram o nome da brincadeira satânica para Jesusween ou Elohin!
Aos pastores destas igrejas quero apresentar um motivo melhor para festejar. Em vez de comemorarem o Dia das Bruxas, os pastores que se prezam deveriam se lembrar da Reforma Protestante. Na manhã de 31 de outubro de 1517, véspera do Dia de Todos os Santos, Martinho Lutero — sacerdote romanista, professor de teologia e filho de um minerador bem-sucedido — começou a questionar de modo mais contundente a Igreja Católica e a atacar a autoridade do papa.
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
O músico, a profissão e a igreja
Pr. Anderson Alcides
“A
música (do grego μουσική τέχνη – musiké téchne, a arte das musas) é uma
forma de arte que se constitui basicamente em combinar sons e silêncio
seguindo uma pré-organização ao longo do tempo.
Há
evidências de que a música é conhecida e praticada desde a
pré-história. Provavelmente a observação dos sons da natureza tenha
despertado no homem, através do sentido auditivo, a necessidade ou
vontade de uma atividade que se baseasse na organização de sons. Embora
nenhum critério científico permita estabelecer seu desenvolvimento de
forma precisa, a história da música confunde-se, com a própria história
do desenvolvimento da inteligência e da cultura humana.” [1]
A
carreira profissional, seja de qualquer área, exige muita dedicação. A
música, além de talento, requer também persistência. É preciso estudar, e
muito.
Há
muitos séculos atrás, esta classe de profissionais era muito mais
valorizada. Para alguém mostrar que era bom, era necessário muito suor.
As
pessoas comentavam sobre a obra do músico. A sociedade ficava na
expectativa do que o músico iria “aprontar”. Por vezes, a obra não saia
muito perfeita, era alvo de críticas. Gente das mais altas classes
sociais, muitas vezes encomendavam ao músico uma sinfonia, uma música.
Fosse para homenagear alguém, um evento e até guerras.
Por
exemplo, a 9ª Sinfonia de Ludwig Van Beethoven (sem entrar muito nos
detalhes) foi encomendada pela A Philharmonic Society of London
(“Sociedade Filarmônica de Londres”), atual Royal Philharmonic Society
(Real Sociedade Filarmônica), em 1817. Em 1824, Beethoven a concluiu.
Sete anos de trabalho duro.
Música
fala profundo à nossa alma. Ela cria marcas. Faz-nos lembrar de
momentos alegres e infelizmente tristes. Quantas vezes não nos sentimos
em nostalgia ao ouvir uma música, uma canção, uma sinfonia? Música é
arte.
Os
tempos mudaram, e como mudaram. Atualmente temos muitos grupos
musicais, solistas, bandas. Alguns com competência musical singular,
outros acham que a tem – digamos a verdade. Basta alguém montar acordes
simples, colocar uma letra e voilá. Mas o músico sério, que trabalha
sério, que quer ver seu trabalho honrado e reconhecido, que estuda
música anos a fio, sabe que não é bem assim.
Atualmente
temos reality shows com o intuito de promover músicos ao mercado.
Parece que tá faltando gente boa – deve ser por isso que promovem estes
programas. Também não é de se espantar que a concorrência é acirrada. É
difícil alguém bom, aparecer do nada com uma bela composição. Alguns
começam em barzinho, tocando bossa nova, mpb, sertanejo, até que um
agente o descubra. Isto é bastante comum, principalmente no nosso Brasil
varonil, em que há tanta gente diferente, com habilidades incríveis.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
14º Congresso Internacional Sobre a Palavra Profética
Veja a primeira noite do Congresso, com a preleção completa de Norbert Lieth.
MILHARES DE CRISTÃOS VÃO ADORAR A JESUS NO DESERTO
Com a eleição
do presidente da irmandade muçulmana, seguidores de Jesus no Egito enfrentando
grandes desafios fizeram uma campanha no início deste mês reunindo 10.000 fiéis
vindos de todo o país para adorar a Jesus durante três dias.
O
evento foi chamado de “One Thing” (Uma Coisa) e os cristãos compartilharam
mensagens baseadas em passagens bíblicas como a de Salmos 27:4 que diz: “Uma
coisa pedi ao SENHOR, e a buscarei: que possa morar na casa do SENHOR todos os
dias da minha vida, para contemplar a formosura do SENHOR, e inquirir no seu
templo.”
A situação dos cristãos no Egito não tem
sido fácil ao que o país é também o 15° dos países que mais perseguem os
cristãos, segundo a classificação do Portas Abertas.
A
publicação Charisma relatou que os adoradores de idades variando entre 13 a 30
anos se reuniram das 10 da manhã até às 20h em cada dia, no deserto do norte do Cairo.
“Sentar-se entre os mais de 10.000
jovens, adorar com eles em um rugido santo, ouvir às mensagens poderosas e
desafiadoras e orar para a presença poderosa de Deus em nossas vidas;
realmente, é duro de descrever em palavras”, disse um líder cristão, segundo a
mesma publicação.
Segundo o líder, outros 2 milhões
seguiram o evento por internet e transmissão por satélite.
Entre os testemunhos presenciados pelo
líder estão as lágrimas dos jovens e das jovens, além dos clamores genuínos do
nome do Senhor que ecoaram pelo silêncio do deserto. Os cristãos proclamaram
que “Nosso Deus é o Senhor e Mestre nos corações de uma geração de jovens
Cristãos no Egito”.
FONTE:
http://portugues.christianpost.com/news/milhares-de-cristaos-vao-adorar-a-jesus-no-deserto-13183/
Fale mal de Jesus, mas não fale mal do PT, porque senão...
Eu não sou, nunca fui e nem pretendo ser filiado a nenhum partido
político. Posso afirmar que em quase vinte anos de ministério pastoral
jamais utilizei o púlpito como instrumento de manipulação politica.
