Cinco Votos para Obter Poder Espiritual.
Primeiro - Trate Seriamente com o Pecado. Segundo - Não Seja Dono de Coisa Alguma. Terceiro - Nunca se Defenda. Quarto - Nunca Passe Adiante Algo que Prejudique Alguém. Quinto - Nunca Aceite Qualquer Glória. A.W. Tozer
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Você é um crente manipulado por animadores de auditório?
Na pregação hodierna — cada vez mais interativa e pouco expositiva —, o comportamento dos pregadores e a reação do público se parecem muito com o teatro de bonecos. O manipulador, nessa modalidade teatral, é aquele que dá vida e expressão aos bonecos nos seus mais variados formatos. Nos grandes congressos evangélicos, a diferença é que o manipulador é chamado de pregador, e o objeto de sua manipulação são multidões incautas.
Conheçamos alguns tipos de crentes que se deixam manipular:
CRENTE MARIONETE. Marionetes são os mais elaborados bonecos entre os vários tipos usados no teatro. Geralmente, são construídos com madeira, com articulações nos pulsos, cotovelos, ombros, cintura, quadris, joelhos e, ocasionalmente, pescoço e tornozelos. Uma marionete padrão é movimentada através de uma série de nove fios que obedece à seguinte distribuição: um para cada braço, um para cada perna, dois para a cabeça, um para cada ombro e um para as costas. Os fios de sustentação da marionete são ligados a um controle central de madeira em forma de cruz que é movimentado por uma única mão do manipulador.
Os pregadores manipuladores também têm os seus “fios”, isto é, os seus clichês, as suas frases de efeito, para mecanizar o culto e manipular o povo, afastando-o da Palavra de Deus e do Deus da Palavra: “Quem nasceu para vencer levante a mão”, “Aperte a mão do seu irmão até que ele diga ‘aleluia’”, “Tire o pé do chããão”, etc. Mas veja que curioso! Na manipulação de marionetes há uma cruz na mão do manipulador! E, na pregação moderna, não existe mais cruz! Além disso, o pregador não está mais na mão do Senhor, o Controlador de todas as coisas!
CRENTE FANTOCHE. A montagem do fantoche é feita numa luva, calçada na mão do manipulador, que dá movimento ao boneco. Ele tem tamanho e gestos limitados às dimensões e possibilidades gestuais do operador. A sua construção é relativamente simples: cabeça e mãos são feitas geralmente de material resistente, como madeira, unidas entre si por uma roupa folgada de tecido aberta atrás, por onde é introduzida a mão do manipulador.
Pregadores manipuladores costumam ter facilidade para enganar crentes fantoches, que costumam ser “cabeça dura”, por não frequentarem a Escola Bíblica Dominical e os cultos ensino da Palavra, além de fazerem “corpo mole” para a obra de Deus. Esses crentes não têm firmeza e vivem atrás de movimentos. Quando ficam diante de um manipulador, comportam-se como se estivessem hipnotizados e obedecem a todas as suas ordens...
Certos milagreiros, à semelhança dos manipuladores de fantoches, que introduzem a mão no interior do boneco, têm conseguido tocar na alma de crentes desavisados, fazendo-os ter sentimentos nunca antes experimentados! Alguns, ao ouvirem esses “pregadores”, caem ao chão anestesiados, riem sem parar, rugem, latem, unem as mãos e não conseguem mais separá-las, etc. E assim caminha o teatro, ops!, o culto “evangélico”, sem pregação expositiva da Palavra de Deus e muita hipnose, considerada hoje uma grande manifestação do Espírito!
CRENTE MAMULENGO. Mamulengo é uma corruptela de “mão molenga” e alude a um tipo de boneco comum nos teatros do Nordeste do Brasil. O manipulador — ou mamulengueiro — emprega um tom bastante crítico nos diálogos e improvisa bastante, ao fazer piadas de humor pesado, que ridicularizam fatos ou pessoas da comunidade.
Não é difícil de identificar os mamulengueiros e os mamulengos no meio “evangélico”. Ambos, ignorando o evangelho cristocêntrico, valorizam as pregações e as canções revanchistas, ridicularizadoras, zombeteiras, pelas quais se tripudia dos inimigos, que não são as hostes do mal, o mundo ou a carne. Os seus inimigos são os seus vizinhos, patrões, colegas de trabalho e irmãos que os viram na prova e os não ajudaram, e agora são hostilizados “entre a plateia” por aqueles que estão no palco...
CRENTE JÔRURI. Comum nos teatros de bonecos do Japão, o jôruri adquiriu grande requinte a partir do século XVIII, com movimento de olhos e articulação dos dedos. Mas a sua movimentação não é fácil. São necessários três manipuladores: o mestre, vestido com traje cerimonial, responsável pela cabeça e o braço direito, e dois manipuladores assistentes, vestidos de preto e com um capuz cobrindo o rosto.
O crente jôruri geralmente é classe média alta e catedrático. Não é fácil manipulá-lo. Clichês de autoajuda como “Ouse sonhar” não funcionam com ele. Ele é muito racional e submete tudo ao teste da lógica. Para convencê-lo, é preciso um manipulador-mestre — capaz de mexer com a sua cabeça e com a sua mão direita, induzindo-o a colocá-la no bolso!
Um dos mais famosos manipuladores de crente jôruri da atualidade tem nome e sobrenome estrangeiros e é conhecido como o homem mais sábio do mundo. Não há rico e intelectual que resista aos seus argumentos! Dizem que ele, quando usa a “sua sabedoria” e conta com a ajuda de seus assessores (bispos e apóstolos brasileiros), consegue arrecadar dinheiro até para comprar jatinhos!
Fazer o quê? Na falta de exposição da Palavra de Deus, sobram as representações teatrais. E aumenta cada vez mais o número de manipuladores e manipulados nesse grande circo, ops!, grande teatro que se tornou o culto “evangélico” nesses tempos pós-modernos.
