A Paz do Senhor a todos, esse (espero eu) seja o último post sobre política, e porque desse post, recentemente
um pregador em nossa cidade disse que José de Arimatéia é o personagem que da
base bíblica para que um cristão possa se envolver com política. Estou postando
dois artigos aqui para fecharmos o assunto de política e creio que irá
esclarecer quem foi José de Arimatéia para
os irmãos. Que Deus abençoe a todos e
boa leitura.
Alessandro Silva
O caso de José de Arimatéia
Alguns afirmam que no Novo Testamento temos um crente político: José de Arimatéia era senador.
Portanto, por que o crente não pode concorrer a
um cargo político?
Muitas histórias surgiram com respeito a José de Arimatéia, inclusive a de que ele teria evangelizado na Inglaterra. Sua riqueza seria proveniente de minas de estanho, que a família possuía na Inglaterra. Fala-se também que ele teria sido o portador do cálice da última santa ceia para a Gã-Bretanha, onde foi escondido e não encontrado. Entretanto, a história real que temos sobre José de Arimatéia está limitada aos registros bíblicos, que estão em: Mt 27:57-60; Mc 15:43-46; Lc 23:50-56 e Jo 19:38-42. Destes trechos extraímos que: ele era rico, seu nome era José e era procedente da região de Arimatéia (Mt 27:57); era membro do Sinédrio (Lc 23:50, Mc 15:43); era discípulo de Jesus e esperava o Reino de Deus (Mt 27:57, Mc 15:43, Lc 23:51, Jo 19:38); era um homem justo (Lc 23:50); não tinha concordado com a resolução do Sinédrio, que havia condenado a Jesus (Lc 23:51); temia os judeus e não declarava explicitamente que seguia os ensinamentos de Jesus (Jo 19:38); José de Arimatéia tinha trânsito livre com as autoridades, pois falou diretamente com Pilatos e conseguiu a guarda do corpo de Jesus (Mc 15:43, Mt 27:58, Jo 19:38); pessoalmente, Arimatéia manuseou o corpo de Jesus e o colocou no seu túmulo, que era novo, ele rolou a pedra que selou o túmulo (Mt 27:59-60, Lc 23:53, Mc 15: 45-46). Os registros bíblicos não nos permitem concluir definitivamente que José de Arimatéia fosse crente, um homem nascido de novo. É preciso lembrar que muitos seguiam Jesus, mas que poucos realmente entenderam quem ELE era. José de Arimatéia “esperava o Reino de Deus” na visão judaica, ou seja, a restauração do reino de Israel através de um Messias “os que estavam reunidos lhe perguntavam: Senhor será este o tempo em que restaures o reino a Israel” (Atos 1:6). José de Arimatéia era “bom e justo” no aspecto ético e moral. Mas isso não implica necessariamente que fosse salvo. Nicodemos também era correto, não corrupto e reconhecia, como José de Arimatéia, ter Jesus vindo de Deus, no entanto Jesus disse que Nicodemos precisava nascer de novo. Em Mt 27:57 diz que José de Arimatéia “era discípulo de Jesus” e em em Jo 19:38 diz que ele “era discípulo oculto”. A Bíblia diz em Mc 15:43 e Lc 23:51 que José de Arimatéia “esperava o Reino de Deus”. A palavra “discípulo”, em Mateus e João, tem uma conotação genérica que não implica necessariamente compromisso com Jesus. Jesus fez um discurso e muitos de seus discípulos o abandonaram e já não andavam com Ele ( Jo 6:66), ou seja, muitos seguiam Jesus mas não passaram pela experiência do novo nascimento, não entendiam realmente quem ELE era. Portanto, não há como querer justificar o engajamento do crente na política tomando como exemplo José de Arimatéia. Aliás, mesmo que José de Arimatéia tivesse nascido de novo, não há nenhuma garantia de que ele permaneceu como senador ou que tenha realizado campanha política para disputar o cargo.