Alias, repudio veementemente aqueles que em nome de Deus manipulam o
povo do Senhor com motivações escusas e partidárias.
Como pastor afirmo que o meu compromisso é com as Escrituras e que em
virtude disso rejeito todo pensamento, pressuposto, ensinamento e
doutrina que se oponha a verdade revelada de Deus. Da mesma maneira
condeno todos aqueles que de forma descarada, abusiva e perversa lesaram
os cofres do Brasil. Me envergonho da "Privataria" Tucana como também
dos escândalos relacionados ao mensalão promovido pelo Partido dos
Trabalhadores. Aliás, falando em PT, por acaso que você já reparou que
os filiados deste partido, fazem dele uma "religião fundamentalista
xiita" mais do que qualquer coisa? De fato é impressionante a quantidade
de petistas que se indignam (além da conta) quando alguém discorda de
suas opiniões emitindo um parecer contrário aos seus.
Hoje, após emitir no Facebook minha opinião sobre o Partido dos
Trabalhadores, alguns "cristãos" se levantaram com veemência destilando o
mais variado tipo de palavras injuriosas contra esse que vos escreve.
Confesso que fiquei assustado com alguns depoimentos. Uma irmã chegou a
publicar um refrão de uma canção da juventude socialista que dizia: "Por isso eu canto: juventude petista de esquerda e socialista."
Caro leitor, sinceramente eu gostaria de encontrar em alguns cristãos o
mesmo amor e devoção que sentem pelo partido dos trabalhadores. Você
pode falar mal de Jesus que eles não estão nem aí, mas se falar do PT, o
bicho pega.
Dias difíceis os nossos!
Renato Vargens
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
O Guerreiro
De que lado nós lutamos?
Há uma luta, não há? A Bíblia nos fala de guerras e lutas contra
principados, contra gigantes, contra a carne, contra potestades e até
mesmo contra espíritos! Sempre houve uma luta, de Gêneses a Apocalipse, e
lá também nos conta que sempre sofreríamos perseguições e que essas
batalhas nos acompanhariam nos dias de hoje. Mas de que lado nós
lutamos? E se lutamos, sabemos lutar para vencer?
Para que possamos lutar,
perder ou vencer numa guerra, é preciso primeiro pertencer a uma nação,
escolher um lado, é preciso ter em nossos corações uma bandeira, um
brasão dessa nação. É preciso se infiltrar no meio do inimigo, estudar
suas estratégias. Devemos saber o nome Daquele pela qual lutamos, para
gritá-lo e amedrontar o inimigo em seu nome, é preciso conhecer as
estratégias, estar munido das armas certas, e marchar sempre sob a
orientação, seguindo a cega Sua estreita direção.
Precisamos pertencer a
uma nação para lutarmos por ela, precisamos nascer nela. Se for a nação
“Cristo”, precisamos nascer Nele. Devemos ser a imagem e a semelhança
daquele pela qual guerreamos.
E pertencer a uma nação
nos faz automaticamente estrangeiros dentro da nação na qual travamos a
batalha. Permanecermos dentro, mas sem sermos notados. Assim como o sal e
o fermento. Quando há sal de mais, não presta, quando notamos o
fermento, tem algo errado, isso se chama estratégia. ”Estar aonde não
fomos feitos para estar, mas permanecer, com o intuito de temperar e
transformar.“
Precisamos escolher um
lado, nascer não significa que você irá crescer aonde você nasceu.
“Nascer é uma obrigação; crescer é uma escolha.“
Jesus nasceu em uma
determinada cidade, mas Ele não se limitou a esse lugar. Ele sabia que
sua batalha seria travada em outros caminhos que Ele escolheria trilhar.
Ele foi enviado para travar uma batalha na terra de seus inimigos. E
Ele venceu, sem ser muito notado Ele temperou e transformou, assim
depois que Ele morreu a morte nunca mais teve a palavra final.
Não importa em qual
nação você nasceu, quem te enviou foi o mesmo Deus que enviou Jesus,
faça como Jesus, infiltre-se, tempere e transforme, não tente se
destacar, seja como Jesus, simples e natural, vista, coma, fale como os
outros, não tente se aparecer no meio da multidão. “Numa batalha aquele
que mais se destaca pode ser também o primeiro a perecer!“
De que lado lutamos? E que espécie de guerreiros nós somos?
A qual nação pertencemos? Somos dignos de receber um brasão em nossos
corações com as inicias de um Rei? De empunhar e disparar com a arma que
foi desenhada e forjada especialmente para nós? Somos capazes de usar a
Bíblia sem conhecer a sua munição, que é a palavra nela contida?
”Um guerreiro é capaz de morrer com a arma nas mãos, se não for conhecedor daquilo que carrega.”
Samuel Neve de Almeida
França protesta contra casamento gay e adoção por homossexuais
Frente a isso, diversos grupos conservadores e religiosos estão protestando contra a medida. Na manhã desta terça-feira (23), foi a fez da associação Alliance Vita, que organizou uma manifestação em diversas cidades da França.
Durante o protesto, homens e mulheres usavam camisetas com os dizeres: “um papai, uma mamãe – não se pode mentir às crianças” e “você pode me dar quantos papais quiser, mas nenhum será jamais uma mamãe”.
Na cidade de Marselha, na França, um casal de lésbicas se beijou em frente a pessoas que participavam da manifestação em repúdio à atitude da associação Alliance Vita.
Vive la France!!!
Vive la France!!!
Vive la France!!!
