Quando olhamos a pregação missionária de Paulo, ele nunca começa de onde ele está. Se olharmos cuidadosamente para o retrato que Lucas nos dá do método de Paulo em Atos, enquanto eles viajam juntos pregando, veremos como Paulo pregou de maneira surpreendente.
Nos três únicos sermões registrados de Paulo no livro de Atos, descobrimos algo bastante peculiar sobre como ele pregava.
Em Antioquia de Pisídia ( At 13.16-41) Paulo pregou a uma sinagoga judaica... aos judeus e convertidos as judaísmo. Lá, Paulo começa seu sermão com uma extensa história judaica e uma reflexão profunda sobre a narrativa do Velho Testamento.
Em um sermão em Atenas, Paulo começa o sermão para aqueles que vivem no centro da filosofia grega e da criatividade poética daquela cultura, com uma conversa sobre o culto religioso local e citando poetas e filósofos gregos ( At 17.22-31)
Finalmente me Listra ( At 14. 15-17), Paulo prega, ao que quase poderíamos chamar grosseiramente de “selvagens” – na verdade, camponeses que nada sabiam da história judaica, da lei do Antigo Testamento, ou de Sócrates, Platão e Aristóteles... Naquele mundo rural, Paulo começa seu sermão com uma conversa sobre a natureza – o sol, o vento, a chuva e as coisas que crescem a partir do solo.
Isso pode não parecer importante, mas vemos o brilho homilético de Paulo.
Ele tinha o dom de começar onde os seus ouvintes estavam... O fato que deve chamar nossa atenção, é que nos três sermões a abordagem, na superfície – já que no conteúdo ele sempre pregava Cristo e este crucificado – mas na superfície a abordagem era completamente diferente.
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