Muitas histórias surgiram com respeito a José de Arimatéia, inclusive a de que ele teria evangelizado na Inglaterra. Sua riqueza seria proveniente de minas de estanho, que a família possuía na Inglaterra. Fala-se também que ele teria sido o portador do cálice da última santa ceia para a Gã-Bretanha, onde foi escondido e não encontrado. Entretanto, a história real que temos sobre José de Arimatéia está limitada aos registros bíblicos, que estão em: Mt 27:57-60; Mc 15:43-46; Lc 23:50-56 e Jo 19:38-42. Destes trechos extraímos que: ele era rico, seu nome era José e era procedente da região de Arimatéia (Mt 27:57); era membro do Sinédrio (Lc 23:50, Mc 15:43); era discípulo de Jesus e esperava o Reino de Deus (Mt 27:57, Mc 15:43, Lc 23:51, Jo 19:38); era um homem justo (Lc 23:50); não tinha concordado com a resolução do Sinédrio, que havia condenado a Jesus (Lc 23:51); temia os judeus e não declarava explicitamente que seguia os ensinamentos de Jesus (Jo 19:38); José de Arimatéia tinha trânsito livre com as autoridades, pois falou diretamente com Pilatos e conseguiu a guarda do corpo de Jesus (Mc 15:43, Mt 27:58, Jo 19:38); pessoalmente, Arimatéia manuseou o corpo de Jesus e o colocou no seu túmulo, que era novo, ele rolou a pedra que selou o túmulo (Mt 27:59-60, Lc 23:53, Mc 15: 45-46). Os registros bíblicos não nos permitem concluir definitivamente que José de Arimatéia fosse crente, um homem nascido de novo. É preciso lembrar que muitos seguiam Jesus, mas que poucos realmente entenderam quem ELE era. José de Arimatéia “esperava o Reino de Deus” na visão judaica, ou seja, a restauração do reino de Israel através de um Messias “os que estavam reunidos lhe perguntavam: Senhor será este o tempo em que restaures o reino a Israel” (Atos 1:6). José de Arimatéia era “bom e justo” no aspecto ético e moral. Mas isso não implica necessariamente que fosse salvo. Nicodemos também era correto, não corrupto e reconhecia, como José de Arimatéia, ter Jesus vindo de Deus, no entanto Jesus disse que Nicodemos precisava nascer de novo. Em Mt 27:57 diz que José de Arimatéia “era discípulo de Jesus” e em em Jo 19:38 diz que ele “era discípulo oculto”. A Bíblia diz em Mc 15:43 e Lc 23:51 que José de Arimatéia “esperava o Reino de Deus”. A palavra “discípulo”, em Mateus e João, tem uma conotação genérica que não implica necessariamente compromisso com Jesus. Jesus fez um discurso e muitos de seus discípulos o abandonaram e já não andavam com Ele ( Jo 6:66), ou seja, muitos seguiam Jesus mas não passaram pela experiência do novo nascimento, não entendiam realmente quem ELE era. Portanto, não há como querer justificar o engajamento do crente na política tomando como exemplo José de Arimatéia. Aliás, mesmo que José de Arimatéia tivesse nascido de novo, não há nenhuma garantia de que ele permaneceu como senador ou que tenha realizado campanha política para disputar o cargo.
Muitos candidatos evangélicos alegam: “votem em mim, porque é
melhor ter um governante crente do que um ímpio no poder”. Esse
raciocínio é contraproducente, pois entra em choque direto com a
soberania de Deus. Deus é Senhor Soberano de tudo, e tudo o que
acontece, acontece por Sua permissão. Em Romanos 13:1, a Bíblia diz
“toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há
autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há, foram
ordenadas por Deus”. Isto quer dizer que o governo civil, assim como
tudo mais na vida, está sujeito à lei de Deus. O Senhor é quem ordena a
autoridade civil. Jesus disse a Pilatos: “nenhum poder terias contra
mim, se de cima te não fosse dado” (Jo 19:11). Até a autoridade do ímpio
vem de Deus. Toda autoridade é constituída por Deus, seja ele crente ou
ímpio. E, na Sua Soberania, Deus pode usar até um ímpio para fazer uma
justa administração. Deus está acima de tudo e pode fazer cumprir a Sua
vontade por meio de homens maus quanto por intermédio de homens bons.