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Uma Igreja surtada
Depois da conversa fiquei pensando nessa expressão "uma igreja surtada". Quem diria que um dia iríamos ouvir este diagnóstico sobre uma igreja local ou igrejas locais. Fiz uma pesquisa sobre o significado da palavra surtado no dicionário, não encontrei, então pesquisei a palavra na internet e aqui encontrei uma interessante conceituação do termo, eis o conceito de uma pessoa surtada:
"Os pacientes que estão em um estado psicótico, em geral, agem de modo estranho (por exemplo: maneirismos, postura), vestem-se bizarramente, respondem a alucinações, têm crenças falsas e delirantes e, consistentemente, confundem a realidade dos eventos. Eles são, frequentemente, impulsivos e em perigo constante de agir, baseados em percepções distorcidas ou idéias delirantes, resultando em lesão ou morte não-intencionais. A consciência de si mesmo e do ambiente é, consistentemente, velada. O paciente é incapaz de discriminar os estímulos que percebe. O pensamento é desorganizado e incoerente, o que se evidencia na fala do paciente. A memória é prejudicada no registro, retenção e recuperação das lembranças. A orientação, especialmente quanto ao tempo, pode estar prejudicada. O comportamento psicomotor pode ser hipo ou hiperativo em relação aos movimentos e à fala. As emoções podem variar de apatia e depressão a medo e raiva." (Acessado em http://www.psiquiatriageral.com.br/
Pode uma igreja local surtar? Infelizmente sim. A Bíblia e a história da igreja antiga e contemporânea mostram que sim e isso tem se tornado mais comum do que nunca.
Baseado no ensino Bíblico, na história da igreja e na observação de alguns grupos atuais eis algumas marcas de uma igreja surtada:
Uma igreja surtada é uma igreja doente, é uma comunidade local de crentes onde doenças se estabeleceram ao longo do tempo ferindo-a mortalmente. Isso é básico mas às vezes acabamos esquecendo que surtar significa estar adoecido.
Uma igreja surtada é uma igreja delirante em relação a normalidade e ao conteúdo da fé. Sem dúvida a fé cristã genuína é extraordinária, sobrenatural e incomum em relação aos valores e as expectativas do mundo, mas mesmo assim, na fé cristã existe um conteúdo equilibrado e consistente que precisa ser mantido e vivido com coerência e sensatez.. Exemplo: quando alguém deixa de tomar um remédio por ordem de um pastor curador isso evidencia este tipo de desequilíbrio a que me refiro aqui. Igrejas surtadas perdem este equilíbrio e coerência.
Uma igreja surtada é uma igreja megalomaníaca, tem anseios extremos e se acha muito maior do que realmente é, promete o que não pode e exige o que não deve. Tem sede pelo poder errado, se acha a mais perseguida, a mais poderosa, a mais santa, a mais abençoadora, a mais ungida, etc. Só não se vê como a mais doente.
Uma igreja surtada é uma igreja sem discernimento, ela perdeu de vista o sentido do que é verdade de fato, do que é seguir a Jesus, do que é cristianismo e misticismo, do que é alegria e histerismo, do que é tradição e tradicionalismo. Ela perde a capacidade de discernir a verdade do erro tanto teórico quanto prático.
Uma igreja surtada tem líderes surtados, pois ela sempre é liderada por gente que adoeceu ou encontrou na igreja o ambiente propício para manifestar suas doenças antes incubadas e que no ambiente comunitário conseguem ampliar este surto, transformando-o em um surto coletivo. No uso do carisma e autoridade pessoal e pelo poder da função conseguem influenciar outras vidas criando assim uma comunidade surtada que produz outros líderes surtados.
Uma igreja surtada é uma igreja estranha, sim pois os membros antigos já não se vêem ou enquadram bem nela, não se encontram mais, não se entendem e assim a igreja acaba sofrendo uma ruptura interior entre a sua história, seus credos e sua prática marcada pela busca do novo por ser novo e não pelo entendimento da graça para cada tempo. Com isso ela desenvolve rituais esquisitos, costumes e temas esdrúxulos, ela passa uma imagem no mínimo confusa e difusa à comunidade ao redor.
Uma igreja surtada é uma igreja geradora de doenças morais, físicas, emocionais e espirituais, assim como quem lida com um doente surtado por muito tempo pode adoecer, quem vive no contexto de uma comunidade surtada também pode acabar adoecido e ferido profundamente em várias áreas de seu ser, pois doença gera doença, como o pecado gera pecado.
Uma igreja surtada é uma igreja sem memória, geralmente quando a igreja surta uma das primeiras vítimas é a história da igreja que passa a ser vista como algo ruim e negativo, como uma barreira para o avanço da mesma,quando na verdade acabam se esquecendo de que o que existe hoje só foi possível porque lá atrás uma história foi vivida e escrita antes, mas a memória de uma igreja surtada fica adoecida pelo surto estabelecido e assim coisas fundamentais são deixadas para traz.
Uma igreja surtada é uma igreja desorientada, ainda que existam ordens, determinações e regulamentos, não há a direção que vem da palavra de Deus, pois esta passou a ser interpretada à luz da ideologia, criatividade e interesses dos líderes surtados e quem se levanta e questiona é estigmatizado como carnal e até endemoniado. Nesse contexto os membros ficam indo de um lado para o outro, de uma "verdade" para outra, de um experiência para outra, de um ensino para outro "orientadamente" desorientados.
Uma igreja surtada é um campo fértil para satanás, pois satanás como pai da mentira e destruidor por excelência busca semear e ampliar os campos da insanidade e deturpação bíblica e espiritual e quando um grupo de pessoas coopera abrindo espaço para as distorções demoníacas, ele vê ai um campo pronto para seu trabalho devastador e assim ele perpetra seus maus desígnios nesta comunidade surtada.
