DEPRESSÃO
Autoria: Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva
Autoria: Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva
O que é Depressão?
A depressão não é apenas uma sensação de tristeza, de fraqueza ou de "baixo astral". É muito mais do que se sentir triste ou ficar de luto após uma perda, por exemplo.
A depressão é uma doença de corpo como um todo (tanto como hipertensão arterial, a diabetes ou as doenças cardíacas) que afeta o humor, os pensamentos, a saúde e o comportamento.
Estima-se que 10% da população mundial sofram de uma doença depressiva em algum período de sua vida.
O quadro clínico da depressão pode apresentar os seguintes sintomas:
Tristeza persistente, ansiedade ou sensação de vazio;
Sentimentos de culpa, inutilidade e desamparo;
Insônia terminal (ocorre o despertar 3 a 4 horas da manhã) ou excesso de sono;
Perda de apetite e do peso, ou aumento do apetite e ganho de peso;
Fadiga e sensação de desânimo;
Irritabilidade e inquietação;
Dificuldade para concentrar-se e recordar;
Dificuldades em tomar decisões;
Sentimentos de desesperança e pessimismo;
Ideias ou tentativas de suicídio;
Dores crônicas que não correspondem aos tratamentos convencionais;
Perda de interesses por atividades que anteriormente despertavam prazer, incluindo-se atividades profissionais, sexuais ou mesmo lazer.
Por que a Depressão ocorre?
A depressão é consequência de um desequilíbrio de substâncias cerebrais chamadas neurotransmissores, que são fundamentais na regulação do humor.
Em algumas famílias a depressão costuma ocorrer de geração em geração. Entretanto, pode, por vezes, manifestar-se em indivíduos que não possuem história de depressão familiar. Herdada ou não, a depressão maior está associada à redução ou ao excesso de certas substâncias neuroquímicas (neurotransmissores).
A personalidade (constituição psicológica) também desempenha papel na vulnerabilidade à depressão. Pessoas com baixa autoestima que se vêem sistematicamente com pessimismo, ou que se deixam facilmente abater pelo estresse, são mais predispostas à depressão. Fatores externos (ambientais) como dificuldades financeiras, doença crônica, ou qualquer alteração indesejada na vida também podem desencadear um episódio depressivo.
Assim, conclui-se que, com frequência, a combinação de fatores genéticos, psicológicos e ambientais está presente no aparecimento da doença depressiva.
Existe tratamento para Depressão?
Mais de 85% das pessoas que sofrem de depressão podem ser ajudadas através de tratamentos adequados. Quando bem aplicados, eles reduzem a dor, o sofrimento e eliminam os sintomas causados pela depressão, permitindo que o paciente volte à vida normal. A precocidade do tratamento é fundamental para o sucesso terapêutico.
Existem vários tratamentos disponíveis para a depressão. Os mais adequados deles deverão dar conta de todos os fatores envolvidos no desenvolvimento do problema. Assim, o primeiro passo de qualquer tratamento será o restabelecimento do equilíbrio bioquímico dos neurotransmissores cerebrais envolvidos na regulação do humor. Para este aspecto faz-se necessário o uso de medicamentos que possam fazer o restabelecimento deste equilíbrio.
O segundo e talvez o mais importante passo no sucesso do tratamento a longo prazo, trata-se de uma abordagem psicoterápica que conscientize o paciente sobre a necessidade de reestruturar sua maneira de viver e principalmente de lidar com os problemas de maneira menos desgastantes.
O terceiro passo visa introduzir na vida do paciente hábitos e/ou técnicas que fazem o equilíbrio físico e mental tais como a ioga, meditação, prática de exercícios físicos, técnicas de relaxamento e alimentação mais saudável, rica em substâncias que ajudem na manutenção do equilíbrio do corpo.
Um tratamento que cumpra todas essas etapas tem por objetivo não somente o restabelecimento do quadro depressivo, mas principalmente a conquista de uma melhor qualidade de vida.
A ajuda de amigos e parentes é importante?
A ajuda de parentes e amigos é fundamental para o paciente com depressão, uma vez que o desânimo e a desesperança, muitas vezes, o impedem de procurar ajuda especializada. Desta forma, a coisa mais importante que alguém pode fazer por uma pessoa deprimida é ajudá-la a se submeter a um diagnóstico e a um tratamento adequado. Outro aspecto muito útil é reafirmar para o paciente que com o tempo e ajuda ele se sentirá bem melhor.
A depressão não é apenas uma sensação de tristeza, de fraqueza ou de "baixo astral". É muito mais do que se sentir triste ou ficar de luto após uma perda, por exemplo.
A depressão é uma doença de corpo como um todo (tanto como hipertensão arterial, a diabetes ou as doenças cardíacas) que afeta o humor, os pensamentos, a saúde e o comportamento.
Estima-se que 10% da população mundial sofram de uma doença depressiva em algum período de sua vida.
