Por Gutierres Fernandes Siqueira
Dificilmente a cantora Damares lerá este texto, mas ainda assim eu faço um apelo: – Damares, por favor, pare de cantar heresias!
Os fariseus iriam “curtir” bastante essa canção Alto Preço!
Para quem não a conhece, essa cantora paranaense faz um tremendo sucesso nas igrejas pentecostais e é famosa pela vingativa, antibíblica e mal escrita canção “Sabor de Mel”. Ou seria de fel? Damares faz parte de uma classificação que reúne o pior da música evangélica brasileira- a chamada “música gospel pentecostal”. Esse gênero é sinônimo de letras mal escritas, triunfalismo, cantoria de vingança, corinhos de “fogo” e ausência completa de referências à cruz de Cristo. Nasceu em meados da década de 1970 e abraçou com entusiasmo uma versão light da Teologia da Prosperidade. E é em si cheia de ressentimentos e autoconfiança.
Para quem não a conhece, essa cantora paranaense faz um tremendo sucesso nas igrejas pentecostais e é famosa pela vingativa, antibíblica e mal escrita canção “Sabor de Mel”. Ou seria de fel? Damares faz parte de uma classificação que reúne o pior da música evangélica brasileira- a chamada “música gospel pentecostal”. Esse gênero é sinônimo de letras mal escritas, triunfalismo, cantoria de vingança, corinhos de “fogo” e ausência completa de referências à cruz de Cristo. Nasceu em meados da década de 1970 e abraçou com entusiasmo uma versão light da Teologia da Prosperidade. E é em si cheia de ressentimentos e autoconfiança.
Mas por que este apelo? Recentemente
essa cantora gravou uma música com o título “Alto Preço”[1]. E essa
canção é uma das maiores aberrações doutrinárias já produzida nas
últimas décadas. A teologia desse “hino” ensina uma salvação baseada em
obras e na meritocracia humana. A composição não é dela, mas a
interpretação e divulgação é.
Veja a trágica letra:
Eu tô pagando, eu tô pagando
O preço pra morar no céu eu to pagando
Eu vou lutando, eu vou chorando
Cada detalhe o Senhor está somando
Eu tô pagando, eu to pagando
O preço pra morar no céu eu tô pagando
Eu vou lutando, eu vou chorando
A santidade tem um preço, eu tô pagando
Tô pagando, tô pagando
Um alto preço
Um alto preço
O preço pra morar no céu eu to pagando
Eu vou lutando, eu vou chorando
Cada detalhe o Senhor está somando
Eu tô pagando, eu to pagando
O preço pra morar no céu eu tô pagando
Eu vou lutando, eu vou chorando
A santidade tem um preço, eu tô pagando
Tô pagando, tô pagando
Um alto preço
Um alto preço
Sim, nesse “hino” Deus soma os nossos
méritos e nós “pagamos o preço para morar no céu”. Acho que o apóstolo
Paulo teria um infarto caso ouvisse uma música como essa cantada em uma
igreja cristã. A música despreza uma das verdades cristãs mais óbvias
para um leitor atento da Bíblia: é Jesus quem paga o alto preço. Somente
Ele! Se confiarmos em nós mesmos como pagantes desse preço o nosso
destino é apenas da danação eterna. Essa música é a expressão de uma das
maiores heresias que um cristão pode expressar. É o desprezo da cruz de
Cristo. “Vocês foram comprados por alto preço; não se tornem escravos
de homens”. [1 Coríntios 7.23].
Nota:
[1] Mas, por favor, não confunda com a ótima canção do Asaph Borba que possui o mesmo título.
[1] Mas, por favor, não confunda com a ótima canção do Asaph Borba que possui o mesmo título.
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PS: Alguns reclamaram que a análise ficou a cabo somente do refrão, mas a música completa em nada muda essa abordagem crítica. Pelo contrário, somente reforça. No primeiro refrão é dito que o sangue de Jesus justifica e que Ele pagou o preço. Porém, logo em seguida, vem a ideia de “complementar a obra de Cristo”. Assim, Jesus pagou o preço, mas eu também preciso pagá-lo. Ou seja, a obra do Senhor é insuficiente. A composição de Anderson Freire é puro pelagianismo.
PS: Alguns reclamaram que a análise ficou a cabo somente do refrão, mas a música completa em nada muda essa abordagem crítica. Pelo contrário, somente reforça. No primeiro refrão é dito que o sangue de Jesus justifica e que Ele pagou o preço. Porém, logo em seguida, vem a ideia de “complementar a obra de Cristo”. Assim, Jesus pagou o preço, mas eu também preciso pagá-lo. Ou seja, a obra do Senhor é insuficiente. A composição de Anderson Freire é puro pelagianismo.
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Fonte: Web Evangelista. Divulgação: Púlpito Cristão.
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