Uma igreja surtada pode não ser uma igreja de fato. Ela pode estar doente momentaneamente, ser curada e voltar à sua normalidade, isso é possível. Mas ela pode na verdade estar evidenciando algo daquilo que ela realmente é - uma não igreja. Ela pode não ser uma igreja de fato, e sim apenas um ajuntamento de religiosos aferrados a um doentio tradicionalismo ou a um inovacionismo vazio. Tanto um extremo como o outro podem evidenciar uma não igreja surtada. Sem dúvida que muito mais poderia ser escrito sobre estas tristes constatações, pois fatos não faltam. Realidades ou sintomas como os descritos na sintomatização de um ser humano surtado tem sido a marca de muitas comunidades eclesiásticas. Infelizmente a descrição médica para um ser surtado se aplica teologicamente, historicamente e pragmaticamente a muitas igrejas hoje.
O remédio para isso? O texto de Apocalipse 2.5a "Lembre-se de onde caiu! Arrependa-se e pratique as obras que praticava no princípio... " nos inspira à cura.
Uma volta quebrantada ao puro e simples evangelho de Jesus, uma busca simples em arrependimento e quebrantamento das prioridades de Jesus, uma autoavaliação constante, verdadeira e uma comprometida vontade de rever a vida e viver uma fé coerente e singela baseada na Palavra e imergida na graça como fundamentos de um relacionamento saudável consigo mesmo, com o próximo e fundamentalmente com o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Quem vai impedir de assistir "Salve Jorge"?
Está marcada para hoje a
estreia da nova novela das 9 na Rede Globo de Televisão. Imagino a
tensão que deve envolver o lançamento de uma novela para substituir um
fenômeno como foi “Avenida Brasil”. Não bastasse isso, eis que surge nas
redes sociais uma campanha de boicote ao folhetim. De acordo com os
promotores da campanha, o título da novela seria um insulto aos
evangélicos, pois implicaria numa invocação a Ogum, entidade venerada
por cultos afro-brasileiros, que graças ao sincretismo, é identificada
com Jorge da Capadócia, ou simplesmente, São Jorge, santo da devoção
católica. Alguns chegam a sugerir que assistir a “Salve Jorge” poderia
atrair maldições.
Em se tratando de
marketing, creio que Rede Globo deu um tiro no pé. Não dá pra prescindir
da audiência de 40 milhões de evangélicos. A Rede Record agradece!
É claro que alguns
pastores se aproveitarão para tentar incrementar a frequência dos seus
cultos, abalada nas últimas semanas de “Avenida Brasil”. Nada mais
eficaz do que usar o medo para coibir que os crentes deem audiência à
nova novela.
Prefiro ficar fora deste
tipo de campanha, por entender que qualquer que seja nossa postura,
deve ser fruto de uma consciência bem resolvida e não de um boicote
idiota, bem ao estilo do promovidos pelos crentes americanos aos
produtos da Disney. Isso revela o grau de imaturidade e alienação em que
a igreja brasileira se encontra.
Quem imagina que isso
seja um fenômeno recente no cristianismo, deve checar suas fontes. A
igreja em Colossos sofreu o assédio deste tipo de fundamentalismo.
Paulo, como defensor da liberdade cristã, combateu-o ferozmente. “Tende
cuidado”, adverte o apóstolo, “para que ninguém vos faça presa sua, por
meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens,
segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo”. E argumenta: “Se
estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos
sujeitais ainda a ordenanças, como se vivêsseis no mundo, como: Não
toques, não proves, não manuseies? (estou certo de que se fosse hoje,
ele incluiria “não assistas”). Todas essas coisas estão destinadas ao
desaparecimento pelo uso, porque são baseadas em preceitos e
ensinamentos dos homens. Têm, na verdade, aparência de sabedoria, em
culto voluntário, humildade fingida, e severidade para com o corpo, mas
não têm valor algum contra a satisfação da carne” (Cl.2:8,20-23).
Ninguém tem o direito de
meter-se na vida privada do seu semelhante, prescrevendo o que deve ou
não ser assistido, consumido, ouvido, etc. Cada qual deve avaliar por si
mesmo. Para isso, temos recebido o Espírito Santo de Deus.
Se eu estiver em casa, e
a novela estiver sendo exibida, nada me impede de parar e assisti-la.
Se chegar alguém na hora, não vou trocar de canal. “Pois por que há de a
minha liberdade ser julgada pela consciência de outrem?” (1 Coríntios
10:29). Foi para a liberdade que Cristo nos libertou!
Caso eu resolva não
assistir, terei minhas próprias razões. Não será por medo de maldição.
Nem por boicote que serve aos interesses da emissora concorrente. Não
sou obrigado a assistir, tampouco obrigado a não assistir. Minha
consciência que decidirá.
Quanto ao título do
folhetim, não me causa qualquer mal-estar. Basta conhecer um pouco a
história de Jorge da Capadócia para se dar conta de quem foi um homem
temente a Deus, que morreu por amor ao Evangelho e por posicionar-se
contrário à idolatria.
Também não estimulo
ninguém a ausentar-se do culto para assistir a qualquer que seja a
novela, seriado, filme, ou mesmo, algum programa evangélico. O culto ao
Senhor é insubstituível. Quem se banqueteia com o Senhor jamais vai
trocar o pão que vem do céu por um prato de lentilhas azedas.
Um povo bem alicerçado
na Palavra saberá ver de tudo, retendo somente o que for bom. Somos
pastores, não xerifes ou censores. Nosso papel é ensinar e ser exemplos,
não policiar e cercear a liberdade daqueles que nos foram confiados.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
SILAS MALAFAIA NÃO REPRESENTA O POVO EVANGÉLICO BRASILEIRO
Por Paulo Siqueira
Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do
nome do SENHOR nosso Deus. – Salmos
20.7
Nos últimos meses, estivemos inseridos no processo político para a
escolha de prefeitos e vereadores em todo o Brasil. De forma cotidiana, o
processo político caminhou, com horário político na tv e rádio. Porém, neste
ano, principalmente na cidade de São Paulo, o maior berço político do país,
tivemos a inserção do tema “religião”.