Ciro Sanches Zibordi
As 10 principais sociedades secretas
Ao longo da história da humanidade,
várias sociedades secretas foram criadas com os mais diversos
propósitos, que obviamente nunca são totalmente revelados, se tornando
um fácil alvo de teorias de conspiração. Embora a verdade possa ser um
pouco mais simples do que se supõe, a maioria desses grupos carrega
consigo um ar de mistério e secretismo. Confira nesse artigo as 10
principais sociedades secretas do mundo.
Grupo Bilderberg [artigo principal]
Embora não seja considerado uma
sociedade secreta em si, o Grupo Bilderberg traz consigo muitos
mistérios e conspirações. Fundado em 1954, trata-se de um grupo cujas
dezenas de pessoas são ricas e influentes, que se reúnem anualmente em
hotéis na Europa ou nos EUA.
Mesmo
que a maioria das pessoas saiba o local e dia dessas reuniões, o
conteúdo dela jamais foi revelado, sendo que os participantes mantém
aquilo que foi conversado em sigilo absoluto, criando uma série de
conspirações à respeito do grupo. Muitos afirmam que o Grupo Bilderberg
tenha alguma relação com os Illuminati, sobre o qual falaremos
posteriormente.
O.T.O. (Ordo Templi Orientis)
É
uma sociedade secreta ocultista fundada no começo do século passado. O
grupo ainda existe hoje, mas não com os mesmos rituais e práticas de
magia (ocultismo) que existia no passado.
O principal participante da O.T.O. foi ninguém menos que Aleister Crowley, também conhecido como o homem mais perverso do mundo ou ainda 666. Foi o maior ocultista de todos os tempos e o lema dessa sociedade está baseado nele e em seu O Livro da Lei, que por sua vez está baseado na Lei de Thelema: “Faz o que tu queres e há de ser tudo da lei”.
O
princípio dessa sociedade, como se pode perceber através de seu lema, é
o liberalismo. Crowley e a O.T.O. influenciaram muito o mundo da música
(sobretudo o rock). Cantores como Alan Moore e Raul Seixas demonstravam
isso claramente em suas composições.
Veja também:
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Por quem Cristo morreu?
O bom hermeneuta — intérprete das Escrituras — não deve se prender apenas ao étimo dos termos bíblicos para fazer uma boa exegese. Ele deve saber que os contextos geral e imediato podem alterar o significado original de uma palavra. Afinal, as Escrituras são análogas. Vejamos como os termos "todos" e "muitos", em Romanos 5, mudam de significado de acordo com a construçao frasal ou ao serem confrontados com a analogia geral das Escrituras.
- Versículo 12: "por um homem [Adão] entrou o pecado no mundo [...] a morte passou a todos os homens [...] todos pecaram". O termo "todos", aqui, evidentemente, alude à totalidade do mundo, visto que os contextos imediato e remoto indicam que todas as pessoas do mundo, sem exceção, pecaram e vêm ao mundo, por conseguinte, já mortas em pecado (Rm 3; Gl 3; Jo 3, Ef 2, 1 Jo 1-2; Sl 51.5, Pv 20.9; Is 53, etc.).
- Versículo 15: "pela ofensa de um [Adão], morreram muitos". O termo "muitos", aqui, denota "todos". Por quê? Porque o versículo 12 (contexto imediato) mostra que a morte passou a todos os homens, depois da Queda, e não a muitos. Além disso, como vimos, o contexto remoto também revela que o pecado original é extensivo a toda a humanidade.
- Versículo 18: "por uma só ofensa [a de Adão] veio o juízo sobre todos os homens para condenação [...] por um só ato de justiça [realizado pelo Senhor Jesus] veio a graça sobre todos os homens para a justificação de vida". O termo "todos", aqui, à luz do contexto imediato, refere-se, sem dúvidas, à totalidade da humanidade pecadora. Afinal, todos nascem debaixo da condenação, visto que Deus nivelou toda a humanidade debaixo do pecado (Rm 11.32; Gl 3.22). Por outro lado, pela mesma lógica, todos os que crerem, considerando que Deus não faz acepção de pessoas (Rm 2.11; Tg 2.1), podem ser alcançados e salvos pela graça de Deus (Jo 3.16; Mc 16.15,16; Tt 2.11; 1 Tm 2.4; 4.10; 1 Jo 2.1,2).
- Versículo 19: "pela desobediência de um só homem [Adão], muitos foram feitos pecadores [...] pela obediência de um [Cristo], muitos serão feitos justos". O primeiro "muitos", aqui, como já vimos, equivale a "todos". Mas o segundo denota, curiosamente, "poucos", em relação à totalidade. Como assim? Embora o Senhor Jesus tenha provado a morte por toda a humanidade (Hb 2.9) — haja vista ter Deus encerrado a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia (Rm 11.32) —, a Bíblia mostra que poucos são os que entram pela porta da salvação (Mt 7.13,14).
Van Johnson, ao discorrer sobre a ocorrência de "todos" e "muitos" em Romanos 5, afirmou: "O leitor notará como Paulo passa livremente de 'todos' para 'muitos' ao longo de toda essa seção. [...] O uso de 'muitos' em oposição a 'todos' não é significativo, porque Paulo usa os termos intercambiavelmente. Os 'muitos' que morreram pela transgressão de um homem (v.15) são certamente referência a todas as pessoas. E a natureza paralela dos versículos 18 e 19 sugere que o 'todos' do versículo 18 é equivalente ao 'muitos' do versículo 19" (Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento, CPAD).
Em Romanos 5.6, a Palavra de Deus assevera que "Cristo morreu a seu tempo pelos ímpios". Ele não deu a sua vida por um grupo seleto de santos e justos, e sim por ímpios e pecadores. Paulo explica melhor o sentido de morrer pelos ímpios, nos versículos posteriores: "Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (vv.7,8).
Além de ímpios, éramos, por antecipação, inimigos de Deus, visto que já nasceríamos em pecado (Rm 3.23; 5.12). Paulo esclarece: "se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida" (Rm 5.10). Não existem justos de nascimento. Se, hoje, somos considerados justos, é porque fomos justificados pelo Senhor Jesus (v.1). E isso decorre do seu sacrifício vicário e expiatório: "Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira" (v.9).
Diante do exposto, por quem Cristo morreu? Por todos os pecadores, ímpios e inimigos de Deus. Ou seja, o Senhor deu a sua preciosa vida por mim e por você.