Alguns dizem: “a igreja precisa de representantes crentes no poder para defender a liberdade da pregação do Evangelho”. A igreja nunca precisou e nunca vai precisar de representantes no Congresso Nacional para realizar sua função. Os períodos em que mais a igreja cresceu em número e qualidade foram aqueles em que a igreja não tinha qualquer representante político. Foram nos períodos de perseguições que a igreja mais cresceu. Durante o início da igreja cristã, os crentes foram perseguidos ferozmente pelo império romano. Muitos foram torturados, outros mortos. As leis existentes não eram propícias à liberdade religiosa e mesmo assim a igreja cresceu tanto em quantidade como em qualidade. Durante muitos anos, no Brasil, a igreja evangélica não tinha representantes políticos e crescemos mesmo assim. A igreja nunca deixou de existir tendo liberdade ou não, e sempre vai existir, porque Deus é soberano, é o dono da obra e Sua obra vai avançar tendo liberdade ou não de pregar o Evangelho. Pensar que precisamos de representantes no Congresso Nacional é admitir, que não temos fé suficiente para crer na administração do Deus invisível, o grande EU SOU.
Aqueles que defendem a idéia de os crentes se engajarem na política dizem: “a igreja precisa de representantes evangélicos no poder para melhorar a condição do país”. Esse é um engano crasso. Querer atribuir a função da igreja a um parlamentar crente é desconhecer a missão da igreja de Cristo. A igreja tem de influenciar o Brasil e o mundo, e isto não se fará através de leis, mas através da genuína pregação do Evangelho. Querer fazer leis com princípios cristãos objetivando melhorar as condições morais e éticas do país é reconhecer a ineficácia da igreja e banalizar o poder do Evangelho. Em Atos 17:6, lemos “estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui”. A igreja primitiva transformou o mundo não pelo engajamento político, mas pregando Cristo crucificado e ressuscitado. Um homem temente a Deus não rouba, não mente, não mata, não adultera, não recebe propinas, ama ao próximo, é íntegro em suas relações comerciais, paga devidamente seus impostos, é submisso às autoridades constituídas. Isso somente é possível através de um encontro genuíno com Deus. A função de transformar homens ímpios e perdidos em homens tementes a Deus não é de parlamentar ou governante algum, mas sim da igreja. Não precisamos de um vereador evangélico para pregar o Evangelho, nem de um deputado, nem de um senador. Estado é Estado, igreja é igreja. O problema do mundo não é político, é pecado. Não será um político que trará a bem-aventurança, mas o colocar-se sob o controle de Cristo. A Bíblia diz: “feliz a nação cujo Deus é o Senhor” e não diz “feliz a nação cujo governante é crente”.
Alguns dizem: “a igreja precisa de representantes crentes no poder para defender a liberdade da pregação do Evangelho”. A igreja nunca precisou e nunca vai precisar de representantes no Congresso Nacional para realizar sua função. Os períodos em que mais a igreja cresceu em número e qualidade foram aqueles em que a igreja não tinha qualquer representante político. Foram nos períodos de perseguições que a igreja mais cresceu. Durante o início da igreja cristã, os crentes foram perseguidos ferozmente pelo império romano. Muitos foram torturados, outros mortos. As leis existentes não eram propícias à liberdade religiosa e mesmo assim a igreja cresceu tanto em quantidade como em qualidade. Durante muitos anos, no Brasil, a igreja evangélica não tinha representantes políticos e crescemos mesmo assim. A igreja nunca deixou de existir tendo liberdade ou não, e sempre vai existir, porque Deus é soberano, é o dono da obra e Sua obra vai avançar tendo liberdade ou não de pregar o Evangelho. Pensar que precisamos de representantes no Congresso Nacional é admitir, que não temos fé suficiente para crer na administração do Deus invisível, o grande EU SOU.