É preciso dizer que estamos num país onde se diz que política e religião
não se discute, retrato fiel imposto pelos nossos colonizadores (que sempre
usaram da argumentação política e religiosa para impor sobre todo o povo o
domínio, tanto mental como cultural. Isso é refletido por séculos de atraso e
avanço no que podemos de uma consciência e de um entendimento real e verdadeiro
do que é política e para que serve. Assim, vemos o domínio de coronéis a
grandes empresários, ou seja, o dinheiro e o poder são os veículos
que conduzem a política brasileira.
Lamentavelmente, isso é reforçado pelo poder religioso, que também
usufrui do dinheiro para alicerçar o seu domínio sobre o povo. E novamente a
história se repete, porém desta vez um líder evangélico que, ao invés de se
opor ao sistema com as armas e os valores da Reforma Protestante, faz o
contrário: se despe dos valores essenciais da cultura cristã e se alia ao
sistema político, buscando para isso o poder, pois pelo visto e pelos seus
discursos dinheiro não lhe falta mais.
O que almeja no momento é o poder.
Quem tem visto as mídias nas últimas semanas tem a impressão de que esse
cidadão fala em nome de todos os evangélicos, porém é preciso dizer em alto e
bom som que esse cidadão caminha em sentido contrário e totalmente desorientado
ao verdadeiro Evangelho, que todos os evangélicos deveriam representar, pois o
termo “evangélico” quer dizer aquilo que vem do Evangelho.
Lamentavelmente, o Sr. Silas e sua turma de hereges contemporâneos têm,
há muito tempo, deturpado os valores do verdadeiro Evangelho com
arrogância, ganância desenfreada, em busca dos valores deste mundo, pois a
teologia que hoje vivenciam tem saciado unicamente às suas vaidades pessoais.
Agora, após conquistar mansões, carros importados, aviões, jóias, roupas de
grife, ou seja, todos os prazeres que este mundo oferece (porém não sacia e não
traz a paz), o Sr. Silas, se apoiando de forma totalmente errônea a versículos
isolados da Bíblia, investe na busca do poder político. Para isso, faz
conchavos e acordos, não se importando com ideologias ou valores, simplesmente
com a busca pelo poder.
Mas isso já faz parte do contexto desse Sr., que há muito tempo busca o
domínio de sua denominação e, não conseguindo, funda para si um domínio para
saciar a sua incansável sede de poder. Para isso, não se importa se o político
é maçom, se é corrupto, se apóia valores contrários aos valores cristãos.
Dentro de tudo isso, é preciso dizer que Silas Malafaia e sua turma não
representam os verdadeiros evangélicos deste país, que ainda lutam por um país
mais justo, mais igualitário, mais verdadeiro, e que acreditam que isso só será
possível através da pregação do Evangelho de Cristo, que se coloca totalmente
contrário ao sistema religioso e político, Evangelho este que não se alia à
corrupção ou à injustiça.
É preciso citar aqui que um dia o deus deste mundo apresentou todos
esses valores, que hoje, para o sr. Silas e sua turma, são essenciais. Porém
havia uma condição: Jesus teria que se dobrar e adorar o deus deste mundo. E
Jesus disse a frase: “sai daqui, satanás, as Escrituras ordenam: adore
somente o Senhor, o seu Deus. Sirva somente a Ele” (Mt 4.10 – Bíblia
Viva).
Ainda é preciso dizer que a Bíblia nos exorta a não acumularmos tesouros
nesta terra, mas antes acumularmos tesouros nos céus (Mt 6.19-20).
Porém, o que eu gostaria de deixar é que o povo chamado “protestante”
ainda existe, e está atuante, sem temer os poderes deste mundo. Por isso que
denunciamos e trazemos a verdade, para que o mundo saiba que os valores
cristãos estão acima dos valores deste mundo, e que Silas Malafaia e sua turma
estão aquém do verdadeiro Evangelho de Cristo. Assim, que todos estejam
atentos.
“Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua
alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?” – Mt 16.26
Voltemos ao evangelho puro e simples, o $how tem que parar!
A Deus, toda a honra e toda a glória para sempre.
Paulo Siqueira
FONTE: BEREIANOS
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Pastor da Igreja mundial mergulha nas fezes
É muita ignorância para uma pessoa só. Enquanto seu chefe viaja de jatinho e carro importado esse desvairado se mistura la lama e nas fezes.
É o "sacrifício dele pelos pecados de quem vai a sua igreja!"
Um analfabeto de pai e mãe.
De que mesmo ele chama as fezes? Alguém entendeu?
Uffa!!! É muito para minha cabeça.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Jesus fala à Roma
Vocês ouviram o que foi dito: “Prostre-se diante da hóstia consagrada, e adore aquele que foi sacrificado na missa”. Mas eu lhes digo que quando fui oferecido para sempre em um único sacrifício pelos pecados, assentei-me à direita de Deus, aguardando até que os meus inimigos sejam colocados como estrado dos meus pés. Por meio de um único sacrifício, aperfeiçoei para sempre os que estão sendo santificados (Hebreus 10:12–14). E vocês não ouviram que onde há perdão de pecados, não há mais necessidade de sacrifício pelo pecado (Hebreus 10:18)? Eu realmente quis dizer “está consumado” na cruz (João 19:30).