Em Cristo, o Salvador do mundo,
Ciro Sanches Zibordi
As 5 expressões evangélicas mais sem sentido usadas nas Igrejas
5 – EXORTAR
Essa expressão é usada de modo equivocado em 100% das Igrejas. Segundo
qualquer dicionário, exortar significa “animar, incentivar, estimular”.
Logo, exortar o irmão que está em pecado na verdade não significa
repreende-lo. Quem está vivendo no erro não precisa de um incentivo, mas
de um auxílio.
4 – LEVITA
Essa morreu no Antigo Testamento. Os Levitas eram descendentes da Tribo
de Levi, e eram encarregados de TODO O SERVIÇO no Templo. Mas Levita tem
sido usado como sinônimo de músico. Besteira pura! Pra começar a música
no serviço levítico era a menor das tarefas. A faxina, organização e
carregar peso nas costas, isso sim era a parte mais importante do
trabalho. Levando em conta que não somos judeus, não somos descendentes
daquela tribo e também lembrando que o Templo não existe mais, então
estamos dispensados do serviço levítico. Músico é músico. Ponto.
3 – PROFETA
Segundo
a bíblia, profeta é aquele que revela a vontade de Deus ao povo.
Simples assim. Porém tornou-se comum considerar que profeta é uma
espécie de adivinho. Heresia pura! Considerando que TODA A REVELAÇÃO
está em Cristo Jesus e que o conhecimento acerca desta revelação está
contida nas escrituras, um profeta legítimo não deve adivinhar nada, mas
proclamar de maneira compreensível as coisas que estão contidas na
palavra de Deus. Por isso Paulo afirma que o dom de profetizar é o dom
mais excelente. E se você ainda paga pau pra adivinhos, lembre-se que
ADIVINHAÇÃO é pecado.
2 – UNÇÃO
Como dizem por aí, UNS SÃO, outros NÃO SÃO. Agora falando sério… a
expressão unção virou clichê na boca de crente. É unção disso, unção
daquilo… tudo sempre buscando atender ao interesse economico; ou
garantindo o controle das massas sob o pretexto de que UNÇÃO É PODER.
Pra começar no Novo Testamento a palavra unção só é usada no sentido de
afirmar que Cristo está em nós. Logo, ter unção é ter Cristo. Em todos
os outros contextos, há ensinos explícitos sobre o ato de “ungir”
pessoas, que seria orar com óleo, pedindo a Deus por curas específicas.
Há algum poder neste óleo? Não mesmo. Mas é bom lembrar que no contexto
bíblico, óleo também era considerado remédio para muitas doenças.
1 – ATO PROFÉTICO
Essa
é a campeã da lista de heresias. Se sua igreja usa essa expressão,
então a teologia por aí tem sido profundamente contaminada com valores
neopentecostais. Pra começar não existe a expressão “ato profético” na
Bíblia. Essa expressão surgiu na verdade como uma tentativa de disfarçar
o conceito de podemos fazer coisas que “movem a mão de Deus” na direção
de nossos desejos. Ou seja, heresia pura.
Meu conselho é… cuidado com as expressões.
Por que as mínimas coisas podem revelar grandes besteiras.
Fonte: Ariovaldo Jr.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Silas Malafaia: o Macunaíma evangélico
O povo evangélico, acostumado e já tendo assimilado a figura histórica de minoria no Brasil, não é diferente. Carece de heróis à medida que angaria, no decorrer de sua história, inimigos.
A figura do inimigo faz parte do modus vivendi evangélico desde sua chegada ao país (falo do contexto brasileiro, sem ignorar que isso não é privilégio nosso). Sempre precisamos deles. Quando aqui chegamos, os inimigos eram os católicos. Eram eles os inimigos da fé, aqueles que precisavam ser convertidos. Como fumavam, bebiam, frequentavam clubes, cinemas, casas de dança, a prática conversionista evangélica tratou de demonizar todas essas atividades (esquecendo que grande parte das missões evangélicas eram sustentadas pelas volumosas ofertas de plantadores de fumo da região do Texas/EUA). Até hoje carregamos traços desse momento histórico.
Outro inimigo voraz foi o comunismo. É óbvio que assim seria. A ética protestante no início do século XIX foi fortemente influenciada e influenciadora (num movimento de retroalimentação) do capitalismo que varreu o ocidente. Era preciso combater esse grande inimigo, perseguidor dos cristãos e favorecedor da ideologia ateia. Sem entrar no mérito da questão, só vale aqui dizer que, durante muitos anos, esse foi o inimigo a ser vencido. Livros e livros foram escritos sobre essa realidade, e aqueles que manifestassem qualquer tipo de pensamento de “esquerda” já eram tachados de comunistas e, muitas vezes, de satanistas.
Durante quase cem anos de presença protestante no Brasil os inimigos foram os católicos e os comunistas, até explodirem os movimentos pentecostais e suas vertentes de Batalha Espiritual. A essência belicosa protestante aflorou, agora nas regiões “celestiais” e os inimigos de carne e osso ganharam aliados “invisíveis” e as teorias de conspiração dominaram o pensamento evangélico. Nessa onda vieram os discos rodados ao contrário para se ouvirem mensagens satânicas, os filmes da Disney como fomentadores de destruição através de suas diabólicas mensagens subliminares e o movimento denominado Nova Era. Criou-se, desde então (e muitos ainda vivem nisso) uma neurose evangélica com tudo aquilo que faz sucesso, procurando as coisas ocultas e malévolas presentes em tudo. Paranóicos, muitos isolaram-se até mesmo de seus grupos cristãos, pois começaram a ver demônios em tudo.
Toda essa enorme introdução faz-se necessária para que entendamos o que está por trás do sucesso de nosso Macunaíma Malafaia: Nossa alma belicosa e nossa necessidade de heróis.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
O que é uma igreja Pragmática?