Aqueles que defendem a idéia de os crentes se engajarem na política dizem: “a igreja precisa de representantes evangélicos no poder para melhorar a condição do país”. Esse é um engano crasso. Querer atribuir a função da igreja a um parlamentar crente é desconhecer a missão da igreja de Cristo. A igreja tem de influenciar o Brasil e o mundo, e isto não se fará através de leis, mas através da genuína pregação do Evangelho. Querer fazer leis com princípios cristãos objetivando melhorar as condições morais e éticas do país é reconhecer a ineficácia da igreja e banalizar o poder do Evangelho. Em Atos 17:6, lemos “estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui”. A igreja primitiva transformou o mundo não pelo engajamento político, mas pregando Cristo crucificado e ressuscitado. Um homem temente a Deus não rouba, não mente, não mata, não adultera, não recebe propinas, ama ao próximo, é íntegro em suas relações comerciais, paga devidamente seus impostos, é submisso às autoridades constituídas. Isso somente é possível através de um encontro genuíno com Deus. A função de transformar homens ímpios e perdidos em homens tementes a Deus não é de parlamentar ou governante algum, mas sim da igreja. Não precisamos de um vereador evangélico para pregar o Evangelho, nem de um deputado, nem de um senador. Estado é Estado, igreja é igreja. O problema do mundo não é político, é pecado. Não será um político que trará a bem-aventurança, mas o colocar-se sob o controle de Cristo. A Bíblia diz: “feliz a nação cujo Deus é o Senhor” e não diz “feliz a nação cujo governante é crente”.
Ir. Marcos Pinheiro
O que voce acha de politicos cristãos?
Eu, como cristão, não devo me envolver em política, pois é assim que vejo que o Senhor fez, deixando bem clara a separação entre as coisas de César e as coisas de Deus. Escrevi algo sobre o envolvimento do cristão na política, no sentido genérico como cidadão, neste link. Fp 3:20 "Mas a nossa cidade (ou cidadania) está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo". Porém sua pergunta foi mais especí ca, ou seja, se um cristão pode se candidatar a algum cargo político. Entendo que não, porém ao mesmo tempo não posso julgar um cristão que esteja na política, pois não sei quais são os planos que Deus tem para ele. O político cristão não é meu servo, mas de Deus, portanto este é um assunto pessoal entre ele e Deus. Certamente Deus tem pessoas atuando em política e sendo usadas por Ele. Nos evangelhos vemos o caso de José de Arimatéia, que forneceu o túmulo novo para o Senhor ser sepultado. Mc 15:43 "...chegou José de Arimatéia, senador honrado, que também esperava o Reino de Deus, e ousadamente foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus. E Pilatos se admirou de que já estivesse morto. E, chamando o centurião, perguntou-lhe se já havia muito que tinha morrido. E, tendo-se certi cado pelo centurião, deu o corpo a José, o qual comprara um lençol no, e, tirando-o da cruz, o envolveu nele, e o depositou num sepulcro lavrado numa rocha, e revolveu uma pedra para a porta do sepulcro". É claro que isto foi antes da formação da Igreja e nisso também é importante entender a diferença entre Israel (que tinha um lugar aqui neste mundo) e a Igreja (que não tem lugar aqui). Quando você lê o Antigo Testamento encontra política em todo lugar, pois Israel foi um povo para o qual Deus determinou um lugar neste mundo. Não era apenas uma religião, mas todo um conjunto de coisas que incluía o governo. Em Israel vemos religião e governo como coisas inseparadas, mas não é assim na Igreja. No Antigo Testamento vemos os reis e o seu papel, não só nas questões de fé do povo, mas principalmente nas questões de governo, como guerras e coisas a ns. Nada disso você encontra a partir de Atos dos Apóstolos, e nas epístolas não há qualquer instrução de como um "político cristão" deveria se comportar ou cumprir algum papel nos destinos deste mundo. Ao contrário, não temos aqui cidade e nem cidadania permanente. Portanto, no que diz respeito ao cristão se envolver diretamente na política, assumindo um cargo, fazendo campanha etc., entendo não ser esta a vontade de Deus. Deus não quer que o cristão se coloque em jugo desigual com os incrédulos ou in éis, o que é exatamente o que um político faz ao se liar a um partido. Ele é obrigado a acatar as decisões do partido, nem todas corretas ou segundo os pensamentos de Deus. Ele também precisará fazer alianças com incrédulos e até inimigos da cruz de Cristo se quiser se eleger. Você imaginaria um político criticando doutrinas e costumes contrários à Bíblia, como a reencarnação do espiritismo ou a idolatria do catolicismo? Ele certamente não seria eleito. Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou. Santi ca-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. João 17:14-18
