CNN abriga cientista simpático à alegação de predadores de crianças de que a culpa é das “conexões cerebrais”
Chelsea Schilling
Chelsea Schilling
Indivíduos
que estupram crianças ou que fantasiam abusar delas sexualmente merecem
simpatia pelo motivo de terem nascido com cérebros de pedófilos?
Essa é a questão levantada por um cientista e âncora famoso da CNN após o recente escândalo envolvendo Jerry Sandusky.
“Parece
que é possível nascer com um cérebro predisposto a experimentar um
estímulo sexual em resposta a crianças”, escreve ele em seu artigo para a
CNN.
E
continua: “Casos de abuso sexual de crianças que envolvem uma longa
sequência de vítimas ao longo de anos ilustram o que pode acontecer
quando alguém se rende aos seus interesses sexuais, ou deliberadamente
os estimula, independente do dano potencial às outras pessoas. São esses
casos que dominam as manchetes e provocam repulsa com relação aos
pedófilos. Mas eles são raros. Um número incontável de casos merece
simpatia. A ciência sugere que eles são indivíduos que,
involuntariamente, nasceram com um impulso sexual ao qual devem resistir
continuamente, sem exceção, ao longo da vida toda. Pouca ou nenhuma
assistência está disponível para eles”.
De acordo com a Associação Americana de Psicologia,
Cantor é entusiasmado pelas bases neurológicas do comportamento sexual,
e brinca, “Sinto-me sortudo de ter encontrado uma maneira de estimular
meu cérebro intelectualmente permitindo-me pensar em sexo o tempo todo”.
Ele estudou os cérebros de homens pedófilos por meio de ressonância magnética. Cantor explica suas descobertas:
“Homens
pedófilos possuem uma quantidade consideravelmente menor de substância
branca, que é o tecido conjuntivo responsável pela comunicação entre
diferentes regiões do cérebro. Os pedófilos executam com desvantagem
diversos testes de função cerebral, tendem a possuir estatura mais baixa
e são três vezes mais propensos a serem canhotos ou ambidestros
(características observáveis antes do nascimento). Embora
características não biológicas possam se mostrar relevantes, é difícil,
se não impossível, explicar as descobertas da pesquisa descartando um
forte papel da biologia”.
Ele
explica, da sua experiência com esses indivíduos, que os pedófilos agem
com base nos seus impulsos sexuais e estupram crianças “quando se
sentem mais desesperados”.
“No entanto, boa parte do que a sociedade faz tem ajudado a aumentar em vez de reduzir esse desespero”, escreve.
Nos
EUA, observa Cantor, o foco tende a cair sobre as punições exigidas
depois que o abuso sexual aconteceu, em vez de se implantar políticas
sociais com foco na prevenção.
“Se
são as conexões cerebrais que no fim das contas determinam quem irá
desenvolver a pedofilia, poderíamos detectá-las cedo o suficiente para
evitar o processo?” pergunta. “Até que descubramos mais informações,
faremos um bem maior tornando mais fácil para os pedófilos buscarem
ajuda do que forçá-los à discrição solitária”.
Enquanto
isso, o âncora da CNN se intromete para expressar simpatia por
Sandusky, considerado culpado de 45 das 48 acusações de abuso sexual
depois de ter estuprado 10 garotos ao longo de 15 anos.
Don Lemon, da CNN, um homossexual assumido que revelou que foi estuprado quando criança, entrevistou Cantor sobre as suas descobertas. No trecho, ele afirma:
“Sei
que muitas pessoas irão me enviar mensagens de ódio por isso. Nunca fui
o tipo de pessoa que se alegra com a desgraça dos outros, e quando vi
Jerry Sandusky sair algemado, senti um pouco de pena dele, mesmo que
saiba que o júri havia descoberto que ele havia feito coisas terríveis,
pensei: ‘A vida dele acabou’. Todos esses meninos, foi terrível para
eles também. Não há vencedores”.
Enquanto
isso, alguns especialistas alertam sobre campanhas bastante
controversas nos últimos anos que buscam a simpatia, e até a
normalização, da pedofilia.
No
ano passado, a Dra. Judith Reisman, que lidera uma investigação do
Ministério de Justiça dos EUA sobre o abuso sexual de crianças, afirma
que os defensores da pedofilia estão utilizando a mesma estratégia
aplicada com sucesso para tornar o homossexualismo um assunto de
sala-de-aula para crianças pequenas nas escolas públicas do país.
Conforme noticiado pelo WND, Reisman esteve em uma conferência feita pelo grupo de defesa das “pessoas que sentem atração por menores” B4U-ACT,
cujo objetivo era o de disseminar “informações precisas” sobre a
posição de que a pedofilia é nada mais do que uma orientação sexual
alternativa.
“Se
um país estrangeiro viesse e fizesse isso em nosso país, todos ficariam
escandalizados”, disse Reisman a respeito do evento do B4U-ACT, em que
também esteve presente Matt Barber, vice-presidente do Liberty Counsel
Action.
Os
palestrantes pediram a remoção da pedofilia da lista de distúrbios
mentais da Associação Americana de Psiquiatria no seu Manual Diagnóstico
e Estatístico de Desordens Mentais (MDEDM).