O pragmatismo é uma filosofia que toma “por critério da verdade o valor prático e se opõe ao intelectualismo” (priberam.pt). Em outras palavras, se algo dá certo é porque e verdade – não precisamos ficar pensando sobre o assunto. O problema do pragmatismo puro é que ele é reducionista. Ele só vê consequências imediatas. Por exemplo: “Vamos despejar nossos produtos aqui no rio, assim enviamos o problema pra longe. Qual o problema? Funciona. Mas e a poluição?”
O pragmatismo, em si, é incompatível com a Grande Comissão, pois Cristo ordenou que todos os seus mandamentos fossem obedecidos e isso envolve reflexão. Isso envolve pensar: como demonstro que Cristo é Senhor sobre tudo o que faço?
Porém, não devemos confundir pragmatismo sem princípios com sabedoria e discernimento. Por exemplo, o que faz com que a contextualização missionária de Hudson Taylor (vestir-se como os chineses de seu campo missionário) ser algo correto e colocar um ringue de luta livre no meio do culto algo errado? Em uma palavra: princípios. É sobre isso que o Rev. Augustus Nicodemus fala no vídeo abaixo.
Rob Bell e o “evangelho” sem julgamento
Em 2003, eu era um estudante universitário na Romênia precisando de algum incentivo de pastores e professores lá dos Estados Unidos. Um pastor americano, amigo meu, recomendou que eu escutasse as pregações de dois pastores: Rob Bell e James MacDonald (é incrível que apenas oito anos atrás os ministérios desses dois homens fossem vistos como complementares!).
Eu baixei dúzias de sermões do Rob de seus primeiros anos na Mars Hill. Eu gostava do seu estilo de pregação e apreciei seus sermões em Levítico. Sua mensagem mais memorável, “O bode saiu do prédio”, terminava com uma poderosa ilustração de que Cristo carrega nossos pecados.
Dois anos mais tarde, eu estava menos impressionado com o ensino de Rob. Eu li Velvet Elvis (Repintando a Igreja, em português) tão caridosamente quanto me foi possível, mas eu estava preocupado com algumas das afirmações do Rob. Rob gosta de fazer perguntas que parecem levar a uma certa direção; então ele volta atrás e diz algo mais parecido com o ensino cristão (veja a seção “nascimento virginal”, por exemplo).
A última vez que ouvi um sermão do Rob Bell foi em 2006. Rob estava sendo criticado porque ele negou que Jesus fosse o único caminho para Deus. Respondendo às críticas, Rob disse à sua congregação: “Deixe-me ajustar o registro. Jesus é nosso único caminho.” Depois disso, eu mudei de canal. “Jesus é NOSSO único caminho?”. Essa era a forma de Rob continuar tendo um bolo depois de comê-lo. Ele desviou da pergunta de uma forma pensada para responder as críticas, mas deixou a porta aberta para o pluralismo.
Bell é um Universalista?
Em 2008, eu li “The God Who Smokes: Scandalous Meditation on Faith” de Timothy Stoner. No livro, Tim conta uma conversa com alguns amigos sobre a visão de Rob da pessoa sem Cristo:O livro mais novo de Rob, Love Wins, promete bater na questão céu/inferno. O vídeo promocional é um clássico do Bell: provocador, ousado, feito para começar uma discussão.“Okay”, eu disse, “Entendi que é importante escutar outras ‘histórias’. Entendi que outros pontos de vista devem ser respeitados. E eu concordo. Mas…” e aqui eu tomei fôlego pra um efeito dramático “…no fim do dia, Rob está dizendo que há outras histórias que podem levar a Deus? Ele está só repetindo criativamente aquela velha linha dos anos 1900, que leva à divisão entre liberais e fundamentalistas? Ele acredita, lá no fundo, que aqueles que sinceramente seguem outros caminhos, que buscam a justiça e a compaixão, mesmo que rejeitem Jesus, serão salvos?”Houve o momento de silêncio que inevitavelmente é seguido por explosões verbais. O que eu não esperava era o fervor da resposta.
Em nossa rodinha havia um jovem que conhecia Rob pessoalmente. Ele havia sido um dos membros fundadores de sua igreja, havia servido em posições de liderança, então era muito íntimo dele. Após o meio segundo de silêncio, ele disse abruptamente “É claro que isso é o que ele acredita!”.
A sentença não era depreciativa. Era uma afirmação.
Até que o livro saia, eu não acho que possamos rotular apropriadamente Rob como “universalista”. Baseado na tendência de Rob de fazer perguntas ousadas e depois voltar atrás, eu espero que em algum lugar no livro Rob irá afirmar que pessoas que não querem ser parte do reino de Deus não serão forçadas a isso. No fim, Rob vai terminar em algum lugar entre o inclusivismo otimista (quase todo mundo será salvo) e o universalismo (todos serão salvos).
O inclusivismo otimista de Rob leva a uma redefinição do ensino cristão. Eu suspeito que no livro Rob irá redefinir evangelismo como dizer às pessoas o que já é verdade sobre elas (que elas estão perdoadas, Deus não está zangado). Conversão será remodelada como “adequar-se ao seu estado de perdão”. Salvação de Deus é sobre perceber que você não precisa ser salvo de Deus.
A atratividade do “evangelho” sem julgamento.
Quando discussões teológicas como essas aparecem, é sempre uma boa idéia pensar sobre por que certos pontos de vista são populares. Uma das seis falsificações que eu abordo em “Evangelhos Falsificados” é “O Evangelho sem julgamento” e, naquele capítulo, eu aponto três razões por que ele é atraente.1 . Ele remove uma barreira emocional ao Cristianismo.
Vamos encarar. Uma das razões porque somos atraídos por essa falsificação é porque ela nos ajuda a passar por uma grande barreira emocional de compartilhar nossa fé. Se nós removermos o obstáculo e a ofensa do julgamento eterno, estaremos em uma posição melhor para tornar o cristianismo mais palatável a uma sociedade que não tem espaço para julgamento em sua compreensão de Deus.
2. Ele tranquiliza nossa consciência.
Outra razão porque essa falsificação nos atrai é que ela tranquiliza nossa consciência quando nós falhamos em evangelizar. Tiraria uma carga dos meus ombros afirmar, junto com Orígenes, que todos serão eventualmente salvos, incluindo o diabo. Mas a Bíblia não me deixa seguir por esse caminho. Adotar essa falsificação também nos ajuda a lidar emocionalmente com o fato de que temos amigos e parentes não salvos que já morreram. Nós não queremos imaginar que o vovô pode estar no inferno. Subestimar o julgamento nos ajuda a lidar com isso.
