Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve.
Malaquias 3:1
Malaquias 3:1
Por Joelson Gomes
Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve.
Malaquias 3:18
Malaquias 3:18
Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve.
Malaquias 3:18
Malaquias 3:18
"Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve" (Ml. 3.18).
É fato que em nossas igrejas existem muitas pessoas que entraram “pelas portas dos fundos”. Sim. Pessoas que chegaram à igreja apenas através de um “apêlo”, receberam a famosa “oração repita comigo”, ou que a familia já estava ali e então ela foi crescendo naquele ambiente e pronto. Nunca tiveram uma experiência de conversão; nunca sentiram o peso dos seus pecados; nunca compreenderam a morte substitutiva de Cristo. Doutrina? Não sabem o que é isso.
O contingente desse tipo de pessoas nas comunidades evangélicas é muito grande, e aí quando se chega na igreja assim, não demora muito para se revelar o que realmente se é. Os hábitos mundanos revelam-se nas roupas (pessoas que se vestem pior do que os não cristãos), no linguajar (gente que quando abre a boca se parace com tudo, menos servo de Deus), nos gostos (gente que não suporta as coisas de Deus e passa seu tempo com coisas do mundo), e nos divertimentos.
As reuniões de jovens são o retrato disso, não existe ajuntamento para estudo bíblico (salvo em tudo isso raríssimas excessões) ou para oração, mas quando se junta a mocidade e adolescentes é para cantar músicas egoncêntricas da moda (tipo minha bênção e eu sou abençoado e o sucesso do cantor mais conhecido), paquerar e brincar. No lazer, fazem sucesso os shows gospels, imitação dos shows mundanos (show significa mostra, quem faz show se mostra para a platéia), onde as pessoas vão não por Jesus ou coisa parecida, mas para ver o artista, porque se aquele show for feito por um conjunto desconhecido ninguém vai, só lota a casa se o cantor estiver na moda. Os cartazes dos eventos promovidos pela juventude (e o cartaz de um evento é para trazer na capa bem grande o que os organizadores acham que vai atrair aquele público), mostram em fotos e desenhos o que está no gosto dos participantes. É sempre assim: fotos muitos grandes de algo estranho como alguém com skate, gente pulando, foto do grupo que vai cantar, desenhos coloridos, etc. Nada que remeta a oração, Biblia, contrição, pregação, Cristo, etc. Quem olhar o cartaz têm todas as ideias do mundo, menos ideias cristãs. Quando têm pregação, que alguns avisam que deve ser “reflexão”, um jeito educado de dizer “não pregue, não estamos aqui para isso”, as fotos dos pregadores vêm num cantinho bem pequenininhas, para não assustar.
E nessa época do ano (mês de Junho) um sem número de casas com nomes de igrejas, com o aval dos seus “pastores” fazem os famosos “arraía”, imitação barata de festa em louvor a São João do mundo católico romano. Ali, as pessoas se travestem como as quadrilhas vistas nas comemorações romanas, e botam umas bandas que se dizem cristãs (nem tudo que reluz é ouro), acendem fogueira simbolo maior do louvor a João, e tentam tocar forró. Mas, como o capeta cega quem faz o que ele gosta, o que acontece nesses lugares é algo assim: matutos falsos, festa junina falsa (porque eles dizem que não é festa junina), quadrilha falsa (porque ninguém dança com ninguém), forró falso (porque não existe nenhuma banda de crente que toque um forró de verdade). Enfim, um festival de música ruim e bebiba falsiê, uma visão do inferno.
Não, não existe nessas pessoas cujos gostos descrevi acima a mesma disposição para organizar um evento de pregação da Palavra de Deus (se tem? Cadê esses eventos de pregação lotados que não se vê?); disposição para participar no grupo de evangelização da Igreja (se tem porque os grupos de evangelismo são tão pequenos?); disposição para frequentar o culto de doutrina (se tem, porque os cultos de doutrina nas igrejas que ainda o fazem são tão pouco frequentados?); disposição para ser aluno da Escola Biblica Dominical (se tem porque as Escolas Biblicas das igrejas que ainda fazem têm tão pouca gente?). Não existe nessas mesmas pessoas disposição para gastar o dinheiro que gastam nesses eventos, com a obra missionária (pergunta ai você participante de show gospel, você gasta mais dinheiro nisso ou sustentando um missionário?).
É nessas e outras que se revela o que se é; cristão ou não. Se se serve a Deus ou ao mundo. Cristão tem hábitos cristãos, prazer nas coisas cristãs. Quando o prazer está na imitação do mundo, isso é um mal sinal.
Ah, e antes de ficar com raivinha pergunte que sinal marca você?
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