Um cristão político está mais ou menos na mesma condição de um cristão que decida se casar com uma pessoa incrédula. Embora esteja fazendo algo lícito (casamento e política são coisas lícitas), está fazendo algo que não convém e certamente irá sofrer as consequências disso. 2 Co 6:14-18 "Não vos prendais a um jugo desigual com os in éis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o el com o in el? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor". O papel do cristão é sim interferir na política, porém de joelhos, orando pelos governantes, para que Deus lhes dê sabedoria. Onde você acredita que um cristão pode ser mais influente, na presença de Deus ou num palanque? Sabemos que toda autoridade procede de Deus, portanto os governantes estão ali também pela vontade de Deus. A Palavra de Deus chega até a chamar as autoridades constituídas como "ministros de Deus", sejam elas crentes ou não. Rm 13:1-6 "Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus. Por isso, quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação. Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela. Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se zeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus e vingador para castigar o que faz o mal. Portanto, é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela consciência. Por esta razão também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo sempre a isto mesmo". Eu creio que, para um cristão, almejar um cargo político é não entender seu real papel neste mundo. O Senhor não interferiu (diretamente) na política de seu tempo, todavia sua influência foi muito além, foi universal. Muitos cristãos que passaram por este mundo atuando na posição que Deus lhes colocou (como pregadores do evangelho, por exemplo) tiveram uma influência muito maior do que muitos que tentaram fazer o mesmo atuando diretamente na política.
Um cristão político está mais ou menos na mesma condição de um cristão que decida se casar com uma pessoa incrédula. Embora esteja fazendo algo lícito (casamento e política são coisas lícitas), está fazendo algo que não convém e certamente irá sofrer as consequências disso. 2 Co 6:14-18 "Não vos prendais a um jugo desigual com os in éis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o el com o in el? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor". O papel do cristão é sim interferir na política, porém de joelhos, orando pelos governantes, para que Deus lhes dê sabedoria. Onde você acredita que um cristão pode ser mais influente, na presença de Deus ou num palanque? Sabemos que toda autoridade procede de Deus, portanto os governantes estão ali também pela vontade de Deus. A Palavra de Deus chega até a chamar as autoridades constituídas como "ministros de Deus", sejam elas crentes ou não. Rm 13:1-6 "Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus. Por isso, quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação. Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela. Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se zeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus e vingador para castigar o que faz o mal. Portanto, é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela consciência. Por esta razão também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo sempre a isto mesmo". Eu creio que, para um cristão, almejar um cargo político é não entender seu real papel neste mundo. O Senhor não interferiu (diretamente) na política de seu tempo, todavia sua influência foi muito além, foi universal. Muitos cristãos que passaram por este mundo atuando na posição que Deus lhes colocou (como pregadores do evangelho, por exemplo) tiveram uma influência muito maior do que muitos que tentaram fazer o mesmo atuando diretamente na política.
Mario Persona.
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