3. Ele nos livra de termos que encarar nossa própria maldade.
A maioria de nós no Ocidente tem sido protegida das atrocidades da humanidade. Se nós tivéssemos que experimentar os campos de assassinato no Camboja, ou Auschwitz, ou Ruanda, poderíamos estar mais preocupados com justiça. Os Guiness cita Winston Churchill quando este diz que a evidência da existência de Deus era “a existência de Lenin e Trotsky, para os quais um inferno é necessário”.
Uma vez que nós admitimos que a justiça é necessária, nós abrimos a porta para lidar com os nossos próprios pecados. Talvez este evangelho seja atraente porque há uma parte de nós que gostaria de suprimir a justiça em vez de admitir a justiça e então acusar a nós mesmos.
A Beleza do Evangelho Bíblico
No fim das contas, o evangelho sem julgamento não é um evangelho. Ele nos deixa com um Deus diminuído e sem nenhuma necessidade da graça:Leve embora a noção de julgamento e você rouba do cristianismo qualquer esperança de satisfazer nosso desejo por justiça, um desejo construído em nós pelo nosso justo e sábio Deus. O evangelho sem julgamento não consegue lidar com o problema do mal e a forma prejudicial com que nós humanos tratamos uns aos outros (e, por extensão, a Deus). Uma vez que nós tiramos o julgamento, perdemos a gravidade de nosso pecado. Quando deixamos de ver nossa pecaminosidade, nós causamos um curto-circuito em nossa experiência da poderosa gratidão que vem quando recebemos graça.Eu oro para que Rob possa novamente pregar as glórias do Deus que realmente ama, o Deus que sustenta sua própria glória a todo custo, o Deus que nos ama apesar do nosso pecado, o Deus que recebe em sua carne e morre por nós para que possamos encontrar eterna satisfação nele. Nas palavras de Tim Stoner, o amor Santo vence:
O que o evangelho sem julgamento nos deixa é com um Deus de uma única dimensão – uma divindade viçosa, limpinha, que podemos facilmente controlar. Ele acena e pisca para o nosso comportamento, como um idoso gentil que não está realmente envolvido com nossas vidas. Mas o mal de nosso mundo é sério demais para nós olharmos para Deus como um papai alcoviteiro.
A figura de Deus na Bíblia é muito mais satisfatória. Ele está zangado PORQUE ele é amor. Ele olha para o mundo e vê o tráfico de garotas inocentes, o uso destrutivo de drogas, as atrocidades genocidas na África, os ataques terroristas que mantém as pessoas em um medo eterno, e ele – a partir do amor pela criação que o reflete como criador – está corretamente e gloriosamente furioso. O verdadeiro amor sempre quer o melhor para o amado.
O Deus que é realmente assustador não é o Deus irado da Bíblia, mas o deus do evangelho sem julgamento, que fecha os olhos para o mal deste mundo, dá de ombros e ignora tudo em nome do “amor”. Que tipo de “amor” é esse? Um deus que nunca fica com raiva do pecado e que deixa o mal seguir impune não é digno de adoração.
O problema não é que o Deus que não julga ame demais; o problema é que ele não ama o suficiente.
… O amor que vence é um amor santo.por Trevin Wax
O amor que venceu na cruz e vence o mundo é um amor que é dirigido, determinado e definido pela santidade.
É um amor que flui do coração de um Deus que é transcendente, majestoso, infinito em retidão, que ama a justiça tanto quanto ama a misericórdia, que odeia a impiedade tanto quanto ama a bondade, que se inflama com um amor ardente e apaixonado por si mesmo sobre todas as coisas.
Ele é Criador, Sustentador, Princípio e Fim.
Ele vestiu-se em uma pureza e esplendor eterno que cegam.
Ele domina, ele reina, ele se enfurece e grita, então se inclina para sussurrar canções de amor às suas criaturas.
Seu amor é vasto e irresistível.
Ele também é terrível, e não poupará esforços para nos dar tudo para nos libertar da escravidão do pecado, purificando para si mesmo um povo que seja dedicado à sua glória, um povo que não tem “nenhuma ambição, a não ser para fazer o bem”.
Então ele esmaga seu precioso Filho para resgatar e restaurar a humanidade junto com toda a sua criação.
Ele libera um julgamento perfeito sobre o sacrifício perfeitamente obediente e então o puxa para fora da sepultura em uma vitória absoluta sensacional.
Ele é um Deus que triunfa.
Ele é um ciclone queimando de amor apaixonado.
O amor Santo vence.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Aborto! Quer a ajuda de um especialista?
- Doutor, o senhor terá que me ajudar num problema muito sério… Este meu bebê ainda não completou um ano e já estou grávida novamente. Não quero filhos em tão curto espaço de tempo, mas num espaço grande entre um e outro…
O médico então perguntou: Muito bem. O que a senhora quer que eu faça? A mulher respondeu:
- Desejo interromper esta gravidez e conto com a sua ajuda. O médico então pensou um pouco e depois de algum tempo em silêncio disse para a
mulher
Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema. E é menos perigoso para a senhora. A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria seu pedido.
Ele então completou: Veja bem minha senhora, para não ter que ficar com dois bebês de uma vez, em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está em seus braços. Assim, a senhora poderá descansar paraA mulher apavorou-se e disse: Não doutor! Que horror! Matar um criança é um crime.
ter o outro, terá um período de descanso até o outro nascer. Se vamos matar, não há diferença entre um e outro. Até porque sacrificar este que a senhora tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá
nenhum risco…
Também acho minha senhora, mas me pareceu
tão convencida disso, que por um momento pensei em ajudá-la. O médico sorriu e, depois de algumas considerações, viu que a sua lição surtira efeito. Convenceu a mãe que não há menor diferença entre matar a criança que nasceu e matar uma ainda por nascer, mas já viva no seio materno.