Vocês ouviram o que foi dito: “Honre o Papa”. Eu, porém, lhes digo que esta é uma compreensão tristemente errônea do papel que meu discípulo Pedro executou e da realidade da sucessão na igreja. A Rocha sobre a qual construí minha igreja (Mateus 16:18) por dois milênios não é somente Pedro, mas o grupo de apóstolos reunidos (Efésios 2:20). Todos os meus apóstolos especialmente designados, não apenas Pedro, são meus porta-vozes autoritativos expressamente comissionados para minha igreja (João 14:26; 15:26-27; 16:13). A autoridade deles não vem de si, mas de mim. Eu sou aquele que tem autoridade (Mateus 7:29), não os seus escribas eclesiásticos. Quando eu ascendi, foram meus apóstolos unidos, não Pedro apenas, que serviram como meus porta-vozes autoritativos terrenos na primeira geração da igreja. Por minha ordem, foram as palavras faladas e escritas pelos apóstolos que serviram como autoridade final da igreja primitiva – e quando os apóstolos se foram, foram seus escritos preservados que levaram minha voz como autoridade final da igreja por estes dois mil anos, não as tradições acumuladas da igreja.
Vocês também ouviram o que foi dito aos antigos: “Os sacerdotes estão proibidos de casar”. Contudo, eu lhes digo, agrada-me que vocês estejam ouvindo 1 Coríntios 7, mas o que dizer sobre as outras coisas que falei por meio dos meus porta-vozes inspirados? Eu disse duas vezes que um presbuteros deve ser marido de uma esposa (1 Timóteo 3:2; Tito 1:6) – sem, de alguma forma, excluir o celibatário (como eu e Paulo) do oficialato da igreja, porém, enfaticamente sem também excluir os casados. Por que vocês os excluem do sacerdócio, exceto sob exceção especial? Celibato é um chamado especial, não deve ser forçado com lei eclesiástica. Não fui igualmente claro que é melhor casar-se a viver abrasado (1 Coríntios 7:9)?
Vocês ouviram o que foi dito: “Sua aceitação diante de Deus não se baseia apenas na bondade de outro, mas também na sua”. Contudo, eu lhes digo, não roube de mim a glória total por sua aceitação total diante de Deus. Deixe-me ser honrado como o único que perdoa seus pecados (Marcos 2:10), e o único que providencia a perfeita justiça de que vocês precisam para serem aceitos por Deus (Filipenses 3:9). É verdade que você é envolvido com santidade crescente quando minha justiça é comunicada a vocês depois que foram totalmente aceitos (Romanos 6:12-14). Não queime a largada pensando que vocês poderiam ajuntar santidade suficiente para conquistar sua aceitação junto ao Deus triplamente santo. Não é o piedoso que meu Pai justifica, mas o ímpio (Romanos 4:6). Vocês não sabem quão profundamente pecaminosos são (Romanos 3:23), que é impossível para os que estão na carne agradar a Deus (Romanos 8:8), que nenhum esforço humana poderia justificar-lhes à vista do meu Pai (Romanos 3:20)? Vocês precisam da obra de Outro por vocês – vida e morte perfeitas do único Deus-homem que veio a terra para conquistar por vocês a aceitação junto a Deus que não alcançariam por si mesmos.
Vocês ouviram o que foi dito: “As Escrituras são produto da Igreja. A tradição autorizada une-se às Escrituras como sua autoridade final”. Mas, eu lhes digo, por causa de sua tradição, vocês esvaziaram a palavra de Deus (Mateus 15:6). Em meu casamento com minha noiva na nova aliança, o Noivo fala com a palavra final e autoritativa, não a Noiva. É a minha voz que a ovelha ouve e segue (João 10:3-4, 27), não a voz da igreja.
Foram os singulares e insusbtituíveis apóstolos quem eu treinei especialmente por três anos e designei especialmente como meus porta-vozes autoritativos. Os profetas da antiga aliança e os apóstolos da nova aliança falaram por mim e sobre mim (João 5:39, 46; Lucas 24:25-27, 44-45; Efésios 3:5; 2 Pedro 3:1-2). É minha voz em suas palavras registradas que servem como sua autoridade final para doutrina e prática. Quando digo que sua autoridade final é somente a Escritura – sola Scriptura – eu falo dos escritos dos apóstolos e dos profetas (Efésios 2:20). E quando falo dos apóstolos e dos profetas, digo que eu mesmo sou a Palavra (João 1:1), a declaração final de Deus (Hebreus 1:2). Eu sou a autoridade final da Igreja, e a maneira que escolhi mediar esta autoridade a vocês não foi por meio de uma tradição contínua da igreja, mas por meio da palavra apostólica e profética somente.
Ao colocar sua tradição acumulada em pé de igualdade com as Escrituras, vocês esvaziaram minha palavra de seu poder (Mateus 15:6). Vocês foram escravizados a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo (Colossenses 2:8). Colocar as tradições dos homens em igualdade com as palavras de Deus significa perder as palavras de Deus. Não importa o esforço que vocês fazem para considerar a revelação divina igual à tradição humana como sua autoridade final, as palavras do homem inevitavelmente distorcerão e diminuirão as palavras de Deus.
Por: David Mathis
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Abrindo mão dos padrões de Deus para a sexualidade
Nós abrimos mão dos padrões de Deus para a sexualidade quando deixamos o evangelho de fora do leito conjugal
Os cristãos geralmente encontram dificuldade para estender o alcance do evangelho partindo do assunto “salvação” até chegar ao assunto “sexo”. Entretanto, o evangelho não se limita a um acontecimento na sua vida, ele está relacionado a como vivemos hoje e todos os dias. Ele se estende por cada parte da vida.O evangelho diz: o que quer que meu casamento e o nosso relacionamento sexual sejam, eles devem ser parte da figura de Cristo e Sua igreja. Quando eu considero sexo sob essa perspectiva, eu primeiro pergunto: isso se assemelha a uma ilustração acurada de Cristo e da igreja? O que reflete a Cristo dando Sua vida por Sua noiva? O que reflete a igreja submetendo-se a Cristo alegremente? Isso nos reorienta completamente, levando-nos para longe do próprio eu, do amor próprio e do serviço a si mesmo, e nos orienta em direção ao cônjuge. Essa caracterização do casamento não acaba quando fechamos a porta do quarto.
