O primeiro tópico desta manhã foi sobre “O Papel que o Engano Desempenha ao Estimular a Idolatria”, lecionada pelo Pr. Brent Aucoin.
Quero ressaltar um ponto da aula que foi muito esclarecedor parar mim,
pois me ajudou a entender como devo lutar contra o pecado (e encorajar
meus irmãos a fazer o mesmo). Espero que o ajude também.
Aucoin mostrou o papel do engano com
base na queda de Eva em Gênesis 3. Ele mostrou que o processo de
separação de Deus começa pelo Engano (2Co 11:3). A essência do engano é acreditar que existe outro caminho além do caminho de Deus.
Após, Eva começa a duvidar da Palavra de Deus e da própria bondade de
Deus, pois Deus a teria privada do “bom” fruto da árvore
proibida. Depois da dúvida, surge o que Tiago chama de concupiscência
(Tiago 1:14) – um desejo descontrolado. Em seguida, vem a desobediência,
a culpa e, por fim, Adão e Eva se escondem de Deus.
Abaixo, seguem dois diagramas onde podemos ver o caminho da morte e da vida:
Por que você se sente assim? Porque você
faz as coisas que você faz. E por que fazemos as coisas que fazemos?
Porque queremos as coisas que queremos. E por que queremos as coisas que
queremos? Porque acreditamos em um engano.
John Piper afirma que sempre que pecamos estamos acreditando em algum engano do pecado. Tim Conway diz o mesmo na pregação Um Sumário de como Matar o Pecado.
Lembre-se disto, pois aqui está uma chave de lutarmos contra o pecado:
precisamos identificar as mentiras do pecado que estamos acreditando e
nos encher da verdade de Deus, das promessas de Deus.
Por exemplo, a pornografia
promete prazeres eternos, mas na realidade eles são efêmeros (sem
contar inúmeras outras mentiras). Logo, uma das formas de lutar contra o
vício em pornografia é nos agarramos a promessa de que “bem-aventurados
os limpos de coração, porque eles verão a Deus” (Mt 5:5) e que “na tua
[Deus] presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias
perpetuamente” (Sl 16:11). Será que cremos nisso ao ponto de rejeitarmos
os prazeres temporários e pecaminosos da carne, para nos deleitarmos em
Deus? Você consegue ver como a incredulidade está na raiz de todo
pecado? Muitas vezes entendemos que somente um não cristão é um
incrédulo – e em certo sentido isso é verdadeiro -, mas veja como há
várias áreas de nossas vidas que também nos comportamos assim.
Aplicação em criação de filhos:
normalmente corrigimos os filhos somente no nível da obediência (da
ação) e não no nível do coração. Apresentamos um conjunto de normas e
não apresentamos o caminho de Deus, em mostramos como ele é deleitável.
Então, aos olhos da criança, os enganos do pecado se tornam com o tempo
mais desejáveis. Precisamos tratar nossos filhos em todos os aspectos.
Bônus: encorajamento que Aucoin trouxe à partir de Gênesis 1.
Então, lembre-se: ao pecarmos estamos acreditando em algum engano. Identifique qual é e lute com as promessas de Deus.
Vinícius Musselman Pimentel
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