O Senhor, Deus das recompensas, certamente lhe retribuirá.
Pois o
Senhor não rejeitará para sempre. Pois, ainda que entristeça a alguém,
usará de compaixão, segundo a grandeza das suas misericórdias. Porque
não aflige nem entristece de bom grado aos filhos dos homens
(Jeremias 51:56; Lamentações 3:31-33).
PERDOADO MAS RESPONSÁVEL
Suponhamos
que um fazendeiro mandasse um de seus peões semear o campo. E este, em
vez de semear trigo, espalha uma semente de erva daninha. O dono fica
sabendo do erro e o trabalhador se desculpa; então o dono o perdoa e não
o demite.
Este
generoso perdão mudará em alguma coisa a natureza da colheita? Quando
chegar a estação apropriada, em lugar das espigas douradas, o servo verá
o campo repleto de pragas. Será que por isso ele duvidará do perdão de
seu patrão? Claro que não! A graça perdoa, mas "tudo o que o homem
semear, isso também ceifará" (Gálatas 6:7).
Pela graça
de Deus somos salvos e feitos Seus filhos. Tal graça é incondicional.
Uma vez que tenhamos crido de fato no Senhor Jesus não podemos perder a
salvação. Quaisquer que sejam nossas faltas, por maiores que sejam
nossas transgressões, somos filhos de Deus para sempre.
Mas
minha vida cristã neste mundo é composta de escolhas, de compromissos
pelos quais somos responsáveis. Ele permite que soframos as
consequencias boas e más de nossas próprias decisões. Provérbios nos
adverte: "a estultícia do homem perverterá o seu caminho, e o seu
coração se irará contra o Senhor" (19:3). Quando estamos sofrendo com a
má colheita, esquecemos da semente que nós mesmos semeamos, mas, em
geral, as pessoas perguntam: "Por que Deus permitiu isso?".
Nossa
esperança e alegria é que o Senhor ainda que "o culpado não tem por
inocente", é "longânimo, e grande em misericórdia, que perdoa a
iniqüidade e a transgressão" (Números 14:18).
Fonte: A Pedra
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