Quando abrimos mão desse padrão, nós nos tornamos cativos à lei, ao invés de livres pelo evangelho; nós nos focamos em nós mesmos ao invés de nos focarmos no outro. A Lei é sempre voltada para o ego, o evangelho é sempre voltado para o outro e, em última instância, para Deus. Se nos permitimos cair na velha tentação da lei, nós vamos, inevitavelmente, prejudicar nosso relacionamento quem mais amamos.
Adultério corre solto dentro das igrejas
Em um artigo intitulado “Trair e coçar, é só começar”, uma conselheira espiritual e blogueira evangélica recentemente chocou, apontando para os casos de adultério nas igrejas.
“O
título te escandalizou? Ou foi a imagem? Sabe o que que mais me
escandaliza, ou melhor, indigna? É saber que o adultério corre solto
dentro das igrejas”, afirma Dani Marques, que escreve e aconselha sobre
relacionamento conjugal e educação de filhos.
Além
de casos relatados na mídia, Dani afirmou que ela recebe diversos
e-mails revelando escândalos dentro da igreja na área da sexualidade.
“Não,
não estou falando de pessoas que vez ou outra traem, se arrependem
genuinamente e buscam restauração em Cristo, mas sim daqueles que se
dizem irmãos e vivem na imoralidade. Ou seja, adultério e prostituição
fazem parte de sua vida tanto quanto a oração e a leitura da Palavra”.
Dani
relembra os crentes de que o adultério, segundo Jesus disse, não envolve
apenas o ato físico, apontando para Mateus 5:28 (“Qualquer que olhar
para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela em seu
coração.”)
Ela lista 8 tipos de imoralidade comuns entre os religiosos:
1 - Pastores que traem suas esposas com mulheres da própria igreja;
2 - Mulheres que sentem prazer em acentuar suas curvas para atrair olhares;
3 - Líderes religiosos frequentadores de prostíbulos;
4 - Líderes de jovens viciados em pornografia;
5 - Pastoras com fogo na periquita incendiando o "gabinete pastoral";
6 - Mulheres que usam o pretexto do aconselhamento individual para seduzir seus líderes;
7 - "Levitas" praticantes de sexo virtual;
8 - Padres pedófilos e etc.
“A
exortação hoje é para os que se dizem cristãos, pregam Jesus, mas não
vivem o que pregam. Para os que sabem que adultério é pecado, que
pornografia é adultério, mas ‘consideram prazer entregar-se à devassidão
em plena luz do dia. São nódoas e manchas, regalando-se em seus
prazeres... Tendo os olhos cheios de adultério, nunca param de pecar,
iludem os instáveis e têm o coração exercitado na ganância. Malditos! 2
Pe 2:13 e 14.’”
A
conselheira responde àqueles que perguntariam como alguém que conhece a
Cristo e prega a sua Palavra faria algo desse tipo, mostrando as
passagens Filipenses 1:15-17:
"É
verdade que alguns pregam a Cristo por inveja e rivalidade, mas outros o
fazem de boa vontade. Estes o fazem por amor, sabendo que aqui me
encontro para a defesa do evangelho. Aqueles, pregam a Cristo por
ambição egoísta, sem sinceridade, pensando que me podem causar
sofrimento enquanto estou preso."
E
alerta que para os que conhecem a Palavra e praticam tais coisas a
“única saída” é o “arrependimento”. “Antes que sua alma seja requerida e
antes que a volta de Cristo te surpreenda como o ladrão na noite.”
Ela
ainda desafia os cristãos a se decidirem entre frio e quente. “Se optar
por Cristo, mude de vida hoje, busque-o! Mas se pretende continuar se
deleitando em seus prazeres, renegue-o, antes que você seja vomitado de
Sua boca”.
Uma
pesquisa realizada pelo “O Crente e o Sexo” no ano passado, revelou que
entre os evangélicos pesquisados, 11,96% das mulheres, disseram que já
traíram, enquanto para os homens a porcentagem foi de 24,68%.
A
pesquisa mostrou ainda que entre as diferentes denominações, a maior
porcentagem dos que já traíram pertenciam aos grupos dos Neopentecostais
(26,51%), depois Batistas (22,47%), Pentecostais (21,43%) e por último
os Reformados (19,41%).
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Medo
Quando
o povo de Israel saiu do Egito, ainda tinha marcas profundas dessa
terrível experiência passada na terra opressora. O tempo da escravidão
trouxe muita insegurança/medo, pois era evidente a fragilidade do povo
diante dos poderes e gigantes que os dominavam. A autoestima tinha sido
destruída, a confiança despedaçada, a incerteza cresceu num tanto que
fez sombra em tudo o que passaram a ver na caminhada. No episódio do
envio dos 12 espias (Números 13), somente dois tiveram a confiança que Deus os livraria de todas as barreiras (versículo 30). Os outros 10 afirmaram que o povo daquela terra era mais forte do que nós (versículo 31), aos nossos próprios olhos nos sentíamos tão pequenos! A formação do medo
em nossos corações aconteceu para muito além de nossas histórias
pessoais. É fácil perceber que, desde crianças, temos muitos medos
diferentes: medo de perder a mãe (ansiedade de separação), medo do
desconhecido (angústia do estranho), medo de um objeto deixar de existir
(permanência do objeto), medo de animais, medo de ruídos, do escuro,
dos monstros, fantasmas, ladrões, dentre uma lista interminável. Pela
Bíblia, o medo entrou no coração da humanidade logo após o ato de
desobediência, quando Adão e Eva esconderam-se por medo
(Gênesis 3.10). De fato, o pecado trouxe terríveis distorções em nossa
capacidade de crer e descansar em Deus pelo simples fato de termos nos
tornado indignos de confiança. A afetação da alma distorceu nossa visão
de confiança no Senhor, nossa capacidade de ter esperança, causando
desesperança, ou melhor, desespero. Assim é como os 10 espias estavam,
em profundo desespero.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Que mentiras podem me condenar ao inferno?