Reisman
explica que a mesma estratégia foi utilizada pelos ativistas
homossexuais na década de 1970, quando a atração pelo mesmo sexo foi
removida da lista de distúrbios da Associação. Mais tarde, seguiu-se a
legalização do “casamento gay”, as aulas obrigatórias sobre o
homossexualismo nas escolas públicas e a política que permite o
homossexualismo assumido nas forças armadas dos EUA.
“O
Dr. John Sadler (Universiade do Texas) argumentou que critérios
diagnósticos para distúrbios mentais não deveriam ser baseados em
conceitos de vício, uma vez que tais conceitos estão sujeitos a mudanças
de atitudes sociais, o que desvia os profissionais de saúde mental do
seu papel como terapeutas”, disse a organização B4U-ACT em um relatório
sobre sua conferência em Baltimore.
Outra
celebridade foi Fred Berlin, da Universidade de Johns Hopkins, que
argumenta em favor da “aceitação e da compaixão por pessoas que sentem
atração por menores”, continua o relatório.
O
relatório se refere enfaticamente a “pessoas que sentem atração por
menores” em referência aos pedófilos, e explica que as questões podem
ser resolvidas com “informações precisas”. Richard Kramer, que
representou o B4U-ACT no evento, sustentou que listar a pedofilia como
uma desordem estigmatiza as “vítimas” dessa escolha de estilo de vida.
De
acordo com Barber, os palestrantes da conferência disseram que o Manual
Diagnóstico deveria “se concentrar nas necessidades” dos pedófilos e
deveriam ter “um foco mínimo no controle social” em vez de um foco na
“necessidade de proteger as crianças”.
Barber,
defensor veemente dos valores judaico-cristãos e da família
tradicional, disse ao WND que a conferência foi “a Associação
Norte-Americana de Amor entre Homens e Meninos [conhecida pela sigla em
inglês NAMBLA] disfarçada da linguagem pomposa de Ph.Ds elitistas”.
A NAMBLA defende abertamente a legalização das relações sexuais entre adultos e crianças.
“Isso
é um monte de relativistas morais bem-educados da comunidade de saúde
mental tentando atingir a tolerância absoluta", afirma Barber. “Essa
gente são discípulos de Alfred Kinsey”.
Foi nas décadas de 40 e 50 que Kinsey, o “pesquisador” sexual, Kinsey publicou os seus escritos ridicularizando
o casamento, a fidelidade e a castidade e pregando a experimentação
sexual generalizada. Mas de acordo com a pesquisa de Reisman no livro
“Sexual Sabotage” (“Sabotagem Sexual”), a pesquisa de Kinsey foi
compilada com informações frequentemente obtidas de criminosos sexuais
encarcerados, que depois eram retratados como integrantes da classe
média americana.
Barber disse que os temas da conferência se tornaram claros rapidamente:
* Os pedófilos são injustamente “demonizados” na sociedade.
* O conceito de “errado” não deveria ser aplicado a “pessoas que sentem atração por menores”.
* “Crianças não são inerentemente incapazes de consentir” à relação sexual com um adulto.
* “O desejo de uma adulto de ter relação sexual com crianças é ‘normativo’”.
*
E o Manual Diagnóstico “ignora que os pedófilos ‘possuem sentimentos de
amor e romance por crianças’ da mesma forma que adultos heterossexuais
possuem uns pelos outros”.
Barber
observa que o palestrante autointitulado “ativista gay”, Jacob Breslow,
afirma que é natural que as crianças sejam “o objeto da nossa atração”.
Breslow sustenta que os pedófilos não deveriam precisar de
consentimento de uma criança para ter relações sexuais da mesma forma
que não precisam de consentimento de um sapato para calçá-lo, de acordo
com Barber.
Berlin
havia noticiado anteriormente que 67% dos pedófilos e estupradores de
crianças tinham recaídas após serem tratados do distúrbio. Mas os poucos
que não tiveram recaídas foram monitorados por apenas dois anos, e
qualquer reincidência depois disso não foi relatada. E Reisman observa
que mesmo suas “histórias” de sucesso eram anônimas e “não verificadas
de forma alguma”.
Em um comentário relaciotado feito para o WND, Reisman
afirma que “O caminho da Associação Americana de Psiquiatria para
normalizar a pedofilia segue o sucesso da campanha do anarquismo
homossexual. Possivelmente o lobby da mídia pedófila orientou os beijos
apaixonados entre meninos na série de TV ‘Glee’ para permitir que seus
amigos “que sentem atração por menores” possam ser vistos cada vez mais
como ‘amigos’ sexuais de meninos’.
“O
B4U-ACT alega estar ‘ajudando profissionais de saúde mental a
aprenderem mais sobre a atração a menores e considerar os efeitos dos
estereótipos, dos estigmas e do medo’. Enquanto o grupo alega querer
ensinar aos pedófilos ‘como viver plenamente e se manter dentro da lei’,
ninguém sugeriu como parar com seu desejo sexual por crianças ou com os
abusos sexuais”, escreveu.
No
entanto, em 2010, quando o Cardeal Tarcisio Bertone, secretário de
estado do Vaticano, associou o homossexualismo aos abusos sexuais, Cantor rejeitou a alegação de que haveria uma ligação entre o homossexualismo e a pedofilia.
“A
literatura científica é solidamente clara que não há absolutamente
nenhuma associação entre ser gay e ser um pedófilo”, disse à CNN.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo do WND: “Has the normalizing of pedophilia begun?”
Fonte: www.juliosevero.com
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