Campos e Marina estavam muito entrosados e vinham crescendo juntos em conhecimento, haja vista suas biografias serem bastante diferentes. Ambos, inclusive, estavam juntos, ontem, no Rio de Janeiro. Ele havia dado entrevistas ao Jornal Nacional, da Globo, e ao Jornal das Dez, da Globo News. E eles viajariam ao litoral paulista no mesmo avião, quando Marina, na última hora, resolveu embarcar com assessores em uma aeronave de carreira, escapando, assim, de morte certa.
Não gosto de espiritualizar tragédias nem de me aproveitar delas para passar a ideia de que sou “profeta de Internet”. Entretanto, tudo o que aconteceu até agora, culminando com a morte repentina de Eduardo Campos, ainda no início de sua campanha para a sucessão presidencial, leva-me a, no mínimo, refletir sobre uma participação mais efetiva da nossa irmã Marina Silva na mudança dos destinos de nosso país.
De uma coisa estou certo: Deus está no controle de todas as coisas; a Ele pertence o futuro. E, por isso mesmo, a tragédia envolvendo Eduardo Campos — que partiu para a eternidade na mesma data de seu avô, o importante político Miguel Arraes (morto em 13 de agosto de 2005) — não aconteceu por acaso. Lembremo-nos de que Marina Silva, que tem uma grande representatividade política, não conseguiu registrar seu partido e, por isso, decidiu unir-se a Campos como candidata à vice-presidente. Oremos pela nossa nação.
Ciro Sanches Zibordi
Nenhum comentário:
Postar um comentário