O CRIME É EXATAMENTE O MESMO!! Se gostou, repasse. Juntos podemos salvar uma vida!
Você sabe desde quando Deus te ama?
DESDE O VENTRE DA TUA MÃE!
Muito baixo, muito humano, muito seguro
Tenho certeza de que não idolatro a Bíblia e estou bem certo que isso é muito mais difícil de fazer do que os acusadores possam pensar. Deixe-me dizer o que penso a respeito dessa acusação.
Nós, como humanos pecadores, perdemos o direito e a habilidade do acesso direto a Deus. Antes de caírem em pecado, Adão e Eva tinham o privilégio de andar e falar com Deus. Eles tinham acesso direto, face a face, ao Criador. Este é um privilégio que nós ansiosamente prevemos recuperar quando o Senhor retornar, mas enquanto isso, poluídos como somos pelo pecado, cortamos essa comunicação direta. Nós agora dependemos da comunicação de Deus mediada pelas Escrituras. John Stott uma vez disse, “Deus revestiu seus pensamentos em palavras, e não há outra forma de conhecê-lo exceto pelo conhecimento das Escrituras. (…) Nós nem memo podemos ler a mente uns dos outros, muito menos o que está na mente de Deus”. A palavra de Deus nos diz que somente conseguimos conhecer Deus, como ele realmente é, através da própria Palavra.
A Bíblia é a Palavra de Deus. John Frame, em Salvation Belongs to The Lord [A Salvação Pertence ao Senhor], define a palavra de Deus como “a poderosa e autoritativa auto-expressão de Deus”. A palavra de Deus é poderosa por fazer mais do que meramente comunicar, ela também cria e controla. Frame diz, “a palavra é a presença de Deus entre nós, o lugar onde Deus habita. Então, não podemos dissociar a palavra de Deus do próprio Deus”.
Você consegue entender? Você não pode separar a palavra de Deus do próprio Deus. A palavra revela Deus. Frame continua mostrando que a palavra de Deus tem atributos divinos. Ela é justa, fidedigna, maravilhosa, santa, eterna, onipotente e perfeita. Porque esses são atributos de Deus, eles também são atributos de sua Palavra. Ele também mostra que a Palavra de Deus é um objeto de adoração, citando Salmo 56.4 onde Davi escreve, “Em Deus, cuja palavra eu exalto, nesse Deus ponho minha confiança e não temerei. Que me pode fazer um mortal?” O salmista repete no verso dez, “Em Deus, cuja palavra eu louvo, no Senhor, cuja palavra eu louvo…” Isto é notável, por que apenas Deus é o objeto do louvor. Louvar algo além de Deus é idolatria. Uma vez que, aqui, Davi adora a palavra, não podemos escapar da conclusão de que a palavra é divina.
No familiar verso que abre o evangelho de João, nós lemos, “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus.” Este verso identifica a palavra de Deus, sua auto-expressão, com o próprio Deus. “O Verbo que ‘era Deus’, no verso 1 não era apenas Jesus, como o verso 14 claramente indica (‘E o Verbo se fez carne e habitou entre nós’), mas também a palavra de Deus ordenando que a luz sobressaísse das trevas em Gênesis 1.3.” Spurgeon diz bem (em referência a 2 Timóteo 3.16): “A Palavra de Deus, isso é, esta Revelação de si mesmo nas Sagradas Escrituras, é tudo que é descrito aqui porque Jesus, o Verbo Encarnado de Deus, está nela. Ele, de fato, se encarnou como a Divina Verdade nesta Revelação visível e manifesta. E assim ela se torna viva e poderosa, divisora e discernente.”
Há uma unidade inseparável entre Deus e sua Palavra. A Palavra é onde Deus está e Deus está onde sua Palavra está. A Palavra de Deus é a presença de Deus entre nós. Qual a implicação disso? Vamos voltar uma última vez a Jonh Frame. “A Palavra de Deus, onde quer que nós a encontremos, incluindo a escritura, é um objeto digno de reverência. Não estou advogando a bibliolatria, que é a adoração do objeto material de papel, tinta e etc. O papel e a tinta são criação, não Deus, e não devemos nos encurvar a eles. Mas a mensagem da Bíblia, o que ela diz, é divino, e devemos recebê-la com louvor e adoração.”
Quando lemos a Bíblia ou estamos sob o seu ensino, nós ouvimos do próprio Deus. Não adoramos a caneta e a tinta – isto seria diminuir a Bíblia, não elevá-la – mas tratamos as Escrituras com reverência, considerando-a como a presença, poder e autoridade do próprio Deus. Realmente, é difícil imaginar como podemos ter uma visão demasiadamente elevada das Escrituras. É muito mais provável que nosso respeito pelas Escrituras seja muito baixo, muito humano e muito seguro.
por Tim Challies Fonte: IProdigo Traduzido por Filipe Guerra
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Pr Paulinho de Jesus afirma: Homossexualidade é demônio!
O Pr Paulinho de Jesus ( ex paulete) como ficou conhecido no meio em que viveu. Ele fala neste vídeo polêmico que a homossexualidade é um demônio que possui a vida da pessoa 24 horas por dia. E que, entrou na sua vida quando ele tinha menos de quatro anos de idade.
Nessa época, confessa ele: “Eu era abusado sexualmente por uma pessoa que freqüentava a minha casa e comia na mesma mesa que meus pais.”
Pr Paulinho é filho de um pastor da Assembléia de Deus (já falecido).
QUEM É O CABEÇA DA IGREJA: O PAPA OU CRISTO?
Com a renúncia de Bento XVI mais uma vez
o mundo inteiro discute quem é o cabeça da igreja? Será o papa? Será o
papa a pedra fundamental da igreja, o sumo pontífice e o substituto de
Cristo na terra?
O que a Bíblia diz a esse respeito? A Bíblia diz que Cristo é o cabeça da igreja: “… como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo” (Ef 5.23).
A Bíblia diz que Cristo é a pedra sobre a qual a igreja está edificada: “Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular” (At 4.11);
“Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo” (1Co 3.11);
“e beberam da mesma fonte espiritual; porque bebiam de uma pedra espiritual que os seguia. E a pedra era Cristo” (1Co 10.4).