O quadro clínico da depressão pode apresentar os seguintes sintomas:
Tristeza persistente, ansiedade ou sensação de vazio;
Sentimentos de culpa, inutilidade e desamparo;
Insônia terminal (ocorre o despertar 3 a 4 horas da manhã) ou excesso de sono;
Perda de apetite e do peso, ou aumento do apetite e ganho de peso;
Fadiga e sensação de desânimo;
Irritabilidade e inquietação;
Dificuldade para concentrar-se e recordar;
Dificuldades em tomar decisões;
Sentimentos de desesperança e pessimismo;
Ideias ou tentativas de suicídio;
Dores crônicas que não correspondem aos tratamentos convencionais;
Perda de interesses por atividades que anteriormente despertavam prazer, incluindo-se atividades profissionais, sexuais ou mesmo lazer.
Por que a Depressão ocorre?
A depressão é consequência de um desequilíbrio de substâncias cerebrais chamadas neurotransmissores, que são fundamentais na regulação do humor.
Em algumas famílias a depressão costuma ocorrer de geração em geração. Entretanto, pode, por vezes, manifestar-se em indivíduos que não possuem história de depressão familiar. Herdada ou não, a depressão maior está associada à redução ou ao excesso de certas substâncias neuroquímicas (neurotransmissores).
A personalidade (constituição psicológica) também desempenha papel na vulnerabilidade à depressão. Pessoas com baixa autoestima que se vêem sistematicamente com pessimismo, ou que se deixam facilmente abater pelo estresse, são mais predispostas à depressão. Fatores externos (ambientais) como dificuldades financeiras, doença crônica, ou qualquer alteração indesejada na vida também podem desencadear um episódio depressivo.
Assim, conclui-se que, com frequência, a combinação de fatores genéticos, psicológicos e ambientais está presente no aparecimento da doença depressiva.
Existe tratamento para Depressão?
Mais de 85% das pessoas que sofrem de depressão podem ser ajudadas através de tratamentos adequados. Quando bem aplicados, eles reduzem a dor, o sofrimento e eliminam os sintomas causados pela depressão, permitindo que o paciente volte à vida normal. A precocidade do tratamento é fundamental para o sucesso terapêutico.
Existem vários tratamentos disponíveis para a depressão. Os mais adequados deles deverão dar conta de todos os fatores envolvidos no desenvolvimento do problema. Assim, o primeiro passo de qualquer tratamento será o restabelecimento do equilíbrio bioquímico dos neurotransmissores cerebrais envolvidos na regulação do humor. Para este aspecto faz-se necessário o uso de medicamentos que possam fazer o restabelecimento deste equilíbrio.
O segundo e talvez o mais importante passo no sucesso do tratamento a longo prazo, trata-se de uma abordagem psicoterápica que conscientize o paciente sobre a necessidade de reestruturar sua maneira de viver e principalmente de lidar com os problemas de maneira menos desgastantes.
O terceiro passo visa introduzir na vida do paciente hábitos e/ou técnicas que fazem o equilíbrio físico e mental tais como a ioga, meditação, prática de exercícios físicos, técnicas de relaxamento e alimentação mais saudável, rica em substâncias que ajudem na manutenção do equilíbrio do corpo.
Um tratamento que cumpra todas essas etapas tem por objetivo não somente o restabelecimento do quadro depressivo, mas principalmente a conquista de uma melhor qualidade de vida.
A ajuda de amigos e parentes é importante?
A ajuda de parentes e amigos é fundamental para o paciente com depressão, uma vez que o desânimo e a desesperança, muitas vezes, o impedem de procurar ajuda especializada. Desta forma, a coisa mais importante que alguém pode fazer por uma pessoa deprimida é ajudá-la a se submeter a um diagnóstico e a um tratamento adequado. Outro aspecto muito útil é reafirmar para o paciente que com o tempo e ajuda ele se sentirá bem melhor.
Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva
Médica
graduada pela UERJ com pós-graduação em psiquiatria pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora Honoris Causa pela UniFMU
(SP) e Presidente da AEDDA – Associação dos Estudos do Distúrbio do
Déficit de Atenção (SP). Diretora técnica das clínicas Medicina do
Comportamento do Rio de Janeiro e em São Paulo, onde faz atendimento aos
pacientes e supervisão dos profissionais de sua equipe. Escritora,
realiza palestras, conferências, consultorias e entrevistas nos diversos
meios de comunicação, sobre variados temas do comportamento humano.
Livros Publicados:
Mentes Inquietas - TDAH: Desatenção, hiperatividade e impulsividade [Publicação revista e ampliada]
Mentes e Manias: TOC: Transtorno Obsessivo-compulsivo [Publicação revista e ampliada]
Sorria, você está sendo filmado (em parceria com o publicitário Eduardo Mello)
Mentes Inquietas: Compreender o distúrbio do défice de atenção (DDA) // Editado em Portugal
Mentes Insaciáveis: Anorexia, bulimia e compulsão alimentar
Mentes Ansiosas: Medo e ansiedade além dos limites [Publicação revista e ampliada de Mentes com Medo]
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Mentes Peligrosas: Un psicópata vive al lado // Editado na Argentina
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