Sei que, pelo menos para as pessoas que se consideram bem casadas, o título deste post pode parecer um tanto exagerado, pois, afinal, nem todos os casamentos estão em crise.
Minha resposta a essas pessoas é que, de início, se nem todos os casamentos estão em crise, todos os casamentos, até mesmo entre os cristãos, passam por crises.
Entretanto, como este assunto é muito vasto, para ser discutido num simples post, quero concentrar-me aqui a um certo tipo de crise conjugal que a realidade tem ensinado ser muito freqüente e, por isso, a minha preocupação com ela.
Refiro-me aquele casamento que consiste na união de um homem e de uma mulher que se apaixonaram e se casaram muito jovens.
É
muito comum uma relação de namoro ter começado ainda na adolescência,
quando o rapaz tinha, digamos, 18 anos de idade; e a garota, 15.
Essa
é uma fase na qual sobra amor romântico, mas falta experiência de
vida. Esses dois fatores, combinados, por vezes precipitam, após dois
ou três anos de namoro, um casamento que se concretiza cedo demais, na vida.
No
exemplo em questão, o noivo teria 21 anos e a noiva apenas 18, uma
época da vida em que: ainda não existe plena maturidade de ambos, falta
experiência de namoro com outras pessoas e a questão de prosseguimento
nos estudos ou na carreira torna-se secundária, mais difícil ou
completamente esquecida.
Nesses
casos, é também muito comum uma gravidez precoce, que acrescentará uma
carga muito grande com todos os cuidados da maternidade/paternidade
muito cedo, na vida.
E como "a vida trata a gente como a gente trata a vida";
ainda que exista muito amor, as demandas e responsabilidades que os
cônjuges têm de assumir com o passar dos anos acaba levando a um
desgaste natural na relação.
Ela
pode se tornar morna, monótona, fastidiosa, na melhor das hipóteses;
ou belicosa, repleta de discussões e carregada de mágoas, na pior
delas.
O
resultado costuma ser a inviabilização da relação e a separação,
através do divórcio, uma década ou pouco mais, após o casamento.
Por que razão escrevo isso?
Em
primeiro lugar, para alertar pessoas que vivenciam esta situação a
procurarem um conselheiro matrimonial, pois, com boa vontade, o
"primeiro amor" pode ser resgatado e, em assim sendo, o casamento não
precisa terminar.
Com o amor renovado e a experiência de vida acumulada, o casamento pode, de fato, durar a vida inteira, com felicidade real.
Em segundo lugar, para alertar os jovens namorados e seus pais que, nos dias de hoje, principalmente, não é aconselhável um casamento antes dos 25-29 anos para a mulher; e antes dos 27-32 anos, para o homem.
Nessa
faixa de idade, ambos terão mais experiência de vida, já deverão estar
formados na carreira escolhida e terão maturidade muito maior para
realizar escolhas.
Isso diminuirá significativamente a chance de um divórcio doloroso, no futuro. Tony Ayres
Olá Alessandro, paz. Sou o Pastor Ismael do Ministério Casados em Cristo. Visitei e gostei muito do seu blog. Usei uma postagem sua, coloquei os créditos e linkei o seu blog, até mesmo como forma de gratidão, pois o Parqueoutrosvivam tem enviados leitores para o meu blog, Casados em Cristo.Estou usando este espaço aqui porque não encontrei outra forma de me comunicar com você, porém, caso o irmao não queira que eu post algo do seu blog é só me avisar que retiro. Um abraço , fica com Deus.
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