A Bíblia diz que Cristo é o sumo pontífice ou seja o supremo e único mediador entre Deus e os homens: “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1Tm 2.5).
A Bíblia diz que o Espírito Santo é o substituto de Cristo na terra: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco” (Jo 14.16).
É melhor ficar com a Bíblia, porque Jesus disse que a Palavra de Deus é a verdade “Santifica-os
na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17) e as Escrituras não
podem falhar: “a Escritura não pode falhar” (Jo 10.35).
***Hernandes Dias Lopes
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Na TV, pastor vende tijolo "para obra de Deus" por R$ 200
Da venda de miniaturas da arca da aliança a paninhos empapados de suor do pastor; da cobrança de dízimo em débito automático ao "desafio" financeiro que o fiel deve pagar suaves prestações no carnê; da venda de caríssimas caravanas à Terra Santa às vigílias do enriquecimento etc.
Hoje em dia vale quase que absolutamente tudo para fazer valer a chamada teoria da prosperidade, defendida por tantas igrejas...
OWN, QUE BONITINHO!
A Igreja Mundial do Poder de Deus não fica atrás. Seu líder, o intitulado apóstolo Valdemiro Santiago, está anunciando na TV a venda do "tijolo da obra de Deus". Trata-se de um tijolinho de plástico, até que fofinho, que o fiel deve comprar por, no mínimo, R$ 200. Com isso, além de ganhar o mimo ele está "investindo" na reconstrução da obra de Deus" e da sua própria vida. "Você não pode ficar de fora. Você já investiu em tanta coisa nessa vida...", prega Santiago na TV (veja o vídeo e o tijolinho).
ARRANHA-CÉU
Segundo Santiago, estão "separados" 100 mil tijolinhos para que os fiéis os adquiram. Se conseguir vender tudo, a Igreja Mundial arrecadará em torno de R$ 20 milhões --suficente para a construção de um edifício. O próximo passo, especula-se na igreja, seria a venda da "argamassinha de Deus". Afinal, é preciso assentar os tijolos.
HEIN? ESTOU ESTRAGANDO O NEGÓCIO?
Olha, gente, não é por nada, não, mas no site Shopping do Pastor esses tijolinhos estão em promoção, muito mais baratos que os vendidos pela Mundial. Vejam, um saco com 100 unidades está saindo por R$ 55. E, se preferir, você pode pagar em três de R$ 19,95. O site vende ainda a arquinha da aliança de acrílico (R$ 220 por 100 unidades), a Chave Estrela de Davi (R$ 55 por 100 unidades). Há até uma réplica da espada de Davi por R$ 60 (100 unidades).
AHAM...
Brincadeirinha. Voltando ao assunto, sério, Santiago deve estar realmente precisando de mais dinheiro, uma vez que diz gastar quase R$ 15 milhões por mês só em compra de horários em TVs e rádios. E isso sem contar a Rede CNT, em que ele está prestes a colocar as mãos integralmente.
QUE SUCESSO
Ainda no mundo religioso, a repercussão da entrevista que o pastor Silas Malafaia deu a Marília Gabriela no fim de semana rendeu não apenas bom ibope para ela (50% a mais que o habitual), mas, principalmente, para o religioso. Sua assessoria está sendo inundada de convites de outros programas, inclusive no próprio SBT, que querem Malafaia como entrevistado. O único canal que não entrou em contato foi, obviamente, a Record de Edir Macedo.
fonte: UOL
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
"Que o meu deus que não sei se é o mesmo que o seu, te perdoe."
"Que o meu deus que não sei se é o mesmo que o seu, te perdoe." (MG) |
Eu
havia decidido que não iria comentar sobre a entrevista(ou seria
bate-boca?) do pr Malafaia com a Marília Gabriela. E não vou.
Todos
os que me conhecem sabem das minhas reticências sobre os pensamentos
teológicos do pr Malafaia em relação à Teologia da Prosperidade. E
também tenho por ele uma profunda admiração no que tange manifestar o
que a Bíblia diz na questão do homossexualismo. Mas esse não é o
assunto.
Me
chamou a atenção o diálogo final(praticamente) dos dois. Especialmente
uma frase que a jornalista disse ao pastor: "Que o meu deus(ou Deus, não
sei), que não sei se é o mesmo que o seu, te perdoe".
Esta
frase é de profundo significado, e muito mais amplo do que parte do
debate entre essas d uas pessoas televisivas e inteligentes - ambos.
Esta
frase é uma demonstração clara de um grande mal que afeta toda a
humanidade no século XXI, era do relativismo: A maioria das pessoas têm
um deus para si. Vêem Deus da forma que desejam vê-lo. Que lhe convém,
mediante suas opiniões, desejos, até mesmo pecados, conveniências,
interesses.
E
isto se aplica a cristãos, e também a não cristãos. A católicos, e a
protestantes, e também aos evangélicos. Ao clero e à "plebe". Aos que
crêem(ou dizem crer) e aos ateus. Hoje, cada um tem um "deus" segundo a
sua "necessidade". É a era "on demand", que chegou à questão religiosa.
Escrevo
este pequeno texto para lembrar a todos - igualmente a mim - que Deus
não "se encaixa" em nossos formatos. Deus é grande demais para isso! É
"infinitamente maior do que tudo o que pensamos", como diz a Bíblia.
Por
isto, minha singela palavra a você, sem desejar criar nenhuma polêmica,
é que você busque o ÚNICO Deus da forma como ELE DIZ QUE É. Com os
parâmetros que Ele estabelece, e não com os nossos.
Até porque, quem decide pelo perdão, como a jornalista ofereceu, é o Senhor legítimo, e não o deus criado por nosso imaginário.
Qual
o Deus verdadeiro, afinal? O Deus do Silas? O Deus da Marília? O Deus
do Antonio? O Deus da Igreja Católica? O Deus do Islã?
Deus se revela à humanidade através de sua Palavra, a Bíblia. Leia as Escrituras, e você conhecerá o verdadeiro Deus.
Em Deus não há cobiça; em Deus não há relativismos; em Deus não há cólera; em Deus não há injustiça!
