Por: Pr. Altair Germano
porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação. Dessarte, quem rejeita estas coisas não rejeita o homem, e sim a Deus, que também vos dá o seu Espírito Santo. (1 Ts 4.7-8, ARA)
Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação. Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas, sim, a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo. (1 Ts 4.7-8, ARC)
Deus não nos chamou para vivermos na imoralidade, mas para sermos completamente dedicados a ele. Portanto, quem rejeita esse ensinamento não está rejeitando um ser humano, mas a Deus, que dá a vocês o seu Espírito Santo. (1 Ts 4.7-8, NTLH)
INTRODUÇÃO
O texto de 1 Tessalonicenses 4.7-8 nos fala sobre santificação em seu sentido de separação do mal moral (gr. hagiásdzo). Na condição de obreiros precisamos entender a importância do testemunho moral, e de sua relação com a autoridade espiritual.
Quando o testemunho moral do obreiro é comprometido, sua autoridade espiritual fica comprometida.
Quando o testemunho moral do obreiro é enfraquecido, sua autoridade espiritual se enfraquece.
Quando o testemunho moral do obreiro é destruído, sua autoridade espiritual é perdida.
Quando o obreiro perde a sua autoridade espiritual, e não busca o tratamento, a cura e a restauração moral mediante o arrependimento e a confissão de pecados, a única coisa que o mantém no ministério é a força do cargo e a manipulação política institucional (no caso de presidentes), ou a conivência e apadrinhamento ministerial (no caso de auxiliares).
Tenho testemunhado em alguns lugares o exercício equivocado da misericórdia no trato de questões morais envolvendo obreiros. Muitos são reconduzidos ao ministério sem o devido tratamento dos males causados por seu tropeço moral. A Escritura é geralmente relativizada ou totalmente descartada na análise de tais casos. Dessa forma, aquilo que parece ser um bem (uma ajuda) se torna um mal maior. Não apenas o obreiro reconduzido ao ministério de maneira equivocada perde o respeito moral e a autoridade espiritual, como o próprio colegiado ministerial fica enfraquecido e desmoralizado diante dos de dentro e dos de fora (crentes e não-crentes).
Não há verdadeira compaixão quando a irresponsabilidade e a leviandade norteiam as decisões ministeriais, por mais piedosas que tais decisões pareçam ser. A advertência de Paulo é contundente:
Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado. (1 Co 9.27, ARA)
Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado. (1 Co 9.27, ARC)
Eu trato o meu corpo duramente e o obrigo a ser completamente controlado para que, depois de ter chamado outros para entrarem na luta, eu mesmo não venha a ser eliminado dela. (1 Co 9.27 NTLH)
A conduta moral do obreiro deve ser exemplar:
Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores. (1 Co 4.16, ARA, ARC)
Portanto, eu peço que sigam o meu exemplo. (1 Co 4.16, NTLH)
E ainda:
Não vos torneis causa de tropeço nem para judeus, nem para gentios, nem tampouco para a igreja de Deus, [...] Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo. (1 Co 10.32; 11.1, ARA)
Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus. [...] Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo. (1 Co 10.32; 11.1, ARC)
Vivam de tal maneira que não prejudiquem os judeus, nem os não-judeus, nem a Igreja de Deus. [...] Sigam o meu exemplo como eu sigo o exemplo de Cristo. (1 Co 10.32; 11.1, NTLH)
O texto bíblico não trata aqui de alguma forma de moralismo, legalismo ou de farisaísmo cristão, mas de exigências claras, imutáveis e universais. Não são meras normas a serem cumpridas, são grandes princípios a serem vivenciados.
Na condição de obreiros, como anda o nosso testemunho pessoal, o nosso exemplo moral, a nossa vida de santificação?
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