A resposta para sua pergunta requer um pouco mais de elaboração, não podendo ser um simples “sim ou não”, ou mesmo uma lista de mentiras que são passíveis de condenação e outra de mentiras tidas como inocentes.
No versículo em II Timóteo 2.15 “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” a palavra maneja está no sentido de dividir ou delinear (na versão em inglês de King James encontramos “rightly dividing” e na versão de J.N..Darby “cutting in a straight line”). Paulo dá uma clara exortação ao jovem Timóteo para se apresentar a Deus aprovado e "dividindo" ou "delineando" a palavra.
Assim devemos, ao meditar na Palavra de Deus, dividir bem a que dispensação e a quem se está referindo. Em Apocalipse 1.19 vemos a divisão que o próprio Deus coloca neste livro: “Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer” deixa bem claro que “as coisas que tens visto” são as que o apóstolo João escreveu no capítulo 1 versículos 2 e do 5 ao 8, que é o que ele testemunhou durante o tempo que conviveu, como discípulo e depois apóstolo, com o Senhor Jesus Cristo (Leia I João 1.1-4); “as que são” correspondem ao capítulo 2 de Apocalipse que é o perído da igreja aqui na Terra caracterizado pelas 7 igrejas, cada uma correspondendo a um período do testemunho de Deus (o que seria um outro estudo interessante de se fazer) e finalmente “as que hão de acontecer” começam no capítulo 4.1 (que o apóstolo menciona “Depois destas coisas, olhei,...”) até o final.
O versículos 8 de Apocalipse 21 fala da segunda morte, que é o juízo final dado a todos aqueles que morreram na incredulidade (sem ter aceitado a Jesus como Salvador) e ressuscitam para condenação (ver João 5.29) que é a segunda ressurreição. Nós, os que cremos, já estaremos ressuscitados e transformados tendo encontrado com Nosso Senhor Jesus nos ares para estar para sempre com Ele. Esta é a primeira ressureição (da qual o Senhor é as primícias) ou a ressurreição da vida.. Portanto este versículo 8 de Apocalipse 21 não se aplica a cristãos, uma vez que “nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8.1).
Todavia a Palavra nos exorta a não mentir e a falar a verdade uns com os outros (Efésios 4.25 e Colossenses 3.9). Também sabemos pelas mesmas Escrituras que Satanás é mentiroso e o pai da mentira (João 8.55). A razão para não mentirmos é porque somos nascidos de novo e não mais andamos na carne mas no espírito e não porque estaremos sujeitos a ser condenados para o inferno se o fizermos. Se você crê que Jesus Cristo morreu pelos seus pecados, tomando na cruz o juízo que você merecia, então já não há mais condenação para você, porque Deus lhe justificou em Seu Filho Jesus. Agora, se pecarmos, confessamos os nossos pecados e Deus “é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” (João 1.8,9).
Bendito seja Deus que nos enviou um Salvador que é capaz de salvar o mais pobre pecador que se achega a Ele!
Mario Persona
terça-feira, 9 de outubro de 2012
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Quem serão os mortos de Zacarias 13?
A profecia no Antigo Testamento deve ser vista como uma cadeia de montanhas. Vemos os picos, mas não os extensos vales existentes entre elas. Por exemplo, você nunca encontrará nas profecias do Antigo Testamento o período atual da igreja, pois os profetas jamais tiveram tal revelação. Todas as profecias ali tem a ver com Israel e com o mundo em sua relação com o povo terreno de Deus. Portanto, um "pico" nessa cordilheira profética é a passagem é o pastor que é ferido, e isto aconteceu há 2 mil anos.
O outro "pico" é a invasão de Israel pelas nações inimigas durante a grande tribulação, que é a segunda parte da passagem. Nesse ataque dois terços da população de Israel morrerá, o que significa que o pior lugar para um judeu estar nessa época será justamente na terra de Israel. Alguns movimentos cristãos hoje ingenuamente aconselham os judeus a voltarem à sua terra (uma vez li Wim Malgo dizendo isto em um de seus livros), quando deveriam simplesmente pregar o evangelho da graça a eles para que passem a ser uma diferente categoria: nem judeus, nem gentios, mas igreja.
O povo judeu será provado por Deus e dele só restará um remanescente fiel, que será reconhecido por Deus como Seu povo terreno e representante de Deus na terra. É desse remanescente que é dito em Mateus 24 que deve perseverar para ser salvo, uma salvação que não diz ser da alma, mas do corpo, já que no mesmo capítulo diz que se aqueles dias de tribulação não fossem abreviados nenhuma carne se salvaria. Os que saírem assim "salvos" da grande tribulação, isto é, no sentido de não terem sido mortos, entrarão no reino milenial de Cristo na terra. Enquanto isso a igreja já estará habitando no céu desde o dia do arrebatamento, que terá ocorrido cerca de 7 anos antes.
Portanto, o primeiro "pico" da profecia aconteceu há 2 mil anos e o segundo "pico" (a morte de 2/3 da população de Israel) está para acontecer. Entre uma coisa e outra existe o tempo da igreja que nunca foi conhecido dos profetas por ser um segredo que só seria revelado a Paulo.
por Mario Persona
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