Talvez
eu e você nunca venhamos a estar "De frente com Gabi", como o pr Silas
ficou. Porém, todos nós: eu, você, o pr Silas, a Marília, e todos as
criaturas de Deus certamente vão estar "De frente com Deus". E esse Deus
não é criação segundo o desejo e interesse humano. É um Deus de amor, e
justo juiz.
Busquemos,
portanto, buscar um Deus que não é formatado segundo as nossas
necessidades. Não é um "gênio da lãmpada". Mas busquemos um Deus de
amor, que ama sua criação, e deseja vê-la realmente salva.
"Porque
Deus amou as pessoas de tal maneira, que deu o Seu único filho(Jesus),
para que todo homem e mulher que nEle(Jesus) crer não se perca, mas
tenha a vida eterna." (João 3.16)
Que o Senhor nos abençoe, tenha misericórdia de nós, e perdoe as minhas falhas, as do Silas, da Marília, e as de todos nós.
Pr. Antonio Silva
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Walter Sandro Pereira da Silva se comunica com Arcanjo Miguel
Sincretismo e doação. A Igreja Templária de Cristo mistura Reiki, ioga e passes espíritas
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Caindo no espírito ou caindo no abismo???
Por Claudionor Corrêa de Andrade
Introdução
Em 1923, o missionário
sueco Gunnar Vingren, um dos fundadores da Assembléia de Deus no
Brasil, fora informado de que um certo movimento pentecostal começava
a alastrar-se por Santa Catarina. Sem perda de tempo, Vingren deixou Belém
do Pará, berço do pentecostalismo brasileiro, e embarcou
para o Sul. No endereço indicado, veio ele a constatar: "Não
se tratava de pentecostes, mas de feitiçaria e baixo espiritismo".
Embora fervoroso pentecostal, Gunnar Vingren não se deixou embair pelo emocionalismo nem pelas aparências. Ele sabia que nem tudo o que é místico, é espiritual; pode brilhar, mas não é avivamento. O misticismo manifesta-se também em rebeldias e mentiras. Haja vista as seitas proféticas e messiânicas.
Teve o nosso pioneiro, como precavido condutor de ovelhas, suficiente discernimento para não aceitar aquele arremedo de pentecostes. Fosse um desses teólogos que colocam a experiência acima da Bíblia Sagrada, o pentecostalismo autêntico jamais teria saído do nascedouro.
Entre as manifestações presenciadas por Gunnar Vingren, achava-se o "cair no poder" que, já naquela época, era conhecido também como "arrebatamento de espírito". À primeira vista, impressionava; fazia espécie. Não resistia, contudo, ao mínimo confronto com as Escrituras. E nada tinha a ver com as experiências semelhantes que se acham nas páginas da Bíblia.
Irreverente e apócrifo, esse misticismo não se limitou à geração de Vingren. Continua a assaltar a Igreja de Cristo com demonstrações cada vez mais peregrinas e contraditórias. O seu alvo? Levar a confusão ao povo de Deus. No combate a tais coisas, haveremos de ser enérgicos, sábios e convincentes. Mas sempre equilibrados. Através da Bíblia, temos a obrigação de mostrar a pureza e a essência de nossa crença, e a "batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos" (Jd 3).
Neste artigo, detenhamo-nos no fenômeno do "cair no Espírito". Até que ponto há de ser aceito? Como lhe aferir a legitimidade? É realmente indispensável ao crescimento da vida cristã? Vejamos, a seguir, como esse movimento ganhou notoriedade em nossos dias.
Embora fervoroso pentecostal, Gunnar Vingren não se deixou embair pelo emocionalismo nem pelas aparências. Ele sabia que nem tudo o que é místico, é espiritual; pode brilhar, mas não é avivamento. O misticismo manifesta-se também em rebeldias e mentiras. Haja vista as seitas proféticas e messiânicas.
Teve o nosso pioneiro, como precavido condutor de ovelhas, suficiente discernimento para não aceitar aquele arremedo de pentecostes. Fosse um desses teólogos que colocam a experiência acima da Bíblia Sagrada, o pentecostalismo autêntico jamais teria saído do nascedouro.
Entre as manifestações presenciadas por Gunnar Vingren, achava-se o "cair no poder" que, já naquela época, era conhecido também como "arrebatamento de espírito". À primeira vista, impressionava; fazia espécie. Não resistia, contudo, ao mínimo confronto com as Escrituras. E nada tinha a ver com as experiências semelhantes que se acham nas páginas da Bíblia.
Irreverente e apócrifo, esse misticismo não se limitou à geração de Vingren. Continua a assaltar a Igreja de Cristo com demonstrações cada vez mais peregrinas e contraditórias. O seu alvo? Levar a confusão ao povo de Deus. No combate a tais coisas, haveremos de ser enérgicos, sábios e convincentes. Mas sempre equilibrados. Através da Bíblia, temos a obrigação de mostrar a pureza e a essência de nossa crença, e a "batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos" (Jd 3).
Neste artigo, detenhamo-nos no fenômeno do "cair no Espírito". Até que ponto há de ser aceito? Como lhe aferir a legitimidade? É realmente indispensável ao crescimento da vida cristã? Vejamos, a seguir, como esse movimento ganhou notoriedade em nossos dias.
I - O Que é o "Cair no Espírito"?
“Receba a porção dobrada do Espírito Santo”! Ou, veja porque essa declaração é uma bizarrice!
Elias revivendo o filho da viúva de Sarepta, por Louis Hersent [177-1860] |
Você certamente já ouviu algum pregador pentecostal orando para que a plateia ou uma pessoa específica recebesse a “porção dobrada do Espírito Santo”. A base é 2 Reis 2, mas a interpretação é equivocada. Nesse texto, temos a história do profeta Elias designando a continuidade de seu ministério para Eliseu antes de ser transladado. Nos versículos 9 a 11 lemos:
Sucedeu, pois, que, havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que te faça, antes que seja tomado de ti. E disse Eliseu: Peço-te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim. E disse: Coisa dura pediste; se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará; porém, se não, não se fará. E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho.
Bom, vejamos o que a expressão “porção dobrada” significa.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)