Ele falou, mas não falou! |
Todos
estamos sujeitos a um dia admitir culpa publicamente. Somos humanos,
demasiadamente humanos. Aliás, a confissão de pecados é uma virtude. O
estranho é a confissão simulada ou dissimulada. É o que aconteceu no
último 32º Congresso dos Gideões Missionários da Última Hora (GMUH). O pastor
Cesino Bernardino, presidente daquele evento, admitiu publicamente que pastores pregavam bêbados e se prostituíam com cantoras no final dos cultos da Igreja de Camboriú. Isso veio a confirmar as graves denúncias feitas pelo pastor e rapper Juninho Lutero sobre os bastidores do Gideões Missionários da Última Hora.
Agora nasce a questão: se o rapper nada tivesse dito haveria essa admissão? Por que tanta demora? Houve alguma ação efetiva para disciplinar essas pessoas? Ou tudo não passa de um jogo de marketing? É para “inglês ver”?
Na denúncia do rapper falava-se que alguns pastores pagavam para pregar. Isso mesmo, como o Congresso tem visibilidade, alguns sujeitos embriagados pela conquista
da fama e do prestígio pagavam para pregar nesse concorrido congresso. E aí? Pagavam para quem? Essa parte da denúncia não foi comentada pelo pastor Cesino Bernardino.
Valeria a pena não uma frase rápida e evasiva em cima do púlpito, mas sim uma nota longa e bem explicada sobre essas graves denúncias. Além disso, valeria também uma explicação sobre ações que a Igreja de Camboriú vem tomando para evitar a repetição desses malefícios.
Se o problema nesse Congresso fosse apenas moral já seria ruim o suficiente, mas é também doutrinário. Infelizmente, o Congresso dos Gideões Missionários da Última Hora é o catalisador do pior tipo de pentecostalismo existente: herético, sem compromisso com a exposição bíblica, megalomaníaco, viciado em showmans, etc. Não é à toa que
grandes expoentes do pentecostalismo nunca foram convidados para pregar naquele circo. Você imaginaria um pentecostal sério como David Wilkerson expondo as Escrituras naquele lugar?
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